terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Leitura- O Hospicio eh Deus


Este eh o 2o livro que leio de Maura .
O 2o de 2 únicos livros.
Um das experiencias literárias  das melhores que tive , entre tantas que já experimentei.
Maura não tem limites nem fronteiras , talvez a sexual por imposições da época ,  no mais faz sua mente explodir em raciocínios e intelectualidade brilhantes que sobrepujava tudo mais e assim conseguia enxergar o mundo refletindo tudo numa literatura extremamente atual ( veloz , sofrega e dinâmica)  . Criança sem querer ser adulta sofreu demais.


Resenha:
Esgotados há anos, o diário Hospício é Deus (1965) e a coletânea de contos O sofredor do ver (1968), de Maura Lopes Cançado, são relançados pela Autêntica em edição especial, reunidos em uma caixa e acrescidos de um perfil biográfico, escrito pelo jornalista Maurício Meireles. Maura, que ambicionava ser a maior escritora da língua portuguesa e que já na adolescência pilotava aviões, saiu do interior de Minas Gerais para Belo Horizonte e, na década de 1950, mudando-se para o Rio de Janeiro, passou a conviver com poetas, artistas e intelectuais, sobretudo do mundo literário. Aclamada como grande revelação da literatura brasileira em seu tempo, sua obra é fortemente marcada por sua experiência como paciente de hospitais psiquiátricos em Minas e no Rio de Janeiro. Entre romances, escândalos e diversas internações, Maura Lopes Cançado publicou, na década de 1960, seus dois livros, que a tornariam uma das autoras mais comentadas da época. Internada – por vontade própria – inúmeras vezes ao longo da vida, Maura encontrou nas palavras uma maneira de se relacionar com sua doença e sua condição de paciente psiquiátrica.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Leitura- O sofredor do ver

Livro extremamente recomendado pela critica. A estoria pessoal de Maura eh única . Só pessoas assim têm  uma escrita tao forte . De personalidade difícil e desequilibrada teve uma vida plena e atribulada . Leitura para poucos



Resenha:
Esgotados há anos, o diário Hospício é Deus (1965) e a coletânea de contos O sofredor do ver (1968), de Maura Lopes Cançado, são relançados pela Autêntica em edição especial, reunidos em uma caixa e acrescidos de um perfil biográfico, escrito pelo jornalista Maurício Meireles. Maura, que ambicionava ser a maior escritora da língua portuguesa e que já na adolescência pilotava aviões, saiu do interior de Minas Gerais para Belo Horizonte e, na década de 1950, mudando-se para o Rio de Janeiro, passou a conviver com poetas, artistas e intelectuais, sobretudo do mundo literário. Aclamada como grande revelação da literatura brasileira em seu tempo, sua obra é fortemente marcada por sua experiência como paciente de hospitais psiquiátricos em Minas e no Rio de Janeiro. Entre romances, escândalos e diversas internações, Maura Lopes Cançado publicou, na década de 1960, seus dois livros, que a tornariam uma das autoras mais comentadas da época. Internada – por vontade própria – inúmeras vezes ao longo da vida, Maura encontrou nas palavras uma maneira de se relacionar com sua doença e sua condição de paciente psiquiátrica.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Leitura- Sangue na Neve

Sidnei me recomendou Garganta Vermelha de Jo Nesbo. Comprei Sangue na Neve  sobre um assassino profissional Olav , confesso que o Seminarista do Rubem Fonseca eh bem melhor




Resenha:

O mestre do thriller escandinavo está de volta. Olav tem apenas um talento: matar pessoas a sangue-frio. Não há nada que ele preze mais que ter o poder sobre a vida e a morte. Porém, sua natureza sensível é proporcional às suas habilidades como matador de aluguel. Uma vez tentou roubar bancos, mas não deu certo – ele se sentiu tão culpado que foi visitar uma das vítimas no hospital. Agenciar mulheres para prostituição, idem – Olav se apaixona muito fácil. O assassinato foi tudo que lhe restou.

Ele leva uma vida solitária em Oslo até se ver envolvido em um trabalho importante para um dos mais perigosos chefes do crime organizado na cidade, Daniel Hoffman. Ao aceitá-lo, Olav finalmente conhece a mulher da sua vida, mas logo se depara com dois problemas. O primeiro é que ela é a esposa do chefe. E o segundo é que ele foi contratado para matá-la.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Leitura- O que amar quer dizer

Este livro foi recomendado a Sílvia por uma amiga da UFF. Ambas gostam de Foucault , Deleuze, Felix Guattari entre outros filósofos franceses. Da mesma forma o autor adora Foucault por quem teve uma enorme paixão . O livro que  não me coloca duvida quanto a sua qualidade literária , mas sim ao uso de figuras famosas para se obter sucesso . Se escrevesse a mesma estoria com um filosofo sem expressão teria o mesmo sucesso, o premio  e seria editado? Não sei.Se fosse o filho de quem foi teria? Não sei . De qq forma eh um livro em sua 1a parte sobre a juventude e adolescência e a descoberta e exploração de tudo que eh possível com a vitalidade que só os jovens tem . Mostra uma visão de Foucault a partir de quem tem 24 anos , idealizada e um pouco fora do contexto de produção literária e de extenso estudo de que foi grande parte da vida do filosofo




Resenha:
Ambientado na Paris do fim dos anos 1970 e início dos 80, O que amar quer dizerrepassa os anos de convivência do jornalista cultural Mathieu Lindon com Michel Foucault (1926-1984) e a enorme influência que o filósofo teve sobre sua vida. Filho de Jérôme Lindon, fundador das Editions de Minuit e editor de Samuel Beckett e Marguerite Duras, o autor deste livro rememora as festas no apartamento de Foucault na Rue de Vaugirard em descrições bem-humoradas de sua vivência homossexual em meio a viagens de ácido e música clássica.
 
