domingo, 28 de julho de 2013

Leitura- Ithaca Road

Aproveitando o embalo li este outro livro de Paulo Scott o ultimo lançado. Apesar de não te a vitalidade do  outro livro que li -Voláteis é uma boa estoria.

Resenha:

Chamada às pressas pelo irmão mais velho para tomar o seu lugar na condução do Paddington Sour, um bar-restaurante situado numa das mais badaladas ruas de Sydney, Narelle chega da Irlanda, sendo imediatamente absorvida por uma realidade familiar e desafiadora.
Para essa neozelandesa mestiça de maori com europeu, o retorno inusitado à cidade forçará um inevitável acerto de contas com o passado. A começar pelo irmão, que parece ter fugido do país para evitar as consequências de um complicado processo de falência. Enquanto cruza o tortuoso mundo dos burocratas e advogados, Narelle tenta acalmar os ânimos de funcionários e fornecedores do bar-restaurante, de modo a evitar que o seu funcionamento seja interrompido.
Seu namorado, um jornalista investigativo idealista, está no Brasil cobrindo uma história de crimes relacionados à extração de minério de ferro. Conforme procura dar conta de um impasse no relacionamento cada vez mais à distância, Narelle também precisa negociar com antigos afetos que ressurgem, como até então nunca havia ocorrido.
É nesse cenário conturbado que ela vai conhecer Anna, uma garota misteriosa que passa os dias desenhando no parque. Narelle sofre de psoríase, e a aspereza e a sensibilidade extrema de sua pele parecem por vezes reproduzir sua relação com o mundo. Nesse encontro inesperado com a menina que parece nunca sair de seu próprio mundo, a protagonista descobrirá uma nova mediação entre si e tudo que deixou para trás quando resolveu abandonar uma vida regular na Austrália. A partir da relação tênue e frágil desses dois personagens, Paulo Scott, uma das vozes mais vigorosas e originais da atual ficção brasileira, constrói uma delicada história de amor e companheirismo, de escolhas definitivas e coragem, e ainda assim tão imprevisível e verdadeira quanto qualquer paixão.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Leitura-Voláteis


Paulo Scott participou da Flip li alguns comentários sobre ele e resolvi comprar 2 livros. Apesar deste não ser o premiado e o de estreia é um excelente livro . Na linha de Pornopopeia de Reinaldo Moraes mas sem descambar para o pornografico o livro nos envolve e fica uma gosto de que a estoria devia ser um pouco maior.Personagens densos e escrita fina.

Resenha:

"Se uma das maiores felicidades de um editor é encontrar um autor de verdade, pois podemos afirmar, aconteceu agora, e a vontade é de sair por aí, avisando a todo mundo - encontramos um escritor! Que este romance perdure como merece um belo livro, que você também se encante, como nós, com o frescor, a agilidade e a imaginação narrativa de Paulo Scott". – Os editores
Em Voláteis, seu romance de estréia, o gaúcho Paulo Scott nos apresenta personagens intensos, que no entanto flutuam, sempre voláteis, como se estivessem à beira de voar ou de pegar fogo. A trama se tece como carros que disparam em alta velocidade, vai nos conduzindo rapidamente a um mundo bizarro e ao mesmo tempo por demais humano, tenso. Um noir brasileiro, triste e contemporâneo, que encontra paralelos na obra de autores como Dashiel Hammett.

domingo, 21 de julho de 2013

Leitura - A Fantastica Vida Breve de Oscar Wao

Muito bom este livro de Oscar Diaz vencedor do Pulitzer. Espirituoso e altamente critico quanto a atuação de nosso mui amado Império na América Latina. Porem mais que isto nos mostra através de Oscar Wao um pouco da Cultura Dominicana que tem muito a ver com a nossa por suas raízes coloniais que imprimem em sua população padrões de comportamento e adaptação a anos de Ditadura e poder Central

Resenha:


Vencedor do Pulitzer e de outros diversos prêmios literários em 2007 e 2008 e aclamado como um dos melhores livros de 2008 por renomadas publicações. A vida breve e fantástica de Oscar Wao apresenta uma visão impressionante a respeito da vivência norte-americana e da infindável capacidade do ser humano de perseverar — e arriscar tudo — em nome do amor. A vida nunca foi fácil para Oscar, um menino doce, porém desastrosamente obeso e nerd do gueto de Nova Jersey, que sonha em ser um J.R.R. Tolkien dominicano e, acima de tudo, sonha em encontrar um grande amor. No entanto, é possível que nunca realize seus desejos, em virtude do fukú — uma antiga maldição que assola a família de Oscar há gerações. Com magnífica percepção e energia, Junot Díaz nos cativa ao tratar das vidas tumultuadas de nosso herói, Oscar, da irmã fugitiva Lola e da bela e arisca mãe dos dois, Belicia, descrevendo a jornada épica da família.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Leitura - Mo Yan -Mudanca


Mo Yan não ganhou um premio Nobel a toa. É  muito legal encontrar um escritor assim. Consegue transmitir na Literatura -com simplicidade- todas as visões de uma sociedade a partir das estorias individuais .  Não eh qq escritor que consegue isto . Some-se a isto uma escrita que flui de modo natural . Excelente.

