domingo, 28 de dezembro de 2008

Leitura- Nosso GG em Havana e Istambul

Conclui a leitura de nosso GG em Havana. Não gostei do livro que para mim foi o pior entre os que li do escritor.

Leitura descartável e bem superficial.





Istambul será minha nova viagem.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Leitura- As Duas faces da Abobora e Nosso GG em Havana

Iniciei a leitura de Nosso GG em Havana.

Este é o 5o livro que leio do Pedro Juan Gutierrez.

Seu jeito de retratar o povo de Cuba e a própria Ilha faz

com que nos aproximemos do povo cubano muito parecido com o nosso.

Nem todos gostam de sua leitura por sua abordagem que ,segundo acham , resvala a pornografia. Mas é um grande escritor







Conclui a leitura de As duas faces da abóbora.

Ritmo ágil e leitura agradável.










quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Leitura- As Duas faces da Abobora


Iniciei a leitura de "As duas faces da abóbora " de Caco Porto.

Caco é amigo de trabalho e sonha ser roteirista .Este é seu 1o romance.






Description:
Um trágico acidente ceifa as vidas de um poderoso empresário e de sua esposa. Seus dois filhos, de personalidades antagônicas, entram em conflito em meio a uma herança avaliada em US$ 30 bilhões. / Robert King é o Presidente em Nova York e herdeiro de um gigantesco conglomerado petroquímico ao redor do mundo, a PetroWide. Em contra-partida sua irmã Kate King é humanista, ecológica e trabalha voluntariamente assistindo comunidades carentes nos arredores de Maputo, em Moçambique, através de uma ONG a que pertence. / Eis que em meio ao conflito deles surge um grande mistério referente ao passado dos seus pais na cidade do Rio de Janeiro e que deve ser decifrado. / O que poderia haver de tão importante na “Cidade Maravilhosa” a ponto de transformar completamente a vida dos dois irmãos, abalando toda a base de poder e dinheiro do ambicioso e mau-caráter Robert e regozijando plenamente o coração da doce e adorável Kate ?

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Leituras - É isto um homem


Conclui a leitura de É isto um Homem de Primo Levi , ver resenha em postagem abaixo.

Fiz a leitura ainda sob o impacto das Benevolentes. É um relato único que merece ser lido por todos. Nos faz refletir acerca do ser humano e até que ponto ele pode chegar sob determinadas condições.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Leitura - Jonas o Copromanta


Conclui a leitura de Jonas , o copromanta de Patrícia Melo ( veja resenha em outro blog) .


Um livro criativo na história mas superficial na abordagem dos personagens com exceção de Jonas. Não considero um dos grandes escritores atuais na nossa língua. Uma leitura rápida e descartável. Até mesmo porque não dá para conversar sobre este romance em festas e jantares de amigos pelas características da estória.

Iniciei a leitura de "É isto um homem ?"de Primo Levi.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Leituras- As benevolentes


Ontem conclui a leitura de " As Benevolentes".
Este titulo tem origem na mitologia grega.As furias eram deusas justiceiras dos crimes de sangue e eram tão horriveis e perversas que não eram chamadas pelo seu nome e sim " as benevolentes". No livro as Benevolentes são a SS .


Iniciei o livro em 6/11/2008

Foram 900 paginas de emoção num livro que além da pesquisa histórica constrói personagens inesquecíveis como Max Aue. Uma leitura fácil que recomendo a todos .






RESENHA

Considerado pela crítica um “novo Guerra e Paz”, chamado também de “futuro clássico” da literatura, As Benevolentes tornou-se, na França, um fenômeno de vendas – são mais de 600 mil exemplares vendidos – e já é considerado um clássico da literatura contemporânea. Para se ter idéia da repercussão da obra no país, o autor, Jonathan Littell, chegou a ser comparado a Tolstói pelo jornal Le Monde. Profundo e arrebatador, este livro trata dos horrores da Segunda Guerra Mundial sob a ótica do carrasco. São as memórias de Maximilien Aue, jovem alemão de origens francesas que, como oficial nazista, participa de momentos sombrios da recente história mundial: a execução dos judeus, as batalhas no front de Stalingrado, a organização dos campos de concentração, até a derrocada final da Alemanha, em 1944.Mas Aue não tem somente lembranças de guerra. Vivendo anonimamente na França, onde administra uma tecelagem, ele se recorda, também, de sua deturpada relação com a família, compondo um livro impressionante, assombrado tanto por sua fria meticulosidade quanto por seu delírio insano. Assim, o leitor, através dos olhos de Aue, irá vislumbrar o mal de uma forma jamais imaginada.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: AS BENEVOLENTESTÍTULO ORIGINAL: BIENVEILLANTES, LESISBN: 9788560281237IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 15 x 23 912 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Jonathan Littell TRADUTOR: Andre Telles