Em seguida, trata da sombra que surgiu no meio gay quando a aids, que viria a vitimar o filósofo, entrou na pauta da época. A história se desenrola ao redor dessas duas figuras masculinas: de um lado, o pai de “sorriso tímido”, objeto de um amor que não encontra a forma de se expressar; de outro, o amigo de “sorriso escancarado” que lhe ensinou a ser feliz, vivo – e grato. O que amar quer dizer foi publicado na França em 2011, ano em que obteve o Prêmio Médicis.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Leitura -Jorge Amado Essencial


Desde meu inicio de jornada pela Literatura  tinha certa cisma ruim por Jorge Amado . Não sei se por causa de Ipanema , do Pasquim  ou da elite dos críticos que o menos prezavam. O fato eh que lendo este ESSENCIAL vemos que se trata de grande escritor

Resenha:
Além de ter se tornado um dos maiores nomes da nossa literatura e o escritor brasileiro mais difundido no exterior, Jorge Amado é um verdadeiro clássico das nossas letras. Seus romances, como JubiabáCapitães da AreiaTerras do sem-fimGabriela, cravo e canelaDona Flor e seus dois maridosTenda dos Milagres e Tieta do Agreste, se tornaram extremamente populares, foram traduzidos e publicados em mais de cinquenta países, viraram filmes e novelas. Seus personagens ganharam vida e construíram a imagem de um Brasil mestiço e marcado pelo sincretismo religioso, um país alegre e otimista, sem porém negar as profundas diferenças sociais e os conflitos que marcam a realidade brasileira. 
Escritor profícuo, Jorge Amado também é dono de uma das obras mais vastas da literatura brasileira. Neste Essencial Jorge Amado, o historiador Alberto da Costa e Silva realizou uma seleção a fim de oferecer ao leitor um panorama geral desta obra. Como ocorre na coleçãoPortable, da Penguin, que inspirou a série, Essencial Jorge Amado dá um giro por toda a produção do autor: são trechos de romances, reportagens, contos e uma novela completa, A morte e a morte de Quincas Berro d’Água.
Cada trecho é precedido de um comentário de Alberto da Costa e Silva, que contextualiza a obra e a aproxima do leitor de hoje. Além disso, o historiador também assina a introdução do livro. Neste texto, novos leitores de Jorge Amado encontrarão informações biográficas, análises e uma visão original sobre a obra de Amado. E os fãs de longa data poderão redescobrir, sob uma nova perspectiva, o trabalho deste que é um de nossos maiores autores.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Leitura - Mandrake- A Biblia e a Bengala

No embalo do Seminarista li mais este do Rubem Fonseca. Boa leitura para matar o tempo



Resenha:
Em "Mandrake – a Bíblia e a bengala", Rubem Fonseca homenageia a literatura policial por meio da subversão, minuciosamente controlando a tensão e o ritmo da narrativa para criar uma obra inquieta e visceral. Ao aceitar o desafio de procurar o namorado desaparecido de uma linda bibliófila, o advogado criminalista Mandrake realiza uma incursão pelo estranho mundo dos colecionadores de livros raros e, ao mesmo tempo, descobre que uma Bíblia impressa por Gutenberg foi furtada dos cofres da Biblioteca Nacional. Depois, o marido de um antigo affair é encontrado morto – e o fato de a arma do crime ser a bengala preferida de Mandrake só colabora para colocá-lo no topo da lista de suspeitos.

Leitura- O Seminarista

Reli o Seminarista de Rubem Fonseca . Nao me recordava do lvro e mais um boa leitura para ferias

Resenha:
Para o protagonista de O Seminarista, matar não causa remorso, mas também não causa prazer. É apenas seu trabalho, que lhe permite se dedicar àquilo que realmente ama: livros, filmes e mulheres. Não quer saber quem é a pessoa que será eliminada, nem mesmo lê os jornais do dia seguinte. Quando, no entanto, decide que já é hora de abandonar a profissão, descobre que não é tão imune aos efeitos de seus trabalhos e de suas escolhas como acredita ser, e tem que enfrentar fantasmas de um passado que pensa ter superado. Em seu décimo primeiro romance, Rubem Fonseca mais uma vez se mostra um dos mestres da narrativa brasileira, conciso e intenso, capaz de manter
a tensão a cada página.

domingo, 29 de novembro de 2015

Leitura - Kafka Essencial

Reler Kafka um pouco mais velho mostra que a nossa percepção da escrita e da mensagem de Kafka permanece a mesma . O que mostra a força e como se imprime em nos sua luta contra a opressão de todas as formas.


