domingo, 19 de fevereiro de 2012


Não há como errar na escolha quando se lé a Granta .Excelentes contos e excelentes escritores que nos movem para alternativas de leituras muito interessantes. Em particular o conto de Reinaldo Moraes e Educação de Linn Barber  são particularmente recomendados




Resenha:

Em pouco mais de trinta anos de vida, a Granta inglesa tratou dos mais diversos assuntos: viagens, família, dinheiro, crimes, celebridades. Lançou edições com títulos sugestivos, como "Histórias de amor" e "Aqueles que amamos", mas nunca havia dedicado um volume exclusivamente ao tema do sexo.
"Nunca o sexo, a mais secular obsessão, foi tema da Granta inglesa - até o número 110, publicado no início de 2010, matriz desta nossa versão brasileira. Há mais de trinta anos a revista elege um assunto central para suas edições, do mais tangível - dinheiro, comida, crime, viagens - ao mais difuso e sutil, como os que entrelaçam números dedicados a "Histórias ocultas" (85), "Achados e perdidos" (105) ou "Verdades e mentiras" (66). Finalmente, sexo: com ou sem metáfora, o ato, as variações sobre o fato, como ponto de partida para a criação literária. Oito autores estrangeiros e sete brasileiros dão conta do recado", escreve Isa Pessôa na apresentação da revista que a Alfaguara lança no Brasil em novembro de 2010.
O conteúdo do sexto número da Granta em português, no entanto, é distinto do original. Entre os autores estrangeiros, foram selecionados alguns da edição 110 e incluídos outros, de volumes anteriores, emblemáticos para a revista. É o caso de Lynn Barber, cujo relato Educação foi publicado na Granta 82, e de dois autores novos e promissores, Nell Freudenberger e Gary Shteyngart, incluídos pela revista na lista dos melhores jovens escritores norte-americanos (publicada, no Brasil, na primeira Granta em português).
"Pela primeira vez, publicamos poetas brasileiros em nossa edição - Chacal abre o volume com "VCVC", poema de circularidade lúbrica. Inevitável ainda convidar o pornopopeico Reinaldo Moraes para escrever sobre sexo: ele evoca a São Paulo dos anos 1980 para nos fazer gargalhar com "O Apocalipse segundo Pirandello". Apenas insinuando o tema, em ficções inéditas, aqui estão outros autores de tão potente calibre como Luiz Vilela e Rodrigo Lacerda", completa Isa.
Concebida por Michael Salu e ilustrada por Billie Segal, a capa  da sexta edição de Granta em português reproduz a da Granta inglesa.

Leitura - O Cemiterio de Praga

Umberto Eco traz toda sua erudição para esta nova novela .Personagens reais convivem com seu capitão Simonini de forma divertida para criar um romance histórico que retrata a perseguição aos judeus de forma sistemática. Esclarecedor e instrutivo

Resenha:

 Personagens históricos em uma trama na qual se desenrola a história de complôs, enganos, falsificassões e assassinatos, em que encontramos o jovem médico Sigmund Freud (que prescreve terapias à base de hipnose e cocaína), o escritor Ippolito Nievo, judeus que querem dominar o mundo, uma satanista, missas negras, os documentos falsos do caso Dreyfus, jesuítas que conspiram contra maçons, Garibaldi e a formação dos Protocolos dos Sábios de Sião. A única figura inventada nesse romance é o protagonista Simone Simonini, embora o autor defenda que basta falar de algo para esse algo passar a existir.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Leitura -Acqua Toffana

Este é o 2o livro de Patricia Mello que leio. Comprei barato e valeu a pena.Excelente livro Policial na linha de Rubens Fonseca mas com voo próprio de alta qualidade.




Resenha:
 Autora de sucessos como Inferno, ganhador em 2001 do Prêmio Jabuti, Patrícia Melo está de “casa nova”. Com sete romances já publicados, a escritora, roteirista e dramaturga paulista terá toda a sua obra reeditada pela Rocco a partir deste mês, começando por Acqua Toffana, seu primeiro romance, cujo curioso e misterioso título já instiga o leitor logo de início. Durante o século XVII, espalhou-se o terror na Sicília por conta da acqua toffana – um veneno devastador que ceifou muitas vidas. Uma grande metáfora para a temática do livro: violência urbana, ferida aberta no Brasil e que Patrícia Melo trata com crueza em duas histórias de arrepiar, lancetando a realidade e explorando o avesso demoníaco do homem. Um mergulho pelo labirinto negro da mente criminosa cujo maior e mais refinado talento é matar brutalmente.



Leitura - O mal que ronda a terra

Observamos  que países mais desenvolvidos  aplicaram politicas de bem estar social a partir da 2a grande guerra até a década de 80 para melhoria do padrão de vida de seus povos e que ajudaram seus países a crescer ( similar ao que esta sendo feito no Brasil agora com uma vasta Rede de proteção social) e criar estados socialistas mesmo em economias capitalistas.Posteriormente resolveram adotar uma nova forma de Economia mais liberal reduzindo o poder de o estado .Economia esta  que sem controle se mostrou ineficiente e suicida  fazendo com que o estado fosse obrigado a entrar como agente de socorro e regulador para socorrer empresas e países falidos .
Muito provavelmente o equilíbrio entre Estado e Iniciativa Privada seria uma solução mais adequada para resolver problemas econômicos e sociais  na medida de sua situação econonica de momento criando um pais com riqueza distribuída de forma a que todos possam ter uma vida digna.


Resenha: 

Há algo de errado na maneira como vivemos e pensamos o presente. Tony Judt, um dos mais importantes historiadores e pensadores da atualidade, cristaliza com maestria nosso grande desconforto coletivo. "O caráter materialista e egoísta da vida contemporânea não é inerente à condição humana. Muito do que parece ‘natural' hoje em dia data dos anos 1980: a obsessão pelo acúmulo de riqueza, o culto da privatização e do setor privado, a crescente desigualdade entre ricos e pobres. E, acima de tudo, a retórica que acompanha esses conceitos: admiração acrítica pelos mercados livres de restrições, desdém pelo setor público, ilusão do crescimento interminável. Não podemos continuar vivendo assim", alerta o autor.





Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...