domingo, 30 de dezembro de 2018

Leitura- A vegetariana

Livro recomendado e com prêmios  . Eh o 1o livro desta coreana que leio . Uma livro nada de excepcional. Bem escrito mas temos melhores escritores .Parece que eh moda escolher livros de forma mais politica que literária




Resenha;
“… Eu tive um sonho”, diz Yeonghye, e desse sonho de sangue e escuros bosques nasce uma recusa vista como radical: deixar de comer, cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que parece infectar todos aqueles que estão próximos da protagonista.

A vegetariana conta a história dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne, transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo perturbador e transgressivo. Narrado a três vozes, o romance apresenta o distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida inteira.

Este romance de Han Kang tem sido apontado como um dos livros mais importantes da ficção contemporânea. Uma história sobre rebelião, tabu, violência e erotismo escrita com a clareza atordoante das melhores e mais aterradoras fábulas. Esta tradução, diretamente do coreano, restitui o estranhamento da obra original.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Leitura - Gengis Khan e a Formação do Mundo Moderno


Mais uma leitura sobre o fascinante Gengis Khan. Conhecer a historia Mongol seu Império eh seu líder eh também tomar conhecimento  da enorme injustiça e falta de reconhecimento deste líder mundial. o preconceito europeu e suas ideias de raças coloca tantos os judeus como os Mongóis como representando todas as mazelas do mundo e não trazendo riqueza e cultura .Vale e pena conhecer sua estoria

Resenha:
Neste livro, Jack Weatherford, conta a história do líder, de seus descendentes e das conquistas e transformações que promoveram. Essa narrativa de Weatherford apresenta Gengis Khan e o povo mongol - o autor não apenas descreveu a habilidade na guerra desse povo, mas também analisou sua estrutura social e econômica. Weatherford procura provar que os mongóis eram civilizados para o padrão da época - século XIII -, nunca se utilizando de técnicas comuns no passado e nos dias de hoje, como tortura, mutilação e estupro. Na verdade, tanto Gengis, quanto seus descendentes, lutavam e matavam pela obtenção de novos territórios, mas nunca de forma gratuita e desmedida. Líder inovador, Gengis Khan foi o primeiro soberano em muitos países conquistados a colocar o poder da lei acima do seu próprio, encorajar a liberdade religiosa, criar escolas públicas, conceder imunidade diplomática a emissários de outros reinos, abolir a tortura e instituir o livre comércio. Sob seu comando e com menos de 100 mil guerreiros, subjugou mais terras e povos em 25 anos do que os romanos em 400. Assim, o autor revela a história desse conquistador, sua ascensão em meio à cultura tribal, até o empreendimento das suas guerras bem-sucedidas, e a explosão de civilização que o Império Mongol desencadeou.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Leitura- A bandeira do Elefante e da Arara


O livro eh muito bom apesar de ser um livro infanto juvenil e criado para ser um game . Traz praticamente todos os grandes mitos e lendas brasileiras em aventuras muito bacanas.  Recomendo para adolescentes e para aqueles que amam a riqueza cultural de nosso Pais.


Resenha:
Os críticos foram unânimes em apontar a originalidade da história e fascinante abertura que ela trouxe para um campo de folclore e mitologia pouco explorado internacionalmente pelo gênero: Kastensmidt usa folclore, a paisagem, a história e a geografia do Brasil Colônia.Vieram outras novelas na série protagonizada pelo aventureiro holandês van Oost e pelo ex-escravo ioruba Oludara ¿ três delas publicadas no selo Asas do Vento da Devir Brasil. A iniciativa de Kastensmidtcom a Devir também, rendeu em 2014, um livro de quadrinhos com primeira aventura dos heróis. A Hq foi usada em muitas salas de aula em todo o Brasil e, também, foi finalista do Prêmio Ages na categoria especial: Livro do Ano, e escolhida como Livro do Mês em maio deste ano na Capital Nacional de Leitura ¿ Passo Fundo. Em 2016, a poderosa distribuidora de e-books chinesa, Douban, com um alcance de 100 milhões de leitores, passou a distribuir as novelas da série.Agora, as três novelas e sete outras aventuras da dupla de heróis estão juntas em uma única narrativa fluida e dinâmica, que dão forma ao primeiro romance de Kastensmidt, A Bandeira do Elefante e da Arara,lançado com uma linda arte de capa de Úrsula ¿SulaMoon¿ Dorada. Romance traz uma visão completa da evolução dos heróis e do seu contato com diversas populações e etnias do Brasil Colônia, e o autor aprofunda expande as implicações míticas do universo original de fantasia criado por ele.Leitura empolgante, A Bandeira do Elefante e da Arara é uma narrativa de tirar o fôlego, com emoções variadas e a capacidade de modificar como enxergamos a experiência brasileira. Adequada ao público jovem, também, adulto.O livro será lançado em première mundial e ganhará, em breve, um jogo de tabuleiro baseado nos personagens e seres folclóricos do romance,apresentando 53 pinturas deslumbrantes de SulaMoon.






