terça-feira, 24 de abril de 2018

Leitura- A Mente Organizada

Para minha frustração o livro trata mais de raciocínio estatístico do que como realmente funciona a mente . Vários formas de interpretação via neurociência do funcionamento do cérebro recaem em estatística e probabilidade por ser a forma mais racional de se tomar decisões e recuperar informações . E o livro simplesmente nos ensina a raciocinar probalisticamente , o que para um estatístico já eh um fato . Pouco acrescenta


Resenha:
Poderia a boa e velha organização ser o segredo fundamental para se navegar no mar de informações do mundo moderno? Enquanto notícias, textos, contas e aplicativos invadem nosso cotidiano, espera-se que tomemos rapidamente decisões cada vez maiores. Em capítulos instigantes sobre temas que vão desde a gaveta bagunçada da cozinha até cuidados com a saúde, David Levitin apresenta avanços recentes nos estudos sobre o cérebro e mostra métodos que podemos aplicar no dia a dia para adquirir uma sensação de controle sobre a maneira como organizamos nossos lares, nossos ambientes de trabalho e nossas vidas.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Leitura - Contos da Tartaruga Dourada


Livro importante para se entender a cultura Coreana. Através de sua prosa aprendemos um pouco da formação dos valores e etica coreanos , da historia da formação do Pais  de como se moldou o povo e sua visão de mundo , tão diferente e distante da nossa .Além de tudo apresenta uma prosa que se aproxima da Literatura Fantástica.



Resenha:
O conjunto dos "Contos da Tartaruga Dourada", escrito no século XV, é considerado o ponto fundador da prosa coreana. Conectadas por ideias sobre o amor romântico, a interação entre o mundo dos vivos e o dos mortos e comentários sobre política e religião, as histórias forneceram um modelo de romance que seria usado em séculos por vir. O livro, recheado de referências aos clássicos chineses, combina a prosa às poesias e canções, a literatura fantástica à filosofia, a erudição à sensualidade. A qualidade lírica das frases e a descrição sensível dos eventos rendem ao conjunto a sofisticação de um romance. Outro ponto de interesse no estilo narrativo de Kim Si-seup é o sincretismo entre elementos xamânicos, budistas, taoístas e neoconfucionistas. "Um jogo de varetas no Templo das Mil Fortunas" traz um protagonista que desafia o Buda pela promessa de um amor eterno. Em "Yi espreita por cima da mureta", a união improvável de um casal é atravessada pela turbulência da guerra. "Embriaguez e Deleite no Pavilhão Azul" mostra o encontro extranatural de um poeta com uma descendente da realeza. "Visita à Terra Flutuante das Chamas do Sul" tem como centro um embate de ideias filosóficas e religiosas entre um estudioso e um rei do submundo. Já "O banquete esvanecido do palácio do Fundo das Águas" conclui e arremata a reunião revisitando temas das histórias anteriores e mostrando um personagem em caminho de iluminação. As histórias se passam em diversos locais dos reinos coreanos e os protagonistas se veem imersos em experiências fantasmagóricas inexplicáveis a eles e alienantes para aqueles que os rodeiam. Em meio às aventuras sobrenaturais, o autor também oferece detalhes da sociedade da época e dos modos de vida considerados louváveis - que os personagens apresentados nunca conseguem atingir e com os quais se chocam na busca pelos seus desejos. O encontro entre o real e o irreal marca um descompasso entre as formas de realização pessoal e a estrutura política e simbólica vigente, conflito comum em épocas de ruptura, como a que os reinos coreanos viviam. Estes fios condutores podem permitir também que o livro seja lido como a história caleidoscópica de um só personagem.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Leitura- Lincoln no Limbo

George Saunders ganhador do Man Booker Prize de 2017 consegue escreve sobre fantasmas e espiritismo sem ser piegas e religioso . Um livro que mostra que existe beleza e pura literatura em temas que poderiam resvalar para reforçar visões de religiosidade . Uma descoberta

Resenha:
Com a morte do filho ainda na infância, Abraham Lincoln, o presidente mais importante da história da democracia, vê seu mundo desmoronar. Em plena Guerra Civil, Lincoln esquece o país em conflito para lamentar, no limite da loucura, a morte do filho. Noite após noite, dirige-se à capela do cemitério para abraçar o cadáver do jovem Willie.
A partir desse acontecimento histórico, o escritor George Saunders rejeita as convenções literárias realistas e compõe uma narrativa passada no além — no limbo do título, ou melhor, no “bardo” do budismo tibetano, o estágio intermediário entre a morte e o renascimento. Lá, acompanhamos a jornada do jovem Willie, incapaz de aceitar que está morto. Um romance surpreendente, que reinventa o gênero de forma radical. 
Alternando registro metafísico e documentos históricos e sem medo de abraçar o experimentalismo, Saunders coloca em movimento questões existenciais, históricas e políticas e cria uma obra absolutamente única no cenário contemporâneo.

“Nunca antes eu havia lido um romance desse jeito, em permanente estado de eletrização, com os olhos marejados e um nó na garganta do começo ao fim. Lincoln no limbo não dá trégua ao encanto do leitor. Uma preciosidade.” — Bernardo Carvalho

“Um livro que transforma a literatura tal como a conhecemos, que modifica nossa maneira de ler e de escrever. É uma história de fantasmas recontada com brilhantismo, uma narrativa sobre a fragilidade do ser humano e sobre tudo aquilo que está além deste mundo.” — Lila Azam Zanganeh

domingo, 1 de abril de 2018

Leitura - O Vendido


Não tem erro ganhou o Man Booker Prize : livro bom . Se o escritor eh bom só iremos ver mais tarde pela continuidade.
Paul Beatty faz uma critica por demais acida da sociedade americana e do racismo . Além disto tem um humor corrosivo. Excelente livro




RESENHA:
Nascido em Dickens, no subúrbio de Los Angeles, Eu, o narrador de O vendido, passou a maior parte da juventude como cobaia para estudos raciais realizados por seu pai, um polêmico sociólogo. Quando o pai é subitamente morto em um tiroteio com a polícia e é anunciado que Dickens será varrida do mapa da Califórnia por motivos políticos e econômicos, Eu tenta salvar a cidade através de um controverso experimento social: instalar uma segregação racial às avessas. Vencedor do Man Booker Prize de 2016, O vendido é uma critica mordaz a respeito de questões raciais ainda tão presentes – nos Estados Unidos, mas também no Brasil de nossos dias.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...