Resenha:

Aprisionado à sufocante existência burguesa a que as convenções familiares e sociais o obrigavam, Franz Kafka (1883-1924) chegou certa vez a afirmar que “tudo o que não é literatura me aborrece”. Muitas narrativas que compõem o cerne da obra kafkiana se originaram da forte sensação de deslocamento e desajuste que acompanhou o escritor durante toda a sua curta vida. Apesar de seu estado fragmentário, o espólio literário de Kafka - publicado na maior parte em edições póstumas, graças à generosa traição de Max Brod, que se recusou a destruí-lo conforme a vontade do amigo - é considerado um dos monumentos artísticos mais importantes do século XX.
Esta edição de Essencial Kafka reúne em um único volume diferentes momentos da produção do autor de O processo. As traduções consagradas de Modesto Carone, realizadas a partir dos originais em alemão, permitem que clássicos como A metamorfose,Na colônia penal e Um artista da fome sejam lidos (ou relidos) com fidelidade ao estilo labiríntico da prosa kafkiana. 
Além disso, esta edição traz 109 aforismos e uma introdução assinada por Modesto Carone, também responsável pelos comentários que antecedem os textos.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Leitura- O Filho de Mil Homens

2o livro de Walter Hugo Mãe que leio . O outro O remorso de Baltazar Serapião como este eh excelente .Walter Hugo constrói personagens com rara beleza e  uma estoria de esperança e crena nas pessoas e nas relações em contraste com o mundo atual exageradamente cibernético nas relações

Resenha:
Novo romance do escritor português Valter Hugo Mãe, O filho de mil homens narra a história do pescador Crisóstomo, “um homem que chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter tido um filho”. Com vontade imensa de ser pai, o protagonista conhece o órfão Camilo, que um dia aparece em sua traineira. Ao redor dos dois, outros personagens testemunham a invenção e construção de uma família em vinte capítulos, escritos com rara delicadeza. Mãe, ao falar de uma aldeia rural e dos sonhos anulados de quem vive nela, atravessa temas como solidão, preconceitos, vontades reprimidas, amor e compaixão.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Leitura- O Pai Morto


Um dos livros mais inusitados que já li.  Barthelme quebra todas as regras da Literatura. Na linha do "Dicionario Kazam"  busca novos caminhos para Literatura


Resenha:
Imenso, poderoso, frágil, atônito, surpreendente, mentor, castrador, pecador, um homem maior que todos, ou um homem como qualquer um. O fio condutor do romance de Donald Barthelme, publicado originalmente em 1975 e lançado agora pela primeira vez no Brasil, é a saga dos filhos para enterrar o Pai Morto, uma figura gigantesca, que não está totalmente convencida sobre o fim de sua existência. Revelado nos anos 1960 nas páginas da revista New Yorker, Barthelme (1931–1989) se tornou um dos expoentes do que a crítica viria a chamar de pós-modernismo. No livro, o autor, ganhador do National Book Award, exercita com maestria o senso de humor inconfundível que influenciou gerações de escritores dentro e fora dos Estados Unidos, de Salman Rusdie e David Foster Wallace a Dave Eggers

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Leitura- Uma breve historia da humanidade


Um dos melhores livros científicos que li nos últimos anos. O autor de forma surpreendente nos faz entender como evoluímos e como crenças e conceitos que achamos normais são criações do homo sapiens para desenvolver a especie . Especie esta que parece condenada a se destruir se não agir rapidamente no ajuste do meio ambiente , vital , para a continuidade da especie




Resenha:

O autor repassa a história da humanidade, ou do homo sapiens, desde o surgimento da espécie durante a pré-história até o presente, mas em vez de apenas “inventariar” os fatos históricos ele os relaciona com questões do presente e os questiona de maneira surpreendente. Além disso, para cada fato ou crença que temos como certa hoje em dia, o autor apresenta as diversas interpretações existentes a partir de diferentes pontos de vista, inclusive as muito atuais, e vai além, sugerindo interpretações muitas vezes desconcertantes. Yuval Noah Harari é professor do departamento de história da Universidade Hebraica de Jerusalém. É especialista em história mundial, medieval e militar.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Leitura - Caçando Carneiros

3o livro de Murakami que leio  .Sem duvida um excelente escritor que sabe como prender um leitor ao livro como nenhum outro.

Resenha:

Lançado originalmente no Japão em 1982, 'Caçando carneiros' é o romance que tornou Haruki Murakami conhecido mundialmente. Permeado de mitologia e mistério, a obra é um thriller literário extraordinário. O protagonista do livro é um personagem, do qual não sabemos o nome, que leva uma vida tranquila trabalhando numa agência de publicidade, convivendo com a ex-mulher e alguns amigos - todos muito comuns, ou assim parece. Mas tudo muda depois que ele recebe uma carta misteriosa e conhece pessoas inesperadas - uma modelo de orelhas sedutoras, um grupo político de direita com um chefe enigmático e, por incrível que pareça, um homem-carneiro. Lançado em uma busca fantástica, ele terá que atravessar o Japão para encontrar o único carneiro que pode trazer novamente algum sentido ao seu cotidiano. Nessa jornada, nosso narrador se verá no lugar de um excêntrico detetive que, ao mesmo tempo em que esclarece pistas, descobre um pouco mais sobre si mesmo. Murakami é um autor que sabe contar histórias extraordinárias como ninguém. Ao mesclar situações banais a fatos inexplicáveis, ele faz com que o leitor mergulhe em seu universo e se deixe levar por suas narrativas oníricas

domingo, 4 de outubro de 2015

Leitura- O Gigante enterrado



Eh o 1o livro de Ishiguro que leio. Bom escritor mas achei fraco o livro. Uma estoria montada com parábolas meio pueris e que não justifica o excesso de elogios ao livro


Resenha:
Uma terra marcada por guerras recentes e amaldiçoada por uma misteriosa névoa do esquecimento. Uma população desnorteada diante de ameaças múltiplas. Um casal que parte numa jornada em busca do filho e no caminho terá seu amor posto à prova - será nosso sentimento forte o bastante quando já não há reminiscências da história que nos une?
Épico arturiano, o primeiro romance de Kazuo Ishiguro em uma década envereda pela fantasia e se aproxima do universo de George R. R. Martin e Tolkien, comprovando a capacidade do autor de se reinventar a cada obra. Entre a aventura fantástica e o lirismo,O gigante enterrado fala de alguns dos temas mais caros à humanidade: o amor, a guerra e a memória.

