segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Leitura- Um Lugar sem limites

Resolvi ler um conjunto de escritores latino- americanos do boom das décadas de 60 e 70. Alguns escritores já havia lido mas não José Donoso .
Com certeza esta nos mesmos patamares dos demais   ícones da literatura chilena como Bolano por exemplo. Boa leitura.


Resenha:
Lançado em 1966, é o segundo romance de José Donoso (1924-1996), um dos mais importantes escritores chilenos do século XX, integrante do chamado boom latino-americano, que reunia nomes como Cortázar, Vargas Llosa e García Márquez. Conta a história de Manuela, dona de bordel num vilarejo empoeirado, sua filha Japonesita, que a ajuda a tocar o negócio, e Don Alejo, o chefão local. Tensão, violência e ambiguidade sexual compõem o quadro do breve romance, possivelmente o mais popular do autor, escrito num tom a um só tempo lírico e realista

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Leitura- Piratas do Brasil

Este eh o 2o ou 3o livro que leio do Jean Marcel . O livro sobre Viajantes ao Brasil tanbém eh um interessante livro de pesquisa.

Muito bom conhecer alguns detalhes de nossa estoria que geralmente passam ao largo dos livros de historia do Brasil.

Resenha:

O livro de Jean Marcel Carvalho França e Sheila Hue conta com detalhes as aventuras dos principais corsários ingleses e franceses que saquearam o litoral de São Paulo, de Pernambuco e do Rio de Janeiro nos séculos XVI e XVII. A obra é baseada em uma cuidadosa pesquisa histórica e escrita de forma leve e envolvente. 

sábado, 6 de dezembro de 2014

Leitura- Concerto Barroco


Sabemos quando temos um livro de um escritor fora de serie que pode ser um cânone. Alejo eh destes escritores que não são fáceis. Porem trata-se de leitura que preenche e agrega conhecimento, erudição e busca de novas leituras. Que eh o que farei


Resenha:

Em inícios do século XVIII, um milionário da prata mexicana, neto de conquistador maltrapilho, aristocrata há uma geração apenas, deixa a terra natal para uma temporada de luxos e prazeres em Veneza. Chegando à cidade em pleno Carnaval, o Amo e seu criado Filomeno serão protagonistas de um concerto sem igual, que reunirá os maiores prodígios da Europa barroca, mas também a música do Velho e do Novo Mundo.
O livro de Carpentier nos leva de uma Cidade do México que imita em prata lavrada todas as manias metropolitanas a uma Veneza em que, depois de muita peripécia erótica e musical, o Amo transformado em libretista do padre Antonio Vivaldi tentará levar à cena uma versão fiel e operística da conquista do México.
A tarefa, está claro, é impossível, mas o fracasso não resulta em impasse. Numa virada final - anacrônica e fabulosa, barroca e moderna ao mesmo tempo -, caberá a Filomeno tomar a batuta e transplantar sua própria versão do barroco de volta à América - e de volta ao século XX.
Certamente um dos grandes escritores latino-americanos do século XX, o cubano Alejo Carpentier chegou ao ápice de sua arte narrativa e musical nesta breve obra-prima de 1974, que o autor chamou de "suma teológica" de sua carreira e que o leitor brasileiro agora pode ler na primorosa tradução de Josely Vianna Baptista.

domingo, 30 de novembro de 2014

Leitura - A Casa do Califa

Esta eh mais uma recomendação da Cora Ronai que li em um de seus artigos e que tambem aparecem expostos na Travessa.

A 1a recomendação dela me fez ler todos os livros de Camilleri que são livros excelentes principalmente os relativos ao Delegado Montalbano.

Este livro , baseado em fatos reais eh lido de forma ligeira pois são como cronicas relativas  a passagem de Tahir em Casablanca  .As obras de  adaptação da casa que adquiriu e sua relação com a vizinhanca e viagens são boas  para entender as caracteristicas do povo árabe e marroquino .Boa leitura   para viagens .


Resenha:

Tahir Shah, delirantemente desejoso de deixar para trás a Londres opressiva e chuvosa, busca as referências ensolaradas e aventurescas de sua infância – quando, com a família de origem afegã, visitava o Marrocos nas férias. 

Investindo todo o dinheiro que ele e sua mulher de origem indiana, Rachana, haviam reunido, o autor inglês compra Dar Khalifa, uma mansão em ruínas no meio de uma favela e de frente para o mar de Casablanca – um lugar mágico e louco onde o banal e o insólito, o medieval e o moderno caminham lado a lado. O livro descreve, com o mais refinado humor, o ano em que a família se dedica a restaurar a Casa do Califa, mergulhando nos costumes locais e enfrentando todo tipo de situação.
 

domingo, 16 de novembro de 2014

Leitura - Um Lugar Perigoso

Mais uma aventura do delegado Espinosa por Copacabana.Desta vez um caso de um doente de síndrome de Korsakov . Leitura amena  e leve


Resenha:


