quinta-feira, 30 de julho de 2020

Leitura - O Castelo

2 o livro de Kafka que leio: o 1 o foi A Metamorfose . Este livro mostra toda a angustia e nonsense de um ambiente que oprime o protagonista, quem narra a estória e quem lê .Todos ficam ao sabor das mais inusitadas experiências e situações aparentemente sem significado . Só tem sentido para aqueles que defines as regras
que regulam todo andamento da estória . Muito bom livro .Mas poderia ser um pouco mais curto.
Resenha:
O agrimensor K. chega a uma aldeia coberta de neve e procura abrigo num albergue perto da ponte. O ambiente sombrio e a recepção ambígua dão o tom do que será o romance. No dia seguinte o herói vê, no pico da colina gelada, o castelo: como um aviso sinistro, bandos de gralhas circulam em torno da torre.
O personagem, K., nunca conseguirá chegar até o alto, nem os donos do poder permitirão que o faça. Em vez disso, o suposto agrimensor - mesmo a esse respeito não há certeza - busca reivindicar seus direitos a um verdadeiro cortejo de burocratas maliciosos, que o atiram de um lado para outro com argumentos que desenham o labirinto intransponível em que se entrincheira a dominação.
O castelo - Fausto do século XX consolidado como um dos pontos mais altos da ficção universal - mostra a extensão completa do termo kafkiano.

sábado, 25 de julho de 2020

Leitura- A marcha da insensatez


Excelente livro de Barbara Tuchman. Muita pesquisa e informação . Poucas pessoas baseiam suas teorias com tanto detalhe e informação histórica. Livro com muita profundidade e muito coerente;
Resenha: Coerente, minuciosa e extremamente inteligente, a historiadora Barbara W. Tuchman, duas vezes laureada com o Prêmio Pulitzer, destaca neste livro um dos maiores paradoxos humanos: a insistência dos governos em adotarem políticas contrárias aos próprios interesses.


A Marcha da Insensatez aponta quatro conflitos históricos em que ações equivocadas tiveram consequências desastrosas para milhares de pessoas: a Guerra de Troia, a reforma protestante, a independência dos Estados Unidos e a Guerra do Vietnã. Tais episódios mostram a impotência da razão ante os apelos da cobiça e os interesses individuais.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Leitura- No seu pescoço



2o livro de Adichie que leio .Trata-se de grande escritora que consegue retratar sua cultura e as injustiças e opressão 
que perseguem tanto o povo africano - na Africa e no mundo -quanto as mulheres em uma cultura ancestral extremamente machista. 

Resenha:
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie vem conquistando um público cada vez maior, tanto no Brasil como fora dele. Em 2007, seu romance Meio sol amarelo venceu o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção, mas foi com o romance seguinte, Americanah, que ela atingiu o volume de leitores que a alavancou para o topo das listas de mais vendidos dos Estados Unidos, onde vive atualmente. Ao trabalho de ficcionista, somou-se a expressiva e incontornável militância da autora em favor da igualdade de gêneros e raça.
Agora é a vez de os leitores brasileiros conhecerem a face de contista dessa grande autora já consagrada pelas formas do romance e do ensaio. Publicado em inglês em 2009, No seu pescoço contém todos os elementos que fazem de Adichie uma das principais escritoras contemporâneas. Nos doze contos que compõem o volume, encontramos a sensibilidade da autora voltada para a temática da imigração, da desigualdade racial, dos conflitos religiosos e das relações familiares.
Combinando técnicas da narrativa convencional com experimentalismo, como no conto que dá nome ao livro — escrito em segunda pessoa —, Adichie parte da perspectiva do indivíduo para atingir o universal que há em cada um de nós e, com isso, proporciona a seus leitores a experiência da empatia, bem escassa em nossos tempos.

sábado, 18 de julho de 2020

Leitura- Trilhas Longinguas de Oku




Excelente livro de viagem do maior poeta de Haikai japonês Bashô. Parece com o Viagem com um Burro nas Cevenas de R L S 
só que com muito mais lirismo. delicadeza e poesia . 


Resenha: Trilhas longínquas de Oku é o mais famoso relato de viagem do mais importante haicaísta de todos os tempos no Japão, Matsuo Bashō. Esta é a primeira edição brasileira completa e bilíngue, realizada diretamente a partir do texto em japonês clássico, por uma especialista em literatura japonesa. Ela é fruto de anos de experiência em tradução e pesquisa sobre Bashō e sua obra, e coroa a carreira de uma das mais proeminentes tradutoras em atividade no Brasil. Este grande clássico da literatura japonesa nada mais é senão o diário da peregrinação que o velho (para os padrões então vigentes) poeta faz pelo norte e noroeste da maior ilha de um Japão feudal em fins do século XVII, quase sempre a pé e enfrentando grandes dificuldades, cansaço e perigos. E no percurso vai compondo os mais belos haicais inspirados pelas paisagens e locais de renome.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Leitura- A morte de Ivan Ilitch




Tolstoi eh gênio . Esta novela e a o Servo e o amo são as melhores que já li na vida . Literatura em alto nível sem idade nem tempo

Resenha: Em agosto de 1883, duas semanas antes de falecer, o escritor russo Ivan Turguêniev escreveu a Tolstoi: Faz muito tempo que não lhe escrevo porque tenho estado e estou, literalmente, em meu leito de morte. Na realidade, escrevo apenas para lhe dizer que me sinto muito feliz por ter sido seu contemporâneo, e também para expressar-lhe minha última e mais sincera súplica. Meu amigo, volte para a literatura!

O pedido de Turguêniev alude ao fato de que Tolstói havia então abandonado a arte e renegado toda sua obra pregressa para se dedicar à vida espiritual. Embora não se possa dizer com certeza em que medida as palavras de Turguêniev repercutiram em Tolstói, é certo que A morte de Ivan Ilitch, publicada em 1886, foi a primeira obra literária que ele escreveu após seu retorno às letras- e que se trata de um dos textos mais impressionantes de todos os tempos. Considerada por Nabokov uma das obras máximas da literatura russa- e por muitos uma das mais perfeitas novelas já escritas-, A Morte de Ivan Ilitch ganha agora nova edição em língua portuguesa, com tradução e posfácio de Boris Schnaiderman, e, em apêndice, texto de Paulo Rónai sobre o autor e sua obra.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Leitura- 451 .No 35 Jul 2020

Mais uma edição da 451. Me motivou a comprar e ler Bashô . Como sempre Djaimila Ribeiro. As resenhas do Livro sobre o vento e Voltaire gostei bastante


domingo, 5 de julho de 2020

Leitura - 451 Abr 2020



Mais uma edição de minha revista favorita. Este mês gostei demais do artigo da Djamila que esta cada vez melhor do Kalaf que me mostrou a beleza da nova musica africana e do Paulo Roberto sobre Svetlana e das resenhas de M o filho do seculo , de Simone Beauvoir e da Virginia Woolf sobre o disfarce de príncipe Abissínio 

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...