quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Leitura- 451 No 65

 





segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Leitura- As Aventuras de Lucas Camacho Fernandez - Jorge Furtado


Como literatura recreativa esta ok. Nada além disto . Dá um roteiro para um bom filme

Resenha ; 

Combinando história e ficção, versos de Hamlet e o terror da escravidão, o cineasta, roteirista e escritor Jorge Furtado monta uma narrativa magnética cujo centro é o relato do primeiro tradutor de William Shakespeare para o português.Lucas Camacho Fernandez foi quem primeiro traduziu William Shakespeare, em 1607, para o português. Sua presença a bordo do El Dragón como tradutor de Hamlet está nos diários do capitão William Keeling — que para “afastar seus homens do ócio, dos jogos ilegais e do sono” propôs a encenação da famosa peça no navio. Os sonetos de número 127 a 152 de Shakespeare referem-se a uma mulher por quem o poeta estaria apaixonado, “The Dark Lady”, amante de um homem violento e poderoso.Com ilustrações do premiado quadrinista Marcelo D’Salete e texto do cineasta e escritor Jorge Furtado (autor de O homem que copiava, entre outros), As aventuras de Lucas Camacho Fernandez é uma saga sem igual. Coloca em cena episódios como o da paixão do capitão Sir Francis Drake e do poeta William Shakespeare pela mesma mulher, além de apresentar a implacável luta de escravos pela liberdade nas rubras águas do Atlântico no coração dos séculos XVI e XVII. Uma obra extraordinária em que fatos históricos e deliciosas doses de ficção andam lado a lado até seu emocionante desfecho.

domingo, 22 de janeiro de 2023

Leitura- O Livro dos insetos humanos -Osamu Tezuca

 


Sensacional este manga . Feito na década de 70 com tudo aquilo que embalava estes anos . Adicionalmente uma mente altamente criativa com uma anti-heroína para não esquecer

Resenha : 

Quando o assunto é manga, impossível não se lembrar de Osamu Tezuka, artista conhecido como “Deus do Manga”. Seu estilo e forma inovadora de se expressar através do desenho e criar histórias transformaram o manga

á em arte e influenciaram inúmeros quadrinistas mundo afora. Em suas obras, personagens de traços marcantes ganham vida em enredos que exploram a complexidade da natureza humana. Em O Livro dos Insetos Humanos, Tezuka faz uma sátira ao comparar a sociedade humana à dos insetos, e apresenta no centro da trama a ambiciosa Toshiko Tomura, uma bela jovem que se reinventa a todo momento para assumir o protagonismo nas mais diversas áreas, revelando-se uma grande estrela no teatro, designer de reconhecimento internacional e escritora vencedora do respeitado prêmio de literatura. Seus múltiplos talentos conferem a ela o título de gênia e ela faz a transição de um meio a outro com naturalidade e sempre de maneira espetacular, como se fosse uma borboleta em constante metamorfose. Toshiko dá a impressão de ser guiada pelo instinto para prosperar, atingir e subjugar todos que se aproximam dela. Desconfiado, um jornalista descobre que o imenso sucesso de Toshiko não advém do seu dom ou de suas virtudes, e sim de uma incomum habilidade para usar as pessoas ao seu redor para alcançar posições de destaque. Mas nem a vida de luxo, fama e prestígio parecem satisfazer seus desejos — ou deter sua perversidade. O que ela realmente busca? O Livro dos Insetos Humanos é um manga voltado para público adulto, que desafiou os clichês na época em que foi serializado na revista Play Comic, entre maio de 1970 e fevereiro de 1971, abordando temas como desigualdade entre gêneros, sexualidade, materialismo e a busca por sucesso a qualquer custo. O manga também recebeu uma adaptação para um drama do canal de televisão japonês WOWOW em 2011, tendo a atriz Minami no papel de Toshiko Tomura. A DarkSide® Books orgulhosamente apresenta esta provocante obra de Tezuka em uma edição que conta com textos inéditos de Paul Gravett e  Helen McCarthy, renomados pesquisadores e autores de livros sobre o universo dos quadrinhos japoneses. Segundo McCarthy, “A paixão por insetos, que Tezuka nutriu ao longo de sua vida, e o seu dom para absorver e usar qualquer nova técnica criativa que despertasse sua imaginação, manifestam-se em seu olhar crítico, na visão sombria de uma mulher livre das amarras da feminilidade e capaz de se reinventar como aquela que conforta ou que devora, sendo uma agente totalmente livre.” Gravett acrescenta que o autor “arriscou acabar com os padrões sexualizados e sexistas dos mangas seinen (voltado ao público masculino adulto) para entregar uma dura crítica satírica, que questiona quão longe precisa ir uma mulher japonesa para poder se libertar das pressões e expectativas chauvinistas de que deveriam seguir o estereótipo de gueixa de serem calmas, obedientes e subservientes.”.Tezuka sempre foi fascinado por insetos e gostava de colecioná-los e observá-los. Em sua adolescência, criou mangás e enciclopédias ilustradas sobre o tema. Osamu Tezuka é seu nome verdadeiro, mas quando estava no quinto ano do ensino fundamental adotou o nome artístico de Tezuka Osamushi (na escrita japonesa o sobrenome precede o nome), em alusão ao besouro de nome osamushi, acrescentando ao final do seu nome o ideograma “mushi”, que significa inseto, e pode ser lido também como “mu”, o que acabou se consolidando. Os nomes de muitos personagens de O Livro dos Insetos Humanos também são trocadilhos com nomes de insetos e convites à uma leitura que mergulha não apenas no enredo do livro, mas nas profundezas de um grande artista.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Leitura - Sonata a Kreutzer - Leon Tostoi




