domingo, 25 de junho de 2023

Leitura- O que eu gostaria que as pessoas soubessem sobre dêmencia - Wendy Mitchell



Mais uma leitura sobre dêmencia para que cada dia mais eu saiba como lidar e conviver com esta doença terrível. O livro das bastante dicas importantes e  mostra como a pessoas com a doença lida com seus efeitos no corpo. 

Resenha :

Em O que eu gostaria que as pessoas soubessem sobre demência, a autora e pesquisadora Wendy Mitchell revela os desafios de viver com o diagnóstico e traz informações valiosas que toda pessoa deveria saber sobre a doença. Aos 58 anos, Wendy Mitchell recebeu o diagnóstico de demência de início precoce. Viver com a doença e se adaptar às mudanças já era uma reviravolta desafiadora por si só, mas ela descobriu que as maiores dificuldades se encontravam na precariedade de informações que as pessoas tinham sobre a demência. Seja por parte da sociedade, seja por parte dos profissionais da saúde e hospitais, a autora percebeu que a falta de informações estimula estereótipos sobre quem vive com a doença e cria barreiras para que elas possam desfrutar a vida como qualquer outra pessoa. Com o objetivo de combater estereótipos e dar início a discussões mais profundas sobre a demência, a renomada autora e pesquisadora Wendy Mitchell escreveu O que eu gostaria que as pessoas soubessem sobre demência. Mitchell deixa de lado a abordagem acadêmica e genérica utilizada por outras obras a respeito do tema e traz à luz informações desconhecidas pela sociedade — inclusive por muitos cuidadores, médicos e enfermeiros. A autora aborda o assunto com leveza e a intimidade que só alguém que convive com o diagnóstico poderia ter. Em O que eu gostaria que as pessoas soubessem sobre demência, Wendy Mitchell traz uma narrativa descontraída, otimista e conscientizadora sobre recuperar o sentido da própria existência e a importância de a sociedade conhecer e compreender essa doença, já que, mais do que os desafios internos, são os desafios externos que criam as maiores barreiras entre a pessoa que recebe o diagnóstico e uma vida mais prazerosa. Com muito bom humor e sensibilidade, a autora dá destaque ao tema da demência e traz uma importante mensagem: existe vida após o diagnóstico.

Laitura- A Ilha das árvores perdidas -Elif Shafak

 







Bom livro este mas nada excepcional. Vale por conhecer os detalhes da revolução e brigas culturais no Chipre 

Resenha:  A história de Ada Kazantzakis começa em um lugar que ela nunca conheceu: a ilha de Chipre, em 1974. Apesar de ser fruto de um amor que começou lá, sabe pouco sobre o lugar e a história de seus pais. O pouco que sabe é que dois jovens apaixonados viviam um amor proibido por serem de origens diferentes, e por isso passaram a se encontrar escondidos debaixo de uma figueira — que agora vive em seu jardim. Mas, depois do último ano, isso não é mais o suficiente: Ada precisa, mais do que nunca, de respostas. Para isso, irá se unir às memórias de uma árvore e a uma parente inesperada para traçar uma linha de volta ao passado longínquo e resgatar tudo o que se perdeu no tempo.

Da premiada best-seller Elif Shafak, autora do emocionante 10 minutos e 38 segundos neste mundo estranho e finalista do Women’s Prize for Fiction, A ilha das árvores perdidas é uma imperdível e fascinante narrativa sobre memória, luto, pertencimento e trauma, além de uma ode à origem, à terra e à importância de preservar a história.

“Um romance adorável de partir o coração, centrado nos segredos obscuros da guerra civil e no perigo do extremismo.” — Margaret Atwood

“A ilha das árvores perdidas não é apenas um romance brilhantemente construído; é sobre a maneira como as histórias são contadas, como o significado é criado e como a devoção persiste. Shafak consegue misturar tragédia e deleite sem amenizar o sabor de nenhum dos dois.”
— New York Times

sábado, 17 de junho de 2023

Leitura -Os assassinos da Lua das Flores - David Grann


Excelente livro: Ele nos mostra que a história de extermínio dos Índios se repete ao longo dos anos atingindo nosso século e o momento atual como ocorreu com os Yanomamis.  Ainda existem aqueles que acham que Índios são como animais e nao pessoas como n´so possuidores de cultura riquíssima . Mostra como o Estado contribui de forma eficiente para este extermínio.


Resenha :  Neste best-seller do New York Times escolhido como o livro do ano por mais de dez jornais e revistas americanas, a impressionante história real da primeira grande investigação de homicídios do FBI é contada por um mestre da não ficção narrativa.

Nos Estados Unidos dos anos 1920, as pessoas com maior renda per capita do mundo eram membros da tribo indígena Osage, de Oklahoma. Depois da descoberta de petróleo sob o solo de sua reserva, esses improváveis milionários andavam em carros de luxo dirigidos por motoristas, viviam em mansões e mandavam seus filhos para estudar na Europa.

Então, um a um, os Osage começaram a ser mortos. As primeiras vítimas são a família de Mollie Burkhart, cujos parentes são sucessivamente envenenados ou assassinados a tiros. E isso era apenas o começo, pois mais e mais membros morreriam nos próximos meses, sempre em condições misteriosas.