São muitos os lugares perigosos deste livro. O primeiro é o próprio Rio de Janeiro, onde a história se desenrola. Como de costume nos romances de Garcia-Roza, a cidade é protagonista e sua geografia se torna parte indissociável da trama. 
Outro lugar de perigos insondáveis é a memória do professor Vicente, figura central neste enredo. Afastado da universidade em razão de problemas de saúde, ele passa os dias em casa e ganha a vida como tradutor, numa rotina aparentemente tranquila. Até que se depara com uma lista cheia de nomes de mulheres.
Quem são elas? Foram suas colegas na universidade? Alunas? Por que ele as reuniu numa lista e que relação manteve com elas? São questões que ele não tem como desvendar, pois sofre de uma síndrome em que as lembranças se apagam e a imaginação toma o lugar dos fatos.
Vicente busca a ajuda do delegado Espinosa para descobrir o paradeiro das mulheres listadas. Mas a investigação traz à tona os cantos obscuros de sua mente e pode revelar a origem de crimes que nada têm de imaginários.
Na décima primeira aventura do delegado Espinosa, Garcia-Roza mostra por que é um dos renovadores do gênero policial no Brasil e um de seus artífices mais talentosos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Leitura - O que o cerebro tem para contar


Este eh o 2o livro de Ramachandran que leio.O 1o foi Fantasmas no Cérebro. Ambos muito bons sobre o avanço da neurociencia , que tanto pavor causa aos psicólogos  e sobre o conhecimento atual do funcionamento do cérebro. Para que gosta de ciência como eu uma ótima leitura .
Sacks contava os casos muito estranhos em seus livros e Ramachandram explica o porque destes casos

Resenha:

Nesse livro surpreendente e, em muitos aspectos, perturbador, V.S. Ramachandran investiga casos neurológicos desconcertantes: pacientes que acreditam estar mortos, ou que desejam ter um membro saudável amputado, entre outros. Além de proporcionar ao leitor comum uma incrível turnê pela neurociência e por seus avanços recentes, Ramachandran revela o que esses casos incomuns podem nos ensinar sobre o cérebro normal e sua evolução, chegando a revelações inéditas sobre os mistérios da nossa mente.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Leitura- Thomas Piketty e o segredo dos ricos


Li muitas resenhas sobre o trabalho de Piketty tanto a direita quanto a esquerda . Percebo bastante consistencia em seus argumentos e fatos . Não há como negar a acumulação de riqueza na mão de poucos. Este livro com resenhas sobre a teoria e a acumulação de capital me pareceu pouco profundo e alguns artigos ate pueris e planfetarios . Pareceu montado as pressas para aproveitar o momento. Uma pena pois poderia ter mais consistencia.


Resenha:

A publicação dos estudos do francês Thomas Piketty a respeito da desigualdade social e da crescente
concentração de riqueza ganharam as manchetes de jornais do mundo inteiro. E catalisou um debate que já estava em andamento as respeito dos efeitos disso na economia, no meio ambiente e no próprio exercício da democracia. Este livro, organizado pelo Le Monde Diplomatique Brasil, é uma apresentação desse debate, com textos do próprio Piketty e diversos outros dos principais pensadores sociais de nosso tempo. Entre eles Samuel Pinheiro Guimarães, Ladislau Dowbor, Russell Jacoby, Kostas Vergopoulos e Luiz Gonzaga Belluzzo

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Livro -Aguapes - Jumpha Lahiri

Resolvi ler este livro por conta da visita a Flip e do Booker Prize. Inicialmente o livro não pega você muito mas a medida do desenvolvimento vai nos envolvendo emocionalmente. Muito denso , humano e de uma simplicidade alucinante com relação a visão da vida que cada um de nos leva . Empurrado pela existência e por decisões emocionais. Muito Bom



Resenha\;
Neste novo país enorme, parecia não haver lugar para o país anterior. Não havia nenhuma ligação entre os dois; a única ligação era ele. Aqui a vida deixava de tolhê-lo ou de atacá-lo. Aqui a humanidade não estava sempre empurrando, forçando, correndo como que perseguida por um fogaréu." Dificilmente outras palavras narrariam tão bem a sensação de estar em outro país, o choque cultural, a memória longe, 'em casa'. E o que é uma casa afinal? É onde está o coração? Essas e outras questões são postas a exame no novo romance de Jhumpa Lahiri, Aguapés, finalista do Man Booker Prizer e do National Book Award de 2013. Lahiri amplia o terreno de sua ficção nesta história que se passa tanto na Índia como nos Estados Unidos, com os ingredientes das tradições ocidental e oriental - a jornada de dois irmãos rumo ao desconhecido, ao risco, os conflitos de uma mulher ainda presa ao passado e o aspecto político de um país no caos de uma revolução. Pelas aventuras e escolhas de Subhash e Udayan Mitra, um nos Estados Unidos e outro na Índia, acompanhamos o quanto a perspectiva pessoal e subjetiva desses dois irmãos ecoa em uma base histórica, da fundação da Índia como um todo e de sua relação com os ingleses e com a língua inglesa, em que as geografias são reatualizadas a cada instante. Exílio, retorno e destino, temas fundadores da literatura clássica, passam por reavaliação em Aguapés, em um processo de descobertas pessoais e paixões de seus personagens e da própria narrativa, que nos conta tudo com uma voz suave e comovente.

