segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Leitura - Deus na escuridão - Valter Hugo Mãe

 




Livro é  bom mas existe um certo exagero nas imagens da escrita e na linguagem empregada pelo  personagem principal que nao se assemelha a um criança e sim um adulto sofisticado .  

Resenha : Um romance delicado e profundo de Valter Hugo Mãe sobre o amor fraterno e a necessidade de cuidar de alguém

Pode o amor de um irmão ser divino igual ao amor de uma mãe?

Como os pássaros, os irmãos Pouquinho e Felicíssimo vivem nas alturas, em casas incrustadas em uma rocha íngreme na pequena comunidade do Buraco da Caldeira, na Ilha da Madeira. É ali, entre a natureza indomável, uma paisagem mítica e a fé imensurável, que eles passam os seus dias em meio à labuta diária, movidos por um amor sublime, que corteja o divino.

Desde o nascimento de Pouquinho, Felicíssimo soube que lhe caberia a função de cuidar do irmão caçula, que nasceu com uma condição física incomum e flanava em algum lugar entre o estranho e o santificado. Felicíssimo, porém, aceita desde o primeiro momento esse compromisso não como um dever, mas como um ato supremo de afeição.

Com um projeto gráfico especial e prefácios do músico Rodrigo Amarante e do professor de Literatura Carlos Reis, Deus na escuridão explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Um manifesto de lealdade e resiliência assinado com a maestria literária que tornou Valter Hugo Mãe um dos mais laureados autores do nosso tempo.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Leitura- Contos Indígenas brasileiros - Daniel Munduruku

 


Excelente livro de contos indígenas apesar de excessivamente curto. 


Resenha: 

Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publicado em 2004, o autor, Daniel Munduruku, afirmou: “O Brasil é o país da diversidade cultural e linguística. Aqui em nossas terras, convivem mais de 250 povos diferentes, falando 180 línguas e dialetos, morando em todos os estados desse imenso país. São mais de 750 mil pessoas, segundo os últimos dados do IBGE, que buscam manter acesas as chamas de sua tradição e o equilíbrio de suas próprias vidas.” Os oitos contos selecionados pelo autor, a partir de um critério linguístico, têm a intenção de retratar, através de seus mitos – o roubo do fogo, a origem do fumo, depois do dilúvio, entre outros -, a caminhada de alguns de nossos povos indígenas do norte ao sul do país – Guarani, Karajá, Munduruku, Tukano, entre outros. A leitura dessas histórias dá às crianças uma rica visão de nossa herança cultural.

sábado, 21 de dezembro de 2024

Leitura- As 100 melhores lendas do folclore brasileiro- A S Franchini


Bela coletânea de lendas. Porém faltou capricho na escrita . Vários termos amodernados e fora do contexto da história fazem com que ela perca o carisma que vem de séculos de narrativas. As indígenas são as piores


Resenha: O folclore brasileiro é conhecido por sua riqueza e diversidade. Bebendo em fontes indígenas, africanas e europeias, reúne histórias transmitidas oralmente por séculos a fio, recontadas à sua maneira por cada por cada narrador. A.S.Franchini conta sua versão de algumas das mais emocionantes histórias do folclore nativo, nas quais o fantástico e o popular se unem para recriar antigos relatos sobre a formação dos povos e do território brasileiro.Algumas das mais famosas lendas indígenas, além de pitorescos contos populares e também monstruosas criaturas que povoam nosso imaginário dão vida às 100 melhores lendas do folclore brasileiro. Nas duas primeiras partes, há relatos de tempos imemoriais, como ''O surgimento da noite'' e ''O batismo das estrelas'', sobre a criação do mundo, há também contos bastante conhecidos, como a fábula do coelho e da tartaruga e ''O negrinho do pastoreio''.Já a última parte é dedicada a perfis de seres muitas vezes assustadores, como a Mula sem Cabeça, a Cuva, e o Chupa-Cabra, clássicos como o Saci Pererê e o Lobisomem e outros menos difundidos como o Gorjala, o Carbúnculo e o Anhangá, entre outras misteriosas criaturas. A.S.Franchini, ao contar essas lendas, faz uma viagem pelo mundo do fabuloso e do onírico, recuperando histórias que fazem parte do grande repertório cultural que são as narrativas orais e folclóricas. Veja um trecho de Como surgiu o Oiapoque''Tudo começou num tempo muito antigo, quando a fome e a doença estavam afligindo a aldeia dos oiampis. Tarumã, uma bela índia, estava grávida e decidiu procurar um lugar livre da moléstia e da penúria para criar seu filho. Com a barriga pesada, a pequena índia começou a peregrinar solitária pela mata, mas passados alguns dias sentiu que não teria mais forças para ir a lugar algum.- Ó, Tupã, não posso mais dar um passo e morrerei com meu filho no ventre! - exclamou ela, sozinha, esfomeada no meio da mata. Então Tupã, apiedado, transformou-a numa enorme cobra. Tarumã, convertida nessa cobra, encontrou forças para seguir adiante, levando sempre o filho no ventre, até que, um dia, encontrou um lugar aprazível, onde havia água e terra boa para plantar. - Aqui haveremos rodos de viver! - disse ela, pensando em retornar às pressas para avisar a gente de sua aldeia. Antes de retornar, porém, ela deu à luz uma menina. ''

