sexta-feira, 30 de abril de 2021

Leitura- A ilusão da Lua

                                               

Livro interessante mas fraco. Vale a leitura pois eh rápida . Mas acrescenta pouco e parece uma coletânea de artigos

Resenha: 


A ciência vem sendo maltratada. Negacionismo, achismos, falta de investimento: ela tem precisado lutar pelo que antes era óbvio, pois vivemos em um momento em que fatos inquestionáveis são... questionados. Os prejuízos desse desapego pela ciência são sentidos duramente nos dias atuais e amplificados pelas redes sociais. Que remédio há para esses males? Quanto mais as pessoas aprenderem a pensar criticamente, menos gente propagará a desinformação. Este livro é um convite ao leitor curioso que deseja desenvolver o pensamento crítico contra a atual onda anticientífica. Escrito em linguagem acessível pelo professor de Física e reitor da Unicamp Marcelo Knobel, ele mostra como a ciência permeia o nosso dia a dia, reflete sobre a importância do trabalho dos pesquisadores e alerta para o perigo das pseudociências para todos nós, cientistas ou não.


sábado, 24 de abril de 2021

Leitura- Salambô

 



Nao gostei do livro. Parece uma literatura rococó ,Excesso de descrições e floreios .Similar a uma Escola de Samba. Alias daria  um bom enredo. Mas como literatura nada que salve , excetos as descrições de batalhas , ornamentos dos guerreiros ,  vestimentas ,etc . As figuras de estilo são até engraçadas .Se fosse no Oscar ganharia o de Figurinos e nada mais . 


Resenha:

Escritor francês Gustave Flaubert nasceu em Rouen em 21 de dezembro de 1821 e morreu em Croisset em 8 de maio de 1880. Abandonou cedo os estudos de direito em Paris e, para superar as desilusões de 1848 e as de um ano infeliz fez uma viagem a África do norte e ao Oriente próximo. Retirou-se depois para seu sitio em Croisset, decepcionado pela vida que mal conhecera, dedicando os restantes trinta anos de vida ao trabalho literário, em solidão quase total. Flaubert foi um grande estudioso da estupidez humana. Para ele, o lugar onde a estupidez mais abundava era a província. E é a província o pano de fundo de seu romance mais famoso, "Madame Bovary". No ano em que o livro "Madame Bovary" foi publicado na França, houve um grande interesse pelo romance. A obra foi considerada imoral pelo governo francês, que decidiu mover um processo contra o autor e o editor do livro. Foram, porém, absolvidos pelos juízes que, como se fossem personagens de "Madame Bovary", atestaram ao autor "fins morais e instrutivos". Em 1869 publicou o romance "A Educação Sentimental" um grande documento humano. Depois dessas obras Flaubert não parecia poder dizer mais nada sobre suas experiências e sua época. Abandonou os temas do Realismo. Dedicou-se ao estudo do passado histórico. Em "Salambô" panorama fascinante e horripilante da queda de uma civilização, da antiga Cartago, Flaubert o mestre do estilo em prosa, encontra-se com seus contemporâneos de estilo algo semelhante em versos, os parnasianos. Como eles, interessa-se pelo oriente, por nações bárbaras e pelas ilusões que lhe ofereciam as religiões.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Leitura- Redemoinho em Dia Quente

                                      

Grata surpresa esta recomendação da 451 .Seus contos são ótimos e nós remetem as visões críticas sobre a pobreza no interior do Ceará  e a natureza das pessoas em contos comoventes nos chamando para ver um Brasil pouco conhecido como na época de Canudos

 Resenha: Uma das principais vozes da literatura contemporânea, Jarid Arraes traz um livro de contos sobre mulheres brasileiras que não se encaixam em padrões e desafiam expectativas.

Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres.

Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma moto táxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa — Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.

“O leitor se surpreenderá com a originalidade e a fluência da voz que aqui, nestes contos, enfrenta e revela o emaranhado de contradições que cada um de nós carrega.” – Maria Valéria Rezende

domingo, 18 de abril de 2021

Leitura -451 No 44 -Zuzu Angel

 


Este mês achei a 451 exageradamente alternativa . Como se fosse uma obrigação ter varias resenhas neste sentido. Gostei do artigo de PRP, das resenhas dos livros sobre a Zuzu - porém não vou comprar- sobre a Enciclopédia Negra , sobre Darwin e o 2o sexo , sobre o Som do rugido da Onça que ja li, sobre a Ilusão da ciência , sobre Murakami e Luciano Carneiro repórter fotográfico 


Leitura- Guerra pela eternidade


 Muito bom este livro do Teitelbaum para entender melhor a Direita atual e principalmente o governo Bolsonaro. Lendo o livro passamos a perceber a estratégia do Bolsonarismo e de seus seguidores na linha do Tradicionalismo e da Nova Direita. Seu principal objetivo: disseminar o Caos atacando todos os valores relativos a Democracia e a Esquerda.  Fiquei na dúvida se Teitelbaum seria um propagandista ou um sério pesquisador . 
Resenha : Para Benjamin R. Teitelbaum, os governos dos Estados Unidos, do Brasil e da Rússia são influenciados por três intelectuais com forte ação nas instituições governamentais: Steve Bannon, Olavo de Carvalho e Aleksandr Dugin. Com atuações diferentes, os três contam com discípulos nos quadros do governo e têm em comum uma obscura doutrina intelectual, o Tradicionalismo. Seus preceitos fazem críticas à modernidade, que seria responsável pelo declínio da espiritualidade e da influência religiosa nas instituições, tornando necessária uma verdadeira “batalha espiritual” para pôr fim a valores que remontam ao Iluminismo. Elaborado a partir de entrevistas, o livro traça um contexto histórico detalhado e aborda aspectos de enorme interesse para o público brasileiro, como a atuação do governo Bolsonaro nas relações internacionais e suas consequências nos laços comerciais do Brasil com importantes parceiros, como a China. Uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que queira entender a visão da extrema direita e sua atuação no mundo.