terça-feira, 27 de novembro de 2018

Leitura- Noite sem Fim


Já li tantos ótimos livros de Agatha Christie que perdi a conta . Este eh certamente um deles . Esta na lista do The Guardian como um dos 10 melhores dela  junto com o Assassinato de Roger Ackroid .Fantásticos
Resenha:O destino de Michael Rogers parecia haver mudado ao conhecer Ellie, uma rica herdeira norte-americana. Todos os seus sonhos estavam se tornando realidade de uma só vez, e o Campo do Cigano parecia ser o lugar perfeito para começar uma vida a dois. Mas quando o jovem casal decide ignorar os avisos de uma cigana sobre uma antiga maldição nem imagina que está desafiando a própria sorte. Noite sem fim é um dos livros preferidos de Agatha Christie, e Michael Rogers, um dos seus mais ambíguos – e misteriosos – personagens.

domingo, 25 de novembro de 2018

Leitura - Os aniversariantes


Sensacional este livro de Baindrige. Fica um pouco atras das aventuras de Shackelton , de Sir Richard Francis Burton , da Expedição ao Himalaia  "No ar rarefeito " de John Krakauer  onde morreram vários , da descrição de "No Coração da Africa"  sobre Dr Livingstone e seu descobridor na Africa .Porem se trata de um livro  fantástico e de uma lição de como não se conduzir aventuras e projetos .Excelente livro alem da característica de escrita vitoriana

Resenha:
Este romance recria a tragica expedição do capitão Robert Scott, que no início deste século quis ser o primeiro homem a chegar ao pólo Sul e acabou morrendo com seus companheiros na vastidão gelada da Antártida. Toda uma época de coragem fantástica, determinação, idealismo, curiosidade, insensatez pueril e rígidos costumes aristocráticos é evocada com agudeza e penetração psicológica. A beleza e o horror de paisagens desoladas, os limites dolorosos da resistência e da bravura de homens submetidos às mais terríveis condições de sobrevivência são transmitidos com maestria, deixando o leitor com um frio na espinha. Tradução de José Antonio Arantes

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Leitura- Lendas Brasileiras




Lendas do Brasil escrito da forma como se conhece em cada rincão, traz um pouco da nossa cultura . Ficaria mais fácil a leitura se tivesse no pé de pagina  a tradução do palavreado local

Resenha:
A edição em livro das lendas recolhidas por Câmara Cascudo tem como propósito difundir e compartilhar essas histórias fascinantes entre diferentes culturas, e também preservar a sua concepção e composição da forma mais remota possível, desde quando começaram a ser repassadas oralmente por diferentes gerações dos povos que as originaram. Algumas são bem conhecidas como “A lenda da Iara” (NO) e “O Negrinho do Pastoreio” (RS), fundadas em mistérios e fantasmagorias que continuam mexendo com o imaginário dos ouvintes e dos leitores; outras, como “A morte de Zumbi” (NE), narram trajetórias de heróis que viveram de fato, mas que a História terminou por desmistificar, como o lendário suicídio do líder dos Palmares, mas sem abalar a preferência pela versão lendária que ajudou a engrandecer a fama de Zumbi. Câmara Cascudo é uma das figuras de proa que documentaram o Brasil pelas vias da imaginação criadora do povo brasileiro, levantando de todas as regiões os mitos, as lendas e outras variantes de contos tradicionais.    

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Leitura -Ruido Branco

1o livro de DeLillo que leio. Excelente escritor. Critica acida a sociedade americana e de consumo .De certa forma na sociedade atual todos somos vitimas do ruido branco . literatura de alto nível. Altamente recomendado
Resenha:
Ruído branco, o oitavo romance de DeLillo é a história de um professor universitário que vive com a família no Meio-oeste americano, numa cidadezinha que é evacuada depois de um acidente industrial. À luz de desastres como o da Union Carbide na Índia, que matou mais de duas mil pessoas e feriu outras milhares (e que acabara de ocorrer quando o livro foi publicado), Ruído branco mantém seu sentido atual e aterrorizante.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Leitura-O Filho mais Velho de Deus e/ou Livro IV


Mais uma leitura de Mutarrelli que acompanho a anos , tanto através de seus quadrinhos, sensacionais , como de seu Teatro, além eh claro de seus livros. Seus livros tem um que de Kafka , incomodam mas são instigantes e nos levam sempre a uma leitura compulsiva. Altamente Recomendado
Resenha:
Ambientado em Nova York, o novo romance do autor de O cheiro do ralo e O natimorto nos faz rodar por uma cidade em que a paranoia e a conspiração espreitam em cada esquina. No centro da história está o caso entre um homem que teve sua identidade trocada e uma mulher sobre quem recaem suspeitas de que seja um lagarto. 

