quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Leitura - A Casa e o Mundo - Rabindranath Tagore


Hoje este romance  parece meio anacrônico na forma de expressão das pessoas e  na construção dos personagens . Porém não deixa de ser uma obra que coloca questões importantes na postura individual  quanto a atitudes e visões na  condução do Pais no rumo da independência

Resenha :Rabindranath Tagore foi a figura literária mais importante da literatura bengali. Como poeta, romancista, músico e dramaturgo, Tagore reformulou a literatura e a música bengali no final do século XIX e início do século XX. A Casa e o Mundo é um romance de 1916 que ilustra a batalha que Tagore travou consigo mesmo, entre as ideias da cultura ocidental e a revolução contra essa mesma cultura. A obra foi um grande sucesso mundial e esteve entre as selecionadas em uma lista do "The Telegraph" com os 10 maiores romances asiáticos de todos os tempos. Um feito muito relevante, mas não extraordinário para um escritor que, em 1915, foi laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Leitura- Os melhores contos de Rabindranath Tagore

 

Comprei um 2o livro sobre Tagore pois este foi muito curto .Mas já da ideia da força literária do autor. Seus contos nos deixam meio aturdidos pelas surpresas ao fim dos mesmos . As vezes são contos apenas para registro das questões éticas e morais da cultura Indiana . 



Rabindranath Tagore (1861-1941) foi um talentoso homem da Renascença Bengali, distinguindo-se como filósofo, reformador social e político e um notório escritor em todos os gêneros literários. Tagore influenciou Gandhi e os fundadores da Índia moderna. Em sua prolífica vida literária, Tagore deixou um legado de canções, versos, romances de qualidade e ensaios que he valeram a distinção de ser o primeiro escritor asiático a receber o Prêmio Nobel de Literatura em 1913.. Neste ebook, o leitor encontrará uma primorosa seleção dos Melhores Contos de Rabindranath Tagore.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Leitura - Lazarilho de Tormes- Anonimo

 




Resenha :Narrativa anônima do século XVI, Lazarilho de Tormes constitui um marco no panorama da literatura universal. Inovador em numerosos aspectos, é uma das raízes do romance como gênero e, além disto, o fundador da picaresca espanhola. Divertida e por vezes comovente, a história do garoto Lázaro e das inúmeras artimanhas a que recorre em sua luta pela sobrevivência possui também, por trás de sua aparente simplicidade, um alto teor de crítica social, o que faria com que, poucos anos depois de seu surgimento, o livro fosse proibido pela Inquisição.
Embora se conservassem exemplares de três edições de 1554, a versão original nunca foi encontrada. Em 1992, porém, descobriu-se, escondida atrás de uma parede falsa de uma casa em Barcarrota, na Espanha, uma outra edição de 1554, impressa em Medina del Campo, e logo considerada por alguns especialistas como a que mais se aproximaria da princeps. Foi este texto, desconhecido durante séculos, que serviu de base para a presente edição - bilíngue, acompanhada de notas e estudo crítico - de Lazarilho de Tormes.


quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Leitura- A Celestina - Fernando Rojas

 

Clássico da Idade Média este livro possui o humor característico da época : muito sarcasmo em face da hipocrisia religiosa e social


Resenha: Na Espanha da virada do século XV para o XVI, surge a história de amor de Calisto e Melibéia: ele é um burguês que se apaixona perdidamente pela moça; ela é filha de um nobre e rejeita o amor de Calisto. Na esperança de obter ajuda, ele procura Celestina, dona de um prostíbulo e também uma espécie de casamenteira. Não tardará para que os dois jovens fiquem cegos pela paixão. Discute-se se a primeira edição da obra – anônima e com 16 atos – é de 1499 ou 1500, mas em 1502 foi publicada em Sevilha a Tragicomédia de Calisto e Melibéia, agora com 21 atos, versão a partir da qual foi feita a presente tradução. Essa trama de amor malogrado marcou a história da literatura e do teatro ocidental devido à construção dos personagens e às novas ideias de unidade e coerência que inaugura. A peça também marca o final da literatura medieval e o início de uma nova fase na cultura espanhola, antecipando traços, características estilísticas e mesmo temáticas que apareceriam depois em Dom Quixote e Lazarilho de Tormes.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Leitura- Abaixo as verdades Sagradas - Harold Bloom

 




Autor de livros que ajudaram a expandir o horizonte da teoria literária, transformando-a numa verdadeira crítica das ciências humanas, Harold Bloom é capaz de abordar grandes temas sem reduzi-los, descobrindo novas perspectivas de análise e observação. Nesta obra, Bloom se debruça sobre textos e mestres da literatura universal — o Antigo Testamento, Homero, Kafka, Beckett, Dante, Shakespeare, Freud e outros — em busca de matrizes de representação que até hoje determinam nossas concepções da realidade e do sublime. Dono de vasta erudição, com extrema coerência ele discerne de modo agudo o sentido moral e intelectual de cada texto.


