segunda-feira, 18 de junho de 2012

Leitura -O Senhor do lado esquerdo

Concluído mais este livro de Mussa - é o 4o que leio: O Enigma de Qaf , Trono da Rainha Jinga e Meu destino é ser onça - e Mussa não nos decepciona. Excelente escritor que mistura História , Literatura policial e  comedia com muita criatividade e uma escrita fácil. Recomendo a leitura deste e dos demais livros de um dos melhores escritores brasileiros.

Resenha:
Rio de Janeiro, 1913. O secretário da Presidência da República é assassinado numa das dependências da antiga casa da Marquesa de Santos, aqui conhecida como a Casa das Trocas — prostíbulo sofisticado e local secreto para encontro entre casais — que funcionava sob a fachada de uma clínica médica, comandada por um cientista obcecado pelo estudo das fantasias sexuais femininas. Durante a investigação criminal, um perito da polícia científica, freqüentador da Casa, depara-se com um malandro do Cais do Porto, possivelmente envolvido no crime, e começa a travar com ele um duelo para saber quem, entre os dois, é o maior sedutor.
Em O SENHOR DO LADO ESQUERDO, estas e outras situações se entrecruzam como num passeio pela história e pela geografia do Rio de Janeiro, para instituir uma mitologia erótica da cidade e investigar, fundamentalmente, os subterrâneos da sexualidade humana. Alberto Mussa reúne mitologia, realidade e ficção, e vale-se das inúmeras possibilidades do ensaio e do gênero policial para se enveredar pelo território das disputas e dos prazeres do sexo. Com tamanha riqueza de detalhes, tanto na fábula quanto no relato baseado em dados e fontes oficiais, há uma conseqüente – e proposital –  mistura entre real e ficcional. Onde termina o ensaio e começa a ficção?
Menino que cresceu entre os livros da extensa biblioteca do pai, Alberto Mussa teve sua estreia literária como contista, em 1997, com Elegbara. Em seguida, vieram O trono da rainha Jinga, O enigma de Qaf, O movimento pendular e Meu destino é ser onça — obras que habitam uma zona fronteiriça e original entre o romance e o ensaio. Seus livros são traduzidos em sete idiomas e vem recebendo críticas elogiosas da imprensa estrangeira. A prestigiosa revista francesa Le Magazine Litteraire afirmou que Alberto Mussa inscreve-se na linhagem dos escritores que reinventam a historia da literatura, e é comparado a Jorge Luis Borges.  Para a revista Telerama, que o chamou de gênio, Mussa é um escritor que “reinventa a escrita e a narrativa”. Para o Le Monde, O Enigma de Qaf é “um cruzamento de influencias de Borges, de Cortázar e As mil e uma noites”.

Nenhum comentário:

Leitura- Mil e uma noites -Traduzido do árabe - Mamede Mustafá Jarouche

  Um dos melhores livros já feitos pelo homem. Todos deveriam ler  Resenha : Imaginemos um jogo entre pessoas cultas, em que cada participan...