domingo, 15 de dezembro de 2024

Leitura- 7 Cordéis brasileiros - Luiz Antônio Simas


Gosto demais do Simas .Mas achei caro pelo conteúdo .A intenção é boa .O resultado não



Resenha : Luiz Antonio Simas é, no Brasil dos dias de hoje, o intelectual que mais se aproxima da linhagem de Ariano Suassuna: aquele que, ao abordar as culturas populares, revela a profunda ligação que as mesmas têm com as manifestações culturais ditas "sofisticadas". Não por acaso, em um dos seus Sete cordéis brasileiros, o eu-lírico diz: "Gosto de rito e de fé/ de soneto e de sanfona". Com efeito, os cordéis de Simas misturam Rainha Elizabeth com Exu, Maradona com São Pedro, Pixinguinha com Santa Hildegarda, Paulo Freire com Napoleão. Neste livro, portanto, personagens e situações provêm de tradições múltiplas – e ainda bem que assim o é, visto que eles permitem aos leitores o acesso a uma variedade ampla de tradições. Vai daí que os sete cordéis que compõem este livro são poeticamente construídos a partir de formas poéticas amalgamadas a partir dos signos da diversão, do requinte, da acessibilidade e do refinamento. O resultado é um livro no qual convivem harmoniosamente o sagrado, o profano, e mais ainda: as ruas da cidade, os botequins, as macumbas e a tradição armorial e delirante do Nordeste. Ao final do livro, Simas brinda o leitor com uma inusitada autobiografia cordelística e, aí, poeta e eu-lírico se misturam, revelando (ou camuflando) ao leitor a figura deste intelectual incontornável para a compreensão das culturas que convivem no Brasil do início do século XXI.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Leitura - Literatura Infantil - Alejandro Zambra

 





Resenha :Espécie de manual para pais de primeira viagem, ou simplesmente um novo e brilhante capítulo da obra magnífica do autor de Poeta chileno e Formas de voltar para casa.

“Com você no colo, vejo pela primeira vez, na parede, a sombra que formamos juntos. Você tem vinte minutos de vida.” Desse modo, ensaiamos os primeiros passos neste relato emocionante e cheio de ternura sobre a paternidade, a infância e as relações entre pais e filhos. Ao longo de uma série de contos e textos autobiográficos, Alejandro Zambra nos convida a refletir sobre como o nascimento e o crescimento de um filho não somente modificam o presente e o futuro, mas também nossas ideias relativas ao passado.

Acompanhamos anotações e pensamentos de um narrador, o próprio Zambra, durante todo o primeiro ano de vida de seu filho, Silvestre; o comovente relato da paixão de um pai pela pesca; a história de um filho que ganha do pai uma viagem para Nova York com a condição de que corte o cabelo; um conto que mistura ausência paterna e muitos (mas muitos) palavrões; e uma fascinante investigação sobre pais, filhos e futebol. Diário da paternidade, espécie de “carta ao filho” e pura ficção: esta é a matéria-prima deste mais novo triunfo de um dos principais nomes da literatura contemporânea mundial.

domingo, 8 de dezembro de 2024

Leitura - 451 N#88

 


Leitura- 451N# 87

 

Resenha : 


Especial literatura negra • Entrevistas com Marie NDiaye e Léonora Miano • Resenhas dos romances de Jeferson Tenório e José Falero • Listão especial. Foto da capa: Sarah van Rij.

