segunda-feira, 28 de julho de 2025

Leitura- O Faminto- Nahal Tajadod

 


Excelente 



Resenha :A editora Ercolano anuncia para o mês de abril o lançamento de O Faminto, romance histórico inédito da escritora iraniana Nahal Tajadod. Por meio de uma narrativa envolvente, a obra reconstitui o encontro transformador entre Maulana Jalal Al-Din Muhammad Balkhi – mais conhecido como Rumi – e Shams de Tabriz, o enigmático dervixe errante que o despertou para a poesia e a transcendência mística.

Rumi, um dos maiores poetas sufi da história, encontrou-se com Shams em 1244, na praça principal de Damasco. Até então um erudito respeitado, o mestre Rumi — ou Maulana, como é chamado — viu sua vida virar do avesso com a chegada do andarilho que alegava ser feito de fogo. Dessa relação de fascínio e aprendizado mútuo nasceram uma amizade profunda e inquietante e, sobretudo, versos imortais que atravessam os séculos. Inspirado pelo olhar visionário de Shams, Rumi foi conduzido ao êxtase da dança sufi (sama), no qual céu e terra se encontram, e à plenitude de sua poesia.

Com elegância e sensibilidade, Tajadod recria esse momento entre os dois grandes personagens, que mudará a história de Rumi e Shams, bem como da poesia mundial. A autora entrelaça fatos históricos e uma narrativa lírica em primeira pessoa, na voz do próprio Shams. O Faminto não é apenas uma biografia romanceada, reconstruindo essa história de busca, amor místico e separação a partir dos dizeres do próprio Shams; é também um convite ao leitor para uma experiência imersiva, na qual o sagrado e o profano se confundem em um percurso de transformação. Entre memórias, diálogos e reflexões, a narrativa pulsa com a beleza da poesia e a intensidade de uma jornada interior.

Ao trazer essa história para o público brasileiro, a editora Ercolano convida seus leitores a um encont

sábado, 26 de julho de 2025

Leitura - A Outra Princesa- Denny S Bryce

 



É inevitavél a comparação deste livro sobre a estória de uma negra escravizada escrita por estrangeiros com as escritas por brasileiras . Sinceramente um literatura tipo best sellers históricas feita para faturar e nao com um boa qualidade literária . Uma estória  romantizada ao extremo e que passa uma pouca veracidade. Muito ruim . Recomendo ler : Um Defeito de cor e qualquer um de Alberto da Costa e Silva . 


Resenha : A outra princesa, de Denny S. Bryce, é um retrato impressionante da princesa iorubá que foi sequestrada e dada de presente à rainha da Inglaterra — baseado na história de vida de uma recém-descoberta figura histórica, Sarah Forbes Bonetta.



Em 1848, com apenas cinco anos, a pequena Aina testemunhou a invasão de seu reino, Egbá, pelas guerreiras do reino do Daomé e a morte de sua família. Após presenciar tamanha tragédia, foi raptada e escravizada pelo rei Guezo.

Com uma mente brilhante e um imenso desejo de sobreviver, Aina resistiu às adversidades do campo de escravizados até que, alguns anos depois, foi entregue à rainha Vitória como um gesto diplomático — um presente de um rei negro a uma rainha branca.

A princesa egbadó recebeu o nome cristão Sarah Forbes Bonetta — inspirado no capitão britânico Frederick E. Forbes e no navio HMS Bonetta, que a levaram à Inglaterra — e se adaptou incrivelmente bem à corte vitoriana. Graças à sua inteligência e ao seu talento para a música, impressionou a todos, inclusive à rainha, que a declarou sua tutelada.

Embora desfrutasse de uma posição privilegiada na sociedade britânica, Sarah ainda era assombrada pelo passado. Por mais que encantasse por sua desenvoltura na corte, ainda buscava um lar seguro, livre do constante receio de ser rejeitada. Ansiava por um refúgio dos pesadelos e da presença constante da morte.