domingo, 14 de setembro de 2014

Leitura- Dostoieski Trip

Este eh meu 1o livro de Sorokin. Tivemos que esperar a Flip para que seus livros fossem publicados aqui. Este livro não da para perceber a literatura de Sorokin em sua totalidade. Porem já se percebe sua critica acida  a sociedade.Talvez pelas criticas  e por sua literatura crua seja tao odiado na Rússia pelo governo.  Eh leitura para reflexão. Eh um livro curto praticamente na verdade uma peça de teatro.Espero um livro mais denso na próxima

Resenha:

Em um lugar indefinido, cinco homens e duas mulheres aguardam ansiosos a chegada de um incerto vendedor. Enquanto isso, conversam, discutem e até brigam acerca de grandes nomes da literatura mundial (Kafka, Púchkin, Céline...) e seus supostos efeitos nos leitores-consumidores. Não se trata, porém, de uma tertúlia amistosa entre amantes das letras, e sim de um bando de junkies que mal se conhecem, unidos apenas pela condição de viciados em literatura, todos ávidos pela próxima dose.
Nesta peça em um ato, que se lê como um romance ou novela curta, Vladímir Sorókin, um dos nomes mais importantes - e radicais - da literatura russa atual, lança personagens e leitores em uma jornada tensa e intensa pelo universo de Dostoiévski, de seus dilemas filosóficos e existenciais, que ele aprofunda, potencializa, transcende e transporta para as formas do mundo e da literatura contemporânea.
Lírico e pornográfico, escatológico e sublime, divertido e visceral, Dostoiévski-trip bate forte e tem efeito prolongado. Mas aqui não há lugar para cautela ou moderação.
Boa viagem.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Leitura- A Loura de Olhos Negros

Este novo livro de Banville eh excelente como . Nos traz de volta Philip Marlowe de Chandler em grande estilo. Para quem gosta vale muito a pena a leitura e aquele estilo tao particular de literatura



Resenha:
Com o pseudônimo de Benjamin Black, o premiado irlandês John Banville conquistou os leitores e a crítica com surpreendentes tramas policiais. Em A loura de olhos negros, Black se lança numa empreitada ainda mais desafiadora: dar vida a Philip Marlowe, o incomparável detetive particular criado pelo norte-americano Raymond Chandler. 

Na trama, ambientada na Los Angeles dos anos 1950, enquanto investiga o desaparecimento de um homem a pedido de uma nova cliente, Marlowe se vê envolvido com a família mais rica da região, capaz de tudo para proteger sua fortuna. A loura de olhos negros traz de volta Philip Marlowe com todo o charme e estilo originais, numa aventura afiada e moderna.
 

sábado, 30 de agosto de 2014

Leitura- Nao me Abandone Jamais


Li muitos elogios de Ishiguro. Mas achei este livro um pouco esticado demais.  Uma intenção seria mostrar de uma forma literária a vida tao anodina e acomodada de seus personagens . Mas a mensagem poderia ser passada em novela mais curta


Resenha:

Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de "cuidadora". Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os "alunos" de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição. 
Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino - doar seus órgãos até "concluir". Embora à primeira vista pareça pertencer ao terreno da ficção científica, o livro de Ishiguro lança mão desses "doadores", em tudo e por tudo idênticos a nós, para falar da existência. Pela voz ingênua e contida de Kathy, somos conduzidos até o terreno pantanoso da solidão e da desilusão onde, vez por outra, nos sentimos prestes a atolar.

sábado, 16 de agosto de 2014

Leitura -Amsterdan

Esta nosa leitura de Ian nos revela seu brilhantismo. Seus personagens nos parecem por demais reais, .Tao bom quanto Reparação este romance nos faz buscar mais leituras de Ian.


Resenha:

Com Amsterdam, Ian McEwan passou a ser reconhecido como um dos grandes nomes da literatura inglesa contemporânea. O livro, premiado com o Booker Prize em 1998, o mais importante prêmio recebido pelo autor, marca seu aprofundamento naquilo que é sua marca registrada: thrillers em que as escolhas dos personagens revelam seu verdadeiro caráter e constroem uma crítica social. 
A trama consiste de uma fábula moral sobre dois amigos: Clive Linley, compositor de música erudita, e Vernon Halliday, jornalista. Ambos estão em momentos cruciais de suas vidas. Clive precisa concluir uma sinfonia para a virada do milênio que, espera, irá consagrá-lo. Vernon é editor do importante, mas decadente, jornal The Judge. Após o funeral de Molly Lane, ex-amante de ambos que sofreu longo e humilhante declínio mental antes de morrer, os dois fazem um pacto: caso um deles venha a padecer da mesma agonia, o outro deve libertá-lo, facilitando a eutanásia.
São muitos os temas polêmicos aqui presentes, como o aquecimento global e o papel da Inglaterra na Europa. Sem Amsterdam, já revelou McEwan, não haveria Reparação, seu consagrado romance seguinte. Em um complexo exercício criativo, o autor denuncia a vaidade e a busca pela fama a qualquer preço.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Leitura - Os Reis Malditos - Os Venenos da Coroa

Já havia lido de uma carreira só os 7 volumes,Emprestamos e não sabemos onde foi parar. Só encontrei nas livrarias a partir do 3o volume.

Druon esta vários níveis l acima dos demais que escrevem com base em fatos históricos . Nos cativa com fatos e pouco inventa .Como só coloca fatos seus livros tem muita ação decorrente da própria realidade captada nas pesquisas .Eh de tirar o folego e uma aula de governança ( pelos erros e acertos dos Reis) .É uma leitura imperdível.  