Eva Baltasar • Naomi Klein • Édouard Louis • Paris Marx • Oscar Nakasato • José Luís Peixoto • Natalia Viana • Izumi Suzuki

Mais: João Paulo Charleaux visita o epicentro da guerra e relata a espiral de violência no Oriente Médio

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Podcast- Vinte Mil Léguas temporada 1 - Darwin





Me apaixonei pelo Podcast da Serrapilheira . Recomendo a todos para entender como a mente de ser humano evolui com o tempo 




Resenha : Vinte mil léguas | primeira temporada

Charles Darwin e A origem das espécies (1859) são o tema da temporada de estreia do Vinte Mil Léguas. Guiados por Leda Cartum e Sofia Nestrovski, entramos no universo em que o naturalista britânico viveu, lemos os livros que ele leu, conhecemos os escritores que foram influenciados por ele, investigamos a gênese de suas ideias.

Produzida pela Quatro Cinco Um em parceria com a Megafauna e apoio do Instituto Serrapilheira, a primeira temporada do Vinte Mil Léguas foi ao ar em 2020.

Comece por aqui!

“Apressa-te lentamente”: este é um podcast para ouvir no seu tempo. Você vai ouvir sobre assuntos que conversam com os dias de hoje, mas vai chegar até o presente passando por outros séculos. Você vai ouvir sobre o tempo longo de concepção da teoria da Seleção Natural, e sobre os livros que conversam com o livro “A origem das espécies”.

Um navio com nome de cachorro (1)

Quem foi Charles Darwin e como ele foi parar no navio Beagle? Neste primeiro episódio, embarcamos com o naturalista britânico em sua volta ao mundo. O isolamento e as descobertas a bordo do navio com nome de cachorro seriam a pedra fundamental da revolução científica de Darwin.

Um navio com nome de cachorro (2)

Você já foi à Bahia? Darwin já! “Difícil manter a dignidade”, comentou sobre o Carnaval. Neste episódio, ouvimos sobre a passagem de Darwin por Salvador, Fernando de Noronha e Rio de Janeiro, e também sobre como ele vivenciou o temor e o tremor de um terremoto histórico e desistiu de virar padre — não necessariamente nessa mesma ordem. 

Participação: Amyr Klink, navegador e autor de livros como Cem dias entre céu e mar.

Um novo estoque de metáforas (1)

Como eram as ciências antes de Darwin aparecer? Neste episódio, exploramos as ideias que constituíam a base da biologia ocidental na época em que ele formulou sua teoria da evolução. Para isso, voltamos até a Grécia Antiga e investigamos também por que a ciência é uma fonte inesgotável de metáforas poéticas.

Participação: Pedro Paulo Pimenta, doutor em filosofia pela USP e tradutor de A origem das espécies.

Um novo estoque de metáforas (2)

Seguimos com o mergulho no mundo intelectual em que Darwin nasceu. Mais do que uma época, o protagonista deste episódio é o tempo em si. O tempo como criador e revelador das coisas, o tempo na vida de cada um de nós, e o tempo geológico, profundo.

Cambaxirras, bicudos, papa-figos e tentilhões (1)

De volta à Inglaterra, em 1836, Charles Darwin tinha uma cabeça fervendo com novas ideias e uma coleção cheia de espécimes. Mas como examinar e estudar tanto material completamente novo?

Cambaxirras, bicudos, papa-figos e tentilhões (2)

É a partir de todos os manuscritos deixados por Darwin que pesquisadores conseguem traçar os caminhos que o levaram a elaborar sua teoria da seleção natural.

Participação: Maria Isabel Landim, bióloga e curadora do Museu de Zoologia da USP.

