sexta-feira, 29 de junho de 2018

Leitura-Leonardo da Vinci

Completa esta biografia de Leonardo .Abrange todas as facetas do ser humano sem deixar de fora nenhuma aparentemente. Mostra quão brilhante ele era , o quanto estava na frente de seu tempo e seu legado cientifico em todos os campos . Polímata como poucos . Apesar de na época ser  polímatas era a característica de um renascimento da ciência e da cultura

Resenha:
A biografia definitiva do mestre Leonardo da Vinci, assinada pelo autor dos best-sellers Steve Jobs: A biografia e Einstein: sua vida, seu universo.
Com base em milhares de páginas dos impressionantes cadernos que Leonardo manteve ao longo de boa parte da vida e nas mais recentes descobertas sobre sua obra e sua trajetória, Walter Isaacson, biógrafo de Einstein e Steve Jobs, tece uma narrativa que conecta arte e ciência, revelando faces inéditas da história de Leonardo. Desfazendo-se da aura de super-humano muitas vezes atribuída ao artista, Isaacson mostra que a genialidade de Leonardo estava fundamentada em características bastante palpáveis, como a curiosidade, uma enorme capacidade de observação e uma imaginação tão fértil que flertava com a fantasia.
Leonardo criou duas das mais famosas obras de arte de todos os tempos, A Última Ceia e Mona Lisa, mas se considerava apenas um homem da ciência e da tecnologia — curiosamente, uma de suas maiores ambições era ser reconhecido como engenheiro militar. Com uma paixão que às vezes se tornava obsessiva, ele elaborou estudos inovadores de anatomia, fósseis, o voo dos pássaros, o coração, máquinas voadoras, botânica, geologia, hidráulica, armamentos e fortificações. A habilidade para entrelaçar humanidades e ciência, tornada icônica com o desenho do Homem vitruviano, fez dele o gênio mais criativo da história. 
Filho ilegítimo, à margem da educação formal, gay, vegetariano, canhoto, distraído e, por vezes, herético, o Leonardo desenhado nesta biografia é uma pessoa real, extraordinária pela pluralidade de interesses e pelo prazer que tinha em combiná-los. Um livro indispensável não só pelo caráter único de representar integralmente o artista Leonardo, mas como um retrato da capacidade humana de inovar, da importância de não apenas assimilar conhecimento, mas ter a disposição para questioná-lo, ser imaginativo e, como vários desajustados e rebeldes de todas as eras, pensar diferente.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Leitura - Biografia de Mahommah Gardo Baquaqua

Interessante este livro sobre a vida deste ex escravo. Um dos 1os registros que contam a visão de escravo sobre a escravidão. O livro eh muito carregado de discurso religioso e piegas valendo apenas pelo relato da vida de Baquaqua . No fundo o livro foi ditado e não sabemos o que tem efetivamente dele e efetivamente dos religiosos que já sabemos adoram distorcer os eventos reais



Resenha:
Mahommah Gardo Baquaqua nasceu em uma família muçulmana no final dos anos 1820, no reino de Bergoo, (atual Borgoo, no atual Benin), interior da África Ocidental. Quando jovem, foi escravizado na África Ocidental, dias depois foi traficado para o Brasil na década de 1840. Como escravo trabalhou numa embarcação comercial escapando em 1847. Liberto por abolicionistas na cidade de Nova York, depois seguiu para o Haiti. Ali, permaneceu sob os cuidados de um casal de missionários batistas, retornando aos Estados Unidos em 1849. Logo transferiu-se para o Canadá onde trabalhou com o editor Samuel Moore, responsável pela publicação de seu livro de memórias Biografia de Mahommah G. Baquaqua, um nativo de Zoogoo, no interior da África. Anos depois, viajou para a Inglaterra na esperança de voltar à sua terra natal, na África. O último registro histórico em sua referência é de 1857, após essa data desapareceu por completo. Nos primeiros sete capítulos de sua narrativa, Moore apresenta uma visão política e cultural da Bergoo, época da mocidade de Baquaqua, acrescidos de seus próprios comentários sobre o seu país, o islamismo e a escravidão.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Leitura- Viagem com um Burro pelas Cevenas


1o livro que leio de Stevenson. Simplesmente um grande escritor   Este pequeno livro já mostra toda capacidade literária e um estilo particular de captar a vida em sua volta . a burrinha eh uma personagem . Ótimo livro de um grande escritor.


