quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Leitura- 451 # 52


 Uma 451 que me remeteu a adquirir vários livros .Principalmente os indicados por Kalaf Epalanga : Paulina Chiziane -Premio Camões , Damon Galgut -Booker Prize , David Diop Booker International  e Abdulrazak Gurnah- Nobel. O ultimo Ancestral de Ale Santos afrofuturista, Os Tais Caquinhos de Natercia Ponte, O Lugar de Annie Ernaux , Notas sobre o Luto de Chimamanda Ngozie , Um Andídoto para Solidão do excelente David Foster Wallace e Kanikosen de Kobayashi . Fora estes coloquei na Lista o 5o volume das Mil e Uma Noites e Os Àrabes

sábado, 25 de dezembro de 2021

Leitura- Visitantes de Ghuam




Livro de um amigo da Faculdade de Estatística do IBGE que hoje mora em Valença .Companheiro de juventude que não tenho contato por bastante tempo , desde 1976.Recebi notícias dele pelo Sidnei frequentador do Face . Não gosto de tecer comentários de livros de amigos , de escritores não consagrados que escrevem por amor a Literatura ou querendo dar seu recado as pessoas. Leio com prazer .Comentários só pessoalmente ao autor se estiver interessado. O estilo da escrita eh muito bom e fluente . A armação da estória e a forma de narrar  prendem a atenção naturalmente. O assunto não eh pessoalmente de meu agrado . Mas para vender uma ideia e um ponto de vista eh muito bom .  


Resenha :Esse livro mistura experiências místicas autobiográficas com outras inspiradas pelo autor, apresentando algumas cenas românticas e eventualmente até eróticas, em alguns capítulos assume aspectos de um suspense autêntico trazendo a baila verdadeiras aventuras físicas e extrafísicas, onde alguns atributos psicológicos como a convivência com o poder e com o amor é discutida filosoficamente, em outros momentos Ivo, esbarra com dificuldades diárias e a saga toma um aspecto de romance policial. Ivo o principal protagonista deste livro, narra a história a partir de uma viagem extrafísica de uma semana, que em nosso tempo, ocorre em apenas alguns poucos segundos. A partir desse verdadeiro salto quântico mental, gradualmente suas lembranças começam a retornar, ao longo dos meses subsequentes. Por outro lado, coincidentemente, ele passa a encontrar pessoas que vivenciaram a mesma experiência e aos poucos uma verdadeira comunidade, vai se formando em uma diversidade de locais do planeta. Em contra partida essas pessoas começam a ser atacadas por forças vibracionais de baixa frequência que visam impedir o desenvolvimento desse mega projeto espiritual criado em outra dimensão por seres angélicos com o objetivo de acelerar a evolução da humanidade e a elevação vibracional do planeta.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Leitura Canaã

 



Resenha :
O romance Canaã tornou famoso o nome de Graça Aranha no início do século XX. Lançada em 1902, a obra marcou o momento literário com uma nota ruidosa. Por seu tom avançado de cunho social, e até mesmo socialista, o livro constituiu então uma grande novidade. Trata-se de uma tese sociológica ligada ao problema da imigração européia no Brasil, no desenvolvimento da qual o autor usou a fórmula do naturalismo, em seu objetivismo, na descriação realista de tipos, episódios e ambientes. Canaã retrata a saga dos imigrantes europeus no Brasil no ínicio do século XX e seu sonho de encontrar a ”terra prometida”. Obra fundamental para a compreensão da cultura brasileira.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Leitura- O Homem de Casaco Vermelho

 

Excelente livro . Me lembrou demais o livro do Rui Castro que li: Metrópole a Beira Mar . Vale como uma viagem cultural a Belle Époque.

Resenha :Sob todos os pontos de vista, O homem do casaco vermelho é um livro que comprova que a realidade pode de fato ultrapassar a ficção.
Somente Julian Barnes seria capaz de semelhante façanha: a partir da análise do retrato pintado de um médico francês – célebre em seu tempo, porém desconhecido do público atual –, elaborar um esplêndido e abrangente mosaico da cultura francesa e inglesa do começo do século XX. O homem do casaco vermelho não tem apenas um protagonista, o pioneiro da moderna ginecologia Dr. Samuel Jean de Pozzi, e sim uma verdadeira constelação de estrelas das letras, das artes cênicas, das artes plásticas e, evidentemente, da medicina que quebraram todos os paradigmas criativos e comportamentais da época, desbravando caminhos que ainda trilhamos hoje em dia. Sarah Bernhardt, o maior mito do teatro de todos os tempos, foi uma das suas muitas amantes; Adrien e Robert Proust (pai e irmão do escritor) foram seus colegas médicos, enquanto o próprio Marcel foi seu amigo, assim como Oscar Wilde, o conde Robert de Montesquiou, Joris-Karl Huysmans e Jean Lorrain, todos precursores no combate à homofobia. Por intermédio de John Singer Sargent, autor da pintura que dá título ao livro, e do próprio Dr. Pozzi (grande colecionador), Julian Barnes aborda um dos seus temas preferidos: a arte, cuja análise ele transforma em radiografia de toda a sociedade. E ao analisar as vidas e as obras de outros escritores célebres, como Guy de Maupassant, Barbey d’Aurevilly, Gustave Flaubert e os irmãos Goncourt, ele compõe um esplêndido e irretocável painel da vida cultural da Belle Époque, no qual não faltam os toques dramáticos do modismo dos duelos e dos assassinatos de médicos por pacientes insatisfeitos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Leitura- Meu nome eh vermelho

                                                

2o livro de Pamuk que leio. Eh realmente um grande escritor. O livro poderia ser um pouco mais curto. Porém sua riqueza esta na abordagem dos vários protagonistas que contam a estória. Fantástico apesar de longo Resenha :Meu nome é Vermelho alia narrativa policial, uma história de amor proibida e reflexões sobre as culturas do Ocidente e do Oriente. A trama se passa em Istambul, no fim do século XVI. Para comemorar o primeiro milênio da Hegira (a fuga de Maomé para Meca), o sultão encomenda um livro para demonstrar a riqueza do Império Otomano.

Para provar a superioridade do mundo islâmico, porém, as imagens devem ser feitas com técnicas de perspectiva da Itália renascentista. As intenções secretas do sultão logo dão margem a especulações, desencadeando uma onda de intrigas, e um dos artistas que trabalhava no livro é assassinado.
Ao mesmo tempo, desenrola-se o caso de amor entre o Negro, que voltara a Istambul após doze anos de ausência, e a bela Shekure. Construída por dezenove narradores - entre eles um cachorro, um cadáver e o pigmento cuja cor dá nome ao livro -, a história surpreende pela exuberância estilística, que reflete o encontro de duas culturas.

"Mais do que explicar diferenças radicais entre duas culturas, [Pamuk] explora os sentimentos de pessoas que vivem essa divisão." - The New York Times

"Leitura fascinante e de profunda reflexão." - Stilelibro, Itália

"Um romance de extraordinária riqueza [...] e de beleza espantosa." - Frankfurter Allgemeine Zeitung, Alemanha

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...