segunda-feira, 23 de julho de 2012

Leitura- Casa de Seda

Para quem gosta de livros policiais e principalmente de Sherlock Holmes este é uma boa foram de relembrar as boas estorias de Conan Doyle. Horowitz capta com habilidade o estilo  deste mestre e nos traz Sherlock de volta. Para quem já leu todas as estorias deste detetive fica uma vontade de retomar suas aventuras novamente.




Resenha:
O detetive Sherlock Holmes está de volta! Os mesmos métodos irresistíveis de dedução, a incrível velocidade de raciocínio, a parceria com Dr. Watson, os mesmos vícios e manias, o clima de suspense e mistério que prende o leitor até a última página. O que muda é o autor que assina esse romance. O mais famoso detetive da história, criado por Arthur Conan Doyle no fim do século XIX, agora ganha vida pelas mãos de Anthony Horowitz. A Casa da Seda é o primeiro caso de Sherlock Holmes escrito por outro autor a obter reconhecimento e autorização oficiais da entidade que administra e protege a obra do escritor, o Arthur Conan Doyle Estate.

Na trama, o leitor se depara com uma Londres gelada. É novembro de 1890 e Sherlock Holmes e Watson estão juntos à lareira saboreando um chá, quando um agitado cavalheiro bate à porta do número 221B de Baker Street pedindo ajuda. Agoniado, ele conta que está sendo seguido há semanas por um homem com o rosto marcado por uma cicatriz. Intrigados pelo relato, Holmes e Watson logo se veem às voltas com uma série de acontecimentos enigmáticos e sinistros, que se espalham da penumbra das ruas de Londres ao fervilhante submundo do crime de Boston. Quanto mais mergulham no caso, mais se deparam com um nome, que é sempre sussurrado — “A Casa da Seda”. Uma misteriosa entidade, um adversário mais mortal que qualquer outro já enfrentado por Holmes. Depois dessa leitura, ninguém terá mais dúvidas. Holmes está mesmo de volta.

domingo, 15 de julho de 2012

Leitura- No jardim das Feras

Excelente livro da reconstituição história da ascenção de Hitler ao posto de chanceler em 1933 a partir dos registros do embaixador Dodd e de sua famila em particular de sua  filha Martha pessoa altamente liberal para os padrões da época.



Resenha:

De forma inesperada, o professor William E. Dodd, da Universidade de Chicago, é convidado para assumir a embaixada dos Estados Unidos na Alemanha em 1933. Junto com a esposa e os dois filhos adultos, ele parte para Berlim, decidido a manter-se neutro em relação ao governo de Adolph Hitler. A animada vida social e o charme dos homens do Terceiro Reich a princípio encantam sua jovem filha Martha. Mas o deslumbramento não dura.
Com o tempo, a família Dodd testemunha a crescente perseguição aos judeus, a censura à imprensa e a implantação de assustadoras leis. Em No jardim das feras, o escritor Erik Larson reconstitui o ambiente cada vez mais opressivo de Berlim pela perspectiva dos Dodd - registrada em cartas, diários e documentos - e revela uma era de surpreendentes nuances e complexidades.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Leitura- O Mapa e o Territorio

Finalmente uma grande leitura. Houellebecq é um excelente escritor que nada fica a dever aos grandes mestres franceses.  Sua escrita nos faz refletir sobre tudo que nos cerca a traz e faz da literatura  uma via para  o foco naquilo que é sua razão : o leitor . Sabe como poucos manter a nossa atenção com uma escrita brilhante e sagaz.


Resenha:
O mais celebrado e polêmico escritor francês de nossa época alcança, com O mapa e o território, sua obra prima. A história da vida do artista plástico Jed Martin é uma perturbadora fábula sobre arte, dinheiro, amor, amizade e morte, em que Michel Houellebecq consegue combinar, com maestria, poesia e violência, desesperança e compaixão.

Lançado após um hiato literário de cinco anos, O mapa e o território coroa a carreira do escritor Michel Houellebecq, rendendo-lhe, por fim, seu primeiro Goncourt, principal prêmio francês de literatura. No entanto, lançou o autor em uma grande polêmica: por utilizar descrições de produtos, lugares e personalidades publicadas originalmente em sites, panfletos e reportagens, o livro incitou uma discussão sobre os limites entre citação e plágio.

Para além de qualquer controvérsia, porém, o romance é repleto de sutileza e fina ironia. Houellebecq delineia, de maneira impiedosa, a sociedade francesa, o mercado de arte e as altas rodas literárias. Mas, apesar da visão pessimista da natureza humana, permanece ao fim da leitura um sentimento de beleza, melancolia e compaixão.

Se Jed Martin, protagonista deste romance, fosse contar sua história, começaria falando de um boiler enguiçado, em um certo 15 de dezembro. Ou de seu pai, arquiteto bem-sucedido, mas que nunca conseguiu demonstrar afeto pelo filho. Evocaria certamente Olga, uma beldade russa que conheceu no início de sua carreira como artista plástico, antes que o sucesso mundial chegasse a partir de uma série de quadros de todos os tipos de personalidades (entre elas o escritor Michel Houellebecq), retratadas no exercício de suas atividades. Possivelmente contaria também como ajudou o comissário Jasselin a elucidar um brutal assassinato. Mas, no fim da vida, nada restou a Jed, apenas murmúrios.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...