“Ishiguro é um dos maiores romancistas vivos da Inglaterra.” - The Telegraph
“A obra mais estranha, arriscada e ambiciosa que o autor publicou em sua carreira de 33 anos.” - The New York Times
“Ishiguro trabalha seu material fantástico com as ferramentas de um 
mestre do realismo.” - Time Magazine

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Leitura- Waterloo

Este eh o 3o livro que leio de Bernard Cornwell . Excelente trabalho de pesquisa e de remontagem da grande batalha. Incríveis os detalhes de cada combate , impressionando a nos leitores com detalhes da carnificina ocorrida e como se davam as guerras neste período . Recomendo para quem gosta de história e personagens grandiosos

Resenha:

Em seu primeiro trabalho de não ficção, Bernard Cornwell combina suas habilidades narrativas com uma pesquisa histórica meticulosamente construída para apresentar a descrição de cada momento dramático da batalha de Waterloo, desde a fuga de Napoleão de Elba até o resultado da matança nos campos de batalha. Por meio de trechos de cartas e diários do imperador Napoleão, do duque de Wellington e de soldados e oficiais comuns, Cornwell dá vida à sensação de como foi travar as famosas batalhas. Sua riqueza de detalhes e relatos pormenorizados dos confrontos esclarecem as idas e vindas desses quatro dias. É uma história de decisões-chave e momentos de incrível bravura de ambos os lados, que mantiveram indeterminado o resultado final até o derradeiro embate.
Publicado para coincidir com o bicentenário do confronto, Waterloo é uma história tensa e emocionante de heroísmo e tragédia, e da batalha final que determinou o destino da Europa.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Leitura- A Historia nao contada dos EUA

Gosto muito de ler livros de historia . Sempre compro tanto com visões da direita como da esquerda.  Civilização de Niall Ferguson tem uma visao mais a direita, Este tem uma visao da historia dos EUA sob otica da esquerda. Eh um bom livro pois nos oferece novas visoes ou ate mesmo confirma alguns pontos que tinhamos ja na decada de 60 e 70  sobre o Imperio Norte Americano . Boa leitura


Resenha:

Este é um arquivo histórico importantíssimo e raro que o leitor terá a oportunidade de conhecer a partir da curiosidade e do brilhante trabalho desta inusitada dupla de autores. A obra cobre um período de mais de 100 anos de história mundial, é fruto de uma profunda pesquisa por cinco anos, em que os autores se debruçaram sobre arquivos da época, e conferiam dados de fontes à exaustão. O resultado mostra que tudo está conectado: Dos governos Reagan e Eisenhower a todo o conceito da Segunda Guerra Mundial; o real significado da batalha contra o nazismo; o desenvolvimento (e a alimentação) da guerra fria; os diversos momentos em que os Estados Unidos agiram, na verdade, como agressores; O Macarthismo e a tradição de espionar toda gente, desde pessoas comuns à líderes mundiais; o modus operandi em que se inserem os conflitos no Iraque, Teerã, o trabalho da CIA e tantos outros eventos que, segundo documentos, tiveram como meta criar uma guerra global ao terror e dividir o mundo.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Leitura- As Piores Decisoes da Historia

Muito bom este livro de Stephen Weir. Aborda de
forma leve e critica , grandes erros cometidos ao longo da estoria e que em sua grande parte provocaram perdas de milhares de vidas.





Resenha:
A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis.
Desde o momento em que Eva resolveu que valeria a pena morder a maçã até a crença de que o Titanic jamais afundaria, do rapto de Helena de Troia ao suicídio em massa em Jonestown, você vai conhecer alguns dos maiores equívocos da humanidade.
Partindo da antiguidade e chegando até os tempos modernos, Stephen Weir analisa esses e outros grandes desastres da história – como o incêndio de Roma, o tsunami da Indonésia, o acidente de Chernobyl –, mostrando os erros que estão por trás de cada um deles e o impacto que deixaram no mundo em que vivemos hoje.

“Aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.” - George Santayana, filósofo e escritor

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Leitura = Tanto Faz & Abacaxi

Estes Livros de Reinaldo Moraes , os 1os lançados por ele , mostram bem o estilo que caracteriza o escritor , diferente de tantos outros como uma marca pessoal.  Apenas reforço que suas tramas podiam ser um pouco mais elaboradas para ficar num nível de um Bucowski para dar um exemplo de linha literária

Resenha:

Disputados em sebos, Tanto faz (1981) e Abacaxi (1985), os romances que revelaram um de nossos maiores narradores, ganham edição definitiva - se é que esse adjetivo se aplica a um autor tão despudoradamente perfeccionista que não para de retocar a própria obra a cada edição.
Ricardo de Mello é o herói-narrador de Tanto faz - o garotão à beira dos trinta que deixa um emprego burocrático em São Paulo para morar em Paris, com um ano de bolsa de estudos num curso de “planificação econômica para basbaques do terceiro mundo”. Mas seu verdadeiro projeto é ser escritor. E ele logo pula fora da faculdade para investir numa vida aventureira e desregrada, animada com bebida, haxixe, drogas mais pesadas e as dezenas de girls que vai seduzindo. “A cidade me excita como uma namorada nova”, diz. 
Depois de um ano de esbórnia em Paris, é hora de voltar para casa. E é essa volta, com escala em Nova York e no Rio, que ele narra em Abacaxi, polvilhada de cenas de sexo ou escatológicas e toda sorte de jorros e fluidos.
Transgressores para a época e ainda capazes de chocar qualquer cidadão,Tanto faz e Abacaxi escancaram o talento de um grande escritor, com seus achados linguísticos, diálogos hilários e um cruzamento vertiginoso e saboroso entre alta e baixa cultura - coisa rara em outros autores até hoje

sábado, 29 de agosto de 2015

Leitura- O Cheirinho do Amor

Este novo livro de Reinaldo Moraes reúne contos ligados a sexo . Como seus demais livros : Pornopopeia , Tanto faz, e Abacaxi , parece mais do mesmo . Bom escritor porem poderia fazer um esforço e alterar a formula que se repete em todos os livros.