Resenha:
Neste volume da série 'Os Reis Malditos', o novo monarca, Luís X, o Cabeçudo, livre da esposa adúltera, não tem outros pensamentos senão seu novo casamento, dessa vez com Clemência de Hungria. Preparadas as núpcias e a recepção da noiva na França, Luís X será capaz de adiar, em pleno campo de batalha, um confronto armado entre o maior exército jamais visto na França e os rebeldes flamengos, muitos dos quais ele prometia exterminar. Passional e imaturo, o rei não sabia que viria a se apaixonar por uma jovem princesa pura, cujo coração e pensamentos voltavam-se para a justiça, a paz, o espírito e a felicidade de seus súditos.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Leitura -Biofobia

Este eh meu 1o livro de Santiago Nazarin. Bom livro, denso ,uma mistura de angustia com filme de terror . Bem escrito nos prende ate o fim ,deixando uma duvida 


Resenha:
Após o suicídio da mãe, uma conhecida escritora, André, um roqueiro decadente, vai passar alguns dias na casa de campo em que a mãe passou os últimos anos. O que deveria ser apenas um fim de semana entediante transforma-se em um pesadelo, quando a casa e a natureza circundante parecem se voltar contra André. Entre garrafas de vodca, restos de drogas, telefonemas para a ex-namorada, visitas passageiras de conhecidos, ele enfrenta os fantasmas de suas lembranças, encara a descrença no futuro e experimenta o medo do desconhecido que o cerca. Repleto do sarcasmo característico se Santiago Nazarian, Biofobia é um thriller eletrizante sobre o confronto entre homem e natureza. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Leitura -Homens e Mulheres da Idade Media

Este livro de Le Goff eh como uma mini enciclopedia da Idade Media.  A tese de época de ouro e estudos e reforçada pelos vários personagens das mais diversas áreas. Uma leitura amena mas que agrega bastante informação

Resenha:
Jacques Le Goff (nascido em 1924), historiador francês internacionalmente conhecido, fez dos estudos medievais, em particular os séculos XII e XIII, a obra de sua vida. Ele contesta a Idade Média "negra" e catastrófica e destaca sua realizações e progressos nas mais diversas áreas.

sábado, 5 de julho de 2014

Leitura- Flores Artificiais

Mais um excelente livro de Ruffato. Hoje um dos grandes nomes de nossa Literatura. Seus personagens impregnados de vida são marcantes.Bobby e Luís Gordo são figuras inesqueciveis .Leitura envolvente

Resenha:
O escritor Luiz Ruffato recebe em sua casa a correspondência de um desconhecido. Trata-se de um manuscrito, uma compilação de memórias que Dório Finetto, funcionário graduado do Banco Mundial, redigiu a partir de suas muitas viagens de trabalho. Como consultor de projetos na área de infraestrutura, Finetto percorreu meio mundo numa sucessão de simpósios, reuniões e congressos. A mente de engenheiro, no entanto, esconde um observador arguto e sensível, uma dessas pessoas capazes de se misturar com naturalidade num grupo de desconhecidos.
De Beirute a Havana, passando por Hamburgo, Timor Leste, Buenos Aires e incontáveis lugares mundo afora, Finetto colecionou grandes histórias e pequenos acontecimentos. Foi tão capaz de se misturar à vida local quanto de saber a hora exata em que o prudente é tomar distância e não se envolver. Por alguns momentos, fez parte da vida dessas pessoas. Em outros, foi protagonista involuntário do drama alheio. Às vezes, assistiu a essas realidades quase como de um periscópio.
Foi a partir dessas observações que Finetto compôs seu Viagens à terra alheia, o manuscrito que mandou ao conterrâneo Luiz Ruffato. E é este livro dentro do livro que Ruffato irá transformar no romance Flores artificiais. Partindo de um esqueleto ficcional, Ruffato - o autor, e não o personagem do próprio livro - irá embaralhar as fronteiras entre ficção e realidade, sem jamais perder de vista a força literária que é a grande marca de sua obra.

sábado, 28 de junho de 2014

Leitura - A 1a historia do Mundo


Este novo livro de Mussa eh interessante . Vale como registro histórico aliado a ficção. Mas achei meio confuso com excesso de personagens que acabam nos confundindo e tiram o brilho da estória.

Resenha:
O romance baseia-se em parte da documentação de um caso real – o primeiro registro formal de um assassinato no Rio de Janeiro, de 1567, crime passional, história de adultério, que enredou, entre acusados e testemunhas, espantosos 15% da população [que não passava de 400] da cidade então – para tecer uma deliciosa trama policial, em que os mitos fundadores do Brasil, sobretudo os indígenas, associados à própria tradição do gênero literário policial, serão fundamentais para a solução do caso. 
A primeira história do mundo é, sem dúvida, o mais popular dos livros do autor.
 

domingo, 15 de junho de 2014


Este eh p 1o livro de Will Self que leio. Realmente se trata de excelente escritor. O conto Ala 9 eh um dos mais impactantes que já li ate hoje . O clima , os personagens e a estoria são brilhantes e não nos deixam sossegados nem durante a leitura nem depois dela .


