sábado, 22 de outubro de 2022

Leitura- História dos Dervixes- Idries Shah

 


Resenha : Existe um gênero, dentro do imenso repertório de histórias presentes em todas as culturas e em todos os tempos, ao qual os sufis se referem como “histórias de ensinamento”. Ao longo da sua vida, Idries Shah (1924-1996) criou e coletou centenas dessas histórias, que narrou em palestras, em programas de rádio e de TV, e nas dezenas de livros que escreveu.

Histórias dos Dervixes reúne 82 histórias selecionadas por Idries Shah a partir de fontes orais e escritas - do século VII ao século XX. Shah comenta cada uma delas e apresenta, no apêndice, em ordem cronológica, autores e mestres citados neste livro.

Leitura- O livro que mudou minha vida - Varios

 

Comprei este livro principalmente pelas  resenhas de livros e seus motivos . Atendeu o objetivo.

Resenha : Livros mudam a história, marcam sociedades, promovem guinadas culturais e reviravoltas políticas. Mas, para que isso aconteça, devem primeiro mudar vidas ― vidas individuais, de gente como nós, que bem conhecemos a sensação de se deixar absorver por uma grande ideia, por uma bela narrativa, pela beleza das palavras. Nestas páginas, nomes importantes do meio intelectual e artístico brasileiro revisitam as grandes obras de suas vidas para, nesta mistura de memória e emoção, prestar um tributo à força transformadora dos livros. Para tempos como os de hoje, em que a enxurrada de informações e de telas tem um poder de distração inédito, este é mais do que um gesto do intelecto: é sobretudo um ato de resistência e uma declaração de amor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Leitura - 451 No 62







Muito fraca esta edição da 451. Pouca ficção literária e muita ficção política. 


Resenha : 

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Leitura- Contos de Cantuaria - Geoffrey Chaucer

 




Resenha: O texto mais importante do período medieval europeu, que definiu toda a literatura como a conhecemos hoje.
Escritos entre 1386 e 1389, os 24 textos que compõem os Contos de Cantuaria foram escritos por Geoffrey Chaucer ao estilo das grandes narrativas medievais e descrevem de forma mordaz a sociedade inglesa de então.
Um conjunto de peregrinos encontra-se numa estalagem e é desafiado para um concurso de histórias que terá como prémio um almoço gratuito nesse estabelecimento quando do seu regresso de Cantuaria, para uma visita ao túmulo de São Thomas Becket. As histórias dos peregrinos constituem o retrato notável de uma sociedade ao mesmo tempo distante e próxima da nossa, permitindo diversos níveis de leitura e de interpretação. Contribuem também para a fixação das bases da narrativa moderna nos mecanismos de narração que empregam e nas estratégias e formas de estabelecer os diálogos.
A obra foi construída à semelhança do Decameron, de Boccaccio, que Chaucer terá lido quando da sua missão diplomática em Itália, no ano de 1372. Este clássico da literatura universal inspirou óperas e adaptações ao teatro, à televisão e ao cinema, entre as quais se destacam, neste último caso, o filme realizado por Michael Powell e Emeric Pressburger – uma mistura de comédia, drama e mistério – ou ainda a película de Pier Paolo Pasolini. É também de salientar uma famosa homenagem musical feita por Sting.
A edição da E-Primatur conta com a tradução do poeta e tradutor premiado Daniel Jonas e as ilustrações de Edward Burne-Jones, preparadas para a Kelmscott Press, fundada pelo célebre escritor William Morris.

«Estes contos são o Decameron da literatura inglesa [...] e são a primeira narrativa em verso escrita em vernáculo. A sua fama e alcance histórico, social e cultural ultrapassam qualquer outro texto desta época, sendo o primeiro deles verdadeiramente universal.» Harold Bloom



quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Leitura- O Sonambulo Amador- José Luiz Passos

 



Resenha : Final dos anos 1960. Jurandir é um funcionário humilde da indústria têxtil pernambucana. Ao perder a sanidade, esmagado por eventos trágicos, é internado numa clínica em Recife.Com a ajuda de um enfermeiro e uma interna, ele tentar aceitar o passado e conviver com o presente. São narrados os feitos nem sempre memoráveis de um homem marcado pela perda, mas que, apesar de suas crises e incertezas, tenta sempre se corrigir, sempre acertar - como marido, como funcionário, como amigo e até como herói.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Leitura- Com todo meu rancor- Bruna Maia

 

O livro começa muito bem mas no final se perde. Para ser um libelo contra o machismo deve ser lido como uma alegoria em face da pouca verossimilhança das ações feitas pela personagem .É um um livro que nos prende até o fim. 


Resenha ;Ana é detestável. No começo, você até pensa que Matheus tinha razão no que dizia: que Ana era tóxica, cheia de ódio e morte no prato. Uma pessoa sem alma que só quer vingança, só quer ferir, cuja felicidade parece morar no sofrimento daquele ex infeliz que teve o azar de cruzar o caminho dela. Essa desequilibrada. Doida. Maravilhosa. Assustadora. Mas aí as coisas vão sendo reveladas e você acaba pensando que o que Ana faz é até pouco. Se não pudermos nos vingar em personagens e na ficção, vamos correr pra onde?

Entre equipamentos de vigilância, abuso psicológico, violência física, aborto, drogas prescritas e recreativas, um coração de boi, amizades lindas, uma égua, Toddynho adulterado, ASMR de frango frito e um cheirinho de Medeia no ar, a narrativa é envolvente como um romance policial e absurda como o excelente Meu ano de descanso e relaxamento, de Ottessa Moshfegh, que também envolve drogas e ideias malucas de uma mulher deprimida.

É uma delícia ver um romance de estreia com uma protagonista tão perturbada e distante dos estereótipos femininos que o patriarcado aprova ― a mulher dócil, servil, frágil e sempre pronta para perdoar e pedir desculpas por existir. Com Ana não tem arrego. Nem com Bruna, essa escritora que não tem medo e nem vergonha da raiva. Cuidado com elas.
― Clara Averbuck, Toureando o diabo

Com todo o meu rancor é um romance ácido, violento e hilário sobre a força do ódio, o poder da vingança e a busca por identidade em uma conturbada jornada anti-heroica.

"Bruna Maia não faz prisioneiros em Com todo o meu rancor, verdadeira pornografia de vingança em forma de romance. Fantástico e perturbador." ― Arnaldo Branco, roteirista

"A narrativa sagaz de Bruna Maia, seu humor ácido e sua fúria sofisticada nos entorpecem e, quando você se dá conta, está sentindo prazer com 'O Plano' de Ana e torcendo por essa justiceira contra os males do patriarcado. Se você acha que uma mulher deve ser somente um coração bondoso e resiliente, vá ver um filme de princesas. Você não está preparado para essa conversa." ― Júlia Rabello, atriz

"A inteligência de Bruna Maia, já conhecida dos quadrinhos, agora se volta para o romance, com um enredo que instiga e perturba, comove e diverte. Ana encarna os principais dilemas do amor nos tempos do capitalismo tardio, expondo as entranhas do patriarcado sem pudor e sem pena." ― Natalia Timerman, Copo vazio

"Nesta narrativa galopante, com sua realidade delirante ou delírio lúcido, a vingança não é um prato que se come frio. A refeição é uma sopa escaldante, lisérgica, e nunca termina." ― Andréa del Fuego, A pediatra

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...