Resenha:
Estas “crônicas safadas” reúnem tudo o que está de alguma forma relacionado a sexo. Se não está, Reinaldo Moraes dá um jeito de fazer a ligação: Serge Gainsbourg, feministas fazendo topless, carros de corrida, viagens espaciais, Marquês de Sade, tartarugas, retiro para artistas, futebol, psicanálise. 
A lista é quase infinita. O humor de Reinaldo, e a capacidade de ligar assuntos aparentemente díspares, também. O resultado é um livro único, escrachado e cômico, de um dos autores mais originais da literatura brasileira.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Leitura -Estacao Atocha

Livro para passar o tempo . Nada de mais .Razoável escritor e pior que Reinaldo Moraes que eh referencia de estilo .



Resenha:
Adam Gordon é um jovem poeta americano que graças a uma prestigiosa bolsa de estudo se muda para Madrid por um período de um ano com o objetivo oficial de completar um “projeto de pesquisa”. Adam é brilhante mas altamente inconstante e atormentado por dúvidas profundas sobre si mesmo e sua posição em relação à Arte. Viciado em cafeína e haxixe, inseguro com as mulheres e com uma forte tendência a se automedicar, a pesquisa de Adam vira uma reflexão sobre a questão da autenticidade que, página após página, alternando momentos hilários com ruminações existenciais, acaba por alimentar a sensação de distância entre o universo interior dele e o mundo externo, reforçando cada vez mais a suspeita de que suas relações, suas reações e até mesmo sua personalidade são fraudulentas, uma grande mentira, assim como os seus poemas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Leitura- Alexandre O Grande

Muito boa esta biografia de Alexandre ; A partir de seu trajeto conta sua estoria e a construção do império.

Resenha
Ele foi um general de tamanha habilidade e fama que suas estratégias foram estudadas e replicadas por grandes líderes – de Aníbal a Napoleão – por mais de dois mil anos. Ele foi responsável pela formação do maior exército do mundo antigo, governando um território que se estendia dos desertos do Egito às montanhas do Paquistão. Coroado aos 19 anos, morreu no auge da glória aos 32. Ele foi Alexandre, o Grande.
Herdeiro da família real macedônica, Alexandre foi pupilo de Aristóteles na infância e desde sempre demonstrava uma mente ágil e inquisitiva. Logo após assumir o comando do exército, ele deu início a uma invasão ao Império Persa, a primeira de uma série de campanhas militares que avançaram cada vez mais longe Oriente adentro. Em seus esforços para unificar o reino, Alexandre difundiu a cultura grega por todos os territórios dominados. Como prova do poder de sua figura imponente e carismática, o império construído por ele começou a ruir pouco tempo depois de sua morte, dividido por violentas disputas de sucessão. Mas Alexandre, o Grande, já havia deixado sua marca na história, como poucos fizeram. Sua vida é habilmente narrada pelo historiador Philip Freeman nesta biografia, escrita com precisão acadêmica e de leitura saborosa como um grande romance de aventuras.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Leitura - Os mil outonos de Jacob Zoet

Muito bom este livro de Mitchell . Esta no nível de Murakami e Houellebecq. Incrível estoria que ajuda a conhecer um pouco deste pequeno trecho da estoria do Japão


Resenha
O pano de fundo exótico para esta trama é o Japão da virada do século XIX. No ano de 1799, o império japonês está totalmente fechado aos estrangeiros, com uma única exceção: na ilha artificial de Dejima, na costa de Nagasaki, seus últimos parceiros comerciais europeus, os holandeses, mantêm uma feitoria. Em busca da fortuna que lhe permitirá casar-se com sua amada Anna, o jovem escriturário Jacob de Zoet parte de navio para o Oriente e acaba sendo incumbido por seu tutor da missão de investigar os registros de Dejima em busca de evidências de corrupção.
Impedido de praticar a fé cristã, ridicularizado pelos japoneses e hostilizado pelos colegas europeus que tem o dever de investigar, Jacob se sente mais isolado que nunca. Ao mesmo tempo, conhece aos poucos uma galeria de personagens marcantes que inclui o trambiqueiro Arie Grote, o samurai e intérprete Ogawa Uzaemon e o erudito botanista dr. Marinus. Sua situação se complica definitivamente quando ele se apaixona por uma jovem parteira e estudante de medicina, Aibagawa Orito, uma moça intrigante que tem o rosto parcialmente queimado. Quando Orito é raptada pelo sinistro abade Enomoto e Jacob se descobre vítima de sua própria ingenuidade e retidão moral, desvela-se uma trama repleta de paixões proibidas, traições, culpa, assassinatos, intrigas políticas e segredos de uma ordem espiritual que pratica horrores indizíveis.
Escrito com grande atenção aos detalhes, numa prosa repleta de episódios cômicos e reflexões filosóficas e históricas, Os mil outonos de Jacob de Zoet mostra por que David Mitchell é considerado um dos grandes autores contemporâneos de língua inglesa. Eleito um dos melhores jovens escritores britânicos pela revista Granta em 2003 e indicado a diversos prêmios importantes (foi duas vezes finalista do Man Booker Prize, com o cultuado Cloud Atlas e depois com Os mil outonos de Jacob de Zoet), Mitchell é dono de uma imaginação quase ilimitada e de um estilo cristalino e vívido, com o qual transita fluidamente entre gêneros como o romance histórico, a ficção científica e o romance de formação.

domingo, 7 de junho de 2015

Leitura - A Conquista do Brasil


Dentre inúmeros livros já lidos por mim sobre a estoria do Brasil este sem duvida traz um grande diferença.

