domingo, 18 de janeiro de 2009

Leituras - Istambul e Deusa cadela


Bom ,conclui a leitura de Istambul ( veja a resenha em outro post).

Ele pode ser lido tanto como livro de memorias quanto um livro sobre a cidade.

Sobre qualquer dos aspectos mostra alguém muito apaixonado por sua cidade que é profundamente analisada.

Sob a ótica de memorias elas parecem se ater a fatos ocorridos sem querem analisar mais profundamente ou psicologicamente os eventos.

Mas se trata de um livro para quem ama sua cidade e estuda cidades .
Orham era um flaneur e um retratista de sua cidade por isto tem uma visão muito amorosa da mesma.

Li também :
Deusa cadela - de André Abi Ramia .Um livro publicado pelo autor que fez um curso de roteiro.
Bom ...é um livro para poucos:
1o por ser da linhagem de Juan Pedro Gutierrez, Sade , Bukowski e Henry Miller ,Literatura erótica e que prima por vasculhar as profundezas do ser humano.
2o por ter sido escrito aparentemente num turbilhão .Sem muita preparação.

É um livro curto mas um bom livro que tem mais de romance que roteiro.

O livro trata de paixão e de adolescência e de como lidar com este sentimento que toma conta e vicia as pessoas.

Este link faz uma pequena analise do livro http://nomadsoul.wordpress.com/2006/09/16/deusa-cadela-analise-apropriada/



Resenha:

Tudo começou quando vi aqueles seios."

Assim começa o texto que, ao se ler, vêm à tona curiosidades sexuais de infância: as imagens, os desejos, os volumes, cheiros e gostos. O proibido-permitido, a cumplicidade, o risco calculado, tesão e adrenalina. Coisas que remetem a descobertas, e seus traços e cores se projetam em nossa vida adulta, quando já formatados em conceitos e parâmetros considerados normais e protocolares, porém traduzidos em lampejos de criatividade íntima, ou taras, ou ambos.

Deusa Cadela traz em si a pureza da respiração na hora em que se acorda de um sono. Cheio de essência humana, visceral e original. Mostra a relação dicotômica entre opostos aparentes, sem recorrer à fórmula "opostos que se atraem" na sua obviedade, mas revelando as nuances de uma vida a dois explorada aos seus extremos. Vivida com paixão, saboreada em suas texturas e marcada em suas cicatrizes, relatada de forma crua. A história deve ser lida abertamente para que, assim com um enólogo ou gourmet, o leitor possa distinguir em seu interior a informação mais marcante a cada paladar. [clos

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