           
Resenha:


Mudança é um livro de memórias. Contudo, além de contar a história de sua vida com muito humor e lucidez, Mo Yan se propõe também a descortinar as mudanças ocorridas na China durante a segunda metade do século XX. Entremeando as histórias de dois colegas de escola, Lu Wenli e He Zhiwu, com a sua própria, Mo Yan cria um retrato muito particular, porém representativo, da vida na China.
He Zhiwu é apaixonado por Lu Wenli desde os dias de escola, quando o relato se inicia. Nessa parte, Mo Yan se diverte ao descrever cenas de sala de aula que revelam os costumes e regras de uma escola rural chinesa. À medida que acompanhamos as trajetórias desses dois personagens, vemos Lu Wenli seguir um caminho convencional, embora com viradas inesperadas. Já a vida de He Zhiwu segue um caminho surpreendente, e ele investe numa tentativa de conquistar Lu Wenli.
Enquanto isso, Mo Yan procura um jeito de escapar da pobreza e construir uma carreira – sem saber exatamente qual será. Mo Yan é, na verdade, o pseudônimo de Guan Moye, e quer dizer algo como “cale-se”. O escritor nasceu em 1955 numa família de camponeses da província de Shandong. Aos doze anos, deixou a escola e começou a trabalhar. Anos depois, completou sua educação no exército, onde se alistou depois do fim da Revolução Cultural, em 1976. Enquanto servia, trabalhou como bibliotecário e professor. De 1984 a 1986, estudou literatura no Instituto de Artes do Exército de Libertação Popular. Em 1988, foi aceito no mestrado de literatura do Instituto Literário Lu Xun, em Pequim. Seu primeiro livro foi publicado em 1981, mas o êxito como escritor veio apenas em 1987, com Sorgo vermelho, romance que se tornou sucesso internacional ao ser filmado pelo diretor Zhang Yimou. O filme tem a participação de outro personagem central à trama de Mudança: o caminhão soviético Gaz 51. Retratado na capa desta edição, ele é objeto da admiração dos amigos de infância de Mo Yan.

domingo, 7 de julho de 2013

Leitura - Emboscada no Forte Bragg

Creio que este eh meu 1o livro de Tom Wolfe. Me interessei por conta dos aspectos relativos  as criticas das mídias estabelecidas e a forma se de montar e abordar reportagens. Muito bom e merece nossa reflexão sobre o papel da midia atual .





Resenha:
O que é a verdade? O que é um documento? Até que ponto um telejornal pode manipular imagens com o propósito de captar o interesse dos espectadores e induzir a busca por justiça? Quais os limites do jornalismo e da ilusão na televisão?
Essas são algumas das perguntas que o célebre escritor norte-americano Tom Wolfe propõe neste romance, publicado originalmente em capítulos na revista Rolling Stone. Apoiado num elenco de personagens de primeira grandeza, descritos com riqueza de detalhes, o autor apresenta aos leitores uma fábula contemporânea pontuada pela crítica corrosiva e pelo humor virulento que se tornaram sua marca registrada. E mostra por que é considerado o papa do new journalism, freqüentemente comparado aos grandes romancistas do século XIX devido à sua abordagem de temas sociais.
Ler Tom Wolfe é se encantar com uma pesquisa minuciosa transformada em ficção contundente e da melhor qualidade.

sábado, 6 de julho de 2013

Leitura -Civilizacao

Niall Ferguson eh um historiador de direita. Sua visão do mundo passa por um leitura um tanto preconceituosa das virtudes e conquistas das potências ocidentais em particular da Inglaterra . Suas teses de aplicativos até que são interessantes.O livro vale como apoio na compreensão do momento histórico que vivemos .Apesar de tudo eh boa leitura

Resenha :
O que fez que a civilização européia sobrepujasse os impérios do oriente? Segundo o historiador Niall Ferguson, tudo se deve a seis incríveis "aplicativos": competição, ciência, direito de propriedade, medicina, o consumo e a ética do trabalho, e cada um desses são abordados nesta obra.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...