Mostra :
  1o a o enorme genocídio cometido pelos portugueses contra os índios , com ajuda de jesuítas , índios e os novos brasileiros A escala de eliminação atingiu milhões de índios sendo uma das maiores da estoria do homem,
2o que nossos heróis ao contrario do que registra a estoria do Brasil foram Cunhambebe , Aymbere , entre outros que jamais foram reconhecidos com tal
3o. que o nosso povo ao contrario de teses "cordiais" eh violento e sanquinario
4o que nossos índios tinham enorme grau de coordenação e que lutaram , a despeito de ser praticamente impossível lutar contra tecnologia mais moderna que a tinham , e muito
5o Nada melhor que uma releitura de FATOS que são sempre ao longo de cada momento histórico  manipulados pelo status quo
6o A força desproporcional usada como plano real de extermínio de índios pelo governo português
7o Que o descobridor do Brasil foi João Ramalho
8o que o portugueses assim como os jesuítas eram - como deveriam ser na época de fato- mentirosos e que bravam promessas e tratados

Excelente livro

Resenha:

Fundamental para entender a história e o país de hoje, A Conquista do Brasil alia conhecimento profundo a um texto leve, fluido e fácil de entender para conduzir o leitor a uma das mais extraordinárias aventuras humanas. A partir da épica aventura de Portugal pelo “Mar Tenebroso”, como o Oceano Atlântico era conhecido no final do Século XV, o livro mostra como se deu a violenta ocupação do que se tornaria o maior país da América Latina nas terras então incógnitas do Novo Mundo.A partir de documentos originais, são revistos os grandes acontecimentos relacionados ao Descobrimento do Brasil e seus personagens. Entre eles, estão João Ramalho, o desterrado que se amoldou à vida dos índios e fundou uma dinastia de mestiços caçadores de escravos; os jesuítas que aplicaram as diretrizes implacáveis da Inquisição na guerra santa contra uma coalisão de “hereges”, os franceses protestantes e seus aliados canibais; e nativos como Cunhambebe, o “cacique imortal”, líder da resistência indígena, que devorava seus inimigos dizendo que era um “jaguar”.A Conquista do Brasil mostra que o considerado povo do samba, do futebol e do carnaval, na realidade, é herdeiro de uma tradição ambiciosa, cujos sonhos de expansão se espelharam no tamanho do seu imenso território.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Leitura - Ao mesmo tempo

Nao poderia deixar de ser muito boa  esta leitura de Susan Sontag. Sua posição politica e pessoal sobre os assuntos tao importantes tao amplamente conhecidos  nos ajuda a refletir e questionar nossas proprias convicções .



Resenha:
“Literatura é liberdade”, afirmou Susan Sontag pouco mais de um ano antes de sua morte, em 2004. A frase hoje soa como justificativa para toda uma vida de compromisso com o amor à literatura e um ferrenho ativismo político. Ao mesmo tempo reúne os últimos textos da ensaísta e romancista que nunca aceitou separar a estética da ética.O turbulento início do século XXI ajudou a autora a se manter fiel até o fim ao espírito de contestação que ela manifestou ao se tornar conhecida, nos anos 1960. Nas páginas de Ao mesmo tempo, os ensaios literários são obrigados a conviver com textos de intervenção pública escritos no calor dos acontecimentos.Destaca-se a lucidez de Sontag diante dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e da prática de tortura na prisão de Abu Ghraib, no Iraque. Mas essa incessante vigilância política nada tinha de antiamericanista.Ao contrário, ela manifesta o amplo cosmopolitismo que a autora declara ter aprendido com a literatura. Para Sontag, seu modo crítico de ser uma cidadã americana lhe assegurava também a cidadania plena na sua almejada “república internacional das letras”.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Leitura - Vermelho Brasil

Li mais este livro sobre Villegagnon. Apesar de ter ganho prêmios eh bem fraco eh um pouco caricato sobre o Brasil



Resenha:

Vermelho Brasil, vencedor do Goncourt — o mais importante prêmio literário francês — e com mais de 500 mil exemplares vendidos na França, é um romance histórico que ilumina um dos episódios mais extraordinários e menos conhecidos do Renascimento: a conquista do Brasil pelos franceses. O livro conta a história de Just e Colombe, duas crianças que, iludidas, aceitam participar de uma grande aventura em uma terra estranha. Tudo é desmesurado nessa jornada. O cenário: a baía selvagem do Rio de Janeiro, ainda entregue às matas e aos índios canibais. Os personagens — principalmente o cavalheiro de Villegagnon, chefe dessa expedição, nostálgico das Cruzadas, impregnado de cultura antiga. Os acontecimentos: o isolamento dramático dessa França dos trópicos antecipa, em dez anos, os conflitos das guerras de religião.Escrito numa linguagem perpassada de fina ironia, com uma ação vertiginosa e descrições de paisagens deslumbrantes, Vermelho Brasil pode ser lido como um romance de formação. Acompanhando as surpresas que o destino reserva a Just e Colombe, esse livro põe em cena duas concepções opostas do homem e da natureza. De um lado, a civilização europeia, conquistadora e universal, que se quer libertadora e se descobre assassina. Do outro, o mundo índio, com sua sensualidade, sua noção de harmonia e sua visão do sagrado. De forma magistral, Jean-Christophe Rufin transforma a saga de Villegagnon num romance histórico de aventuras.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Leitura - O Cao do Sul

