Não há como ler Franzen e não refletir sobre a própria vida , porque estamos tão sozinhos porque gostamos tanto de literatura , etc .
E ele nos da um excelente motivo tanto para ficar sozinho ,para gostar de boa literatura e de bons escritores principalmente daqueles que não tem medo de ficar sozinhos.
Resenha:

São muitos os temas que percorrem esses textos de Franzen. A partir de experiências pessoais, ele aborda o suicídio, a solidão, a demência senil, a invasão (e sobretudo a evasão...) de privacidade, o sistema penal americano e, claro, a literatura. Em alguns deles, o autor faz verdadeiras homenagens aos seus contemporâneos Paula Fox, Alice Munro e David Foster Wallace. Ao mesmo tempo, clássicos como Kafka, Proust e Goethe surgem pontualmente nos textos, estabelecendo conexões entre a vida (real) do escritor e a obra (ficcional) de seus autores preferidos.
Para Franzen, só vale a pena escrever ou ler um livro se o autor se colocar pessoalmente em situação de risco. Coerentemente, é o que faz em Como ficar sozinho. Ele se expõe, admite fragilidades, recusa o conforto do auto engano. E faz tudo isso em nome da literatura, ao intuir que, sem a franqueza desarmada, a literatura relevante é inviável.
A obra está inscrita na melhor tradição do ensaísmo de língua inglesa, em que não faltam elegância estilística, argumentos afiados, perspectiva pessoal e um humor discreto como contrapeso às cenas mais pungentes.
“Por que ficar sozinho? Pelo prazer de ler livros como esse.” - Entertainment Weekly
“O paradoxo bem-vindo de Como ficar sozinho é que o leitor não se sente nada isolado.” - The New York Times
“Coleção multifacetada e reveladora, [que]aproxima o leitor do autor.” - The Economist
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