
Bom livro sobre a cultura brasileira. Poderia ser melhor explorado mas eh boa leitura.Recomendado
Resenha:
É possível reunir, em um mesmo livro, temas como fé e
festas, guerras, comida, música, mitos e encantos de um
país tão diverso como o Brasil? O desafio parece ainda mais
“assombroso” se considerarmos as pecularidades e nuances
de manifestações populares do Oiapoque ao Chuí, com povos
e histórias que participam de uma rica e dinâmica
festas, guerras, comida, música, mitos e encantos de um
país tão diverso como o Brasil? O desafio parece ainda mais
“assombroso” se considerarmos as pecularidades e nuances
de manifestações populares do Oiapoque ao Chuí, com povos
e histórias que participam de uma rica e dinâmica
miscelânea cultural.
Das várias acepções que o conceito de “cultura” tem, a que
norteia o Almanaque Brasilidades é aquela que encara a
cultura como todo processo humano de criação e recriação
das formas de viver; englobando padrões de comportamento,
visões de mundo, elaborações de símbolos, crenças e hábitos.
Formas de nascer, amar, odiar, matar, morrer, cantar, dançar,
[orar, praguejar, beber, comer...
norteia o Almanaque Brasilidades é aquela que encara a
cultura como todo processo humano de criação e recriação
das formas de viver; englobando padrões de comportamento,
visões de mundo, elaborações de símbolos, crenças e hábitos.
Formas de nascer, amar, odiar, matar, morrer, cantar, dançar,
[orar, praguejar, beber, comer...
Dessa maneira, o historiador Luiz Antonio Simas apresenta,
em estilo inspirado nos almanaques populares – leve, dinâmico e rico em informações e curiosidades
–, as tradições brasileiras que se inscrevem no tempo,
em estilo inspirado nos almanaques populares – leve, dinâmico e rico em informações e curiosidades
–, as tradições brasileiras que se inscrevem no tempo,
mas também que se reinventam e se renovam em suas expressões populares.
As festas dos santos católicos, as crenças de origem indígena, a forte herança religiosa
afro-brasileira. Dos grandes personagens nacionais, como Câmara Cascudo e Marechal Rondon,
aos menos conhecidos, mas não menos encantadores, como a quitandeira Sabina das Laranjas,
o tecelão Francisco Carregal, primeiro negro a jogar em um time de futebol no Brasil, e
Zé Limeira, o poeta surrealista do cordel. Todos
As festas dos santos católicos, as crenças de origem indígena, a forte herança religiosa
afro-brasileira. Dos grandes personagens nacionais, como Câmara Cascudo e Marechal Rondon,
aos menos conhecidos, mas não menos encantadores, como a quitandeira Sabina das Laranjas,
o tecelão Francisco Carregal, primeiro negro a jogar em um time de futebol no Brasil, e
Zé Limeira, o poeta surrealista do cordel. Todos
fazem parte de um mesmo universo mágico e popular, onde convivem benzedeiras, rezadeiras,
rendeiras, profetas, sambistas e generais, ao lado de mitos e assombrações, como o saci,
a onça cabocla, o capelobo e outros elementos que se encontram nas encruzilhadas do país.
rendeiras, profetas, sambistas e generais, ao lado de mitos e assombrações, como o saci,
a onça cabocla, o capelobo e outros elementos que se encontram nas encruzilhadas do país.
É, portanto, dos dilemas inventados no tempo, nos cotidianos de campos e cidades, em formas
próprias de recriar mundos – entre a fantasia e a História –, que nascem e vivem as brasilidades.
próprias de recriar mundos – entre a fantasia e a História –, que nascem e vivem as brasilidades.
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