Portis não fica nada a dever a Thomas Pynchon, Com o mesmo estilo de escrita nos faz viajar em suas loucas estorias cheias de lirismo e de vida. Além disto ainda escreveu Bravura Indomita . Excelente

Resenha:

Fazer um livro cheio de humor, que seja ao mesmo tempo tocante e profundo, é uma tarefa difícil. Charles Portis é um dos raros escritores que conseguem aliar essas qualidades à perfeição. 
Em O Cão do Sul, Ray Midge acabou de completar 26 anos, e pouco fez até agora. Foi revisor num jornal, pensou em estudar diversas coisas, de engenharia a história, mas não se aprofundou em nada. Recebe ainda dinheiro do pai, e é casado com uma garota que gostaria de ser algo mais na vida. Mas agora ele será obrigado a sair de casa e se lançar no mundo, e por um motivo simples: Norma, sua mulher, fugiu com o primeiro marido para o México, e ele está disposto a encontrá-los.
A narrativa do escritor mergulha o leitor numa visão de mundo cômica e cáustica, povoada de figuras absurdas, hilárias, malucas, mas ainda assim capazes de grandes gestos. A grande genialidade de Portis, autor de Bravura indômita, é narrar uma viagem fantástica, que beira o absurdo, através dos olhos de um sujeito que preferiria nunca ter saído de casa. Publicado originalmente em 1979, O Cão do Sul se tornou, ao longo dos anos, um romance cult norte-americano. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Leitura - A festa do Bode

Nova leitura de Vargas Llosa, Eh como o outro que li sobre Canudos excelente livro com romance , pesquisa e historia. Imperdível

Resenha:
A Festa do Bode é um dos romances mais importantes de Mario Vargas Llosa. Com uma pesquisa histórica rigorosa e uma preocupação flaubertiana pelos detalhes, ele recria uma República Dominicana de meados do século XX para recontar a história do general Rafael Leônidas Trujillo Molina - o Bode - e a implacável ditadura que implantou no país durante seus 31 anos de governo.Nos últimos dias da tirania do General Trujillo, no ano de 1961, Urania Cabral viaja a Santo Domingo, após 35 anos ausente do país, para visitar o pai doente. Enquanto ela relembra o passado, outras duas histórias narradas em paralelo colocam o leitor no centro da tomada de decisões do ditador e mostram a luta de pessoas comuns que decidem pegar em armas para derrubá-lo. Ao entrelaçar essas três histórias, Vargas Llosa relata o fim de uma era e discute a natureza insaciável dos regimes totalitários. A Festa do Bode não é apenas um romance magistral; é também um mergulho em um dos momentos mais dramáticos da história recente da América Latina.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Leitura- A janela de Euclides

Este eh o 3o ou 4o livro que leio de Mlodinow, Como sempre ele tenta por palavras simples e bem fáceis explicar teorias estatísticas , físicas e matemáticas. Como sempre consegue seu intento na maioria da vezes.Porem a tal teoria das cordas ainda não se adaptou a nosso cérebro ( ou seria o contrario) e só alguns privilegiados já teviram  o clique para perceber e entender completamente mais este salto da inteligencia humana,

Resenha:
Leonard Mlodinow, PhD em física e matemática, parceiro e co-autor de Stephen Hawking na seqüência de 'Uma Breve História do Tempo', narra em 'A Janela de Euclides - A História da Geometria, das Linhas Paralelas ao Hiperespaço', de maneira incrivelmente clara e divertida, a história fascinante da geometria ao longo do tempo. Mlodinow mostra que a geometria é uma ciência que permeia todo o mundo em que vivemos. Ela afeta as nossas percepções de arte e música. A pintura e a escultura seguem princípios geométricos básicos de proporção e simetria; as relações definem as escalas musicais e as composições clássicas são altamente matemáticas em sua natureza. A arquitetura busca na geometria as bases do que é possível construir. Até o corpo humano tem uma elegância geométrica em si; o famoso desenho de Leonardo da Vinci de um homem em pé dentro de um círculo é uma demonstração de com nossa fisiologia se harmoniza com a natureza e suas leis. Tudo isso é revelado de forma divertida e clara, como num romance cheio de aventura e emoção, o que torna o livro de leitura muito fácil e agradável.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Leitura -Todas as Familias Felizes

Carlos Fuentes se insere na minha leitura da lista de escritores latinos americanos de expressão . Este livro sem duvida um dos melhores que li. Alguns contos são brilhantes e  profundos . Fuentes aborda as diversas leituras de tipos familiares muito chegados  a nos e nos leva  sempre procurar mais no próximo conto. Acido e critico .



Resenha

Uma cruel leitura da vida privada e pública - é o que propõe Carlos Fuentes, um dos mais importantes escritores contemporâneos, nesta coletânea de contos, ironicamente intitulada "Todas as Famílias Felizes". O renomado autor mexicano mostra em 16 histórias os diferentes retratos de família e as suas dinâmicas únicas. As tramas têm como cenário a Cidade do México num período que abrange desde meados do século 20, mostrando seu lado ainda tímido e um tanto rural, até os anos 2000, quando assume a pecha de modernidade e caos típicos de uma megalópole. Palcos passados e presentes para os espetáculos de vida e morte.