domingo, 7 de dezembro de 2008

A Ler - O Filho Eterno



RESENHA

Romance inédito que aborda os conflitos de um homem que tem um filho com Síndrome de Down. O protagonista se mostra inseguro, medroso e envergonhado com a situação, mas aos poucos, com muito esforço, enfrenta a situação e passa a conviver amorosamente com o menino.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: O FILHO ETERNOISBN: 9788501077882IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 222 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2007ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Cristovao Tezza

sábado, 6 de dezembro de 2008

A Ler - Anna karenina/Proust/Ulisses/Pamuk e Patricia Melo


RESENHA

Liév Tolstói escreveu Anna Kariênina entre 1873 e 1877. O autor nutria a idéia de fazer um relato sobre uma mulher adúltera, da alta sociedade, e, ao mesmo tempo, coletava informações para um grande romance sobre o tsar Pedro, o Grande. Durante um tempo, estes dois temas levaram vidas independentes em seu pensamento. Quando a imaginação os uniu, Anna Kariênina começou a nascer.Tolstói distribuiu ao longo do livro os temas que o inquietavam, discutidos pelos personagens: a guerra da Sérvia, a administração agrícola, o regime da propriedade da terra, a relação com os trabalhadores, a decadência da nobreza, a educação das crianças, o casamento, a religião, o serviço militar compulsório, as teorias de Spencer, Lasalle, Darwin e Schopenhauer.Estruturado em paralelismos, o livro se articula por meio de contrates: a cidade e o campo; as "duas capitais" da Rússia (Moscou e São Petersburgo); a alta sociedade e a vida dos mujiques; o intelectual e o homem prático etc.Os dois principais personagens, Liévin, um rico proprietário de terras, e Anna, uma aristocrata casada, só se encontram uma vez, em toda a longa narrativa. Mas nem por isso estão menos ligados, pois a situação de um permanece constantemente referida a situação do outro.Nesta nova tradução, Rubens Figueiredo busca preservar ao máximo os traços do original russo. A freqüente repetição das palavras e as frases longas foram mantidas em sua integridade, ao contrário do que se fez outras traduções disponíveis. Além das notas de rodapé, elaboradas pelo tradutor, este volume conta com uma árvore genealógica dos principais núcleos familiares e uma lista completa de personagens, que facilitarão muito a leitura deste grande clássico.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: ANNA KARIENINAISBN: 8575034731IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Capa dura Formato: 16 x 23 816 págs. ANO EDIÇÃO: 2005AUTOR: Liev Tolstoi TRADUTOR: Rubens Figueiredo


RESENHA

O Bloomsday é um feriado comemorado em 16 de junho na Irlanda em homenagem ao livro “Ulisses”, de James Joyce. É o único feriado em todo o mundo dedicado a um livro, excetuando-se a Bíblia. O Bloomsday é comemorado na Irlanda e pelos amantes da literatura com diversos eventos oficiais e não oficiais. Também é comemorado todos os anos em vários lugares e em várias línguas. Em comum entre os muitos dedicados entusiastas e simpatizantes envolvidos nestas comemorações há o esforço por relembrar os acontecimentos vividos pelos personagens de Ulisses pelas dezenove ruas da cidade de Dublin.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: ULISSESTÍTULO ORIGINAL: ULYSSESISBN: 9788560281077IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 15 x 23,5 908 págs. ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: James Joyce TRADUTOR: Bernardina da Silveira Pinheiro


