domingo, 24 de outubro de 2010

Leituras - Complo contra a América

1o livro de Philip Roth que leio.
Bom , para inicio de conversa trata-se de escritor no mais alto nível.
Roth desenha a sociedade americana na década de 40 com extrema competência através de uma família judia e recheia o livro com aulas de história numa forma de nos fazer a ficar vigilantes com valores de cidadania que hoje em dia são colocados em 2o plano aqui em nossa terra. São tantas situações , eventos e personagens que só grandes escritores conseguem construir com tanta maestria.

Resenha:

O leitor que acompanhou a produção mais recente de Philip Roth talvez se surpreenda diante desse seu último romance. Afinal, Roth é considerado um realista - e logo no primeiro parágrafo desse livro ficamos sabendo que a ação transcorre no suposto tempo em que Charles Lindbergh foi presidente dos Estados Unidos.
Philip é um menino como tantos outros, apaixonado por sua coleção de selos. O pai é corretor de seguros, a mãe é dona de casa e o irmão mais velho tem dotes precoces de desenhista. Como toda a população do bairro em que vive, a família Roth é judia, e em 1940 parece não haver melhor lugar no mundo para ser judeu do que os Estados Unidos. Porém Franklin D. Roosevelt, ao tentar reeleger-se para um terceiro mandato, é derrotado pelo candidato republicano Charles Lindbergh. O famoso aviador, que se tornou herói nacional ao empreender o primeiro vôo solitário da América à Europa, é um ardoroso defensor da Alemanha nazista, um homem para quem os Estados Unidos deveriam se defender da "diluição nas raças estrangeiras". A vida da família Roth - e, potencialmente, o mundo - nunca mais será como antes.

"É tão bom quanto sua grande trilogia do fim da década de 90. Não é hora de lhe darem um Nobel?" - The Guardian

"Talvez o livro mais triste que Roth já escreveu, e o mais assustador." - Gabriel Brownstein, The Village Voice

"É preciso um leitor paranóide para transformar Complô contra a América em roman à clef para o presente. Contudo, uma das coisas de que trata o livro é, justamente, a paranóia." - J. M. Coetzee, The New York Review of Books

"Uma parábola para os nossos tempos." - Jonathan Yardley, The Washington Post

"Uma das glórias do livro é seu contraponto de grande/pequeno, a maneira como ele se move velozmente para trás e para diante, de capítulo para capítulo, entre episódios de relevância mundial e a forma como o círculo doméstico de Roth reage a eles. Sinuoso e brilhante." - Joan Acocella, The New Yorker

Nenhum comentário:

Leitura- Mil e uma noites -Traduzido do árabe - Mamede Mustafá Jarouche

  Um dos melhores livros já feitos pelo homem. Todos deveriam ler  Resenha : Imaginemos um jogo entre pessoas cultas, em que cada participan...