Resenha:

Em termos de experiência ficcional, Will Self está criando um dos terrenos mais incomuns e desafiadores ao redor.” – New York Times Book Review
“Self é um autor de talento sobrenatural. Em praticamente qualquer página de sua ficção, é possível encontrar imagens surpreendentes, comentários cruelmente cortantes e uma pontiaguda observação da sociedade.” – GQ
Desde o seu primeiro livro de contos, Will Self é considerado um mestre na arte da narrativa curta. Agora, pela primeira vez, uma seleção de suas histórias é publicada no Brasil. O Self essencial procura mostrar a faceta marcante — cômica, muitas vezes desconcertante — de um dos escritores ingleses mais vibrantes de sua geração.
Em seus textos, o autor apresenta personagens inusitados e sempre fora dos padrões sociais. Ex-traficantes descobrem uma jazida de crack no subsolo de sua casa; um especialista em arte-terapia mergulha na irrealidade de um pavilhão de loucos em que pode ficar eternamente aprisionado; uma paciente terminal inglesa viaja à Suíça atrás de uma morte assistida, mas encontra um estranho milagre de cura. 
Humor negro, situações grotescas, cenas que invertem a banalidade do dia a dia — tudo narrado com uma inventividade linguística que só Will Self é capaz de conceber.

domingo, 18 de maio de 2014

Leitura - Lionel Asbo

Martin Amis eh um bom escritor. Esta fabula moderna nos coloca face a face com aspectos atuais da vida: violência , exposição a mídia. celebridades, futilidades do jornalismo , classe media se entupindo de chavões
no consumo de bens e artigos de luxo. Uma amostra da pobreza de nossa sociedade atual.

Resenha:

Lionel Asbo sobrevive de negócios escusos no subúrbio de Londres. Mas o que ele mais gosta de fazer mesmo é espancar aqueles que ousam se colocar em seu caminho no distrito de Diston Town, onde mora com o sobrinho Desmond Pepperdine e seus doispitbulls, Joe e Jeff. A vida na pequena criminalidade é uma verdadeira vocação. Desde a infância, ele acumula episódios de arruaça e passagens por diversas prisões inglesas. Não à toa, decidiu mudar seu registro de batismo, adotando como sobrenome a sigla Asbo (em inglês, Condição de Comportamento Antissocial).
Filho caçula de sete irmãos (todos, menos ele e a irmã Cilla, batizados com nomes dos Beatles: John, Paul, George, Ringo e até o “esquecido” Stuart), Lionel tem uma namorada, Cynthia, que conhece desde a infância. Mas a pessoa mais próxima dele é o sobrinho Desmond, em tudo diferente do tio. 
Se Lionel tem um físico atarracado e pálido, típico dos ingleses de classe média baixa, Desmond chama a atenção por seu porte esguio e por sua pele morena, herdada do pai (um negro que sua mãe não encontrou mais que duas vezes na vida). Sem ter conhecido o pai, Desmond perde também a mãe na adolescência. A partir de então, algumas de suas características se acentuam: a timidez, o romantismo, a dedicação aos estudos e o cuidado com os outros, especialmente com seu tio arruaceiro, que Desmond tenta manter sob controle. 
Desmond é a esperança da família, ainda que entre os Pepperdine apenas a avó Grace pareça dar a ele o seu devido valor. Para complicar as atribulações de Lionel e Desmond, uma das primeiras namoradas do rapaz é ninguém menos que a própria avó Grace, ainda inteirona na casa dos quarenta anos. A história incestuosa com a mãe de seu tio facínora irá atormentar a consciência torturada e retraída de Desmond, até que um acontecimento imprevisível mudará completamente os rumos desta história: Lionel Asbo ganha 140 milhões de libras na loteria.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Leitura - Mil Tsurus

Este  romance de Kawabata nos parece um pouco com aqueles da época Vitoriana porem com acento japonês. Uma prosa muito suave que fala de uma forma de relacionamento pessoal que já se perdeu no tempo.
Nos transmite também como se perdem as tradições e costumes de um povo que vãi  se adaptando aos novos tempos , A nova geração por força de contestação rompe com o passado numa forma de se criar novos padroes de comportamento.


Resenha:

Publicado originalmente em capítulos por revistas japonesas, este romance foi escrito entre os anos 1949 e 1951, período de reconstrução de um Japão devastado pela Segunda Guerra. Nesse contexto em que a sociedade japonesa se reestruturava e também se defrontava com valores culturais vindos do Ocidente, Kawabata resgata valores tradicionais de seu país, fazendo da cerimônia do chá o pano de fundo para a história de 'Mil tsurus'. Kikuji Mitani é um jovem que, durante uma cerimônia do chá, reencontra duas antigas amantes de seu falecido pai, Chikako Kurimoto e a viúva Ota, e de repente se vê profundamente envolvido com elas. Enquanto Chikako tenta arranjar um casamento para Kikuji, este inicia um inesperado romance com a senhora Ota, que por sua vez tem uma filha chamada Fumiko, de quem Kikuji também irá se aproximar. Mas há ainda Yukiko, a delicada jovem pretendente a se casar com Kikuji, personagem que representa serenidade num ambiente repleto de ressentimentos e intrigas. Não é por acaso que a moça é descrita usando um lenço de seda ilustrado com tsurus, ave que simboliza nobreza e felicidade na tradição japonesa. Nessa história em que o passado, através da figura do pai do protagonista, desperta sentimentos em conflito, Kawabata demonstra seu profundo conhecimento da antiga cultura de seu país e enaltece a importância da arte oriental, representada nas cerâmicas seculares do ritual do chá. Ao mesmo tempo em que discorre sobre a permanência da arte no decorrer dos séculos, sobrevivendo a gerações, o autor nos mostra o lado efêmero da vida e das relações humanas.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Leitura _ Uma Questao Pessoal