RESENHA

Os sete volumes da obra 'Em busca do tempo perdido' constituem um emaranhado complexo de personagens, cenas, detalhes que reaparecerão muito depois e somente aí adquirem seu real significado, articulados pela memória que, ativada por circunstâncias fortuitas, medita livre por diferentes campos, sendo as artes (particularmente a literatura) um dos mais freqüentados. Este primeiro volume também exemplifica isso, pois Swann, um dos principais personagens, é um refinado aristocrata conhecedor de literatura, colecionador de objetos de arte e freqüente nos salões parisienses. O narrador o conheceu quando criança em Combray, cidadezinha imaginária onde ele passava as férias de Páscoa. No segundo, o narrador, já adolescente, desistindo do amor de Gilberte, filha de Swann, parte com a avó em viagem de férias para a fictícia praia de Balbec, com imaginárias ruínas antigas, em seu périplo de conhecimento da arte e de si. Assim, cada volume e todos se transformam em complexo programa de formação estética e humanística. Neste volume, Proust se dedica principalmente à narração de sua infância e adolescência.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: NO CAMINHO DE SWANNTÍTULO ORIGINAL: DU COTE DE CHEZ SWANNISBN: 8525042250IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 16 x 23 558 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006COLEÇÃO: EM BUSCA DO TEMPO PERDIDOANO EDIÇÃO: 2006AUTOR: Marcel Proust TRADUTOR: Mario Quintana




RESENHA

Istambul - antiga Constantinopla, sede do Império Bizantino - é uma cidade encravada no meio do grande dilema que se apresenta para a humanidade neste início de século - o encontro entre Ocidente e Oriente. A secularização promovida por Atatürk - herói nacional e fundador da Turquia moderna, em 1923 - baniu as roupas típicas, coibiu costumes milenares e transformou progressivamente o panorama local. Para Orhan Pamuk, que nasceu e passou toda a sua vida na cidade, embora os habitantes tenham cumprido as novas regras, no espírito do povo turco essa operação nunca se completou. Entre a modernização crescente e o apego ao passado, entre ter sido um império e conhecer a decadência, criou-se nos habitantes um sentimento de melancolia que permeia toda a cidade, e também este livro. Sem nunca se ater a um gênero específico, 'Istambul' é parte autobiografia, parte ensaio e parte elegia. Nele, Pamuk traça uma história afetiva de sua cidade e revela os personagens, as ruas e os becos, os grandes e os pequenos acontecimentos que definiram sua vida. O centro de tudo é o Edifício Pamuk, construção que no início da década de 50 abrigava, espalhada em seus andares, toda a família do autor. Circulando pelos corredores do edifício, o pequeno Orhan tenta dar sentido a coisas que vê, mas não entende por completo - as ausências do pai, as fotografias espalhadas pela avó, o indefectível piano que todos seus parentes têm nas casas, mas que nunca tocam. Conforme cresce, ele ganha as ruas, em longos e solitários passeios, e começa a se impregnar dessa tristeza coletiva que assombra a cidade. Mas, ao mesmo tempo em que de certo modo o oprime, Istambul fornece um repertório de imagens - as casas na beira do Bósforo, os incêndios das mansões dos paxás, as enciclopédias de curiosidades compradas em sebos - que para ele ganham enorme força simbólica, e que estarão sempre presentes em sua obra. Pamuk tira da cidade a experiência que o conduziu à arte.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: ISTAMBUL: MEMORIA E CIDADETÍTULO ORIGINAL: ISTANBUL: MEMORIES AND THE CITYISBN: 9788535910117IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 16 x 23 408 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2003OUTRAS INFORMAÇÕES: PREMIO NOBEL DE LITERATURA 2006ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Orhan Pamuk TRADUTOR: Sergio Flaksman