Às vezes um homem pode se cansar do peso de seu nome, de seu trabalho, de suas relações, de seus amores, de sua rotina, das pessoas que o cercam, de suas crenças e até mesmo de sua realidade. O protagonista de O filho mais velho de Deus e/ ou livro IV, o novo romance de Lourenço Mutarelli, se sente assim. Ao contrário da maioria de nós, no entanto, ele teve a oportunidade de mudar de vida. De nome. De cidade. Acabou indo parar na Nova York pós Onze de Setembro e foi convidado a entrar em um programa de proteção à testemunha. Para protegê-lo daquilo que ele não viu. Nem acredita. De qualquer forma, quando um homem se cansa de tudo é possível que enxergue as formas ancestrais de todas as coisas. É possível que encontre um amor pleno e absurdo. É possível que olhe para o céu de uma forma que nunca olhou antes.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Leitura- Eugene Oneguin

Mais uma leitura devido a Copa da Rússia.Li vários clássicos russos e esta obra aclamado como prima. Em versos como o inferno de Dante trata do romance entre Oneguin e Tatiana. obra romântica para quem gosta de poesia.Recomendada mas não empolga.

Resenha:
EUGÊNIO ONEGUIN, obra prima do russo Alexander Sergueivich Pushkin (1799-1835), inspirou artistas de várias gerações, como Tchaikovsky, que compôs a ópera homônima. O mestre Dostoiévski não exitou em classificar Pushkin o autor mais representativo da vida e da literatura russas e considerou EUGÊNIO ONEGUIN uma obra de arte consumada, de intensa força criadora. Apesar de sua grandiosidade, o livro nunca havia tido uma tradução para o português. Lançada agora pela editora Record, a edição brasileira de EUGÊNIO ONEGUIN é a primeira no idioma e com uma elaboradíssima tradução feita diretamente do russo. Esta edição é fruto de dez anos de trabalho do diplomata Dário Castro Alves, um apaixonado por Pushkin que foi embaixador do Brasil na Rússia e em Portugal, onde encantou-se também por Eça de Queiroz.EUGÊNIO ONEGUIN foi escrito por Pushkin entre 1823 e 1831 e publicado em 1831, sendo considerado por críticos e especialistas, o início da grandeza da língua russa. A trama gira em torno do personagem que dá nome ao título. Oneguin, jovem aristocrata, despreza o amor de uma moça simples, por quem na vida adulta se apaixonará perdidamente, sendo desta vez desprezado. Uma obra prima em verso que dará ao leitor brasileiro uma bela oportunidade de se aproximar da poesia clássica russa e, ao mesmo tempo, conhecer um pouco mais da Rússia do século XIX.

leitura- Antiguidade Classica


Para quem gosta de arte e cultura um excelente livro . Nos coloca questões como do que ler ,como ler e porque ler os clássicos  e como contribuem para formação humana. Recomendado


Resenha:
Partindo de uma visita ao Museu Britânico e às ruínas de um templo da Grécia arcaica, os autores, 
professores da Universidade de Cambridge, reinventam o significado da Antigüidade para nossa época: 
da Arcádia ao Coliseu, de Homero a Astérix, trata-se, como revela o texto, do "maior espetáculo da Terra".
O leitor não encontrará aqui uma história resumida da Grécia e de Roma, mas uma nova e interessantíssima
visão do que seja o clássico - verdadeira surpresa para quem pensa que o estudo da Antigüidade estaria 
limitado à aprendizagem de línguas mortas...

Este Antiguidade Clássica: uma brevíssima introdução, por sua originalidade e perspicácia,
 atrairá tanto estudantes como estudiosos e apreciadores da cultura clássica.
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domingo, 4 de novembro de 2018

Leitura- Maria Bonita - Sexo , Violência e Mulheres no Cangaço

Excelente relato da vida de mulheres no Cangaço. A partir da visão das mesmas se reconstrói este mundo tao atual nos aspectos do relacionamento do banditismo com a alta sociedade , os políticos e policiais corruptos.  O simples povão como sempre tinha que se virar como podia e ser entregue a propria sorte.