Este eh o 2o livro que leio de Kenzaburo. Um tema similar ao 1o sobre seu filho excepcional. 
O 1o livro "jovens de um novo tempo Despertai" eh excelente e me levou a aprofundar a leitura de Willian Blake  cuja frase neste livro da bem a dimensão de para onde nos quer levar Kenzaburo: 

Sooner murder an infant in its cradle than nurse unacted desires.Where man is not, nature is barren.Truth can never be told so as to be understood, and not be believ'd.Enough! or Too much.

Este 2o livro  também nos provoca  questionamentos como os que assolam Byrd.

Resenha:

Em 1964, o romancista japonês Kenzaburo Oe recebia a notícia de que seu primeiro filho nascera com uma anomalia cerebral. É a mesma situação enfrentada pelo protagonista de Uma questão pessoal, o professor Bird. Aos 27 anos, ele leva uma vida mediana, bebendo pelos bares de Tóquio e sonhando com aventuras no distante continente africano.
A gravidez da mulher acrescenta angústia ao cotidiano de Bird. A idéia de que será pai e chefe de família faz com que se sinta condenado à vida cotidiana. Para piorar, depois do parto, os pais descobrem que uma anomalia cerebral fará o menino ter uma vida vegetativa. 
Bird não suporta a possibilidade de se ver atrelado para sempre a um filho anormal. Passa, então, a desejar a morte da criança. Aos poucos, porém, Bird se dá conta de que a crise era uma oportunidade para percorrer um caminho de conquista da realidade, enfrentando os desafios de amadurecimento da vida adulta.

sábado, 19 de abril de 2014

Leitura- Pulp Head

Muito recomendado este livro de Sullivan eh excelente. Cada estoria nos mostra muito da cultura americana pois explora de forma criativa e aberta uma parte da alma americana. Seus ensaios nos permitem entender um pouco mais este povo .
Além disto como Foster eh um dos melhores escritores americanos.





Pulphead é a primeira coletânea de ensaios de John Jeremiah Sullivan. Comparado a Tom Wolfe e David Foster Wallace, tem sido considerado um dos renovadores da prosa de não ficção americana.
Os temas de seu livro, como indica o subtítulo “O outro lado da América”, falam dos Estados Unidos: do furacão Katrina a Michael Jackson, de um escritor esquecido do Tennessee à experiência de quase-morte do irmão do autor, seus textos são pequenos espelhos do caleidoscópio que forma a identidade americana. 
A abordagem, contudo, é capaz de revelar sempre o lado menos explorado dos assuntos que trata. A atenção ao detalhe, a apuração rigorosa, o tino analítico, o olhar de ficcionista e a mistura com suas memórias pessoais fazem do gênero que ele pratica um formato único.
Sullivan não busca o bizarro dessas experiências: em vez de se julgar superior, iguala-se a elas. É capaz de confessar sua admiração pela banda Guns N’ Roses, pela MTV e até mesmo pelos reality shows
No primeiro ensaio do livro, por exemplo, passa alguns dias num festival cristão de rock, onde conhece um grupo de rapazes da Virgínia Ocidental que poderiam ser facilmente descritos como broncos e bizarros. Mas o autor não só evita a condescendência como admira os novos amigos.
Poucos ensaístas escrevem com ritmo perfeito. O formato privilegia clareza e precisão, atributos em que Sullivan parece não ter rivais em sua geração. Abra seu livro e verá catorze ensaios que descem redondo como a melhor ficção.

sábado, 22 de março de 2014

Leitura- A Sabedoria dos Mitos Gregos

Um livro interessante para quem quer se informar sobre mitologia e mitos gregos. Bom para posteriormente se aprofundar nas leituras mais densas das tragedias e dos mitos sem perder de vista a visão  filosófica grega que tanto contribuiu para a formação humana. Pena que esta não tenha sido a linha religiosa adotada pelo ocidente tao influenciada pela leitura bíblica de visão filosófica completamente oposta.





Resenha:

Por que existimos? Por que morremos? Como viver uma boa vida? Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Como manter o equilíbrio no cosmos em que vivemos?
Neste segundo volume de sua série Aprender a Viver, Luc Ferry conta e interpreta, para iniciantes e aficionados de todas as idades, os mitos centrais da cultura grega. A abordagem instiga o leitor a examinar sua própria vida e suas crenças, para entender melhor seu lugar no cosmos e os desafios da vida humana.
A mitologia grega é a raiz da filosofia. As questões persistem ao longo dos milênios, mas Ferry chega a respostas surpreendentes e provocadoras.
Luc Ferry é filósofo, ex-ministro da Educação na França, e tem suas obras traduzidas em mais de 14 países.
Luc Ferry leva o leitor, mesmo o não familiarizado com o assunto, a entender o sentido e o propósito da mitologia grega. Com ele, não existe o obscuro ou inacessível, e nos encantamos pela apaixonante viagem ao universo das ideias que nos oferece este livro excepcional.