Nessa parcela remanescente do Velho Oeste, habitada por notórios malfeitores como Al Spencer, conhecido como “o terror fantasma”, e onde homens do petróleo, como J. P. Getty, fizeram fortuna, muitos dos que ousaram investigar os assassinatos também perderam a vida.

É só quando o número de vítimas ultrapassa a segunda dezena que o FBI assume o caso. Fundado havia menos de duas décadas, o Federal Bureau of Investigation ainda não dispunha da experiência e da fama que tem hoje e seus agentes conduzem mal as investigações. Desesperado, o jovem diretor J. Edgar Hoover recorre à ajuda de um antigo Ranger texano chamado Tom White para solucionar o mistério.

White organiza uma equipe secreta, incluindo um dos únicos agentes indígenas do Bureau. Eles se infiltrariam na região lutando para adotar as mais recentes técnicas de investigação e começariam a expor uma das conspirações mais frias da história dos Estados Unidos.

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Leitura- 451 No#70

 




#70

FOLHA DE ROSTO
Padre Júlio Lancellotti — Renato Parada 

FICHAMENTO
Lucrecia Zappi — Iara Biderman 

CRÍTICA CULTURAL
Poco hombre, de Pedro Lemebel — Paulo Roberto Pires

ONDE QUEREMOS VIVER
Morrer de nostalgia — Djaimilia Pereira de Almeida 
Guardar a cabeça — Humberto Brito 

PERSPECTIVA AMEFRICANA
A interseccionalidade segundo Patricia Hill Collins — Juliana Borges

DESLEMBRAMENTOS
A morte é um lugar estranho — Ondjaki 

AS CIDADES E AS COISAS
A luta urbana de Pe. Júlio Lancellotti — Bianca Tavolari

LAUT — LIBERDADE E AUTORITARISMO
O caminho da autocracia, de vários autores — Diego Viana

DESIGUALDADES
Bilionários nazistas, de D. de Jong — Pedro Henrique Pedreira Campos

LIVROS E LIVRES
Ao amigo que não me salvou a vida, de H. Guibert
  — Renan Quinalha
Nova editoria: páginas mais diversas — Amauri Arrais

LITERATURA JAPONESA
Peitos e ovos, de M. Kawakami — Natalia Timerman

A FEIRA DO LIVRO
Introdução 
Listão da Feira 
Mapa da Feira 

A FEIRA DO LIVRO/CIÊNCIAS SOCIAIS
O espírito da floresta, de B. Albert e D. Kopenawa
  — Aparecida Vilaça

A FEIRA DO LIVRO/LITERATURA BRASILEIRA
O retorno de Geni Guimarães — Adriana Ferreira Silva
Milton Hatoum sobre as adaptações de seus contos — Helena Aragão
Ficções amazônicas, de A. Vilaça e F. V. Gaspar
  — Alberto Mussa 
O crime do bom nazista, de S. Machado de Machado — Felipe Charbel

A FEIRA DO LIVRO/LITERATURA
Entrevista com Richard Zenith, intérprete de F. Pessoa — Carlos Adriano

A FEIRA DO LIVRO/POESIA
Troca poética com Jericho Brown sobre A tradição
  — Ricardo Aleixo

A FEIRA DO LIVRO/ALIMENTAÇÃO
Quem vai fazer essa comida?, de B. Gil — Ana Mosquera

REBENTOS

Leitura- O sorriso de Angélica- Andréa Camilleri




Camilleri nao tem erro. Um dos melhores escritores policiais deixando quase todos no chinelo. Sua escrita eh latina captando o jeito italiano sulista de ser . 


Resenha : Em O sorriso de Angelica, de Andrea Camilleri, o carismático comissário Montalbano tem de enfrentar uma gangue que está sempre um passo à sua frente, enquanto tenta desvendar o emaranhado de mentiras da alta sociedade de Vigata. Um jogo de mentiras está prestes a começar.

A alta sociedade de Vigata, na Itália, está ameaçada: uma gangue especializada em roubar residências deixou seus moradores em polvorosa; e cabe a Montalbano pôr um fim nisso.Mas a tarefa do comissário não será fácil. Conforme a investigação avança, Montalbano percebe que existe uma conexão entre as vítimas dos roubos. Um emaranhado de mentiras e segredos as une e isso pode ser a chave para a resolução dos crimes. Mas quem estaria por trás dos arrombamentos? Para complicar a situação, Montalbano se depara com sua paixão platônica — ou melhor, fantasiosa — da juventude, a bela Angelica.Quando cartas anônimas começam a ser enviadas e ameaçam a integridade da carreira do renomado comissário, ele terá de fazer uma escolha difícil: viver sua grande paixão ou desvendar os crimes.O sorriso de Angelica, do renomado Andrea Camilleri, é um romance policial no qual, para desvendar os crimes, o comissário Montalbano terá de pensar além do óbvio e aceitar que a resposta pode não ser a que ele esperava. 

“Sublime... personagens brilhantes e um ritmo elegante.”
— Kirkus Reviews

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...