Este livro foi uma preparação para Ulisses de James Joyce. Vale como aperitivo e posso dizer que é mais que um aperitivo mas sim uma literatura no mais alto estilo e que da gosto.Não é a toa que Joyce esta incluído entre os melhores escritores de todos os tempos . Com ele entendemos um pouco da alma Irlandesa e de sua cultura no inicio do seculo
Resenha:
Joyce adentra o cânone
literário europeu como o mais decisivo narrador do modernismo, ao lado
de Proust e Kafka, superando-os, no entanto, em uma obra que assimila e
amplifica a pesquisa artística das vanguardas modernistas e, ao mesmo
tempo, retoma e desenvolve a grande narrativa realista, a partir do
ponto em que a deixaram autores como Balzac, Flaubert, Zola, Dickens e
James, por exemplo. A experiência narrativa de Joyce adensa-se na
direção da consciência de suas personagens, incluindo, misturando e
confundindo os diversos gêneros do discurso e pontos de vista. Joyce
seria um poeta do finito e da matéria, uma matéria de que a consciência
busca se apropriar da forma mais completa possível. É um narrador da
percepção sensível, cuja repetição, muitas vezes, como ocorre também em
Proust, invade o presente como um bloco de sensação pregressa e memória.
sábado, 17 de novembro de 2012
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