Conheça como nunca antes a Odisseia de Ulisses; a criação do mundo, dos deuses e dos seres humanos; o rei Midas, com seu toque de ouro; o papel da música; as tragédias de Orfeu, Deméter e Ícaro; os trabalhos de Héracles; Teseu e o Minotauro, no Labirinto; Perseu e a Medusa; Jasão e o Tosão de ouro; os infortúnios de Édipo e sua filha Antígona.

terça-feira, 4 de março de 2014

Leitura - O Livro Roubado

Mais um livro de Flavio Carneiro na conta. Um detetive que não eh um detetive , uma lista de botecos legais ,umas comidinhas melhores ainda ,muitos passeios pelo Rio em torno de um conto policial. Como Spinoza e Montalbano , Andre gosta de comida - a seu jeito - e de um bom caso.O campeonato foi a 1a experiencia e esta a 2a de muitas leituras ainda. Bom para passar o tempo.



Resenha:
Ele era o cara errado no lugar certo. André, 34 anos, ganha a vida levando turistas para conhecer os bares do Rio e é um leitor apaixonado de romances policiais. Ao cobrar uma dívida de um detetive particular, acaba sendo confundido com o próprio e resolver levar adiante a farsa, pegando o caso de um cliente milionário.

Acompanhado de seu amigo e assistente inseparável, o Gordo, André vai investigar o roubo de um livro raro: uma primeira edição de Histoires Extraordinaires, a tradução de Baudelaire dos contos de Poe, roubada da casa de um bibliófilo. Parece um caso fácil de solucionar, já que o cliente logo diz quem é o ladrão: seu mordomo. O livro, no entanto, esconde segredos inimagináveis e vai estar no centro de uma trama alucinante, envolvendo uma estranha confraria e alguns milhões de reais.

O livro roubado mistura suspense, mistério, violência e romance, elementos clássicos da melhor literatura policial. E traz de volta a mesma dupla inseparável de O campeonato, primeiro policial do autor. Tendo o Rio como cenário, o leitor vai acompanhar as aventuras de André & Gordo como se fosse um legítimo morador da cidade. Transitando por ruas do Centro, Copacabana, Gávea, Vila Isabel, tomando todas nos bares cariocas, André e Gordo – que agora é dono de um sebo, ou “comércio de livros usados”, como ele prefere chamar – nos levam não apenas para um passeio pelo Rio como também por toda a tradição da narrativa policial.

Flávio Carneiro faz uma clara homenagem a Edgar Alan Poe e também a outros grandes nomes do gênero. Como em O campeonato, também aqui o leitor vai encontrar diversas referências aos autores que construíram a história da ficção policial, como Conan Doyle e Dashiel Hammett, entre outros.

André tem bom coração, é inteligente, divertido e não resiste ao encanto de certas mulheres, como a sedutora Ana, secretária do detetive Miranda, e as duas filhas do cliente, Bruna e Clarice. Além delas, O livro roubado traz um elenco de ótimos personagens, como o motorista de táxi Clovis, que sonha em abrir um motel-fazenda, Diego, professor de química apaixonado por alquimia, e uma cartomante que será uma pista quente (ou não) para os dois jovens e improvisados detetives. São personagens marcantes, que contracenam com figuras típicas do Rio, como os frequentadores de sebo do centro da cidade, os garçons, as meninas bonitas do subúrbio carioca.

Através da linguagem fluente e bem-humorada de André, o leitor vai acompanhar de perto uma aventura narrada em ritmo veloz, uma história surpreendente, em que realidade e ficção se misturam e nada é o que parece ser. Uma verdadeira homenagem à literatura policial, ambientada num Rio de Janeiro ensolarado e boêmio, mas não menos misterioso.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Leitura - Breve Historia de Gengis Khan

Li a aventura romanceada de Temujin e me interessei pela estoria de Gengis Khan . Como o livro esclarece no titulo-BREVE - o Livro da uma visão bem resumida de toda a saga de Gengis e nos permite aprofundar outros estudos e leituras.

Resenha
Borja Pelegero apresenta as origens do Império mongol em um estudo conciso e bem documentado do nomadismo e das etnias que Gengis Khan conseguiu reunir. O armamento, seus meios de transporte, sua vizinhança com a milenar China: todo o cenário pronto para que Temujin – mais conhecido por seu título de Gengis Khan – entre em ação. Gengis quer dizer “oceano”, e com isso queriam comparar a imensidão marinha com a sua soberania.

Gengis Khan realizou importantes reformas em seu exército. Reforçou a disciplina e o tornou coeso ao mesclar etnias e tribos: todos se chamavam mongóis. Utilizou-se de estratagemas, tais como montar bonecos nos cavalos sem guerreiros para que assim parecessem mais numerosos. Também usou a guerra psicológica e a instauração de um regime de terror para facilitar suas conquistas seguintes. 

