Para quem gosta de livros policiais e principalmente de Sherlock Holmes este é uma boa foram de relembrar as boas estorias de Conan Doyle. Horowitz capta com habilidade o estilo deste mestre e nos traz Sherlock de volta. Para quem já leu todas as estorias deste detetive fica uma vontade de retomar suas aventuras novamente.
Resenha:
O detetive Sherlock
Holmes está de volta! Os mesmos métodos irresistíveis de dedução, a
incrível velocidade de raciocínio, a parceria com Dr. Watson, os mesmos
vícios e manias, o clima de suspense e mistério que prende o leitor até a
última página. O que muda é o autor que assina esse romance. O mais
famoso detetive da história, criado por Arthur Conan Doyle no fim do
século XIX, agora ganha vida pelas mãos de Anthony Horowitz. A Casa da
Seda é o primeiro caso de Sherlock Holmes escrito por outro autor a
obter reconhecimento e autorização oficiais da entidade que administra e
protege a obra do escritor, o Arthur Conan Doyle Estate.
Na
trama, o leitor se depara com uma Londres gelada. É novembro de 1890 e
Sherlock Holmes e Watson estão juntos à lareira saboreando um chá,
quando um agitado cavalheiro bate à porta do número 221B de Baker Street
pedindo ajuda. Agoniado, ele conta que está sendo seguido há semanas
por um homem com o rosto marcado por uma cicatriz. Intrigados pelo
relato, Holmes e Watson logo se veem às voltas com uma série de
acontecimentos enigmáticos e sinistros, que se espalham da penumbra das
ruas de Londres ao fervilhante submundo do crime de Boston. Quanto mais
mergulham no caso, mais se deparam com um nome, que é sempre sussurrado —
“A Casa da Seda”. Uma misteriosa entidade, um adversário mais mortal
que qualquer outro já enfrentado por Holmes. Depois dessa leitura,
ninguém terá mais dúvidas. Holmes está mesmo de volta.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
domingo, 15 de julho de 2012
Leitura- No jardim das Feras
Excelente livro da reconstituição história da ascenção de Hitler ao posto de chanceler em 1933 a partir dos registros do embaixador Dodd e de sua famila em particular de sua filha Martha pessoa altamente liberal para os padrões da época.
Resenha:
De forma inesperada, o professor William E. Dodd, da Universidade de Chicago, é convidado para assumir a embaixada dos Estados Unidos na Alemanha em 1933. Junto com a esposa e os dois filhos adultos, ele parte para Berlim, decidido a manter-se neutro em relação ao governo de Adolph Hitler. A animada vida social e o charme dos homens do Terceiro Reich a princípio encantam sua jovem filha Martha. Mas o deslumbramento não dura.
Com o tempo, a família Dodd testemunha a crescente perseguição aos judeus, a censura à imprensa e a implantação de assustadoras leis. Em No jardim das feras, o escritor Erik Larson reconstitui o ambiente cada vez mais opressivo de Berlim pela perspectiva dos Dodd - registrada em cartas, diários e documentos - e revela uma era de surpreendentes nuances e complexidades.
Resenha:
De forma inesperada, o professor William E. Dodd, da Universidade de Chicago, é convidado para assumir a embaixada dos Estados Unidos na Alemanha em 1933. Junto com a esposa e os dois filhos adultos, ele parte para Berlim, decidido a manter-se neutro em relação ao governo de Adolph Hitler. A animada vida social e o charme dos homens do Terceiro Reich a princípio encantam sua jovem filha Martha. Mas o deslumbramento não dura.
Com o tempo, a família Dodd testemunha a crescente perseguição aos judeus, a censura à imprensa e a implantação de assustadoras leis. Em No jardim das feras, o escritor Erik Larson reconstitui o ambiente cada vez mais opressivo de Berlim pela perspectiva dos Dodd - registrada em cartas, diários e documentos - e revela uma era de surpreendentes nuances e complexidades.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Leitura- O Mapa e o Territorio
Finalmente uma grande leitura. Houellebecq é um excelente escritor que nada fica a dever aos grandes mestres franceses. Sua escrita nos faz refletir sobre tudo que nos cerca a traz e faz da literatura uma via para o foco naquilo que é sua razão : o leitor . Sabe como poucos manter a nossa atenção com uma escrita brilhante e sagaz.
