sábado, 21 de agosto de 2010

Leituras -Esqueleto na Lagoa Verde

Relato jornalistico de fato ocorrido em 1920 com desaparecimento de explorador inglês , António Callado traz a qualidade jornalistica que hoje rareia nos meios de comunicação.



Resenha;
Em 1925, o coronel britânico Percy Harrison Fawcett tentou encontrar no interior do Brasil uma fabulosa cidade perdida no sertão. Não era a primeira vez que procurava a Atlântida tropical, mas foi a última — Fawcett e seus companheiros
de expedição desapareceram na mata. Vinte e sete anos mais tarde, em 1952, o jornalista Antonio Callado esteve na
região do Xingu, em uma viagem organizada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Graças ao sertanista Orlando Villas Boas e aos índios calapalos, chegaram ao local onde presumivelmente se encontrava a cova com os ossos do coronel desaparecido.

Lançado em 1953, Esqueleto na lagoa verde é um dos mais fascinantes relatos jornalísticos já feitos no Brasil — e a experiência no Xingu serviu de inspiração para o romance Quarup, publicado por Callado em 1967.

Ao reconstituir os passos do explorador britânico, e de outros que procuraram decifrar o sentido de sua obsessão, Callado produziu uma reportagem incomum sobre o sonho de um vitoriano nos trópicos, sobre o encontro com os índios, sobre um país que ainda estava por se descobrir e sobre a própria arte de fazer jornalismo.

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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Leituras - Acidente em Matacavallos


Conclui a leitura do romance de Mateus Kacowicz um livro para ferias . Mas para o lado de roteiro e descrição jornalistica do que literatura de alta qualidade.Mas para o que se propõe o livro vale a leitura passado no Rio de 1920

Resumo:


Faits divers era a seção dos jornais antigos na qual iam parar as notícias miúdas, de menor importância. Em 1921, uma lavadeira atropelada por um bonde na rua Matacavallos foi povoar as páginas dos faits divers de uns poucos jornais. Mas para a Folha da Capital, esta seria sua notícia mais importante, desencadeando uma série de acontecimentos que iria abalar uma das famílias mais poderosas do Rio de Janeiro do fim da belle époque, com repercussões nas finanças e na política da República Velha.

Leituras-Moby Dick


Bom.Porque ler este clássico?
Porque depois de tantas leituras se senti apto a devorar suas 600 paginas de pura emoção.

Depois de Moby Dick os outros livros ficam chatos e pouco criativos . A beleza deste monumento esta em sua delicada construção é literatura da mais alta qualidade.

Passamos a admirar Ahab e Ishmael um dos mais brilhantes narradores de estorias da literatura mundial .Moby Dick é para ler como Mil e uma Noites .Pena que acabe.





Herman Melville (1819-1891) nasceu e morreu em Nova York. Os relatos das suas experiências como tripulante pelos mares do Sul, em títulos como Taipi, Omoo e White-Jacket, sobre o convívio com nativos das Ilhas Marquesas, renderam-lhe popularidade no início de carreira. Em 1851, publicou Moby Dick, seu sexto livro em apenas cinco anos. A partir daí, ainda que tenha escrito outros títulos, poesias, e novelas curtas, viveu anos de obscuridade, chegando a trabalhar como inspetor de alfândega, de 1866 a 1885.

Sua última novela, Billy Budd (coleção Prosa do Mundo, Cosac Naify, 2003), só foi publicada postumamente. Já a história de Bartleby, o escrivão (Coleção Particular, Cosac Naify, 2005), publicada anonimamente em 1853, e como parte do volume Os Contos da Piazza, em 1856, não foi bem recebida pela crítica, ficando sem reedição até os anos 1920, quando os livros de Melville começaram a ser estudados, seus textos incluídos nas antologias escolares, e sua obra revisitada. É de 1921 a primeira monografia americana sobre sua obra: H. Melville, marinheiro e místico, de Raymond Weaver.

Melville sofria em pensar como seria lembrado na posteridade. Em carta ao amigo e escritor Nathaniel Hawthorne, em 1851, confessa temer ser apenas lembrado como o homem que viveu entre os canibais - referindo-se às suas aventura nas Ilhas Marquesas. Num prólogo à tradução de Bartleby, o escrivão, Jorge Luis Borges lembra que nos vinte anos da morte de Melville, a Enciclopédia Britânica o considerava apenas um simples cronista da vida marítima.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...