Conheça aqueles terríveis anos da história mundial, quando o destino dos reinos e a vida de seus reis pendia por um só fio, fio este que em muitos casos terminou cortado por um sabre mongol.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Leituras . O Lobo das Planicies

Li este livro romanceado sobre  Genghis Khan. Leitura de férias claro mas bem escrita. Valeu por conhecer melhor a cultura Mongol bastante desconhecida entre nos e um pouco da estoria de Genghis Khan.




Resenha:
Depois de mergulhar no universo da Antiga Roma com a série O Imperador, Conn Iggulden — grande revelação da ficção histórica britânica — é o guia de uma empolgante viagem pelas conquistas de Genghis Khan e seus descendentes. O grande líder mongol ganha vida e substância pelo talento de Iggulden, numa nova coleção chamada O conquistador. O primeiro volume, O lobo das planícies, acompanha a infância de Temujin até se tornar o jovem comandante que deixaria seu nome na História.

Temujin, segundo filho do chefe dos lobos, tinha apenas onze anos quando seu pai morreu numa emboscada. A família foi expulsa da tribo e deixada sozinha, sem comida nem abrigo, para morrer de fome nas duras planícies da Mongólia. Foi uma dura introdução a um súbito mundo adulto, mas Temujin sobreviveu, aprendendo a combater ameaças naturais e humanas.

Em pouco tempo, um pequeno exército de desgarrados se une a Temujin, marcando o início de uma nova identidade tribal. Enfrentando todos os perigos, o jovem líder chega à conclusão que mudaria toda a História: o maior inimigo era a divisão causada por séculos de guerra entre as tribos. Para unir seu povo, em breve Temujin iria se tornar o Gêngis Khan.
O lobo das planícies traz vívidas descrições de lutas e estratégias de guerra, misturadas com cenas da vida comum à época. Mesclando ficção e acurada pesquisa histórica, Iggulden consegue criar uma trama repleta de reviravoltas e coberta de emoção.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Leitura- Breves entrevistas com homens hediondos

Junto com Bolano , Foster eh um dos grandes escritores contemporaneos. Seus contos e romances são excelentes carregando um enorme ironia que para mim eh sua principal caracteristica. Explora em forma de booling as fraquezas e tormentos de seus personagens , que talvez sejam um pouco de sua visão sobre si mesmo haja visto seu fim. A criatividade de seus contos também nos lança por caminhos literarios novos.




Resenha:
David Foster Wallace é considerado um dos mais importantes escritores da nova geração norte-americana. Em 1996, lançou o romanceInfinite jest, uma obra monumental com mais de mil páginas, que é vista por muitos como um marco na ficção contemporânea, e cultuada por uma fiel legião de fãs.
Breves entrevistas com homens hediondos foi lançado em 1999 nos Estados Unidos. Primeira obra de ficção do autor depois deInfinite jest, o livro foi aguardado com grande expectativa e recebido com críticas entusiasmadas. Nos 23 contos que compõem o volume, Wallace explora alguns de seus temas favoritos, como dependência de drogas, depressão, sexo, relacionamentos românticos, a mídia e as barreiras de comunicação que impedem as pessoas de compartilharem seus sentimentos.
Sua capacidade de penetrar minuciosamente nos tormentos psicológicos dos personagens, aliada a um estilo irônico, bem-humorado, intelectualizado e repleto de experimentalismo formal, levou o New York Times a defini-lo como "um dos grandes talentos de sua geração, um virtuose que parece capaz de fazer qualquer coisa".

Leitura -1356

Este é o 2o livro de Bernard Cornwell que leio . Gosto de ler nas ferias este tipo de livro associando historia com aventura e ficção  .  1356 eh sobre a guerra dos 100 anos e a batalha a de Poitiers vencida pelos ingleses, Bom livro e leitura agradável. Como tenho interesse na  historia inglesa vou ler outros provavelmente.




Resenha:
Setembro de 1356. Por toda França, propriedades estão sendo incendiadas e pessoas estão em alerta. O exército inglês — liderado pelo herdeiro do trono, o Príncipe Negro — está pronto para atacar, enquanto franceses e seus aliados escoceses estão prontos para emboscá-los. Mas e se existisse uma arma que pudesse definir o desfecho dessa guerra iminente? Thomas de Hookton, conhecido como o Bastardo, recebe a tarefa de encontrar a desaparecida espada de são Pedro, um artefato que teria poderes místicos para determinar a vitória de quem a possuísse. O problema é que a França também está em busca da arma, e a saga de Thomas será marcada por batalhas e traições, por promessas feitas e juramentos quebrados. Afinal, a caçada pela espada será um redemoinho de violência, disputas e heroísmo.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Leitura - O Monte do Mau Conselho

Li mais um livro de Amos Oz. Como de costume sem erro pois achei seu outro livro excelente. Este recriando sua infância em Israel conta com leveza sua visão dos momentos importantes da luta do povo judeu em Israel pela Independência seu relacionamento com pais , amigos e vizinhança .


Resenha:

Entrecruzando dados autobiográficos, personagens da história e as vidas de pessoas comuns, o autor recria, no livro, a sua infância em Jerusalém, entre tantos outros filhos de imigrantes asquenazes. Flagrados entre os anos de 1946 e 1947, meninos de nomes hebraicos convivem com as feridas mal curadas de seus pais, que têm de assimilar o desligamento das raízes europeias.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...