
Livro muito premiado( vide resenha em outra postagem deste blog) e leitura densa.
Talvez o momento não fosse propicio para este tipo de leitura mas Tezza é um excelente escritor o que facilita a viagem .
Cristovão Tezza (Lages, Santa Catarina, 1952) .
Nasceu em Lages mas mudou-se para Curitiba (Paraná) com dez anos. Esta última cidade é cenário de boa parte de sua literatura, pela qual seus personagens visitam ruas e pontos turísticos.
Quando mais jovem fez teatro, foi da marinha mercante, trabalhador ilegal na Europa e ainda relojoeiro. Tinha enorme paixão pela profissão, mas percebeu que os consertos de relógio não sustentariam suas ambições literárias. Já era escritor bem jovem, e aos 13 anos fez seu primeiro livro, designado por ele mesmo “muito ruim”.
Já publicou dez romances. Uma das marcas de seu texto é a presença de mais de um narrador: em Trapo, vemos a história do ponto de vista do professor Manoel, que estuda o poeta Trapo, e paralelamente do ponto de vista do poeta, através de seus poemas. Em 2003, publicou um ensaio sobre Mikhail Bakhtin, que era, na verdade, sua tese de doutorado.
É doutor em Literatura Brasileira e professor de Lingüística na Universidade Federal do Paraná. Em algumas declarações afirma que “só uns quatro ou cinco escritores brasileiros poderiam viver só dos livros”, e por esse motivo é professor. Ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance brasileiro de 2004, pelo seu livro “O fotógrafo”.
Obras
- 2007 - O filho eterno
- 2004 - O Fotógrafo - Prêmio Academia Brasileira de Letras 2005
- 1998 - Breve Espaço entre a Cor e a Sombra - Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
- 1995 - Uma Noite em Curitiba
- 1994 - O Fantasma da Infância
- 1991 - A Suavidade do Vento
- 1989 - Juliano Pavollini
- 1989 - Aventuras Provisórias
- 1988 - Trapo
- 1982 - Ensaio da Paixão
- 1981 - O Terrorista Lírico
- 1980 - A Cidade Inventada (contos)
- 1979 - Gran Circo das Américas
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