Resenha:
A mulher mais importante do cangaço brasileiro, que inspirou gerações de mulheres, ganha agora sua biografia mais completa e com uma perspectiva feminista. Embora a mitificação da imagem de Maria Bonita tenha escondido situações de constante violência, ela em nada diminui o caráter transgressor da Rainha do Sertão.Desde os anos 1990, a data de nascimento de Maria Bonita passou a ser celebrada no Dia Internacional da Mulher. Com o tempo, ela transformou-se em uma marca poderosa, emprestando seu nome a centenas de pousadas e restaurantes espalhados pelo Nordeste, salões de beleza, academias de ginástica, cerveja, pizza, assentamento rural, música, bandas de forró e coletivos feministas.Enquanto a companheira de Lampião viveu, no entanto, essa personagem nunca existiu. A cangaceira que teve a cabeça decepada em 28 de julho de 1938 era simplesmente Maria de Déa: uma jovem de 28 anos que morreu sem jamais saber que, um dia, seria conhecida como Maria Bonita.Nos anos em que viveu com Lampião e nos subsequentes à sua morte, despertou pouco interesse em pesquisadores ou jornalistas. E foi essa lacuna de informações sobre sua vida e a das outras jovens que viviam com o bando que contribuiu para que se criasse a fantasia de uma impetuosa guerreira, hábil amazona do sertão, uma Joana D’Arc da caatinga. Essa versão romântica e justiceira de Maria Bonita, rapidamente apropriada pela indústria cultural, tornou-se um produto de forte apelo comercial — e expandiu seus limites para além das fronteiras do sertão. Neste livro, Adriana Negreiros constrói a biografia mais completa até então daquela que é, sem dúvidas, a mulher mais importante do cangaço.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Leitura-O azul do Filho Morto


Excelente este 1o livro de Mirisola. Literatura em alto grau nesta novela . Não ha como abandonar o livro que nos conta de forma brilhante  e acida a vida do protagonista  Altamente recomendado

Resenha:
Trata-se do primeiro romance de Marcelo Mirisola, e apresenta-se, desde logo, sem vestígios de estrutura narrativa convencional. O Azul do Filho Morto percorre o lado obscuro da vida da classe média (pais, avós, empregadas, vizinhos, namoradas, prostitutas…), elaborando um retrato desconcertante da geração dos anos 1970/80.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Leitura- Linha Vermelha

Sandro eh marido de minha sobrinha e escreveu vários livros. Este que se assemelha como um longo conto se mostra adequado para uma novela policial da Netflix pela forma da narrativa bastante
acelerada e criativa .

Resenha:
O livro "Linha Vermelha", do escritor, professor, policial federal e ativista social Sandro Araújo, narra uma tentativa de assalto na famosa via expressa do Rio sob a ótica dos personagens envolvidos: uma mulher de classe alta, vítima do assalto; um jovem estudante de classe média que se encontrava dentro de um ônibus nas imediações do crime, a caminho da UFRJ; de uma garota pobre que ia de van para o trabalho, na Ilha do Governador; e de um PM que tenta evitar o assalto.

Leitura- Almanaque de Brasilidades


Bom livro sobre a cultura brasileira. Poderia ser melhor explorado mas eh boa leitura.Recomendado

Resenha: 
É possível reunir, em um mesmo livro, temas como fé e 
festas, guerras, comida, música, mitos e encantos de um 
país tão diverso como o Brasil? O desafio parece ainda mais 
“assombroso” se considerarmos as pecularidades e nuances 
de manifestações populares do Oiapoque ao Chuí, com povos
 e histórias que participam de uma rica e dinâmica
 miscelânea cultural.
Das várias acepções que o conceito de “cultura” tem, a que 
norteia o Almanaque Brasilidades é aquela que encara a 
cultura como todo processo humano de criação e recriação 
das formas de viver; englobando padrões de comportamento, 
visões de mundo, elaborações de símbolos, crenças e hábitos. 
Formas de nascer, amar, odiar, matar, morrer, cantar, dançar, 
[orar, praguejar, beber, comer...
Dessa maneira, o historiador Luiz Antonio Simas apresenta, 
em estilo inspirado nos almanaques populares – leve, dinâmico e rico em informações e curiosidades
 –, as tradições brasileiras que se inscrevem no tempo, 
mas também que se reinventam e se renovam em suas expressões populares.
As festas dos santos católicos, as crenças de origem indígena, a forte herança religiosa 

afro-brasileira. Dos grandes personagens nacionais, como Câmara Cascudo e Marechal Rondon,
 aos menos conhecidos, mas não menos encantadores, como a quitandeira Sabina das Laranjas,
 o tecelão Francisco Carregal, primeiro negro a jogar em um time de futebol no Brasil, e 
Zé Limeira, o poeta surrealista do cordel. Todos 
fazem parte de um mesmo universo mágico e popular, onde convivem benzedeiras, rezadeiras, 
rendeiras, profetas, sambistas e generais, ao lado de mitos e assombrações, como o saci,
 a onça cabocla, o capelobo e outros elementos que se encontram nas encruzilhadas do país.
É, portanto, dos dilemas inventados no tempo, nos cotidianos de campos e cidades, em formas 
próprias de recriar mundos – entre a fantasia e a História –, que nascem e vivem as brasilidades.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Leitura Amazonia Exotica