Fuentes aponta nestes contos os diferentes aspectos de família e as suas dinâmicas únicas. Vida e morte se entretecem em laços que, por mais que se queira, jamais serão rompidos. E suas famílias, muitas e muitas, afetadas de forma irremediável pela ignorância, pela violência e pela dor, não importa a época ou sua composição - da formação tradicional de papai e mamãe até a homoafetiva.
No conto de abertura "Uma Família entre Tantas", pai, mãe, filho e filha retratam suas relações dentro de suas próprias perspectivas: o pai fracassado que quer se reaproximar do filho; o filho que não quer ser igual ao pai, mas está fadado a trilhar o mesmo caminho; a mãe saudosa da época em que o marido era o homem por quem se apaixonara; a filha que escolheu interagir com o mundo por meio da comunicação virtual.
Em "O Filho Desobediente", um pai quer que seus quatro filhos tornem-se sacerdotes, mas um deles tem planos muito diferentes. Em "Uma Prima sem Graça", uma parente considerada encalhada e assexuada abala um casamento ao mostrar furor sexual e despertar a paixão do dono da casa. Já em "Mãe Dolorosa", a mãe do título troca cartas com o assassino de sua filha, buscando uma explicação para tamanha violência.
Os contos são intercalados por coros - historietas que contam situações trágicas, em muitas delas, e bem-humoradas, em poucas. O coral dá à narrativa um aspecto polifônico e mantém viva a história, transmitida de voz em voz, até parar no ouvido de algum destinatário distante.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Leitura - Estas Estorias

Ler Guimarães Rosa eh viajar na linguagem , nas imagens e no interior do Brasil com seus costumes e expressões. 3 contos destes Livro em particular são primorosos : O Burrinho do Comandante , Meu Tio o Iauarete e Entremeio com Vaqueiro Luciano onde percebemos a  fonte de onde o poeta Manoel de Barros veio beber :são as palavras inventadas pelo caboclos do interior, em sua maioria ignorantes , para descrever o que viam e percebiam, fantástico .


Resenha :
Quando João Guimarães Rosa faleceu, deixou alguns esboços para o sumário de Estas estórias, que deveria compreender nove textos longos, encontrados entre os papéis do escritor: oito novelas e uma entrevista-retrato, “Com o vaqueiro Mariano”. Desses textos, cinco já haviam sido publicados: quatro novelas e a entrevista. Os outros quatro permaneciam inéditos, mas já em forma praticamente definitiva: faltava-lhes apenas a última revisão do autor. Ao preparar a primeira edição de Estas estórias, Paulo Rónai disse: “Resolvemos incluir no presente volume as quatro obras que dele deviam fazer parte. (...) Pareceu-nos que, omitindo-as, privaríamos os fiéis de João Guimarães Rosa não só do conhecimento de muitas de suas páginas mais poderosas, como também da visão panorâmica de um livro cuja estrutura com tanto carinho preparara. De mais a mais, temos realmente a impressão de que muito pouco faltava, ou quase nada, para arrematar a construção.”A propósito de Estas estórias, assim se manifestou o crítico Leo Gilson Ribeiro: “São um caleidoscópio do Grande Sertão que o escritor mineiro desvendou para a literatura brasileira e para o mundo: um caleidoscópio que mostra várias de suas fascinantes veredas. Em Com o vaqueiro Mariano, a captação épica, viril, da natureza selvagem do Pantanal mato-grossense, aliada à compreensão profunda dos seus heróis anônimos, os vaqueiros que encontram em Mariano o seu arquétipo definitivo. Em Os chapéus transeuntes, a criação matizada, risonha e filosófica de figuras que lembram uma commedia dellarte mineira, como Vovô Barão e Ratapulgo. Em Meu tio o Iauaretê, a pesquisa estilística realizada no monólogo do índio semiagregado à civilização tecnológica que encerra, de forma inquietante, este esplêndido mural.”O crítico lembra ainda que “este livro só é póstumo quanto à casca, à localização histórica. Mas o miolo, o essencial, permanece, como predissera o mestre em sua última frase pública: as pessoas não morrem, ficam encantadas.


Titulo-Caça ao Tesouro


Este eh o ultimo livro lançado mo Brasil do Inspetor Montalbano. Como sempre uma excelente leitura para ferias e para amenizar leituras mais pesadas


Resenha:
Uma rajada de tiros interrompe um dia tranquilo. Um idoso enlouquecido e sua irmã abrem fogo da varanda de seu apartamento em direção à praça da cidade de Vigàta, punindo seus cidadãos por seus pecados. As câmeras de TV flagram o detetive Salvo Montalbano de arma em punho enquanto escala o edifício para prender os atiradores. 
Ao invadir a fortaleza dos dois irmãos, ele encontra um universo perturbador: em meio a artigos religiosos, há uma boneca inflável em estado deplorável. Passados alguns dias, outra boneca idêntica é encontrada em uma caçamba, e Montalbano recebe a primeira de uma série de cartas que o convidam para uma misteriosa caça ao tesouro. Intrigado, ele trata as mensagens como enigmas divertidos, mas à medida que o jogo se mostra cada vez mais tenebroso, o comissário se dá conta de que está lidando com um perigoso psicopata. 
• Entre os títulos da série com o inspetor Montalbano publicados pela Editora Record, estão O cão de terracotaA forma da água A paciência da aranha
• “Camilleri escreve com tanta astúcia e charme quanto Montalbano investiga seus casos.” – The Washington Post 
• “Este caso do comissário Montalbano é o mais interessante e envolvente em anos, alternando entre cenas de comédia pastelão e teatro de horrores.” – Kirkus Review

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...