domingo, 29 de setembro de 2013

Leitura - 1889

Já havia lido vários livros sobre a Independência e resolvi ler este sobre a proclamação da Republica.
Como sempre na estoria do Brasil o povo esta fora do assunto.E  ainda hoje ao invés de vermos pessoas interessadas na melhorar a vida do povo e da nação vemos a Luta pelo poder de minorias que se sentem prejudicadas pela perda do poder de mando.E agora debilmente o povo começa a se revoltar.
A imagem que fica de nosso pais não eh boa .Naquela época como agora uma minoria de beneficiados nos 3 poderes mantem suas benesses e status quo pouco se lixando para o povo que supostamente nas Constituições que elaboraram deviam atender. Só resolvem questões de seu interesse  e dão a si mesmo benesses .
 Nada mudou . Nossa formação é triste .  Sem conceito de moral , ética e respeito pelas leis.A Lei do Gérson ainda prevalece.



Resenha:
A obra trata da Proclamação da República e fecha uma trilogia iniciada com '1808', sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com '1822', sobre a Independência do Brasil. Com 24 capítulos ilustrados, '1889' busca contribuir para a compreensão de um dos períodos mais controversos da história do país, em um relato que procura explicar não só os acontecimentos que levaram à queda da monarquia, em 1889, mas também outros episódios da história brasileira como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Leitura- Pensao Eva

Um novo livro de Camilleri é sempre um prazer. Apesar de ser uma escrita no estilo meio juvenil , creio que proposital , este livro de iniciação é uma boa leitura mas muito rápida. Já li  livros melhores de Camilleri.

Resenha:

No fim desse novo romance, Andrea Camilleri fornece algumas pistas ambíguas aos leitores - 'A história narrada neste livro não é autobiográfica, ainda que eu tenha emprestado ao protagonista o apelido pelo qual família e amigos me chamavam na infância. O contexto da narrativa é, também, autêntico. E a Pensão Eva realmente existiu.' Em meados de 1930, a 'Pensão Eva' é destino certo dos homens de Vigàta. Casados e solteiros, nobres e cavalheiros, todos acorrem ao tradicional bordel da cidade para se deliciar nos braços de Emanuela Ritter, 'a alemã', Maria Stefani, 'a loba'. É também na 'Pensão Eva' que o pequeno Nenè, de 12 anos, vai sentir, pela primeira vez, o perfume de canela, noz-moscada e laranja das meninas. Em companhia de Ciccio e Jacolino, o garoto descobre 'detalhes' da vida adulta totalmente novos.

sábado, 14 de setembro de 2013

Leitura - Folhas de Relva

Este é verdadeiramente um livro -como queria o autor - que impacta sua vida. Você se torna também Folhas de Relva depois de sua leitura. Poucos livros e poucas estorias de vida me impactaram tanto como este livro de Walt. Sua leitura é uma experiência fascinante. Walt era um multimídia e não conseguia separar vida da poesia.  e nos convida a um mundo novo .Sua leitura devia ser obrigatória para todos aqueles que gostam de literatura .


Resenha:

