segunda-feira, 30 de maio de 2022

Leitura -Veneno Fatal - Dorothy Sayers




Livro muito recomendado como um dos melhores romances policiais.  Não escreve com a mesma desenvoltura de Agatha Christie e outros mas eh um bom romance


Resenha: Harriet Vane é uma talentosa autora de romances policiais. Os seus enredos - em que "usa" generosas quantidades de veneno - são populares e fazem dela uma mulher independente. Ou melhor, faziam… Harriet está agora presa, acusada de assassinar o noivo que, curiosamente, morreu envenenado, numa tragédia que parece reproduzir à letra uma das suas obras. Não ajuda nada o facto de ela, na altura da morte de Philip, ter arsénico em casa. Todos os indícios apontam para a sua culpa. Harriet Vane corre o sério risco de morrer na forca. Por sorte, um membro do júri não está convencido. E Lord Peter Wimsey, cujo comportamento perante a ré é ainda mais extravagante do que em circunstâncias normais, também não. Juntos, tentarão provar a inocência da jovem. Mas o tempo escasseia, e o nó da corda parece apertar-se a cada dia que passa...

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Leitura - Mais forte que a espada -Vol2 - Hiroshi Hirata






Resenha : 

Por que as pessoas fazem guerra? Como governar um território sem ser na base do medo? Vivendo no Período Sengoku (1467 – 1615), o mais longo período japonês de guerras civis, esses são os questionamentos que Hisa e seu filho Matataro Shimizu se fazem o tempo todo, buscando encontrar aquilo que é MAIS FORTE QUE a ESPADA. Hiroshi Hirata, o maior mestre dos mangás de samurai ambientados no passado do Japão, está de volta ao Brasil com mais uma de suas consagradas séries baseadas em fatos históricos. P Em meados da década de 1540, Hisa, uma jovem criada para ser a dedicada esposa de uma família nobre, se casa com Yasuhide Shimizu (1532 – 1591), destinado a se tornar o soberano e general da província de Izu, a serviço do clã Hojo. Não tarda a comprovação de que sua nova vida não terá nada de pacata, quando a festa de casamento sofre um atentado, e que fazer parte de uma família de senhores de terra a colocará em meio a intrigas e derramamento de sangue. A partir de então, ela se revela uma mulher de pulso firme e força física avassaladora, capaz de lutar contra adversários masculinos em pé de igualdade e até deter sozinha um boi enfurecido. P Contudo, força bruta e violência não são a resposta para tudo, e Hisa vai aprender a duras penas como apoiar ou contestar seu companheiro — que carrega o peso de ter que atender ao chamado de seu superior para a guerra—, além de lidar não apenas com a criação de seus filhos, como também com a segurança e bem-estar dos habitantes de seu território, que se encontram sob sua responsabilidade enquanto Yasuhide se ausenta para batalhar. P Mais Forte que a Espada: Kairiki no Haha é um clássico gekigá (mangá de temática realista), publicado originalmente no Japão de 1993 a 1996 e agora apresentado aos leitores brasileiros em uma coleção fechada de dois volumes, com sobrecapa com verniz localizado, papel polén de alta gramatura, miolo colado e costurado para o melhor manuseio na leitura, e marcadores de páginas exclusivos.

Leitura- MAUS - Art Spiegelman

 



Livro muito recomendado e excelente . Transmite com simplicidade todo drma dos judeus durante a 2a guerra . A Vida do pai de Art eh mais que um romance é uma lição de sobrevivência de de vida 

Resenha: MAUS ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de Literatura.

A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos, poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.

Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.

domingo, 22 de maio de 2022

Leitura- As Flores do Mal - Baudelaire

 



Imagino que poesia eh a sublime expressão de uma língua viva ou morta . Logo a tradução retira pelo menos metade de seu caráter divino e sobre-humano. Traduzir Dante , Virgílio , Baudelaire Blake e Whytman não eh tarefa fácil. Mas sempre se consegue se absorver ao menos a mensagem do poeta mas não seu sublime . Por isto os poetas em língua portuguesa para mim são melhores .Se expressam em nossa língua.

Grafado pelo autor originalmente com letra maiúscula, o “Mal” de Baudelaire é um conceito, uma percepção que perpassa a sua obra e expõe o caráter humano. Livro inovador, que nas palavras de Marcel Raymond e Paul Valéry funda uma espécie de “movimento poético contemporâneo”, As flores do mal foi responsável por uma escandalosa transformação da literatura mundial ao misturar estilos elevados e populares, influenciando escritores como André Gide, Marcel Proust, James Joyce, Thomas Mann, entre outros.