Sensacional este livro da Olímpia Reis Resque. Nos faz viajar um pouco sobre a cultura amazônica aumentando nosso conhecimento sobre animais plantas e lendas . De quebra nos faz recordar a origem tupy de vários animais e como a presença indígena eh forte em nosso cultura , Altamente recomendado. Vou procurar o volume I
Resenha:
Você sabia que a gigantesca samaúma (Ceiba pentandra) é tida como a rainha das árvores do Brasil? E que o peixe poraquê (Electrophorus electricus) é capaz de derrubar um homem com sua descarga elétrica? Amazônia Exótica é um livro recheado de curiosidades, imagens históricas e relatos de antigos viajantes que passaram pela mais famosa e cobiçada floresta do mundo. A obra que o leitor tem em mãos é o resultado de muitos anos de pesquisa junto ao valioso acervo da Biblioteca Domingos Soares Ferreira Penna, também conhecida como "Biblioteca do Museu Paraense", fundada no final do século XIX e aclamada internacionalmente. Olímpia Reis Resque foi a responsável pela pesquisa na preciosa biblioteca do Museu Goeldi.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Leitura -Classicos do Conto Russo


Ha muito não lia uma tao rica coletânea. Contos maravilhosos  em particular os de Dostoiévski , Gogol Gorki e Bunin . Poderia citar outros mas todos são sem exceção fantásticos e recomendo a leitura . O espirito da Sra Genlis eh engraçado demais 

Resenha:
Reunindo doze dos maiores escritores dos séculos XIX e XX e 24 histórias, a antologia Clássicos do conto russo é uma excelente introdução a uma das literaturas que mais têm fascinado o leitor contemporâneo. De Púchkin à Bábel, passando por Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tolstói, Leskov, Tchekhov, Górki, Búnin, Andrêiev e Bulgákov, esta coletânea mescla textos famosos — como “Diário de um louco”, de Gógol, e “O Grande Inquisidor”, de Dostoiévski — com contos inéditos no Brasil — como “O espírito da senhora Genlis”, de Leskov, e “Cenas de Moscou”, de Bulgákov —, todos eles traduzidos diretamente do russo e acompanhados por uma pequena biografia de cada autor.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Leitura- 21 licoes para o seculo XXI


 Mais um excelente livro de Yuval Noah Harari .Como sempre nos faz refletir sobre nossa vida , nosso tempo 
e busca nos mostrar caminhos para sermos mais humanos e conscientes do mundo e de nossas ações
Resenha: 
O novo livro do autor de Sapiens e Homo Deus explora as grandes questões do presente 
e o que podemos fazer para melhorá-lo.
Como podemos nos proteger de guerras nucleares, cataclismos ambientais e crises tecnológicas? 
O que fazer sobre a epidemia de fake news ou a ameaça do terrorismo? O que devemos ensinar aos 
nossos filhos?
Em Sapiens, Yuval Noah Harari mostrou de onde viemos; em Homo Deus, para onde vamos. 
21 lições para o século 21 explora o presente e nos conduz por uma fascinante jornada pelos assuntos 
prementes da atualidade. Seu novo livro trata sobre o desafio de manter o foco coletivo e individual 
em face a mudanças frequentes e desconcertantes. Seríamos ainda capazes de entender o mundo 
que criamos?

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Leitura- O Enigma de Sally


Não me recordo se já havia lido P D James .Ela tem o estilo da Agatha Christie .Livro tradicional de literatura detetivesca com a famosa cena final com a  presença na sala de todos os envolvidos para se identificar o assassino pelo condutor da investigação .Recomendo

Resenha:
Em Martingale, mansão de aristocratas ingleses em decadência, a jovem Sally Jupp, empregada da casa e mãe de um menino, é assassinada horas depois de anunciar seu casamento com o filho da família, Stephen, um médico elegante e refinado. Sally fora indicada para o trabalho pela diretora do Refúgio Santa Maria, entidade de apoio a jovens mães solteiras.
Os suspeitos se multiplicam com os interrogatórios do detetive Dalgliesh, mas todos têm álibis que comprovam sua inocência. Uma xícara de chocolate com sedativos tomada pela vítima antes de deitar-se parece incriminar alguma das pessoas que pernoitaram na casa. Além disso, cartas vindas da Venezuela revelam a existência de um ponto obscuro no passado de Sally.
O jogo se abre em várias direções quando alguns dos suspeitos começam a investigar por conta própria, confundindo o trabalho do detetive. Mas Dalgliesh está sempre um passo à frente.

domingo, 9 de setembro de 2018

Leitura - A Biblioteca Elementar


Mais um bom livro de Mussa. Porem o excesso de personagens confunde um pouco a leitura e dificulta o entendimento da trama a ponto do autor ter que fazer breves resumos em alguns pontos como técnica literária. Recomendado 

Resenha:
Romance de um dos mais aclamados autores da literatura brasileira. A conclusão do Compêndio mítico do Rio de Janeiro

Na calada da noite, na hoje chamada Rua da Carioca, um homem de casaca, pistola na mão, ameaça outro com capa à espanhola e botas de cano longo. Atracam-se. A arma dispara. O de casaca cai ferido mortalmente. Há uma testemunha, cigana, que também tem lá suas culpas.

