sábado, 27 de fevereiro de 2016

Leitura -Pescando Tolos

Livro escrito por liberais adeptos da economia de mercado que tenta mostrar todas as pegadinhas que os tolos -que somos nos- caem nos contos do vigário da economia de mercado,
Vale a leitura para aprender e evitar as arapucas montadas pela economia de mercado que vive pescando bobos que se encontram a solta como nos e que mostra porque o livre mercado eh uma balela . E cada u8m que se vire da melhor forma para se livrar das armadilhas que vivem nos colocando



Resenha:
Quando empresários escolhem qual linha de negócios tentar – assim como onde expandir, ou contrair, seu negócio existente -, eles escolhem as melhores oportunidades. Isso cria um equilíbrio. Qualquer oportunidade para lucros incomuns é retirada rapidamente da mesa, levando a uma situação na qual tais oportunidades são difíceis de encontrar. Esse princípio, com o conceito de equilíbrio requerido, está no coração da economia.
O princípio também se aplica à pescaria de todos. Isso significa que, se tivermos uma fraqueza ou outra – algum modo de podermos ser pescados como tolos para algum lucro incomum – no equilíbrio da pescaria, alguém irá tirar vantagem disso. Entre todos os empresários que chegam olhando ao redor e decidindo onde gastar seus dólares de investimento, alguém procurará ver se existem lucros incomuns e nos pescar como tolos. E, se ele virem tal oportunidade para adquirir lucros em algum tolo, esse será escolhido, e as economias terão um equilíbrio da pescaria, no qual toda chance de lucro incomum será utilizada.

Livro -Submissao


Esta eh o 3o livro de Houellebecq que leio . Realmente provocador . Coloca em xeque a  visão da  classe media burguesa questionando sua postura submissa as questões mundanas colocando em 3o plano a questão  politica . Retrato fiel no mundo facebookeano que vivemos.


Resenha:

O novo romance do vencedor do Prêmio Goncourt Michel Houellebecq, o livro mais polêmico do ano.Uma sátira incisiva na tradição de Orwell e Huxley.
“Se há qualquer um hoje em dia, não só na literatura francesa como na mundial, que reflita sobre a enorme mutação em curso que todos nós sentimos e não sabemos como analisar, esse escritor é Houellebecq.” - Emmanuel Carrère, Le Monde.
França, 2022. Depois de um segundo turno acirrado, as eleições presidenciais são vencidas por Mohammed Ben Abbes, o candidato da chamada Fraternidade Muçulmana. Carismático e conciliador, Ben Abbes agrupa uma frente democrática ampla. Mas as mudanças sociais, no início imperceptíveis, aos poucos se tornam dramáticas.
François é um acadêmico solitário e desencantado, que espera da vida apenas um pouco de uniformidade. Tomado de surpresa pelo regime islâmico, ele se vê obrigado a lidar com essa nova realidade, cujas consequências — ao contrário do que ele poderia esperar — não serão necessariamente desastrosas.
Comparado a 1984, de George Orwell, e a Admirável mundo novo, de Aldous Huxley, Submissão é uma sátira precisa, devastadora, sobre os valores da nossa própria sociedade. É um dos livros mais impactantes da literatura atual.

Leitura - O Absoluto fragil

Este livro de Zsizek eh uma reflexao sobre nosso mundo atual e ajuda a entender a  modernidade tao confusa. Usando conceitos  filosoficos Lacanianos além de outros e pensamento marxista , as teses em determinados pontos se tornam confusas e de dificil  entendimento  para quem nao eh um profundo conhecedor de Lacan. Porem na maioria das questões da para perceber a posição sustentada.