Resenha:
Viagem com um burro pelas Cevenas foi o segundo livro escrito por Robert Louis Stevenson (1850-1894) – autor que se tornaria conhecido por obras infanto-juvenis como A ilha do tesouro e O médico e o monstro. Trata-se de um pitoresco diário narrando a travessia feita pelo autor escocês – acompanhado de uma jumenta, a quem chama de Modestine – pela cadeia montanhosa das Cevenas, no sul da França.

A aventura durou doze dias, de 22 de setembro, quando Stevenson partiu do vilarejo de Le Monastier, com a burrica e um saco de dormir, a 3 de outubro de 1878, quando ele chega a seu destino final, a cidade de Alais. Com fina ironia, o autor relata essa trajetória ritmada sobretudo pelo humor da teimosa Modestine, que ora empaca, ora decide sozinha a trilha a seguir. Cruza vilarejos carregados de história, cenários de batalhas das guerras protestantes do início do século XVIII, dorme em albergues, ou até numa abadia, mas sente que tem a “mais hospitaleira das recepções” quando passa a noite sob as estrelas, no que chama de “estalagem verde”.

Inédita no Brasil, a obra ganha edição especial da CARAMBAIA: o volume é revestido por um material que simula a pele de um burro, buscando aproximar o leitor da experiência narrada. Internamente, a disposição do texto – alinhado apenas pelas margens, sem quebra de parágrafos – recria o universo visual do percurso, fazendo com que se percorra as páginas do livro como quem segue uma trilha, pontuada por curvas, subidas, descidas, estreitos, planícies.

O livro traz um posfácio assinado pelo francês Gilles Lapouge, que faz uma leitura do relato do Stevenson a partir dos de outros escritores viajantes. E analisa a figura do burro, representada por Modestine, que, para ele, é a verdadeira autora da viagem e do relato.



segunda-feira, 18 de junho de 2018

Leitura- o Leao e a Joia

Boa esta pequena peça de teatro do ganhador do Premio Nobel de Literatura. Dentro de minhas leituras de artistas negros esta se coloca a altura de outros escritores que mostram a nova face de lutas do movimento negro.

Resenha:
O Leão e a Joia é uma fábula contemporânea que tem como cenário a pequena aldeia de Ilujinle, no país iorubá, onde a bela Sidi, a joia, é assediada por um jovem professor primário, Lakunle, treinado nos saberes ocidentais, disposto a erradicar a tradição em nome de uma europeização dos costumes, e por Baroka, o bale da aldeia, chefe tradicional e poderoso, que pretende, através do casamento com a jovem, manter o seu prestígio e poder, bem como perenizar a sua linhagem de leão da mata.
O autor explora com fino humor as situações de conflito, dentro das referências da cultura aldeã iorubá. O jovem professor modernizador tenta convencer sua amada das vantagens da ruptura com a tradição, ao passo que o velho Baroka, aos 62 anos, joga toda uma sabedoria ancestral para seduzir Sidi. Ele mesmo faz circular a falsa notícia de sua impotência sexual para depois convencer sua pretendida que o casamento com ela era uma prova para toda a aldeia da virilidade do velho leão, condição fundamental para a manutenção do seu poder e da continuidade da cultura tradicional.
Esta peça pode ser lida como uma busca de alternativas para as sociedades africanas no pós-colonialismo. A mera substituição de brancos por negros nas mesmas estruturas de poder colonial fracassou. A simples manutenção das culturas tradicionais não responde mais aos desafios da África contemporânea.
A escolha de Sidi pode ser a saída para a incorporação de novos personagens sociais (a mulher, por exemplo) em processos de modernização que respeitem as identidades tradicionais. Talvez este seja o verdadeiro sentido do “renascimento africano”.
O Leão e a Joia marca a estreia de Wole Soyinka no mercado editorial brasileiro; coube à Geração o privilégio de publicar este Prêmio Nobel de Literatura pela primeira vez no Brasil, país tão influenciado pela cultura africana. Este precioso volume é ainda valorizado pelo prefácio de um dos maiores especialistas em cultura afro-brasileira, o dr. Ubiratan Castro de Araújo, professor na UFBA e diretor da Fundação Pedro Calmon.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Leitura- Noticias do Mundo