Resenha:
O mais celebrado e polêmico escritor francês de nossa época alcança, com O mapa e o território, sua obra prima. A história da vida do artista plástico Jed Martin é uma perturbadora fábula sobre arte, dinheiro, amor, amizade e morte, em que Michel Houellebecq consegue combinar, com maestria, poesia e violência, desesperança e compaixão.
Lançado após um hiato literário de cinco anos, O mapa e o território coroa a carreira do escritor Michel Houellebecq, rendendo-lhe, por fim, seu primeiro Goncourt, principal prêmio francês de literatura. No entanto, lançou o autor em uma grande polêmica: por utilizar descrições de produtos, lugares e personalidades publicadas originalmente em sites, panfletos e reportagens, o livro incitou uma discussão sobre os limites entre citação e plágio.
Para além de qualquer controvérsia, porém, o romance é repleto de sutileza e fina ironia. Houellebecq delineia, de maneira impiedosa, a sociedade francesa, o mercado de arte e as altas rodas literárias. Mas, apesar da visão pessimista da natureza humana, permanece ao fim da leitura um sentimento de beleza, melancolia e compaixão.
Se Jed Martin, protagonista deste romance, fosse contar sua história, começaria falando de um boiler enguiçado, em um certo 15 de dezembro. Ou de seu pai, arquiteto bem-sucedido, mas que nunca conseguiu demonstrar afeto pelo filho. Evocaria certamente Olga, uma beldade russa que conheceu no início de sua carreira como artista plástico, antes que o sucesso mundial chegasse a partir de uma série de quadros de todos os tipos de personalidades (entre elas o escritor Michel Houellebecq), retratadas no exercício de suas atividades. Possivelmente contaria também como ajudou o comissário Jasselin a elucidar um brutal assassinato. Mas, no fim da vida, nada restou a Jed, apenas murmúrios.

O mais celebrado e polêmico escritor francês de nossa época alcança, com O mapa e o território, sua obra prima. A história da vida do artista plástico Jed Martin é uma perturbadora fábula sobre arte, dinheiro, amor, amizade e morte, em que Michel Houellebecq consegue combinar, com maestria, poesia e violência, desesperança e compaixão.
Lançado após um hiato literário de cinco anos, O mapa e o território coroa a carreira do escritor Michel Houellebecq, rendendo-lhe, por fim, seu primeiro Goncourt, principal prêmio francês de literatura. No entanto, lançou o autor em uma grande polêmica: por utilizar descrições de produtos, lugares e personalidades publicadas originalmente em sites, panfletos e reportagens, o livro incitou uma discussão sobre os limites entre citação e plágio.
Para além de qualquer controvérsia, porém, o romance é repleto de sutileza e fina ironia. Houellebecq delineia, de maneira impiedosa, a sociedade francesa, o mercado de arte e as altas rodas literárias. Mas, apesar da visão pessimista da natureza humana, permanece ao fim da leitura um sentimento de beleza, melancolia e compaixão.
Se Jed Martin, protagonista deste romance, fosse contar sua história, começaria falando de um boiler enguiçado, em um certo 15 de dezembro. Ou de seu pai, arquiteto bem-sucedido, mas que nunca conseguiu demonstrar afeto pelo filho. Evocaria certamente Olga, uma beldade russa que conheceu no início de sua carreira como artista plástico, antes que o sucesso mundial chegasse a partir de uma série de quadros de todos os tipos de personalidades (entre elas o escritor Michel Houellebecq), retratadas no exercício de suas atividades. Possivelmente contaria também como ajudou o comissário Jasselin a elucidar um brutal assassinato. Mas, no fim da vida, nada restou a Jed, apenas murmúrios.
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