Como policial peca pela complicação de algo que se fica bom num conto de Rubem Fonseca fica ruim num longo romance.
Salvam-se alguns personagens bem caracterizados. Mas não me atreverei a outra leitura do mesmo escritor.

Resenha:
Premiado escritor, crítico literário, roteirista e professor, Flávio Carneiro prossegue sua trilogia dedicada ao Rio de Janeiro, na qual dialoga com alguns dos gêneros mais populares da literatura, como o fantástico, no caso de A confissão, publicado em 2006, e agora o policial, nesta nova edição de O campeonato, seu primeiro romance, que volta às prateleiras revisto e atualizado. Na trama, o jovem André não consegue parar em nenhum emprego por conta de sua irrefreável compulsão de ler romances policiais. Ele, então, resolve fazer um curso de detetive por correspondência que o lançará numa bizarra investigação sobre uma competição batizada de O Campeonato. Percorrendo ruas e bares do Rio, André é uma homenagem do autor à cidade, às histórias de mistério e a seus maiores autores, em especial Rubem Fonseca. O protagonista do livro, no final das contas, é o próprio romance policial, objeto de paixão de heróis e bandidos.
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