Li este livro com base nas recomendações de uma palestra de filosofia de Francisco Elia. Não gostei do livro .Creio que por conta da tradução .Linguagem confusa e pretensiosa deste escritor francês que segundo consta esta na academia .Se isto fosse referencia o ex presidente José Sarney seria um brilhante escritor . O que sabemos que não eh . Me parece uma escrita tao  empolada quanto do Sr Serres.

Resenha:
Notícias do Mundo é fruto do espírito observador e filosófico de Michel Serres acerca do planeta em que vivemos. Através de 17 relatos, os quais o autor intitula de notícias, Serres nos oferece suas impressões do mundo, repleto de maravilhas da natureza, mas inserido em contradições absurdas e conflitantes, muitas delas provenientes da ação predatória do próprio homem. Essas notícias têm como protagonistas mulheres, homens ou crianças, mas também geleiras e dunas. Com sua experiência de mais de 30 anos como professor, Michel Serres desenvolveu uma nova relação com o mundo, mais apaixonada e sensível. Este livro é a primeira obra literária do pensador francês. Com uma linguagem descrita pelos críticos do Le Figaro como “de uma simplicidade majestosa”, Notícias do Mundo celebra a força da cumplicidade entre o homem e a natureza.

domingo, 3 de junho de 2018

Leitura- Anos de Formação -Os diarios de Emilio Renzi

Excelente este livro do Ricardo Piglia. Eh literatura na veia como se diz  . Muito bom reconhecer um verdadeiro literato . Além de estudioso da Literatura tem o domínio da técnica que aliado ao seu brilhantismo como escritor o colocam ao lado dos grandes.
Somos também levados a refletir sobre nossos anos de formação e pela luta para  atingimento de sonhos.

Resenha:

A partir das centenas de diários preenchidos ao longo da vida, o escritor argentino reconstrói seus anos de juventude com fabulação e fervor. Uma aposta na literatura. Em 1957, o adolescente Ricardo Emilio Renzi Piglia, morador de uma cidade nas cercanias de Buenos Aires, começou a escrever um diário. A princípio não parecia haver muita coisa para contar. Pequenas anedotas de família, a descoberta do amor, o cotidiano tedioso da Argentina do seu tempo, as primeiras grandes amizades, o entusiasmo pelos livros. Nos dez anos cobertos pelo volume, tempo decisivo entre o ingresso na universidade e a publicação de seu primeiro livro, A invasão, Piglia abraçou o anarquismo, se viu às voltas com algumas namoradas (que o despedaçaram emocionalmente) e, sobretudo, fez da leitura um ato criativo e da escrita uma forma de leitura mais potente. Também aparecem as bebedeiras, as longas caminhadas por uma Buenos Aires repleta de cafés e livrarias, o cinema (Godard e James Bond), Jorge Luis Borges, a política. Tudo reconstruído com a mão segura de um grande ficcionista. Estes diários (que podem ser lidos como um monumental romance de formação) são escritos por Emilio Renzi, alter ego que Ricardo Piglia elegeu em diversos livros para dar voz às suas obsessões. É a história de um artista quando jovem tentando encontrar o seu lugar no mundo, entre erros e acertos. Um livro central para o nosso tempo, escrito numa prosa altamente literária que não abdica da discussão de ideias, do prazer do texto e da imaginação mais poderosa.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...