Entre os crimes que perpassam este romance policial situado no Rio de Janeiro do século 18, apenas um é de fato relevante; apenas um resume e simboliza o livro. E, contraditoriamente, é o único crime que não acontece.

Alberto Mussa opera com perícia a narrativa, conversando com o leitor e palpitando sobre os dilemas dos personagens sem abandonar o posto de narrador, ancorado em pesquisa do vocabulário da época, do contexto, das ruas do Rio, do tráfico de escravos, do contrabando de ouro e da ação inquisitorial, sempre com uma técnica primorosa.


quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Leitura- Brevissima História de Portugal


Como bom cidadão português tenho que conhecer a historia de minha outra pátria. Nada como este livro para dar uma excelente visão da história portuguêsa. Recomendado 

Resenha:
Desde o momento em que os primeiros seres humanos chegaram na Península Ibérica, por volta de 2000 a.C., até o final da ditadura de Salazar (1974) e as independências das ex-colônias portuguesas na África e na Ásia, passando por vários reis, viagens marítimas para a Índia e outros destinos, há muito o que contar nessas páginas.

A história de Portugal é longa e complexa, e por isso Oliveira Marques começou por fixá-la em três volumes que se tornaram um clássico. Foi também ele – o mais celebrado historiador português – quem preparou a partir da edição clássica essa versão brevíssima, que condensa todas as linhas essenciais.

O pequeno formato conserva todo rigor e alcance histórico dos volumes mais alargados, e é útil tanto para os estudiosos como para os curiosos.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Leitura- Garotas Mortas


Mais uma leitura motivada pela Flip 2018 .Garotas mortas eh um livro reportagem de denuncia . Muito bem escrito e alerta para um problema tao comum em países pobres : o feminícidio .Recomendado
Resenha:
Três assassinatos entre centenas que não são suficientes para estampar as manchetes dos jornais ou mobilizar a cobertura dos canais de TV. Três casos cujas notícias chegam desordenadas: 
uma rádio as anuncia, um pequeno jornal provinciano dá algum destaque, alguém se lembra dos ocorridos em uma conversa… Três crimes “menores” enquanto a Argentina celebrava o retorno da democracia. Três mortes sem culpado. Com o tempo, essas histórias se convertem em uma obsessão particular da autora, o que a leva a uma investigação bastante atípica.
A prosa cristalina de Selva Almada mostra como as violências diárias contra meninas e mulheres acabam fazendo parte de algo considerado “normal”. Com este livro, a autora desbrava novos caminhos para a não ficção latino-americana.


domingo, 26 de agosto de 2018

Leitura- Canção de Ninar


Mais uma excelente leitura motivada pela Flip 2018. Nem sempre o escolhido em ganhar um prêmio se mostra a altura em termos literários. Algumas vezes questões politicas prevalecem . Não seria este o caso de Leila Slimani que se mostra uma excelente escritora e coloca a nu o que as injustiças sociais provocam . Leitura altamente reflexiva . As vezes a falta de perspectiva que os socialmente  desamparados tem pode levar a situações de conflito incontroláveis.Altamente Recomendado

Resenha:Apesar da relutância do marido, Myriam, mãe de duas crianças pequenas, decide voltar a trabalhar em um escritório de advocacia. O casal inicia uma seleção rigorosa em busca da babá perfeita e fica encantado ao encontrar Louise: discreta, educada e dedicada, ela se dá bem com as crianças, mantém a casa sempre limpa e não reclama quando precisa ficar até tarde. 
Aos poucos, no entanto, a relação de dependência mútua entre a família e Louise dá origem a pequenas frustrações – até o dia em que ocorre uma tragédia.
Com uma tensão crescente construída desde as primeiras linhas, Canção de ninar trata de questões que revelam a essência de nossos tempos, abordando as relações de poder, os preconceitos de classe e entre culturas, o papel da mulher na sociedade e as cobranças envolvendo a maternidade.
Publicado em mais de 30 países e com mais de 600 mil exemplares vendidos na França, Canção de ninar fez de Leila Slimani a primeira autora de origem marroquina a vencer o Goncourt, o mais prestigioso prêmio literário francês.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Leitura - Olhos D"agua


Se trata do 1o livro que leio de Conceição Evaristo . Confesso que não deu para fazer uma avaliação correta . Alguns contos muito bons. Senti uma adoção política na escrita  (a exemplo de Gorki) mas acho que forçando um pouco a barra para alguns temas . Posso ter me enganado nesta 1a impressão por isto vou ler outro livro dela. Não tive esta imagem em outros literatos negros que li . Mas se trata de ótima escritora . Recomendo

Resenha:

Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do tempo”. 

Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.

domingo, 19 de agosto de 2018

Leitura- As cidades invisiveis

Com certeza a Cidade e a Cidade de China Mieville tem bastante de As Cidades Invisíveis. Ambos expandem a compreensão do que seria uma cidade e fazem por um lado uma leitura multifacetada do
que seria uma cidade de Calvino e outro uma critica mordaz dos tempos atuais 





Resenha:
“Se meu livro As cidades invisíveis continua sendo para mim aquele em que penso haver dito mais coisas, será talvez porque tenha conseguido concentrar em um único símbolo todas as minhas reflexões, experiências e conjeturas. ” Assim se refere a este livro o próprio Italo Calvino — um dos escritores mais importantes e instigantes da segunda metade do século XX. O famoso viajante Marco Polo descreve para Kublai Khan as incontáveis cidades do imenso império do conquistador mongol. Neste livro surpreendente, a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar um símbolo complexo e inesgotável da experiência humana. Esta edição traz oito desenhos inéditos de Matteo Pericoli realizados especialmente para a Companhia das Letras.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Leitura- Memorias de Porco Espinho


Mais uma leitura  a partir da Flip 2018. Assisti a mesa de ALAIN MABANCKOU se mostrou bastante engraçado e sarcástica. Seu livro tem um que de Garcia Marques com Castanheda e retrata de forma feliz estas fabula africana , particularmente bela , na forma de explicar o mundo. Altamente recomendado

Resenha:
Em Memórias de porco-espinho, Alain Mabanckou revisita, com amor e ironia, uma série de lugares fundadores da literatura e cultura africana. Parodia livremente uma lenda popular de que todo ser humano possui seu duplo animal, que nesta narrativa é um porco-espinho surpreendente. O pequeno animal, filósofo e malicioso, executa os macabros desejos de seu mestre e realiza uma série de assassinatos. Mabanckou revela que, apesar de o romance ter sido escrito em francês, o ritmo da narrativa advém das línguas orais africanas, faladas no Congo, o que transparece na construção da história.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Leitura- Alguns humanos

Mais uma leitura a partir da Flip 2018 . Neste 1o livro de Gustavo , algumas estorias são boas mas outras claramente forçadas. Ainda precisa de muito chão como escritor. Pouco recomendado

Resenha:Alguns Humanos é o primeiro livro de Gustavo Pacheco e reúne onze histórias tão inquietantes quanto disruptivas. O leitor viaja do Bornéu ao Bronx, de Moçambique a Salvador da Bahia, da Alemanha à Cidade do México, de Pequim a Buenos Aires. Nestas geografias cruzam-se as histórias de Dohong, que ficou doente depois de a mãe morrer de desgosto, do escravo Zakaly, que se deslumbra com o que lhe dão de comer, de Kuek, um índio botocudo, de Julia Pastrana, a mulher mais feia do mundo, de Li Xun, funcionário público às voltas com questões teológicas, do taxidermista Thomas Manning, que não gosta de computadores, de Moacyr, que odeia Isaías e conversa com Deus. Evidenciando uma voz literária marcante, num estilo ecléctico burilado por uma imaginação prodigiosa, há um fio ténue que nos conduz ao longo destas narrativas e que talvez pudéssemos descrever como o retrato de uma certa humanidade.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Leitura- Anjo Noturno

Mais uma leitura a partir da Flip 2018 . Sérgio Santana eh um ótimo escritor e mantem seu estilo neste novo livro . Levemente recomendado

Resenha:Depois dos aclamados O homem-mulher e O conto zero e outras histórias, Sérgio Sant’Anna segue surpreendendo seus leitores. Nas nove narrativas reunidas em Anjo noturno, um dos principais escritores brasileiros da atualidade explora num gênero híbrido — que abrange contos, memórias e novelas — temas a um só tempo díspares e intrincados, como morte e vida, infância e velhice, paixão carnal e amor fraternal.

O conto “Talk show” narra a participação de um escritor em um programa de auditório, numa sucessão de situações embaraçosas e eletrizantes que se desenrolam tanto no palco quanto nos bastidores. Já em “Augusta”, o autor relata o encontro entre um professor universitário e uma produtora musical numa festa em Copacabana. A mesma atmosfera lasciva marca outras narrativas, como “Um conto límpido e obscuro”, em que o narrador recebe a visita inesperada de uma amiga artista plástica com quem não tem relações amorosas há cerca de dois anos.

