sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Leitura - O Povoado

Mais um livro de Faulkner. Não posso dizer que este livro foi uma leitura fácil. Este retrato de um povoado muito pobre nos mostra um pouco da formação americana e de  como se buscava o enriquecimento e acumulo de capital.Homens e mulheres aparentemente desprovidos de vida e paixão em que uma das poucas razões da vida era sobreviver.

Resenha:

O povoado conta a chegada e a ascensão da família Snopes em Frenchman’s Bend, um vilarejo construído sobre o que um dia fora uma imponente plantação. O clã é liderado por Flem Snopes, um homem vigoroso, de origens obscuras, que rapidamente domina a cidade e a população com malícia e astúcia. Ironia da tragédia clássica e ilustração cáustica das grandes pretensões que antecederam a Guerra Civil norte-americana, este romance retrata, em última instância, a decadência causada pela guerra e suas consequências.
Publicado em 1940, O povoado deu origem à trilogia “Snopes”, fechada dezenove anos depois, com A mansão. Em uma nota na edição original de A mansão, William Faulkner revela que começou a conceber a trilogia muito antes, em 1925. Sabedor dos riscos de tão longa travessia, o autor alerta os leitores sempre prontos a procurar eventuais falhas num trabalho de dimensões ambiciosas que ele próprio encontrava discrepâncias e contradições, em razão do fato de ter aprendido, ao longo de trinta e quatro anos, “mais sobre a natureza humana, seu coração e seu dilema”.
A estranha prosa poética de Faulkner ponteia o consoante vaivém da ação, o paradoxal, exasperante e repetitivo do comportamento dos personagens, o que faz da leitura deste romance uma complexa e ao mesmo tempo inigualável experiência estética.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Leitura- Sem Titulo-Trip-Railane

Oi Rai:


Li teu livro( esboço) de um so folego  e sem pensar muito em palavreados .Gostei . E para um leitor eh isto que interessa.
Anotei 14 comentarios de tudo que me vinha a cabeça durante a leitura . Uns voce vai gostar e talvez outros nao . Mas Acho que eh conversa para mais de hora.
Uma das questões que me chama atenção e que te coloco para refletir seria:
Para quem eh este livro? Para seus leitores ou para voce? Dependendo da resposta tem muito a fazer em ajustes..... concorda? Acho que voce ainda esta na duvida .
Mas eu como leitor acho que voce deve escrever para mim- leitor  pois sabe dominar a escrita e isto ja eh um enorme passo.Além disto sua escrita eh bem legal desenvolta. Eu tiraria tudo tudo de inner trip e colocaria mais Kerouac.  Nao olhe para o que ocorre  seja o que voce viveu.
Bom isto eh apenas um aperitivo para discussao das outras observações que anotei.
Fala para Cecilia que deixei recado no Facebook e tento falar com ela por telefone e nao consigo



Resenha :

Ainda nao tem

domingo, 15 de dezembro de 2013

Leitura Putas assassinas


Bolaño é realmente um escritor de quem gosto muito. Mais um novo livro lido e mais uma excelente leitura. Bolaño viaja na literatura e tem muito a ensinar a jovens escritores. Somos levados por sua escrita para  caminhos inusitados e as vezes nos esquecemos que estamos lendo. O próximo sera 2666 uma leitura de folego com certeza. Para mim um dos melhores escritores contemporaneos e é uma pena que tenha falecido.


Resenha:

Roberto Bolaño não tem a mínima preocupação com os gêneros tradicionais. Simplesmente convida o leitor a acompanhá-lo em histórias que muitas vezes parecem memórias de juventude ou lembranças de viagem. De repente, estamos enredados na ficção, quando não na rememoração de um sonho, e não de um simples evento biográfico.
Fica fácil entender por que o escritor chileno já era considerado um dos principais renovadores da literatura latino-americana, quando morreu prematuramente, aos 50 anos, em 2003. Para Enrique Vila-Matas, Bolaño vinha pôr fim ao beco sem saída do realismo mágico. Para Susan Sontag, ele já tinha assegurado "um lugar permanente na literatura mundial". E isto apesar de ter vivido na obscuridade até a década de 1990, exilado, primeiro no México e depois na Espanha, tirando seu sustento de trabalhos precários.
E a marca principal dos personagens de Bolaño é justamente a precariedade, seja a econômica, seja a afetiva. São os jovens chilenos dispersos depois do golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em 1973. É o escritor desconhecido que vagabundeia pela França e pela Bélgica. É o filho de uma prostituta que revê os filmes pornô da mãe grávida dele. É o cadáver de um boêmio que toma contato com a necrofilia de uma celebridade da alta costura. De um modo ou de outro, todos vivem mergulhados na amarga ironia do autor, que parece identificar-se com cada um deles, num jogo de fingimento e revelação simultâneos

domingo, 1 de dezembro de 2013

Leitura Rebeldes

Li um resenha sobre Sándor Márai e me interessei pelos seus livros.Rebeldes é considerado um obra prima deste escritor que se suicidou nos EUA. É um bom livro mas não me impressionou .Me pareceu algo biográfico mostrando facetas de um mundo um pouco distante do nosso.Sua visão da sociedade talvez por
conta da guerra de 18 seja muito dura mas nos mostra um leitura do funcionamento da burguesia durante o período.


Resenha:
No final de 1918, a guerra distante deixa marcas na tranquila cidade de Kassa: muitos habitantes morreram no front ou voltaram mutilados, há escassez de comida, e volta e meia cadáveres de soldados desconhecidos surgem boiando na correnteza do rio que passa pelos bairros pobres.
Quatro rapazes, a princípio movidos apenas pela curiosidade, passam a cometer pequenos delitos. Ingênuos e inconsequentes, pouco a pouco os rebelados vão ampliando suas ousadias e descobrem os prazeres da transgressão nos jogos de azar, no fumo, no roubo e na bebida. Como que entorpecidos, caem nas malhas sedutoras estendidas por um ator que promete lhes mostrar os bastidores da vida.
Rebeldes é um romance sobre as dores e descobertas da passagem para a idade adulta. Escrito nos anos 30, o período mais fértil da carreira de Sándor Márai, o livro compõe um denso panorama da burguesia de seu tempo.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...