domingo, 24 de outubro de 2010

Leitura - O Guardião de Livros


Inicio de leitura do romance de Cristina Norton que comprei na viagem a Portugal.

Como li "A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis " de Lilia Moritz Schwarz me interessei ver como um livro histórico ficaria romanceado pois foi baseado nele que o Guardião foi escrito

Resenha:
Uma escrava muda conta um segredo guardado durante 200 anos; um escravo apaixona-se por quem não deve; uma carioca leva um português a descobrir as delícias do sexo; um cientista judeu a quem são confiados dois livros raros naufraga nas ilhas Malvinas. Estas são algumas das personagens deste romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808. A chegada ao Rio de Janeiro não foi fácil para Marrocos ao deparar-se com uma cidade onde nada o seduzia, - nem a comida, nem os cheiros, nem o calor - e com uma corte endividada, amante de cerimónias grandiosas e grosseira nos seus costumes diários. Mas tudo mudou quando conheceu Ana de Souza Murça. A autora descreve-nos uma vida rica em acontecimentos inesperados, onde a ironia se mistura com momentos comoventes.
Depois do sucesso de O Segredo da Bastarda Cristina Norton volta a deslumbrar-nos com o seu estilo expressivo e inovador assente numa pesquisa histórica séria. Este romance enfeitiçará e prenderá o leitor.

Leituras - Complo contra a América

1o livro de Philip Roth que leio.
Bom , para inicio de conversa trata-se de escritor no mais alto nível.
Roth desenha a sociedade americana na década de 40 com extrema competência através de uma família judia e recheia o livro com aulas de história numa forma de nos fazer a ficar vigilantes com valores de cidadania que hoje em dia são colocados em 2o plano aqui em nossa terra. São tantas situações , eventos e personagens que só grandes escritores conseguem construir com tanta maestria.

Resenha:

O leitor que acompanhou a produção mais recente de Philip Roth talvez se surpreenda diante desse seu último romance. Afinal, Roth é considerado um realista - e logo no primeiro parágrafo desse livro ficamos sabendo que a ação transcorre no suposto tempo em que Charles Lindbergh foi presidente dos Estados Unidos.
Philip é um menino como tantos outros, apaixonado por sua coleção de selos. O pai é corretor de seguros, a mãe é dona de casa e o irmão mais velho tem dotes precoces de desenhista. Como toda a população do bairro em que vive, a família Roth é judia, e em 1940 parece não haver melhor lugar no mundo para ser judeu do que os Estados Unidos. Porém Franklin D. Roosevelt, ao tentar reeleger-se para um terceiro mandato, é derrotado pelo candidato republicano Charles Lindbergh. O famoso aviador, que se tornou herói nacional ao empreender o primeiro vôo solitário da América à Europa, é um ardoroso defensor da Alemanha nazista, um homem para quem os Estados Unidos deveriam se defender da "diluição nas raças estrangeiras". A vida da família Roth - e, potencialmente, o mundo - nunca mais será como antes.

"É tão bom quanto sua grande trilogia do fim da década de 90. Não é hora de lhe darem um Nobel?" - The Guardian

"Talvez o livro mais triste que Roth já escreveu, e o mais assustador." - Gabriel Brownstein, The Village Voice

"É preciso um leitor paranóide para transformar Complô contra a América em roman à clef para o presente. Contudo, uma das coisas de que trata o livro é, justamente, a paranóia." - J. M. Coetzee, The New York Review of Books

"Uma parábola para os nossos tempos." - Jonathan Yardley, The Washington Post

"Uma das glórias do livro é seu contraponto de grande/pequeno, a maneira como ele se move velozmente para trás e para diante, de capítulo para capítulo, entre episódios de relevância mundial e a forma como o círculo doméstico de Roth reage a eles. Sinuoso e brilhante." - Joan Acocella, The New Yorker

sábado, 2 de outubro de 2010

Leituras - Tempestades Comuns Willian Boyd

Na verdade tive um desapontamento com esta leitura. Na cola da Flip resolvi ler um dos escritos de Boyd .Minha surpresa de deu pois o livro é meio policial. Não que não goste do estilo mas quando estou disposto a tal : Camilleri, Roza e outros a meu ver ficam muito acima de Boyd que não deixa de escrever bem. Mas sob minha ótica "enche muita linguiça" para estória tão simples.


Resenha:
O ritmo ágil e a trama envolvente deste romance trazem à tona a forte influência do cinema na prosa de William Boyd, também escritor de roteiros. O protagonista é Adam Kindred, climatologista. Em um restaurante italiano, Adam conhece o imunologista Phillip Wang, com quem conversa brevemente. Ao deixar o local, este esquece sua pasta, o que leva Adam a procurá-lo para devolver o pertence. Quando chega à casa de Wang, encontra-o agonizando, com uma facada no peito. A partir daí, a vida do protagonista sofre uma reviravolta, pois passa a ser considerado suspeito do crime, o que o leva a adentrar o submundo londrino.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...