Da África Ocidental ao Castelo de Windsor, Sarah enfrentou os dilemas de uma princesa negra na corte vitoriana e descreveu os horrores da guerra, da escravidão e do racismo, a dor da perda de sua família, mas também as alegrias da amizade e a descoberta do amor.

A outra princesa é a fascinante e envolvente história de uma mulher em busca de um lar, do amor e de sua identidade.



“O romance arrebatador de Bryce fervilha com uma história cheia de detalhes, enquanto transporta quem a lê pela Inglaterra vitoriana e a África Ocidental nesta história inesquecível. Uma leitura obrigatória para os amantes de ficção histórica!” — Chanel Cleeton, autora de Cuban Heiress, best-seller do New York Times & do USA Today

sábado, 12 de julho de 2025

Leitura - 451# 95

 




Resenha :

Quero ser Paulo Leminski • Um especial sobre o autor homenageado da Flip 2025. Leyla Perrone-Moisés, Tarso de Melo e Estrela Ruiz Leminski relembram o poeta curitibano, e Marcelo Miranda, a cena literária da cidade natal do escritor. Arte da capa: Talita Hoffmann.

Paulo Henriques Britto • Ricardo Domeneck • GauZ’ • Júlia de Carvalho Hansen • Cassiana Der Haroutiounian • Giovana Madalosso • Rešoketšwe Manenzhe • Ricardo Araújo Pereira • Yuko Tsushima • Juan Gabriel Vásquez • Cadão Volpato

Mais: texto inédito de Leão Serva sobre o legado de Sebastião Salgado, morto em maio; Paulo Roberto Pires rememora a edição de livros no Brasil; Marina Darmaros escreve sobre os dilemas da tradução em tempos de IA; Bernardo Gutiérrez apresenta cidades inventadas na literatura brasileira.


quinta-feira, 10 de julho de 2025

Leitura - Coisa que não edifica nem destrói


 Interessante  livro sobre o humor .Mas nada de mais . Leitura rápida e típica de Instagram. Valem as referencias e piadas históricas

Resenha: 

Coisa Que não Edifica nem Destrói é uma experiência social em que Ricardo Araújo Pereira divaga sozinho durante bastante tempo sobre assuntos que o entusiasmam muito mas talvez não interessem a mais ninguém. Às vezes, aborrece as pessoas. O objetivo começou por ser obter o maior número possível de ouvintes, como quando aquele ovo era a fotografia com mais likes do Instagram, e agora é obter também o maior número possível de leitores. Partindo de temas específicos — como o medo, a precisão de uma piada, excrementos, moscas, irritações e, sempre, o humor—, RAP ilustra os seus argumentos recorrendo a textos, desde a antiguidade clássica até aos nossos dias, que usam a linguagem como motor da eficácia nos mecanismos humorísticos. O podcast homónimo está disponível nas plataformas do Expresso e da SIC.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Leitura- De Quatro - Miranda July


Sensações ambíguas nos envolvem ao ler . Mas acho que presunçoso seria uma boa definição . Livro típico de uma classe média rica americana. Diria que até meio bobinho. Os americanos adoraram


Resenha :A cultuada artista Miranda July estreia na Amarcord com best-seller do New York Times com tradução da premiada poeta Bruna Beber.

 Às vésperas do seu aniversário de quarenta e seis anos, uma artista quase famosa decide cruzar os Estados Unidos de carro, de Los Angeles a Nova York, em uma viagem que mudaria sua vida para sempre. No entanto, trinta minutos depois de se despedir do seu marido e da sua criança, ela sai da rodovia e se hospeda em um motel. Entre quatro paredes, uma jornada completamente inesperada se inicia e novas maneiras de desejar e de ser surgem em epifanias nada ortodoxas. “Ninguém sabe o que está acontecendo”, confessa a narradora. E, mesmo sem saber, ela se joga nessa aventura e tateia em busca de uma liberdade desconhecida. A viagem que se desenrola a partir daí, embora às vezes absurda ou estranha, é uma verdadeira recriação da vida amorosa, sexual e doméstica de uma mulher no século 21.
Miranda July escreve com honestidade brutal e faro para o insólito. Isso faz deste romance uma narrativa selvática e tragicômica sobre crescer depois dos quarenta anos. Com ecos de auto-ficção e expondo uma vulnerabilidade sedutora, 

De quatro faz com que nos apaixonemos diante da possibilidade de novos e belos destinos.
 