RESENHA

Duas paixões, é bom avisar, cultivadas de modo mais que peculiar. Como leitor, o herói de Jonas, o copromanta corrige os romances que lhe caem nas mãos, quer se trate de Dostoiévski ou Nabokov. E, no terreno da adivinhação, o herói tem seu próprio sistema, baseado no estudo compenetrado das formas do bolo fecal. Corrigir romances, decifrar fezes: meras esquisitices, até o momento em que, ao ler “Copromancia”, conto de Rubem Fonseca, Jonas chega à certeza alucinada de ter sido dolorosamente plagiado por seu ídolo. Para piorar as coisas, a realidade resolve dar uma mãozinha à obsessão, e o escritor passa a freqüentar a biblioteca, fazendo (ou talvez simulando?) pesquisas para seu próximo romance.A partir daí, o enredo mergulha numa espiral vertiginosa de perseguição e loucura. A leitura fervorosa que se transforma em suspeita de plágio (“Nunca se sabe do que um escritor é capaz”) vai aos poucos roubando a substância do herói:os livros de Rubem Fonseca seriam uma transfiguração da vida de Jonas, ou esta seria um reflexo fantasmagórico do que se passa nos livros do autor carioca? No ponto mais baixo dessa espiral, está a figura eqüina e grotesca de Zoé, que Jonas transforma em sacerdotisa da copromancia. Sumo mistério ou simples miséria? Segredos ocultos ou sordidez à mostra? Com esta fábula carioca feita de desvario e solidão,Patrícia Melo inscreve seu herói singular na galeria romanesca de pobres-diabos que é um dos veios centrais da literatura brasileira.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: JONAS: O COPROMANTAISBN: 9788535912067IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 176 págs. ANO EDIÇÃO: 2008AUTOR: Patricia Melo

a Ler - Bayard/Primo Levi/David Toscana


RESENHA

O que é a leitura e para que serve? Neste ensaio lúdico e provocador, Pierre Bayard categoriza os livros: os que não lemos, os que folheamos, aqueles dos quais ouvimos falar e os esquecidos. Nem se fala dos poucos que lemos e dos quais nos lembramos.O primeiro passo para o desenvolvimento saudável de um leitor, segundo ele, é descartar a vergonha. Na verdade, todos os tipos de leitura e de não-leitura servem para nos ajudar a entender o mundo, a nos relacionarmos com fragmentos de informação. Como Bayard explica, “a não-leitura não é a ausência de leitura. Ela é uma ação verdadeira, que consiste em se organizar em relação à imensidão de livros, a fim de não se deixar submergir por eles. Por isso, ela merece ser defendida e até ensinada”.Aqui, os exemplos de leitura são ecléticos: o grande ensaísta francês Michel de Montaigne fazia anotações na última página dos livros, do contrário esquecia por completo o conteúdo. No filme “O Feitiço do Tempo”, o personagem de Bill Murray aproveita a bizarra reciclagem de um mesmo dia para realizar o sonho máximo do leitor: achar a alma gêmea bibliográfica. Uma tribo africana questiona o texto de Hamlet de Shakespeare por não acreditar em fantasmas, e este é um exemplo de que às vezes a estranheza rende um entendimento mais rico.O livro, Bayard nos lembra, não é ferramenta para angariar cultura ou impressionar os outros, e sim uma forma de encontrar a si mesmo: “O paradoxo da leitura é que o caminho em direção a si mesmo passa pelo livro, mas deve continuar sendo uma passagem. É uma travessia de livros que o bom leitor realiza, sabendo que cada um deles é portador de uma parte dele mesmo e pode lhe abrir um caminho, se tiver a sabedoria de não parar ali.”

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: COMO FALAR DOS LIVROS QUE NAO LEMOS?TÍTULO ORIGINAL: COMMENT PARLER DES LIVRES QUE L'ON N'A PAS LUS?ISBN: 9788573028737IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 207 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2007ANO EDIÇÃO: 2008AUTOR: Pierre Bayard TRADUTOR: Rejane Janowitzer

RESENHA

A memória é testemunha e não juiz nesta obra-prima do escritor italiano Primo Levi (1919-1987). Em É isto um homem, Levi conta seu sofrimento num lager, campo de extermínio, sem contudo apiedar-se do seu destino, ou tentar vingar-se, aproveitando-se do distanciamento seguro da narração.
Deportado para Auschwitz em 1944, o escritor foi um dos três judeus, em 650 companheiros de infortúnio, a sobreviver, retornando à Itália e a seu trabalho de químico em 1945.
O desejo de melhor compreender esta terrível experiência, no entanto, o impulsionou a escrever nove relatos, entre ensaios, poemas e justamente É isto um homem?
A precisão da linguagem de Levi, que recusa descrições minuciosas, preferindo entender estados de espírito, sua vivência original e sua firmeza pessoal fazem desta obra uma leitura da qual é impossível se escapar ileso.
É isto um homem? é um libelo contra a morte moral do indivíduo. Contra o homem que se deixou desumanizar.


DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: E ISTO UM HOMEM ?ISBN: 8532503462IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Formato: 14 x 21 176 págs. AUTOR: Primo Levi







RESENHA

Ignacio Matus, maratonista, professor de história e patriota inveterado, decide lutar contra o tempo perdido e recuperar o Texas para o México. Para realizar este sonho quixotesco, Matus organiza um exército de jovens com deficiência mental que incorporam às suas vidas o objetivo de tomar o território em uma empreitada delirante.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: O EXERCITO ILUMINADOTÍTULO ORIGINAL: EJERCITO ILUMINADO, ELISBN: 9788577340712IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 163 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006COLEÇÃO: PALAVRA DO MUNDOANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: David Toscana TRADUTOR: Michelle Strzoda

A ler - Kevin/O Africano


RESENHA

Eva Katchadourian na verdade nunca quis ser mãe — muito menos a mãe de um garoto que matou sete de seus colegas de escola, uma professora queridíssima, e um servente de uma escola dos subúrbios classe A de Nova York. Para falar de Kevin, 16 anos, autor desta chacina, preso em uma casa de correção de menores, a escritora Lionel Shriver arquitetou um thriller psicanalítico onde não se indaga quem matou. A trama se desenvolve por meio de cartas nas quais a mãe do assassino escreve ao pai ausente. Nelas, procura analisar os motivos da tragédia que destruiu sua vida e a de sua família.Dois anos depois do crime, ela visita o filho regularmente. Aterrorizada por suas lembranças, Eva faz um balanço de sua trajetória onde analisa casamento, carreira, família, maternidade e o papel do pai. Assim, constrói uma meditação sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro. Ao relembrar o passado, reexamina desde o seu medo de ter um filho ao parto do bebê indócil que assustava as baby-sitters. Mostra o garoto maquiavélico que dividia para conquistar. Exibe o adolescente que deixava provas de péssima índole. “Precisamos falar sobre o Kevin” cria polêmicas ao analisar as sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série ou pitboys. Estimula discussões sobre culpa e empatia, retribuição e perdão nas relações familiares, e nos leva a debater uma questão tenebrosa: poderíamos odiar nossos filhos?

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVINTÍTULO ORIGINAL: WE NEED TO TALK ABOUT KEVINISBN: 9788598078267IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 16 x 23 464 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2003ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Lionel Shriver TRADUTOR: Vera Ribeiro Beth Vieira



RESENHA

Neste livro, com um olhar ao mesmo tempo terno e duro do passado, Le Clézio tenta capturar a enigmática figura do pai através das lembranças de uma infância ao mesmo tempo cheia de deslumbramentos, libertações e dureza. Em 1948, o autor, ainda menino, vai com sua família para a África, onde o pai era médico. Este reencontro gera um sentimento de estranheza, medo e fascínio. A narrativa vertiginosa acompanha a juventude do pai, os primeiros anos de casados dos pais na África, os anos 60 e as múltiplas tragédias do continente africano. A edição é ilustrada com fotos do acervo pessoal do escritor, reforçando figuras fundamentais de sua memória afetiva.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: O AFRICANOTÍTULO ORIGINAL: AFRICAIN, L'ISBN: 9788575035894IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Capa dura Formato: 16 x 22,5 122 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2004ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: J. M. G. Le Clezio TRADUTOR: Leonardo Froes