 Quem toca este livro, toca uma vida. No aniversário de 150 anos da primeira edição de Leaves of Grass (Folhas de Relva), de Walt Whitman (1819-1892), a editora Iluminuras publica, em edição bilíngüe, pela primeira vez no Brasil, a tradução integral desse clássico da literatura de todos os tempos. Whitman e seu livro, que se fundiram num mesmo projeto de vida e de linguagem, alteraram os rumos da poesia moderna como uma onda gigantesca cujos impactos podem ser sentidos até hoje. Whitman afetou a sensibilidade e a obra de várias gerações de escritores e artistas, de Isadora Duncan a Borges, de Maiakovski a Ginsberg. Como relva, para usarmos sua imagem-matriz, o livro cresceu organicamente, sofrendo um processo de expansão, remanejamento e revisão ao longo de nove edições. Embora Whitman certamente tenha escrito poemas memoráveis depois de 1855, o impacto da primeira edição e sua originalidade de concepção são únicos. O crítico Ivan Marki é um dos que defendem que, embora as edições subseqüentes de Leaves of Grass tenham feito o livro ganhar em variedade e complexidade, "a voz distinta de Whitman nunca foi tão forte, sua visão tão clara e seu design tão firme quanto nos doze poemas da primeira edição". Escrito num período de formação da consciência e da nação norte-americana, de otimismo nacionalista, expansão geográfica, utopias, pioneirismo, crescimento econômico e tensões sociais, Whitman criou uma poética revolucionária, fundada numa radical experiência de "agoridade". Como escreveu Whitman no fundamental prefácio de 1855: "O julgamento direto de quem seria o maior dos poetas é o hoje". Se Whitman reinventa tradições e re-elabora formulações básicas do Romantismo, suas descobertas em 1855 prenunciam e antecipam os principais procedimentos e preocupações do Modernismo e das vanguardas do século 20. Entre eles, o impulso a uma poesia demótica (de linguagem ampla e variada, de uso comum, que tudo absorve e nada rejeita); o poema longo em verso livre como "obra-em-progresso". Uma nova concepção de poesia e de poema. De outro lado, experimentos com diferentes estados de percepção, automatismo psíquico, livre associação de idéias, "simultaneísmo". Retorno às culturas ancestrais, aproximação com religiões e filosofias orientais, além da preocupação com uma nova ecologia do ser humano. Ênfase na oralidade e materialidade das palavras. Ruptura com os decoros poéticos tradicionais. Verdadeiro grito de independência da poesia americana, a originalidade de Folhas de Relva também estava em sua demonstração prática das possibilidades de uma nova pessoa e de uma nova poesia: um novo modo de ver, sentir e estar no mundo. Mas se as experiências que o livro colocava em circulação eram acessíveis a qualquer um, o poema de abertura advertia que essas "folhas de relva" eram, no máximo, um guia para esta conquista. Não valeria nada se leitor não as conquistasse, primeiro, dentro de si mesmo. Seu "grito bárbaro sobre os telhados do mundo" ainda merece ser ouvido, 150 anos depois.


domingo, 1 de setembro de 2013

Leitura -Willian Blake Poesia e Prosa selecionada

Mais um livro de Blake nesta fase poética.

Blake é um feroz critico da racionalidade e da Igreja e um pouco como Nietzsche faz um
elogio a vontade de poder e a da energia primitiva do homem.Belas poesias.



Resenha:

"Poesia e Prosa Selecionadas" é uma cartografia precisa e sensível dos instantes agudos do poeta máximo do pré-romantismo inglês. Ao fundar sua poética na teoria dos contrários, Blake criou uma obra de contrastes e paradoxos vistos como única forma de assegurar-se o progresso. Os poemas e a prosa de Canções da Inocência, Canções da Experiência, Jerusalém e Provérbios do Inferno, entre outros presentes nesta antologia, proporcionam uma leitur

Leitura - Willian Blake-O Livro de Thel e o Matrimonio do Ceu e do inferno


   Estou na fase da poesia apos ler Bishop e conclui a leitura deste livro de Blake que me foi despertado no livro de Kenzaburo OE- Jovens de um novo tempo Despertai-livro que recomendo.Blake nos fala  da luta de contrários como imagens como"da agonia dos corpos celestes que choram ao adentrar a vida em nosso meio e sofrem em suas vidas terrena"s. PORQUE NASCEMOS PARA PERECER? .Como toda poesia uma viagem literária pelo que nos ensina de usa critica social e da igreja e pela sua visão do mundo e d Inglaterra em sua época




Resenha:


"Cristo ensinou que o homem se salva pela fé e pela ética; Swedenborg acrescentou a inteligência; Blake nos impõe três caminhos de salvação: o moral, o intelectual e o estético. Afirmou que o terceiro havia sido pregado por Cristo, já que cada parábola é um poema. Como Buda, cuja doutrina de fato era ignorada, condenou o ascetismo. Nos Provérbios do Inferno, lemos: "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria".(...)Para Blake, a beleza corresponde ao instante em que se encontram o leitor e a obra, e é uma espécie de união mística. Swinburne, Gilchirst, Chesterton, Yates e Denis Saurat consagraram-lhe livros. William Blake é um dos homens mais extraordinários da literatura". Jorge Luis Borges

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...