terça-feira, 22 de outubro de 2019

Leitura- Museu do Romance da Eterna


Achei o livro muito pretensioso. Feito para impressionar os intelectuais , para divertir uns poucos em roda de intelectuais e  para brincar  e para não  ser publicado . Na maioria das vezes chato , confuso e com metalinguagem para dar um grau de sofisticação .Mas não mais eh que um livro ruim. Leitura que vai por goela abaixo.

Resenha:
Não é exagero dizer que a literatura argentina seria impensável sem Macedonio Fernández e seu Museu do Romance da Eterna. Para entendermos Borges, Cortázar e todos que fizeram desta uma das literaturas mais inventivas do século XX, o Museu é um livro incontornável.
Escrito de 1904 até o fim da vida de Macedonio, que não chegou a vê-lo publicado (a obra só ganhou uma edição em 1967, quinze anos depois da morte do autor), o Museu do Romance da Eterna avança a partir de uma série de prólogos que precedem uma história que parece nunca chegar – a história de um homem, que depois da morte da esposa, decide deixar a cidade e refugiar-se no campo, em uma estância cujo nome é O Romance.
Mas “avançar” talvez não seja o verbo mais adequado: se Macedonio nos ensina algo, é que o romance moderno se faz de retalhos, desvios, digressões. O inacabado aqui não é fruto de negligência, mas sim, como no Kafka de O castelo, a chave que abre a literatura à modernidade.
Este caráter de manuscrito e obra inacabada inspirou o projeto gráfico da edição, com páginas não refiladas e texto por toda parte. Com tradução de Gênese Andrade e apresentação de Damián Tabarovsky, o livro, inédito no Brasil, é o primeiro do autor publicado pela Cosac Naify.

Nenhum comentário:

Leitura- Mil e uma noites -Traduzido do árabe - Mamede Mustafá Jarouche

  Um dos melhores livros já feitos pelo homem. Todos deveriam ler  Resenha : Imaginemos um jogo entre pessoas cultas, em que cada participan...