Resenha:
O absoluto frágil, do filósofo esloveno Slavoj Žižek, mostra como o cristianismo e o marxismo podem estar lado a lado na luta contra o fundamentalismo e defende que o legado cristão teria um núcleo subversivo essencial para a constituição de uma política de emancipação universal. O filósofo traz o materialismo à luz dos dias atuais, sem perder de vista “a história espectral que assombra o espaço da tradição religiosa judaica” e a importância da filosofia de Hegel para uma análise do capitalismo contemporâneo. Um ensaio ousado, que fez com que Terry Eagleton chamasse seu autor de "um ativista intelectual frenético, que sempre parece estar em seis lugares do planeta ao mesmo tempo, como Sócrates pós-esteróides".
Conhecido pela originalidade de seu pensamento crítico, o filósofo esloveno Slavoj Žižek parte aqui de uma abordagem desafiadora para discutir o fundamentalismo e a violência praticada em nome deste. Na tentativa de entender como a espectralidade funciona na ideologia, o autor analisa as narrativas bíblicas à luz do marxismo e do cristianismo sob o argumento de que ambos “deveriam lutar do mesmo lado da barricada contra o furioso ataque dos novos espiritualismos”. Sem se submeter ao espírito de uma época que se considera pós-secular, Žižek faz uma crítica de dentro das religiões islâmica, judaica e cristã para mostrar como o conceito fenomenológico de sacrifício e a figura freudiana do Deus-Pai podem ser usados para entender os conflitos étnicos e culturais que vivemos hoje.
“Como devemos interpretar medidas administrativas como a do Estado francês, que proibiu jovens muçulmanas de usar o hijab nas escolas?” “E por que as mulheres no Islã são uma presença tão traumática, um escândalo tão ontológico, que precisam ser veladas?” Não há uma resposta fácil para essas questões ¬– daí a recusa do autor a reduzir acontecimentos como a exposição do islã à modernização ocidental ou a desintegração da Iugoslávia e a defesa do humanismo militarista à crença de que é com a tolerância que se combate o ódio.
Cruzando psicanálise lacaniana, filosofia hegeliana e exemplos que vão da arte moderna ao cinema de Lars Von Trier, Krzysztof Kie?lowski e Alfred Hitchcock, Žižek elabora em O absoluto frágil uma teoria crítica da alteridade na chamada sociedade de risco. Como diz Paulo Gajanigo no posfácio deste livro, O Absoluto Frágil pode ajudar a pensar em como grupos conservadores e o neopentecostalismo vêm galgando espaço na sociedade brasileira. Além disso, chama a atenção para maneiras de estabelecer com o Outro uma relação que não se dê pela aceitação da semelhança ou da diferença. Entender a fé no século XX pode ser, nesse sentido, uma importante ferramenta na busca pela liberdade

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Leitura- O Homem que amava os cachoros

Resisti  a esta leitura pelo tamanho do livro.Porem foi um prazer enorme encontrar Leonardo Padura e sua literatura. O romance tem estoria , romance policial e sabor humano . Por ele ouvimos a  voz dos cubanos silenciados por anos de revolução , de sua vida dificil e de uma literatura que nos mostra mais um escritor que faz juz a tradicao cubana de excelentes escritores. Um livro para se refletir sobre a historia , sobre o que move os homens e sobre nos mesmos




Resenha:
A história é narrada, no ano de 2004, pelo personagem Iván, um aspirante a escritor que atua como veterinário em Havana e, a partir de um encontro enigmático com um homem que passeava com seus cães, retoma os últimos anos da vida do revolucionário russo Leon Trotski, seu assassinato e a história de seu algoz, o catalão Ramón Mercader, voluntário das Brigadas Internacionais da Guerra Civil Espanhola e encarregado de executá-lo. Esse ser obscuro, que Iván passa a denominar 'o homem que amava os cachorros', confia a ele histórias sobre Mercader, um amigo bastante próximo, de quem conhece detalhes íntimos. Diante das descobertas, o narrador reconstrói a trajetória de Liev Davidovitch Bronstein, mais conhecido como Trotski, teórico russo e comandante do Exército Vermelho durante a Revolução de Outubro, exilado por Joseph Stalin após este assumir o controle do Partido Comunista e da URSS, e a de Ramón Mercader, o homem que empunhou a picareta que o matou, um personagem sem voz na história e que recebeu, como militante comunista, uma única tarefa - eliminar Trotski. São descritas sua adesão ao Partido Comunista espanhol, o treinamento em Moscou, a mudança de identidade e os artifícios para ser aceito na intimidade do líder soviético, numa série de revelações que preenchem uma história pouco conhecida e coberta, ao longo dos anos, por inúmeras mistificações. As duas trajetórias ganham sentido pleno quando Iván projeta sobre elas sua própria experiência na Cuba moderna, seu desenvolvimento intelectual e seu relacionamento com 'o homem que amava os cachorros'.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...