A Ler - Jardins de Kensington/Coe



RESENHA

'Jardins de Kensington' é uma combinação entre a misteriosa Inglaterra Vitoriana e a psicodélica Londres dos anos 1960 - dois cenários equivalentes, como um mundo num espelho, onde Rodrigo Fresán, principal revelação na literatura pop latino-americana conta a história do escritor infantil Peter Hook, um filho de hippies obcecado pela biografia do criador de Peter Pan, J. M. Barrie. O livro se passa em uma única noite, onde Peter Hook, pseudônimo do autor dos livros da série Jim Yang, conta a história de sua própria vida, ao desafortunado Keiko Kai, ator escalado para interpretar o personagem no cinema. Filho de Sebastian 'Darjeeling' Compton-Lowe, líder da fictícia banda inglesa de rock The Beaten (banda inspirada nos roqueiros cabeludos do The Kinks, famosos nos anos 60), Hook passou a infância entre todos os personagens da Swigin´ London - dos Beatles ao cineasta Michelangelo Antonioni, da modelo Twiggy ao bardo Bob Dylan (que Hook lembra ter vomitado em seus bonequinhos de chumbo). Porém essa Londres de sonho acaba muito cedo para o infante Hook - abalado pela morte de seu irmão mais novo num acidente caseiro e de seus pais num naufrágio, refugia-se no mundo de Peter Pan, torna-se o garoto que não quer crescer - e também adquire uma obsessão pelo criador do personagem, J. M. Barrie. Como um Jorge Luis Borges pop, Fresán tece um mundo paralelo, onde fantasia, ficção, cultura pop e fatos históricos se misturam para criar um universo mágico permeado de tragédias, onde a inocência se confunde com crueldade e a infância é um pesadelo sereno de onde nunca se pode acordar.













RESENHA

Na década de 1980, a propriedade de Ashdown era uma república de estudantes. Entre seus ocupantes cativos estão Sarah, que sofre de narcolepsia, não distinguindo os sonhos da realidade; seu namorado, Gregory, que só atinge o orgasmo se pressionar com os dedos os olhos de Sarah; Terry, um pretensioso crítico de cinema que dorme pelo menos catorze horas por dia e nunca se recorda o que sonhou; e Robert, que ama Sarah e está disposto a tudo para conquistá-la. Doze anos depois, a propriedade é transformada numa casa de saúde especializada em perturbações do sono. Estranhamente, os ocupantes da clínica são os mesmos que aí estiveram nos seus tempos de estudante. E nem sempre se lembram dos laços complicados que ligaram as suas vidas. Divertido, como tudo o que Coe escreve, 'A casa do sono' é uma comédia de hábitos e costumes. Movendo-se entre o passado e o futuro, e com narradores alternados, é uma estranha e pungente história de amor sobre a realidade e o sonho, sobre a memória e a identidade.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: A CASA DO SONOTÍTULO ORIGINAL: HOUSE OF THE SLEEP, THEISBN: 8501072230IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 400 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 1997ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Jonathan Coe TRADUTOR: Marcello Rollenberg






A Ler - Daniel Alarcon/Alan Pauls/Pedro Juan/Melville/Ewan



RESENHA

Norma, a protagonista do livro, é apresentadora de um popularíssimo programa radiofônico, dedicado à busca de pessoas desaparecidas durante o conflito. Certo dia, ela é procurada por Victor, um garoto vindo das províncias, que lhe entrega uma carta e uma lista de nomes para ser lida durante a transmissão.O encontro entre os dois personagens possibilitará a interseção dos diversos fios de enredo que o autor estica no decorrer da narrativa e provocará uma verdadeira transformação na vida de Norma. Através de Victor, a radialista poderá reconstruir a história de uma ausência a do marido, Rey, de quem não tem notícias desde o fim da guerra, há dez anos e, desconfia ela, foi morto pelas forças governamentais. O narrador onisciente concebido por Alarcón conduz a trama com base em intencionais lapsos de tempo, de modo a fazer com que o leitor só conheça os fatos à medida que as trajetórias dos personagens se interligam. Também é nesse ritmo que, paulatinamente, a esfinge de Rey se revela. Embora fictícios, o país imaginado pelo autor e a própria condição reencenam a situação enfrentada pelos peruanos na década de 1990. "É um país baseado no Peru, uma cidade baseada em Lima, que não é Lima, nem o Peru. Queria criar um país, uma cidade, que um peruano poderia reconhecer, mas alterados, distintos", afirma Alarcón, que escreveu o livro originalmente em inglês.Sem tomar partido de nenhuma das partes, o romance esquadrinha as conseqüências do enfrentamento. Como antecipa a epígrafe de Carlos Monsiváis, Alarcón joga luz sobre aquele que "é executado", mas também sobre "os que formam o pelotão de fuzilamento". "O que um carro bomba diz sobre pobreza, ou o que a execução de um prefeito rural explica sobre privação de direitos? A guerra tinha se tornado, se não o fora desde o início, um texto indecifrável", comenta o narrador.Para os personagens de Rádio Cidade Perdida, a guerra foi, por muitos anos, "uma entidade única, implacável". O exército e os revolucionários incendiaram bairros, explodiram prédios, transformaram o país em ruínas. "Aquilo não parecia ser uma cidade e sim um museu de cidade (...). Havia soldados em cada esquina, eles já faziam tanto parte do cenário que tinham se tornado quase invisíveis", observa ele. Norma, Rey, Victor e os demais se lembram desse passado remoto, enquanto enfrentam os entraves da reconciliação, cujos efeitos, assim como o conflito, tocam particularmente em suas vidas. O objetivo maior é o esquecimento – estimulado inclusive pelo governo, que determina a troca dos antigos nomes das cidades por impessoais números, mas os personagens não conseguem soterrar suas dores. Um dos méritos de Alarcón é relatar esse sofrimento sem afetação. Mesmo nos momentos de maior tensão dramática, a narração é substantiva, como se quisesse salientar que, em tempos de guerra ou quando ainda se vive sob a sua égide, até as coisas mais terríveis ganham uma estranha aura de naturalidade.Ao final, talvez fique a impressão de que nem o próprio autor pôde encontrar uma resposta para a questão que paira ao longo de todo o romance: "Quem tem razão em tudo isso?"

