domingo, 19 de agosto de 2012

Leituras- Particulas Elementares


 No embalo de Mapa e o Território li este Partículas Elementares. A visão acida de Houellebeq sobre nossa sociedade  vislumbra  apenas uma saida : a  criação de um novo ser humano mais feliz e ajustado. Tudo via Dna reproduzido. 
Na sua analise  Houellebeq devia se mirar nos exemplos de Índia e Brasil de uma lado da moeda e de Chineses e Coreanos por exemplo de outros. Ambas culturas se ajustando  as caracteristicas da sociedade de consumo mas com suas particulares diferenças sem que se ache que o ser humano é um universo isolado do conjunto.. O que da a graça no ser humano são as diferenças e não o padrão ,  qq que seja ele.
 



Resenha:
Michel, pesquisador em biologia, rigorosamente determinista, incapaz de amar, administra o declínio da sua sexualidade, dedicando-se ao trabalho, às compras no supermercado do bairro e aos tranqüilizantes. Um ano sabático dá às suas pesquisas um rumo que sacudirá a face da terra. Bruno, por seu lado, obstina-se na busca desesperada do prazer sexual. Uma temporada no Espaço da Mudança, camping pós-68, tendência New Age, mudará a vida dele? Uma noite, na piscina, uma desconhecida, de boca ousada, faz-lhe entrever a possibilidade prática da felicidade. Através de trajetórias familiares e sentimentais caóticas, os dois, irmãos por parte de mãe, ilustram, de modo exemplar, o suicídio ocidental – a não ser que anunciem a iminência de uma mutação.

domingo, 5 de agosto de 2012

Leitura- Como ficar sozinho

Por conta da visita a Flip li este livro de Franzen. Escolhi o de resenha pois me interessam particularmente estas reflexões acerca da vida e da Literatura.
Não há como ler Franzen e não refletir sobre a própria vida , porque estamos tão sozinhos porque gostamos tanto de literatura , etc .
E ele nos da um excelente motivo tanto para ficar sozinho ,para gostar de boa literatura e de bons escritores principalmente daqueles  que não tem medo de ficar sozinhos.

Resenha:

Em Como ficar sozinho, uma coleção de artigos selecionados a partir dos livros How to be alone (2003) e Farther Away (2012), muitos deles publicados previamente na prestigiosa revista New Yorker, Jonathan Franzen volta ao gênero praticado em A zona do desconforto (2006). Entre o lançamento desses dois livros de ensaios, o autor construiu, na ficção, a reputação de uma das principais vozes da literatura americana contemporânea. Liberdade (2011) é considerado um dos mais importantes romances de ficção norte-americana da década.
São muitos os temas que percorrem esses textos de Franzen. A partir de experiências pessoais, ele aborda o suicídio, a solidão, a demência senil, a invasão (e sobretudo a evasão...) de privacidade, o sistema penal americano e, claro, a literatura. Em alguns deles, o autor faz verdadeiras homenagens aos seus contemporâneos Paula Fox, Alice Munro e David Foster Wallace. Ao mesmo tempo, clássicos como Kafka, Proust e Goethe surgem pontualmente nos textos, estabelecendo conexões entre a vida (real) do escritor e a obra (ficcional) de seus autores preferidos.
Para Franzen, só vale a pena escrever ou ler um livro se o autor se colocar pessoalmente em situação de risco. Coerentemente, é o que faz em Como ficar sozinho. Ele se expõe, admite fragilidades, recusa o conforto do auto engano. E faz tudo isso em nome da literatura, ao intuir que, sem a franqueza desarmada, a literatura relevante é inviável.
A obra está inscrita na melhor tradição do ensaísmo de língua inglesa, em que não faltam elegância estilística, argumentos afiados, perspectiva pessoal e um humor discreto como contrapeso às cenas mais pungentes.

“Por que ficar sozinho? Pelo prazer de ler livros como esse.” - Entertainment Weekly

“O paradoxo bem-vindo de Como ficar sozinho é que o leitor não se sente nada isolado.” - The New York Times

“Coleção multifacetada e reveladora, [que]aproxima o leitor do autor.” - The Economist

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...