Os marcianos saíram do cilindro (1)

No século 19, os pesadelos dos ingleses mudavam frente a um novo mundo que surgia. Revolução industrial, crescimento populacional, pobreza urbana — tudo contribuía para criar um ambiente de terror. Homem do seu tempo, Darwin não foi indiferente a essas mudanças e tingiu de medo o mundo natural, como mostramos neste episódio.

Os marcianos saíram do cilindro (2)

Charles Darwin tinha medo de suas próprias ideias. Ele sabia que sua teoria era revolucionária demais para ser apresentada sem uma estratégia adequada, e por isso, enquanto o mundo acelerava, passou quase 20 anos se preparando para a hora certa de lançar A origem das espécies.

As histórias não nascidas (1)

Você já ouviu falar em Alfred Russel Wallace? Neste episódio, comentamos sobre como uma carta do jovem naturalista britânico escrita em meio a um delírio de febre influenciou Darwin a acelerar a publicação de A origem das espécies.

As histórias não nascidas (2)

Na sequência final, apresentamos mais histórias que puxam outras histórias que puxam outras… tudo a partir de A origem das espécies.

Bioma, viroma, cultura 

Como é a formação de um cientista no Brasil atualmente? No penúltimo episódio, damos um salto no tempo e abordamos quais são alguns dos caminhos possíveis para tornar as ciências mais acessíveis para todos.

Participação: Nurit Bensusan, bióloga, mestre em ecologia e doutora em educação pela UNB.

Massacres e libertos 

Na despedida da primeira temporada do Vinte Mil Léguas, o foco é racismo científico. Como a ciência legitimou o discurso racista no período pós-abolição no Brasil e o que Darwin teve a ver com isso? 

Participação: Matheus Gato de Jesus, sociólogo e autor de Massacres e libertos (2020).

 

Podcast - Vinte Mil Léguas - T2- Humbolt



 Excelente temporada sobre a vida de Humbolt .Recomendo fortemente


Resenha : 

Vinte Mil Léguas | segunda temporada

De novembro de 2021 a março de 2022, embarcaremos em uma nova aventura. Passaremos por mares revoltos, matas fechadas da Amazônia, estepes e montanhas imensuráveis. Vamos conhecer criaturas nascidas de dentro das pedras e plantas que se reproduzem misteriosamente, aprender a usar uma bússola de inclinação, entender o que é um pé inglês e o que é uma polegada francesa cúbica. E, é claro, vamos destrinchar diversos livros. 

Nosso guia será Alexander von Humboldt (1769-1859), explorador alemão cujos relatos de viagem e experimentos marcaram o nascimento de muitas das ciências modernas, como geografia, geologia, zoologia, botânica, meteorologia e antropologia. 

A segunda temporada do Vinte Mil Léguas é uma realização da Megafauna, com apoio do Instituto Serrapilheira e da Vita Investimentos. Agradecemos também a todos os apoiadores que colaboraram com nossa campanha de financiamento coletivo.

Uma temporada sobre tudo

Das cordilheiras dos Andes às cavernas onde vivem os guácharos, das nebulosas ao musgo, embarque com o Vinte mil léguas numa grande viagem. E descubra quem será o guia desta temporada.

[Som dos guácharos captado por Felipe Arantes, em Gran Sabana, Venezuela, em 2017. Steatornis caripensis Humboldt, 1817. Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/2632689]

Fora do círculo estreito da vida sedentária

Antes de se tornar um dos mais importantes exploradores da história, Alexander von Humboldt era um jovem entediado que ansiava descobrir o mundo e as conexões secretas entre todas as coisas. Este é um episódio dedicado à juventude de Humboldt, aos mineiros e à mineralogia.

Leia a newsletter do episódio #1 para conteúdos extras.

Visita guiada ao centro da Terra

Saiba o que as cavernas têm a ver com as montanhas e o que o Romantismo alemão tem a ver com a mineração. E conheça as histórias das sereias de dentro da Terra e das flores azuis dos túneis subterrâneos.

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Casamentos clandestinos

O que as plantas têm a ver com as relações humanas experimentais? Entre casamentos clandestinos e uma “liga da virtude”, você vai descobrir outras vidas possíveis, olhando para o salão de Henriette Herz em Berlim e para a sexualidade daquilo que Lineu chamou de “plantas criptogâmicas”.

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Somos todos liquens

Olhe de perto para seres que estão por toda a parte, nos vulcões e nas florestas e também ao seu redor – os liquens. E descubra o que é que você tem a ver com isso, passando por autores como Merlin Sheldrake e Gregory Bateson. Participação da bióloga e professora da Universidade Federal do Sergipe, Marcela Cáceres.

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Um monstro muito triste

Nesse especial de fim de ano, vamos nos perguntar: de onde vem a vida? Você vai ser transportado para um ano que não teve verão, ouvir a história de como um vulcão na Indonésia afetou a viagem de ingleses na Suíça; ver o nascimento de um novo gênero na literatura e conhecer como eram feitos os primeiros experimentos com eletricidade, usando patas de rãs e rabos de rato. E vai acompanhar a criação de um monstro. Participação da professora de história da física da Universidade Estadual da Paraíba, Ana Paula Bispo.

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A partida

A aventura pela qual Humboldt ficou famoso enfim começa. Embarque no navio Pizarro, com Humboldt e seu companheiro Bonpland, em direção à América do Sul. Através dos escritos de Humboldt, você vai conhecer um sapateiro sábio e saber mais sobre os guácharos que vivem nas cavernas. Neste episódio, que fala também da tristeza que existe no fundo de toda alegria, você ouve sobre as dificuldades de se viajar de navio no século 18, e descobre como era medir o mundo antes do estabelecimento do sistema métrico.

[Som dos guácharos captado por Felipe Arantes, em Gran Sabana, Venezuela, em 2017. Steatornis caripensis Humboldt, 1817. Disponível em: http://www.wikiaves.com.br/2632689

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Inimigos mortais das palavras ocas

A viagem de Goethe à Itália e a viagem de Humboldt e Bonpland pelas Américas. Duas experiências cheias de inquietude. Para falar da história da ciência, este episódio se dedica a contar histórias de pessoas: figuras singulares, como o botânico José Celestino Mutis, que viveram em um período complexo da colonização espanhola. De quebra, você ainda ouve sobre como Humboldt foi tachado de espião ao tentar entrar no Brasil.

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Jardins suspensos da Amazônia

Começa a aventura pela floresta amazônica a bordo de uma canoa instável. Como contraponto à visão de Humboldt, este episódio traz uma entrevista com o arqueólogo e professor da Universidade de São Paulo, Eduardo Neves. Você vai ouvir sobre castanhais e manejo indígena; sobre a terra preta da floresta e os missionários que quiseram plantar legumes europeus dentro de canoas. E vai escutar o que Euclides da Cunha teve a dizer a respeito da “opulência” e “monotonia” que disse ter encontrado por lá. 

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Uma floresta escrita

Este episódio se dedica a ler a floresta Amazônica através de alguns de seus intérpretes em livros: Mário de Andrade, Arthur Conan Doyle, Alfred Russel Wallace e, é claro, Alexander von Humboldt. Como a literatura moldou a visão da floresta? E como as descobertas recentes de arqueologia questionam essa visão? Participação do arqueólogo e professor do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Eduardo Neves.

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A flor azul e a maior montanha do mundo

Desta vez, vamos às alturas dos Andes para pensar nas profundezas. Escale a montanha mais alta do mundo (ou quase) com Humboldt e seus companheiros nos arredores de Quito. Saiba a importância de representar visualmente o conhecimento, e descubra as conexões entre a paisagem e a vida. Participação do professor de geografia da Universidade de São Paulo, Jurandyr Ross.

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Da nebulosa ao musgo

No último episódio da temporada, nos despedimos de Alexander von Humboldt, mas ficamos com sua ideia de que tudo está conectado numa ordem cósmica. Conheça alguns ecos contemporâneos disso na Teoria de Gaia, e explore novas aberturas da árvore da vida através dos trabalhos sobre simbiose da bióloga Lynn Margulis.

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Leitura- Vozes de Batalha - Marina Colasanti

Me pareceu excessivamente pueril. Escrito como se fosse uma sobrinha adolescente de família extremanente rica e sofisticada escrevendo um li...