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: RADIO CIDADE PERDIDATÍTULO ORIGINAL: LOST CITY RADIOISBN: 9788532522597IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 292 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2007COLEÇÃO: SAFRA XXIANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Daniel Alarcon TRADUTOR: Lea Viveiros de Castro


RESENHA

O fim do amor é o tema deste romance do argentino Alan Pauls (1959), "um dos melhores escritores latino-americanos vivos", nas palavras de outro autor latino-americano, o chileno Roberto Bolaño (1953-2003).Depois de doze anos de casamento, Rímini e Sofía têm de encarar a separação e aprender a lidar com o que ficou para trás. O que fazer com as centenas de fotos - momentos congelados, mas ainda pulsantes, de uma história viva - que jazem em duas grandes caixas de papelão? Mas o passado não passa e torna-se um pesadelo, um incômodo, uma aflição. Os diversos filmes evocados no livro, como Rocco e seus irmãos, de Luchino Visconti, e A história de Adèle H, de François Truffaut, inspiraram o projeto gráfico que por meio de fotografias de cenas e de objetos nos remete às lembranças do casal protagonista. Para o escritor Reinaldo Moraes, autor da quarta capa do livro, a prosa de Pauls que faz "o tempo recuar ou se dispersar em outras dimensões, numa operação ao mesmo tempo lúdica e rigorosa, lembra um Proust que tivesse lido Cortázar". Em 2003, a obra recebeu o prestigioso prêmio Herralde concedido para livros de ficção em língua espanhola.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: O PASSADOTÍTULO ORIGINAL: PASADO, ELISBN: 9788575035948IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Capa dura Formato: 15,5 x 23 480 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2003ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Alan Pauls TRADUTOR: Josely Vianna Baptista




RESENHA

O escritor britânico Graham Greene chega a Havana em julho de 1955 e mergulha num mundo trepidante e vertiginoso, onde convivem artistas pornô, travestis, agentes do FBI e da KGB, caçadores de nazistas e a máfia italiana de Nova Iorque.Baseado em fatos reais, Nosso GG em Havana recria uma época apaixonante e até agora desconhecida da história cubana mais recente. Ao mesmo tempo, é um entretenimento e uma reflexão sobre a arte da escrita e as vicissitudes do ofício de escritor.A força da palavra escrita, a sedução que ela exerce sobre o leitor e o temor que em geral suscita nos poderosos é o tema central do livro. Em cada país e em cada momento, surge um abismo insuperável entre inquisidores e hereges. Esse dilema apaixonante e eterno é desenvolvido aqui por Pedro Juan Gutiérrez. Um romance incomum, Nosso GG em Havana preconiza um enfoque muito original na literatura policial.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: NOSSO GG EM HAVANATÍTULO ORIGINAL: NUESTRO GG EN LA HABANAISBN: 9788560281435IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 15 x 23,5 125 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2004ANO EDIÇÃO: 2008AUTOR: Juan Pedro Gutierrez TRADUTOR: Ari Roitman Paulina Wacht