Nesse universo de tensão entre desejo e profunda solidão, a prosa de Sérgio Sant’Anna percorre com engenhosidade e maestria as memórias e os anseios do escritor.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Leitura- O que eh lugar da fala

Mais uma leitura oriunda da Flip 2018. Ludmila foi de uma mesa que discutiu aspectos do discurso do lugar da Fala. Muito bom e ajuda a esclarecer a questão em torno deste discurso e reforçar os pontos de luta dos excluídos 
Resenha:
Muito tem se falado ultimamente sobre o conceito de lugar de fala e muitas polêmicas acerca do tema têm surgido. Fazendo o questionamento de quem tem direito à voz numa sociedade que tem como norma a branquitude, masculinidade e heterossexualidade, o conceito se faz importante para desestabilizar as normas vigentes e trazer a importância de se pensar no rompimento de uma voz única com o objetivo de propiciar uma multiplicidade de vozes. Partindo de obras de feministas negras como Patricia Hill Collins, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez, Luiza Bairros, Sueli Carneiro, o livro aborda, pela perspectiva do feminismo negro, a urgência pela quebra dos silêncios instituídos explicando didaticamente o que é conceito ao mesmo tempo em que traz ao conhecimento do público produções intelectuais de mulheres negras ao longo da história. Em Aprendendo com o outsider within: a significação sociológica do pensamento feminista negro, Patricia Hill Collins fala da importância das mulheres negras fazerem um uso criativo do lugar de marginalidade que ocupam na sociedade a fim de desenvolverem teorias e pensamentos que reflitam diferentes olhares e perspectivas. Pensar outros lugares de fala passa pela importância de se trazer outras perspectivas que rompam com a história única.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Leitura- Era uma vez a mulher que tentou matar o bebe da vizinha

Mais uma leitura motivada pela Flip 2018. Liudmila participou de mesas eh eh bastante elogiada pela critica tendo recebido varios premios. Seu livro de contos fantasticos pode ser inscrito como uns dos melhores de todos os tempos . Se coloca ao lado de autores como Borges , Hofhmman , Murilo Rubião , Jean Potocki  , Gogol e outros .Excelente livro

Resenha:
Liudmila Petruchévskaia pertence ao grupo de escritores que não encontram equivalente em nenhum outro autor, tradição ou país. Considerada por alguns herdeira de Allan Poe e Gogol, a maior autora russa viva combina o contexto soviético em que produziu grande parte de sua obra com uma realidade povoada por assombrações, pesadelos, acontecimentos macabros e personagens sinistras. 
O resultado são histórias sobrenaturais que retomam a tradição dos contos folclóricos, porém dotadas de um humor contemporâneo e de uma carga política que não precisa se expressar diretamente para existir, pois, assim como não é à toa que a autora teve sua obra banida da União Soviética até o final dos anos 1990, tampouco é por acaso que ela recebeu em 2002 o prêmio de maior prestígio na Rússia pelo conjunto de sua obra. 

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Leitura- Campos de Sanque -Religiao e a Historia da Violencia


Umas das melhores leituras dos últimos anos.Um livro com muita profundidade que nos lena a entender a historia da violência sob a ótica das religiões desde que deixamos de ser nômades. Não ha como não refletir profundamente a partir dos pontos elencados ao longo do livro.Altamente recomendado


Resenha:
A ideia de que a fé pode ser fonte de violência e intolerância vem crescendo nas últimas décadas, especialmente após o Onze de Setembro. Mas seria uma visão precisa da realidade? Neste estudo, Karen Armstrong investiga as grandes tradições religiosas em busca de respostas, e nos conduz a uma viagem pela história das maiores religiões do mundo.
O resultado é uma visão despida dos preconceitos que tanto obscurecem o debate, imprescindível num momento em que as tensões geopolíticas parecem prestes a transbordar. Amparado na vasta erudição da autora e no seu compromisso em promover a empatia entre os povos, Campos de sangue mostra que a religião não é a causa de nossos problemas.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Leitura- Epigramas recheados de Cicuta

Juliano Garcia Pessanha esteve na Flip 2018 numa mesa com Isabela Fiqueiredo. Por conta de suas colocações cômicas e satíricas  resolvo adquirir este livro de aforismos que eh uma leitura suave e rápida


Resenha:
Neste livreto, Evandro Affonso Ferreira e Juliano Garcia Pessanha trazem breves diálogos poéticos que, tal cicuta ingerida, podem causar engasgos imediatos, náuseas, convulsões, tremores. Morte? Esta já está garantida. E o que vem antes? Em caso de gargalhadas, não se engane, há algumas passagens de amargar. Não se aconselha ler com moderação.

Leitura- Sol na cabeça

Por conta da Flip li este livro de estreia do Geovani Martins. Estorias de um mundo que esta do nosso lado mas que desconhecemos .Este um dos méritos do livro. Escritor razoável que precisa de mais estrada
Resenha:
Com a estreia de Geovani Martins, a literatura brasileira encontra a voz de seu novo realismo. Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial. 
Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.
Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.
Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade. 

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...