quarta-feira, 6 de maio de 2015

Leitura - Ao mesmo tempo

Nao poderia deixar de ser muito boa  esta leitura de Susan Sontag. Sua posição politica e pessoal sobre os assuntos tao importantes tao amplamente conhecidos  nos ajuda a refletir e questionar nossas proprias convicções .



Resenha:
“Literatura é liberdade”, afirmou Susan Sontag pouco mais de um ano antes de sua morte, em 2004. A frase hoje soa como justificativa para toda uma vida de compromisso com o amor à literatura e um ferrenho ativismo político. Ao mesmo tempo reúne os últimos textos da ensaísta e romancista que nunca aceitou separar a estética da ética.O turbulento início do século XXI ajudou a autora a se manter fiel até o fim ao espírito de contestação que ela manifestou ao se tornar conhecida, nos anos 1960. Nas páginas de Ao mesmo tempo, os ensaios literários são obrigados a conviver com textos de intervenção pública escritos no calor dos acontecimentos.Destaca-se a lucidez de Sontag diante dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e da prática de tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque. Mas essa incessante vigilância política nada tinha de antiamericanista.Ao contrário, ela manifesta o amplo cosmopolitismo que a autora declara ter aprendido com a literatura. Para Sontag, seu modo crítico de ser uma cidadã americana lhe assegurava também a cidadania plena na sua almejada “república internacional das letras”.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Leitura - Vermelho Brasil

Li mais este livro sobre Villegagnon. Apesar de ter ganho prêmios eh bem fraco eh um pouco caricato sobre o Brasil



Resenha:

Vermelho Brasil, vencedor do Goncourt — o mais importante prêmio literário francês — e com mais de 500 mil exemplares vendidos na França, é um romance histórico que ilumina um dos episódios mais extraordinários e menos conhecidos do Renascimento: a conquista do Brasil pelos franceses. O livro conta a história de Just e Colombe, duas crianças que, iludidas, aceitam participar de uma grande aventura em uma terra estranha. Tudo é desmesurado nessa jornada. O cenário: a baía selvagem do Rio de Janeiro, ainda entregue às matas e aos índios canibais. Os personagens — principalmente o cavalheiro de Villegagnon, chefe dessa expedição, nostálgico das Cruzadas, impregnado de cultura antiga. Os acontecimentos: o isolamento dramático dessa França dos trópicos antecipa, em dez anos, os conflitos das guerras de religião.Escrito numa linguagem perpassada de fina ironia, com uma ação vertiginosa e descrições de paisagens deslumbrantes, Vermelho Brasil pode ser lido como um romance de formação. Acompanhando as surpresas que o destino reserva a Just e Colombe, esse livro põe em cena duas concepções opostas do homem e da natureza. De um lado, a civilização europeia, conquistadora e universal, que se quer libertadora e se descobre assassina. Do outro, o mundo índio, com sua sensualidade, sua noção de harmonia e sua visão do sagrado. De forma magistral, Jean-Christophe Rufin transforma a saga de Villegagnon num romance histórico de aventuras.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...