A primeira edição, publicada em 1857, quando Baudelaire tinha 36 anos, logo se torna objeto de um processo judicial que culmina na proibição de seis poemas. A segunda edição, de 1861, suprime os poemas censurados e inclui outros 35. O poeta — também tradutor de Edgar Allan Poe e crítico de arte — foi alvo de discórdia também nos círculos literários. Conhecido por encarar a vida com uma paixão enfastiada, Baudelaire transformou o universo a sua volta em uma poesia forte, visceral e por vezes perniciosa.

Este volume bilíngue reúne toda a poesia de Baudelaire: As flores do mal tal como publicado em 1861 e os poemas acrescidos à edição póstuma de 1868, em uma edição especial que demonstra toda a potência de um autor ainda hoje “maldito”.


terça-feira, 17 de maio de 2022

Leitura- Gordon Pym - Edgar Alan Poe

 




Resenha :
Publicado originalmente em 1838, este é o único romance do grande contista norte-americano Edgar Allan Poe (1809-1849), primeiro escritor a influenciar os rumos da literatura além das fronteiras de seu país. Gordon Pym, capitão de um grande veleiro americano, narra o motim e o massacre ocorridos em seu navio durante rota pelos mares do sul, e as terríveis aventuras da tripulação sobrevivente após seu resgate por uma escuna inglesa.


Leitura -Escritos Policiais - Elísio de Carvalho

 


Bem interessante este livro. São crônicas sobre a marginalidade , suas características , formas de atuação da policia e dos marginais e vários malfeitores. Como sempre sempre de preconceito principalmente devido a ser feito por policial . Mas uma leitura bem legal para entender a época

Resenha : 


Este volume reúne seis séries de crônicas publicadas por Elísio de Carvalho na imprensa carioca entre 1910 e 1913. Parte de um conjunto mais vasto saído nos jornais da então capital federal, os textos são atravessados pela emergência de uma criminalidade sofisticada e pretensamente civilizada, e a aspiração a uma modernização da polícia que permitisse combatê-la. Elísio se nutria tanto de observações diretas do mundo de criminosos e policiais, fruto de sua atuação como diretor do Gabinete de Identificação e Estatística da Polícia do Rio de Janeiro, quanto da leitura de criminologistas da moda e de livros surgidos no então incipiente campo internacional da chamada “polícia científica”.


O acesso aos arquivos da polícia e a inúmeros prontuários de criminosos presos na Casa de Correção, onde se localizava o Gabinete de Identificação e Estatística, permitiu ao autor não apenas reconstituir histórias de ladrões, estelionatários e falsários que alcançaram certa projeção nesse período, mas também apresentar a seus leitores um universo delitivo no qual se misturavam prostitutas, proxenetas, jogadores, tatuadores e consumidores de morfina e de ópio, entre outros personagens em geral desconsiderados do mundo urbano no Rio de Janeiro da Primeira República.

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Leitura- Croniquetas - Artur Azevedo

 




Muito bom ler estas crônicas para entender um pouco de nossa história e formação . Ademais são muito bens escritas : um misto de noticias , informações e comentários sobre fatos ocorridos e a ocorrer na cidade e no Mundo

Resenha :


Sob o pseudônimo Elói, o herói, Artur Azevedo publicou quinzenalmente, de 15 de dezembro de 1885 a 30 de junho de 1903, suas “Croniquetas” na revista feminina A Estação: Jornal Ilustrado para a Família. Este volume apresenta 87 delas, escritas do início de sua produção até a última de 1889. Ao longo desse período, a cidade do Rio de Janeiro, a princípio a Corte imperial de uma sociedade escravista, transformou-se na capital federal de um país que acabara de abolir o trabalho escravo e experimentara um golpe militar pelo qual a República se instaurou. As crônicas aqui reunidas se configuram, assim, num meio privilegiado para acompanhar a lógica desse processo, tal como testemunhado pelo olhar atento do cronista.


Com humor, ironia e alguma acidez, seu texto trata dos principais acontecimentos da cidade e do país, à luz de um enfoque que buscava atender aos interesses do público feminino para o qual o periódico se destinava. Em linguagem coloquial e, por vezes, em tom pedagógico, Artur Azevedo se propunha a ler os fatos do mundo para suas leitoras, mesmo que estes supostamente fugissem às atribuições que lhes cabiam. É sobre os ombros delas, portanto, que temos hoje a chance de saber o que, de seu observatório, Elói, o herói lhes escrevia a cada duas semanas.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

Leitura- 451 No 57


 A Literatura ficcional cede terreno a Literatura sócio- politica a a ensaios e estudos sociais. Pouco ou quase nada de resenha de livros de ficção 

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...