RESENHA

Esta tradução se vale da experiência acadêmica da tradutora Irene Hirsch com a obra do autor e de um minucioso trabalho de cotejos e pesquisa de vocabulário náutico por parte do tradutor Alexandre Barbosa de Souza. A edição traz ainda um valioso apêndice, elaborado pelo pesquisador Bruno Gambarotto, com três textos fundamentais para a compreensão da obra - resenha de Evert Duyckinck, amigo de Melville que acompanhou de perto todas as etapas do romance, publicada em 1851; clássico ensaio de D.H. Lawrence, um dos responsáveis pela retomada modernista de Melville, que morreu esquecido (1819-1891), incluído em Studies in Classic American Literature, de 1923; trecho do célebre estudo de F.O. Mathiessen, American Renaissance, de 1941, o maior especialista no chamado Renascimento Americano, que incluía Edgar Allan Poe, Walt Whitman e Herman Melville; Glossário Náutico ilustrado e uma vasta Bibliografia selecionada e atualizada. A designer Luciana Facchini eliminou as ilustrações que tradicionalmente conduziam a leitura desta obra como um livro de aventuras infanto-juvenil, revelando ao leitor a profundidade e a beleza poética do texto de Moby Dick. Já no Sumário esta edição vem com um mapa-múndi com toda a viagem do Pequod propicia uma 'leitura visual' da trajetória do romance, bem como uma compreensão nova da obra. As ilustrações utilizadas são gravuras extraídas de uma revista americana da época, a Harper's New Monthly Magazine, de 1874.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: MOBY DICKTÍTULO ORIGINAL: MOBY DICKISBN: 9788575036709IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Capa dura Formato: 17,5 x 24 649 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2008ANO EDIÇÃO: 2008AUTOR: Herman Melville TRADUTOR: Alexandre Barbosa de Souza Irene Hirsch




RESENHA

Inglaterra, 1962.As profundas mudanças na moral e no comportamento sexual que abalariam o mundo ao longo daqueladécada ainda estão em estado de gestação. Edward Mayhew e Florence Ponting, ambos virgens, se instalam num hotel napraia de Chesil, perto do Canal da Mancha, para celebrar sua noite de núpcias. Ele é um rapaz recém-formado em história,de origem provinciana; sua mãe tem problemas mentais, e o pai é professor secundário. A noiva é uma violinista promissora, líder de seu próprio quarteto de cordas, filha de um industrial e de uma professora universitária de Oxford.O desajeitado encontro íntimo desses dois jovens ainda marcados pelos resquícios da repressiva moral vitoriana é repletode lances cômicos e comoventes, configurando uma autêntica tragicomédia de erros.Na praia, entretanto, vai além disso.Por conta da refinada arte narrativa de Ian McEwan,o drama dos recém-casados transcende o registro particular e o retrato de época para alcançar a dimensão de uma obra universal sobre o momento da perda da inocência, essa expulsão do paraíso que é um ponto de inflexão na vida de todo indivíduo. Com sua prosa precisa, tão sutil quanto implacável, McEwan alterna os pontos de vista de Edward e Florence, radiografando seus pensamentos e motivações mais secretos. O sentimento trágico que fica no leitor vem da percepção dos estragos profundos e duradouros que um pequeno gesto, um único mal-entendido, uma palavra infeliz podem causar na vida dos personagens.Com esse romance compacto, intenso, inteiriço como um poema ou uma peça musical, o autor confirma seu notáveltalento para captar e expressar os descaminhos da vida interior. Ian McEwan, considerado um dos mais importantes escritores de língua inglesa da atualidade, nasceu em 1948, em Aldershot, Inglaterra.Publicou duas coletâneasde contos e, entre outros romances, A criança no tempo, O jardim de cimento (adaptado para o cinema), Amor parasempre e Amsterdam. Vencedor do Whitbread Award 1987 e do Booker Prize 1998, teve seu romance Reparação (publicadono Brasil pela Companhia das Letras) indicado ao Booker Prize 2002. A editora publicou também seus romances O inocentee Sábado.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: NA PRAIATÍTULO ORIGINAL: ON CHESIL BEACHISBN: 9788535910421IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 136 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2007ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Ian Mcewan TRADUTOR: Bernardo Carvalho





























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Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...