Benjamin R. Teitelbaum é professor de etnomusicologia e assuntos internacionais na Universidade do Colorado, em Boulder (EUA). Obteve seu doutorado pela Universidade de Brown, com estudos auxiliares na Academia Real de Música de Estocolmo, Suécia, e na Universidade de Harvard.

domingo, 11 de abril de 2021

Literatura- O Mundo se despedaça

 



Gosto demais da Literatura Nigeriana. A descoberta de Chinua mostra de onde vem tantos bons literatos.  Retrata com simplicidade a realidade tribal numa Nigéria em transformação e nos mostra as forças em disputa de forma a criar uma atmosfera onde os vencedores na verdade são na prática destruidores de culturas milenares


Resenha :


O mundo se despedaça conta a história de um patriarca guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. O momento que a narrativa retrata é o da gradual desintegração da vida tribal, graças à chegada ao local do colonizador branco.

O delicado equilíbrio de costumes do clã vinha sendo mantido por gerações, mas então atravessa um momento de desestabilização, pois os missionários europeus e seus seguidores começam a acorrer às aldeias de Umuófia pregando em favor de uma nova crença, organizada em torno de um único Deus. A nova religião contraria a crença nas forças anímicas e na sabedoria dos antepassados, em que acreditam os ibos. Além disso, os homens brancos trazem novas instituições: a escola, a lei, a polícia.

Okonkwo é dos principais opositores dos missionários, mas ele não contava com a adesão à nova crença de muitos de seus conterrâneos, vizinhos e companheiros de aldeia. Entre eles está ninguém menos que seu primogênito, Nwoye. Também aderem à religião do homem branco aqueles que foram marginalizados pela sociedade tradicional, os párias ou osus, as mulheres, os jovens sem perspectiva.

Como escreve o diplomata e estudioso das literaturas africanas Alberto da Costa e Silva no prefácio ao livro, o romance de Achebe é uma das obras fundadoras do romance nigeriano contemporâneo. Segundo ele, o livro “narra a desintegração de uma cultura, com a chegada do estrangeiro, com armas mais poderosas e de pele, costumes e ideias diferentes”.

Mas, para o ensaísta, Chinua Achebe, que escreve em inglês, “é cidadão de uma Nigéria criada pelo colonizador” e sabe que a “História não é boa nem má, nascemos dela, de seus sofrimentos e remorsos, de seus sonhos e pesadelos”.
O romance é considerado um dos livros mais importantes da literatura africana do século XX. Foi publicado originalmente em 1958, dois anos antes da independência da Nigéria. Primeiro romance do autor, foi publicado em mais de quarenta línguas.

Leitura- Asfalto Selvagem 1

                                           




                               



Melhor que o melhor dos teatros gregos. Engraçadinha eh um dos grandes livros de nossa Literatura e Nelson seu grande autor .Excelente

Resenha:

Engraçadinha. Mais que um nome ou apelido, Nelson Rodrigues fez de uma aparentemente pacata mãe de família - vivida por Claudia Raia na minissérie de TV - um marco da literatura brasileira. Um texto visceral, que expôs a alma humana em amores e pecados, sem distinção. Uma das mais marcantes obras do gênio do teatro nacional.


segunda-feira, 5 de abril de 2021

Leitura- O som do rugido da Onça

 Excelente este livro de Micheliny . Pode-se dizer uma literatura com gosto de Brasil. Com linguagem. imagens , poesia e lirismo. Livro único que nos aproxima de Guimarães sem ser Rosa . Brilhante






Resenha: Neste romance embebido de lirismo, Micheliny Verunschk joga luz sobre a história de duas crianças indígenas raptadas no Brasil do século XIX.
Em 1817, Spix e Martius desembarcaram no Brasil com a missão de registrar suas impressões sobre o país. Três anos e 10 mil quilômetros depois, os exploradores voltaram a Munique trazendo consigo não apenas um extenso relato da viagem, mas também um menino e uma menina indígenas, que morreriam pouco tempo depois de chegar em solo europeu.
Em seu quinto romance, Micheliny Verunschk constrói uma poderosa narrativa que deixa de lado a historiografia hegemônica para dar protagonismo às crianças — batizadas aqui de Iñe-e e Juri — arrancadas de sua terra natal. Entrelaçando a trama do século XIX ao Brasil contemporâneo, somos apresentados também a Josefa, jovem que reconhece as lacunas de seu passado ao ver a imagem de Iñe-e em uma exposição.
Com uma prosa embebida de lirismo, este é um livro sem paralelos na literatura brasileira ao tratar de temas como memória, colonialismo e pertencimento.
“Um romance que expande as fronteiras da arte literária ao trazer memória, argumentos antropológicos e o melhor que a ficção pode nos oferecer.” — Itamar Vieira Junior

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...