segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Leitura- O filho eterno



Livro muito premiado( vide resenha em outra postagem deste blog) e leitura densa.

Talvez o momento não fosse propicio para este tipo de leitura mas Tezza é um excelente escritor o que facilita a viagem .


Cristovão Tezza (Lages, Santa Catarina, 1952) .

Nasceu em Lages mas mudou-se para Curitiba (Paraná) com dez anos. Esta última cidade é cenário de boa parte de sua literatura, pela qual seus personagens visitam ruas e pontos turísticos.

Quando mais jovem fez teatro, foi da marinha mercante, trabalhador ilegal na Europa e ainda relojoeiro. Tinha enorme paixão pela profissão, mas percebeu que os consertos de relógio não sustentariam suas ambições literárias. Já era escritor bem jovem, e aos 13 anos fez seu primeiro livro, designado por ele mesmo “muito ruim”.

Já publicou dez romances. Uma das marcas de seu texto é a presença de mais de um narrador: em Trapo, vemos a história do ponto de vista do professor Manoel, que estuda o poeta Trapo, e paralelamente do ponto de vista do poeta, através de seus poemas. Em 2003, publicou um ensaio sobre Mikhail Bakhtin, que era, na verdade, sua tese de doutorado.

É doutor em Literatura Brasileira e professor de Lingüística na Universidade Federal do Paraná. Em algumas declarações afirma que “só uns quatro ou cinco escritores brasileiros poderiam viver só dos livros”, e por esse motivo é professor. Ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance brasileiro de 2004, pelo seu livro “O fotógrafo”.

Obras

  • 2007 - O filho eterno
  • 2004 - O Fotógrafo - Prêmio Academia Brasileira de Letras 2005
  • 1998 - Breve Espaço entre a Cor e a Sombra - Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
  • 1995 - Uma Noite em Curitiba
  • 1994 - O Fantasma da Infância
  • 1991 - A Suavidade do Vento
  • 1989 - Juliano Pavollini
  • 1989 - Aventuras Provisórias
  • 1988 - Trapo
  • 1982 - Ensaio da Paixão
  • 1981 - O Terrorista Lírico
  • 1980 - A Cidade Inventada (contos)
  • 1979 - Gran Circo das Américas

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Leituras - Andrea Camilleri

Conclui a leitura da Lua de Papel de Andrea Camilleri.






Como os demais livros de Camilleri trata-se de excelente livro policial que tem o charme de ser passado na Itália em Vigata uma pequena cidade a beira mar o que da a Montalbano um ar tranquilo na condução de seus casos. Montalbano o policial é cidadão bastante comum mas um policial competente e com tremendo sendo de autocritica.As estórias fogem ao tradicional do ramo.

Abaixo a resenha deste livro e dos demais livros que já li.










RESENHA
Nos primeiros tempos após a unificação da Itália, a pequena cidade de Vigàta, na Sicília, aguarda ansiosamente a chegada de um navio russo, fato que precipitará a inevitável desgraça de um poderoso do local. Sobre esse enredo de fundo, o escritor italiano Andrea Camilleri contrapõe uma farsa saborosíssima, com personagens doentiamente tragicômicos, tão imperfeitos como pode ser a humanidade, numa divertida e provinciana comédia da inveja e da maledicência, da mediocridade e do beatismo. Como afirma Dante Maffia no prefácio à obra, o autor "conhece perfeitamente os mecanismos da ironia e do drama, e os utiliza com propriedade e escrupuloso rigor, nunca ultrapassando o senso da realidade e jamais distorcendo, pelo excesso, o carácter dos protagonistas. Se não estivessem sendo devidamente dosados pelo diretor (não por acaso Camilleri é também diretor de teatro e televisão). Ter-nos-ia dado uma série de caricaturas que esgotariam o seu papel no momento da representação". O resultado é uma bela anedota, rápida e rasteira como devem ser as boas anedotas, tão crua e direta que, embora trescale tempero siciliano, pode ser lida com prazer em qualquer parte do mundo.


RESENHA
Em UM MÊS COM MONTALBANO foram reunidas as trinta melhores aventuras vividas pelo herói criado por Andrea Camilleri - o comissário Salvo Montalbano, o maior detetive surgido nos últimos anos na ficção policial.
As histórias, ambientadas em diversos lugares, remontam a vida e a carreira de Montalbano. São trinta casos independentes, muitos deles sui generis, bem de acordo com as características do seu protagonista.
A coleção de crimes, premeditados ou involuntários, encenados, ameaçados ou simulados presentes em UM MÊS COM MONTALBANO é bastante variada, como a cozinha siciliana que Montalbano tanto aprecia. São crimes de amor, de interesse, da máfia, de ambição, de exaltação, de explosivo furor ou resultado de um cotidiano desgastante. Em comum entre eles a atitude humana de Salvo Montalbano, que opõe à ferocidade da vida as suas armas mais costumeiras e aguçadas: a inteligência, a ironia e a piedade.
UM MÊS COM MONTALBANO traz aventuras inéditas do detetive, casos intrincados e inusitados que se destacaram ao longo de sua carreira, sempre com o perfume do mar e da melhor cozinha da Sicília. Mais um título da Coleção Negra, dedicada aos maiores mestres da literatura policial.


RESENHA
O comissário Montalbano deve lidar com duas mulheres insidiosas: uma, extrovertida e de franca sensualidade; outra, secreta, de ardores mórbidos, capaz de tudo empreender e de tudo esconder. Montalbano enfrenta a ferrugem que os anos impõem às pessoas, e deve também vencer as enganações dessas duas mulheres, no intuito de descobrir verdades que o levarão a uma mansão abandonada e um cadáver em postura obscena. Uma trama complicada, em um romance em que a infernal decadência se solidariza com uma realidade dopada de ordinária anormalidade.


RESENHA
Criador do inigualável comissário Salvo Montalbano, Andrea Camilleri é o mais novo fenômeno literário da Itália e mais um escritor a render-se aos feitiços do romance noir. A forma da água é o primeiro de uma série de romances protagonizados por esse detetive siciliano que já garantiu lugar ao lado dos maiores investigadores da ficção policial como Maigret ou Marlowe. A história se passa na pequena cidade natal de Vigàta, na Sicília, onde num grande terreno na periferia, paraíso para drogados e prostitutas, dois lixeiros encontram, entre as muitas camisinhas usadas que recolhem diariamente, o corpo do engenheiro Luparello, cacique da política local. Eles correm para dar a notícia ao comissário Montalbano, que faz de tudo para descobrir a verdade, mesmo lutando contra a insuficiência das leis e a impotência do Estado italiano diante dos negócios político-mafiosos.




Andrea Camilleri (Porto Empedocle, 6 de Setembro de 1925) é um escritor italiano. Sua cidade natal surge transfigurada nos seus romances como a cidade de Vigàta, na província de Agrigento, na Sicília. Tem grande sucesso em Itália e em outros países, principalmente aos romances policiais protagonizados pelo comissário Montalbano.




Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...