domingo, 11 de setembro de 2022

Leitura- 451No #61

 




Resenha :

FOLHA DE ROSTO     Marcelo Rubens Paiva — Renato Parada 


FICHAMENTO    Lourenço Mutarelli — Iara Biderman 


COLUNAS    Casa assombrada [Tema Livre] — Djaimilia Pereira de Almeida

                     O funk na batida, de D. Cymrot [As cidades e as coisas] — Bianca Tavolari

                     Galeria a céu aberto [As cidades e as coisas] — Carol Macedo, Janaína Macruz e Priscila Amoni


LAUT — LIBERDADE E AUTORITARISMO

Diante do fascismo, de P. R. Pires — José Guilherme Pereira Leite

Punir, de D. Fassin — Luiz Guilherme Mendes de Paiva


DESIGUALDADES

Portas fechadas, de A. Tooze — Pedro H. G. Ferreira de Souza


CIÊNCIAS SOCIAIS

Depois do fim, de F. Secches (org.) — Nara Vidal 

Vale da estranheza, de A. Wiener — Antonio Mammi 


POLÍTICA

 Nada será sagrado? — Salman Rushdie


PÁGINAS DA INDEPENDÊNCIA

O grito do Ipiranga nas escolas — Fernanda Carpegiani 

Império em disputa, de T. Krause e R. G. Soares  — Thales Zamberlan Pereira 

D. Pedro 1o no cinema — Ana Carolina de Moura Delfim Maciel 

Independência do Brasil, de H. M. Starling  e A. Pellegrino (orgs.) — Keila Grinberg 


LITERATURA

Autismo, de V. Romão — Paulo Scott

Os abismos, de P. Quintana — Marcella Franco 

Outono, de K. O. Knausgård — Natalia Timerman 

domingo, 4 de setembro de 2022

Leitura - O Clube dos Jardineiros da Fumaça- Carol Bensimon

 





Resenha: Ambientado na Califórnia e tendo como pano de fundo a descriminalização da maconha, O clube dos jardineiros de fumaça é um retrato magistral da geração hippie. Vencedor do Prêmio Jabuti 2018 na categoria Romance.

Em um cenário formado por coníferas milenares, estradas sinuosas e falésias, a região californiana do Triângulo da Esmeralda concentra a maior produção de maconha dos Estados Unidos. É lá que o jovem professor brasileiro Arthur busca recomeçar a vida, depois dos acontecimentos que o levaram a deixar Porto Alegre. Aos poucos, ele se insere na dinâmica local e passa a fazer parte de uma história que começa com a contracultura dos anos 1960 e se estende até o presente.

À vida de Arthur e daqueles com quem estabelece vínculos — o atormentado Dusk, a solitária Sylvia, a indecisa Tamara — mistura-se a de personagens reais que participaram do embate que levou à descriminalização do uso da maconha, fazendo deste um poderoso romance panorâmico. Cruzando história e ficção, com uma linguagem original e ousada, a meio caminho entre Brasil e Estados Unidos, Carol Bensimon compõe em O clube dos jardineiros de fumaça um brilhante retrato da geração hippie e de seu legado.

Leitura= Diorama- Carol Bensimon

 


Um dos melhores romances brasileiros que li nos últimos anos. Tem um que de David Foster Wallace e Jonathan Franzen . Muito bem construído , envolvente e marcante , Uma brilhante escritora

Resenha: Inspirado em um crime real ocorrido na capital gaúcha, Diorama é um misto de coming of age e romance policial, marcado por deslocamentos, questões de sexualidade e feridas que nunca cicatrizam; um estudo único sobre as marcas deixadas em famílias desfeitas pelo crime e pelo preconceito.Uma caçada em família no pampa gaúcho. Uma taxidermista restaurando animais em um museu de história natural. Um deputado morto com um tiro de espingarda na retomada da democracia brasileira. Um romance que precisa ser mantido em segredo devido ao preconceito. Essas cenas tão vívidas são apenas algumas das que se entrelaçam em um livro sensível e envolvente, o primeiro desde que Carol Bensimon venceu o prêmio Jabuti de melhor romance com O clube dos jardineiros de fumaça.Narrado por Cecília Matzenbacher, Diorama percorre os meandros de uma existência marcada por um crime brutal. Enquanto a protagonista adulta tenta manter de pé a vida refeita nos Estados Unidos, sua versão criança leva o leitor de volta à Porto Alegre dos anos 1980, revelando pouco a pouco os detalhes íntimos e políticos de um assassinato que marcou o Rio Grande do Sul. Somam-se a isso múltiplas vozes de testemunhas e envolvidos, que erguem um universo agridoce de relações estilhaçadas, segredos e violência sempre à espreita.Em uma prosa cinematográfica, embalada a rock e entremeada por reflexões sobre a natureza e sobre as fraturas que carregamos, Bensimon constrói em Diorama uma comovente história familiar.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...