Tsuge alargou a arte de quadrinhos . Suas histórias fazem refletir e sao uma mistura de sonhos , desejos e alucinações. Para poucos e maiores
Resenha :
O mangá mais aclamado da contracultura japonesa.Em junho de 1968, a célebre revista japonesa Garo dedicou uma edição especial a Yoshiharu Tsuge , já um dos autores mais amados pela geração de jovens que, à época, tomavam as ruas e desejavam revolucionar o Japão. Como que em resposta a esse movimento, produziu para essa edição da Garo uma história enigmática como um sonho – ou como um pesadelo – a respeito de um rapaz em busca de cura para um ferimento misterioso. O impacto dessa HQ, chamada “Nejishiki” foi imenso não apenas nos mangás underground, mas também naqueles do mainstream. Mais que isso: desde sua publicação, essa obra provocou inúmeras reações e gerou diversas interpretações, tanto de leitores e outros quadrinistas, quanto de psicólogos, acadêmicos, escritores, artistas e poetas. Inspirou diversos outros quadrinhos e adaptações para outras linguagens, inclusive videogames e um filme, de 1998, estrelado por Tadanobu Asano, célebre por seu papel na série
Xógum: A Gloriosa Saga do Japão
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Depois de “Nejishiki”, Tsuge seguiu em sua revolução permanente, com quadrinhos que surpreenderam o mundo dos mangás.''Uma revelação... Tsuge abre as portas de sua alma e deixa o mundo entrar com toda a sua complexidade, humanidade, beleza, incerteza e violência.''— The Washington Post''Fascinante... um dos artistas mais celebrados e reclusos do Japão.''— The Guardian