Resenha: Neste romance embebido de lirismo, Micheliny Verunschk joga luz sobre a história de duas crianças indígenas raptadas no Brasil do século XIX.
Em 1817, Spix e Martius desembarcaram no Brasil com a missão de registrar suas impressões sobre o país. Três anos e 10 mil quilômetros depois, os exploradores voltaram a Munique trazendo consigo não apenas um extenso relato da viagem, mas também um menino e uma menina indígenas, que morreriam pouco tempo depois de chegar em solo europeu.
Em seu quinto romance, Micheliny Verunschk constrói uma poderosa narrativa que deixa de lado a historiografia hegemônica para dar protagonismo às crianças — batizadas aqui de Iñe-e e Juri — arrancadas de sua terra natal. Entrelaçando a trama do século XIX ao Brasil contemporâneo, somos apresentados também a Josefa, jovem que reconhece as lacunas de seu passado ao ver a imagem de Iñe-e em uma exposição.
Com uma prosa embebida de lirismo, este é um livro sem paralelos na literatura brasileira ao tratar de temas como memória, colonialismo e pertencimento.
“Um romance que expande as fronteiras da arte literária ao trazer memória, argumentos antropológicos e o melhor que a ficção pode nos oferecer.” — Itamar Vieira Junior
segunda-feira, 5 de abril de 2021
Leitura- O som do rugido da Onça
Excelente este livro de Micheliny . Pode-se dizer uma literatura com gosto de Brasil. Com linguagem. imagens , poesia e lirismo. Livro único que nos aproxima de Guimarães sem ser Rosa . Brilhante
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Leitura- Vozes de Batalha - Marina Colasanti
Me pareceu excessivamente pueril. Escrito como se fosse uma sobrinha adolescente de família extremanente rica e sofisticada escrevendo um li...

-
Excelente livro de contos indígenas apesar de excessivamente curto. Resenha: Na apresentação do livro Contos indígenas brasileiros, publ...
-
Resenha:Poéticos, vivazes e intensos: assim são estes catorzes contos de Voando para casa e outras histórias, de Ralph Ellison, autor venc...
Nenhum comentário:
Postar um comentário