De quatro suscitou um burburinho entre mulheres que fantasiam sobre o desejo e a liberdade [...]. É sobre isso que todas estão falando em seus grupos de mensagem.” –New York Times


“Maior do que a vida: a escritora e cineasta Miranda July explora a dança, o desejo, a mortalidade e a transcendência em uma jornada de auto-ficção selvática.” –The Guardian

De quatro tomou conta do meu ser. Comecei o livro e deixei minha vida de lado até terminar de ler a última página, e então passei a implorar a todas as mulheres que conheço que o lessem o mais rápido possível.” –The Cut


“De quatro é profundo, indecente e completamente humano, uma obra de arte brilhante vinda de uma mente aberta e destemida.” – Emma Cline, autora deAs garotas, best-seller do
New York Times

Leitura- Manifesto do Partido Comunista - Karl Marx e Friedrich Engels



Importante ler este manifesto para entender as bases filosóficas do comunismo. Apesar de 200 anos ainda explica muito bem as relações entre as classes que se mantem em face das movimentações da economia e das transformações do mercado.

Resenha: Proletários de todos os países, uni-vos!” Esta edição de O manifesto comunista, uma das obras mais importantes da filosofia política já escritos, contém prefácio, preparação e notas da socióloga Sabrina Fernandes. Escrito há quase 200 anos, O manifesto comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels, foi concebido excepcionalmente para comunicar as ideias seminais da organização política do proletariado a um público amplo e popular. A finalidade dos autores era aproximar a classe trabalhadora das teorias políticas que formariam as bases do comunismo na Europa. A empreitada resultou num texto claro e objetivo, que chegou aos quatro cantos do planeta e se tornou um dos principais acontecimentos políticos do mundo moderno e contemporâneo. Nesta nova edição, a socióloga Sabrina Fernandes reapresenta O manifesto comunista em um prefácio inédito e um conjunto de notas que contextualizam as questões levantadas por Marx e Engels nos dias de hoje. Como eles, Sabrina compreende que o papel dos intelectuais deve extrapolar o âmbito dos especialistas para que as mensagens de transformação social cheguem a muito mais pessoas. E aqui vemos um exemplo de como isso pode ser feito. Ela nos ajuda a entender o espírito mobilizador de O manifesto comunista na sua tarefa de informar sobre os mecanismos da exploração dos trabalhadores pela elite econômica – e suas consequências mais imediatas. Essa exploração não define apenas os baixos níveis de qualidade de vida da população, mas influi igualmente, hoje sabemos bem, nas agressões aos biomas que estão no centro do debate acerca da eminente mudança climática. Além disso, Sabrina Fernandes reflete sobre acontecimentos recentes que transformaram o cotidiano das famílias – desde a pandemia do novo Coronavírus aos processos de  uberização. Essas novas condições sociais dificultam ainda mais a organização política dos trabalhadores em torno de objetivos comuns, como ansiavam Marx e Engels, sobretudo neste tempo em que forças políticas reacionárias se somam aos esforços neoliberais para destruir a proteção social e, ao mesmo tempo, fragilizar a estabilidade das democracias.

Leitura - Nejishiki - Yoshiharu Tsuge

  Tsuge alargou a arte de quadrinhos . Suas histórias fazem refletir e sao uma mistura de sonhos , desejos e alucinações. Para poucos e maio...