Como os demais livros de Camilleri trata-se de excelente livro policial que tem o charme de ser passado na Itália em Vigata uma pequena cidade a beira mar o que da a Montalbano um ar tranquilo na condução de seus casos. Montalbano o policial é cidadão bastante comum mas um policial competente e com tremendo sendo de autocritica.As estórias fogem ao tradicional do ramo.
Abaixo a resenha deste livro e dos demais livros que já li.

RESENHA
Nos primeiros tempos após a unificação da Itália, a pequena cidade de Vigàta, na Sicília, aguarda ansiosamente a chegada de um navio russo, fato que precipitará a inevitável desgraça de um poderoso do local. Sobre esse enredo de fundo, o escritor italiano Andrea Camilleri contrapõe uma farsa saborosíssima, com personagens doentiamente tragicômicos, tão imperfeitos como pode ser a humanidade, numa divertida e provinciana comédia da inveja e da maledicência, da mediocridade e do beatismo. Como afirma Dante Maffia no prefácio à obra, o autor "conhece perfeitamente os mecanismos da ironia e do drama, e os utiliza com propriedade e escrupuloso rigor, nunca ultrapassando o senso da realidade e jamais distorcendo, pelo excesso, o carácter dos protagonistas. Se não estivessem sendo devidamente dosados pelo diretor (não por acaso Camilleri é também diretor de teatro e televisão). Ter-nos-ia dado uma série de caricaturas que esgotariam o seu papel no momento da representação". O resultado é uma bela anedota, rápida e rasteira como devem ser as boas anedotas, tão crua e direta que, embora trescale tempero siciliano, pode ser lida com prazer em qualquer parte do mundo.

RESENHA
As histórias, ambientadas em diversos lugares, remontam a vida e a carreira de Montalbano. São trinta casos independentes, muitos deles sui generis, bem de acordo com as características do seu protagonista.
A coleção de crimes, premeditados ou involuntários, encenados, ameaçados ou simulados presentes
UM MÊS COM MONTALBANO traz aventuras inéditas do detetive, casos intrincados e inusitados que se destacaram ao longo de sua carreira, sempre com o perfume do mar e da melhor cozinha da Sicília. Mais um título da Coleção Negra, dedicada aos maiores mestres da literatura policial.

RESENHA
O comissário Montalbano deve lidar com duas mulheres insidiosas: uma, extrovertida e de franca sensualidade; outra, secreta, de ardores mórbidos, capaz de tudo empreender e de tudo esconder. Montalbano enfrenta a ferrugem que os anos impõem às pessoas, e deve também vencer as enganações dessas duas mulheres, no intuito de descobrir verdades que o levarão a uma mansão abandonada e um cadáver em postura obscena. Uma trama complicada, em um romance em que a infernal decadência se solidariza com uma realidade dopada de ordinária anormalidade.

RESENHA
Criador do inigualável comissário Salvo Montalbano, Andrea Camilleri é o mais novo fenômeno literário da Itália e mais um escritor a render-se aos feitiços do romance noir. A forma da água é o primeiro de uma série de romances protagonizados por esse detetive siciliano que já garantiu lugar ao lado dos maiores investigadores da ficção policial como Maigret ou Marlowe. A história se passa na pequena cidade natal de Vigàta, na Sicília, onde num grande terreno na periferia, paraíso para drogados e prostitutas, dois lixeiros encontram, entre as muitas camisinhas usadas que recolhem diariamente, o corpo do engenheiro Luparello, cacique da política local. Eles correm para dar a notícia ao comissário Montalbano, que faz de tudo para descobrir a verdade, mesmo lutando contra a insuficiência das leis e a impotência do Estado italiano diante dos negócios político-mafiosos.
Andrea Camilleri (Porto Empedocle, 6 de Setembro de 1925) é um escritor italiano. Sua cidade natal surge transfigurada nos seus romances como a cidade de Vigàta, na província de Agrigento, na Sicília. Tem grande sucesso em Itália e em outros países, principalmente aos romances policiais protagonizados pelo comissário Montalbano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário