Razoável este livro de contos de Javier. São muit9o criativos , alguns muito bons .Mas no geral o livro não me agradou .Sei que tem outros melhores
Javier Marías foi vizinho de Vladimir Nabokov nos Estados Unidos. Como o espanhol tinha um ano de idade, entretanto, e foi para lá com o pai, que dava aulas numa universidade americana, não consta que tenha sido influenciado por conversas com o russo expatriado - tampouco visitado por seu fantasma.
Como o fantasma do conto que dá título ao livro, Marías paira sobre seus protagonistas, observados com uma ironia que quase disfarça o olhar carinhoso, revisitando acontecimentos e diálogos e conferindo a eles, assim, mais sentido e vigor. Há muitos mortos no livro, evidentemente, mas o fundamental para o autor não é a morte: é a vida, particularmente a vida pequena e cotidiana.
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