Este livro  junto como de estetética sobre Arte mostra o brilhantismo literário e todo seu lado conservador e misógino ao extremo .Sua visões sobre a mulher são no mínimo completamente infelizes. tal como a frase que usa no livro de Anna Karenina

RESENHA : Esta novela é uma das obras mais impactantes e controversas de Tolstói. Ainda antes de ser publicada em 1891, cópias de seu manuscrito provocaram escândalo dentro e fora da Rússia, levando, mais tarde, à sua proibição nos Estados Unidos. Sem dúvida, os sentimentos exaltados que esta novela evoca encontram paralelo na famosa peça de Beethoven conhecida como Sonata a Kreutzer, composta em 1803, que não apenas inspirou o título do livro como constitui um de seus motivos centrais.


Tolstói era tão sensível à música – considerava-a capaz de exercer uma influência profunda sobre a conduta humana – que foi justamente ao ouvir uma apresentação dessa sonata em sua própria casa, na primavera de 1888, que ele retomou uma idéia que já o ocupara antes: retratar, de forma aguda e radical, o desequilíbrio nas relações entre homens e mulheres, a questão da infidelidade no casamento e a hipocrisia social que cerca tudo o que diz respeito ao sexo.

Lançando mão de sua experiência pessoal, de manuais de ginecologia, de conselhos médicos para a higiene feminina, e do relato que ouvira das angústias de um homem ante a traição de sua esposa, o autor de Guerra e paz criou uma narrativa de caráter alucinatório, cujo enredo dialoga com as escalas vertiginosas do piano e do violino na sonata de Beethoven, e no qual o andamento inexorável da tragédia se soma à lucidez cristalina da linguagem.

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Leitura- Memorial do Convento -José Saramago

 


No epicentro desta história, está a construção do Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento. O monarca absolutista D. João V, cumprindo uma promessa, ordenou que o edifício fosse erguido no início do século XVIII, em pleno processo colonial, à custa de uma imensa quantidade de ouro e diamantes vindos do Brasil, além do sangue de milhares de operários. Dentre eles, havia um certo Baltasar, da estirpe de Sete-Sóis, inválido da mão esquerda depois de uma guerra, apaixonado por Blimunda, uma jovem dotada de poderes extraordinários. Indivíduos habitualmente não observados pela dita história oficial, mas que no entanto constituem seu tecido mais delicado e essencial.

Memorial do Convento — publicado a primeira vez em 1982 —, tornou o português José Saramago, um nome internacionalmente aclamado da literatura contemporânea, graças à mistura entre narrativa histórica e história individual. Embora esteja firmemente assentado na tradição da melhor ficção de seu país, a obra cativaria leitores das mais diversas culturas. Como em História do cerco de Lisboa e A jangada de pedra, para citar apenas alguns dos celebrados romances do autor, a finíssima ironia na observação de fatos históricos e o elegante tecido ficcional estão a serviço de uma fabulação sempre brilhante, moderna e criticamente devastadora do ponto de vista social. O resultado é um romance sobre o embate entre a dureza do individualismo e a delicadeza dos sonhos coletivos. Com sua abordagem absolutamente inovadora do romance histórico — um gênero que já esteve a serviço dos heróis nacionais e suas poses engessadas —, este Memorial do Convento recupera as ilusões, fantasias e aspirações de um Portugal que se quis grande e eterno, ainda que frágil e delicado.

Leitura- 451 #64

 


Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...