sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Leitura - O Povoado

Mais um livro de Faulkner. Não posso dizer que este livro foi uma leitura fácil. Este retrato de um povoado muito pobre nos mostra um pouco da formação americana e de  como se buscava o enriquecimento e acumulo de capital.Homens e mulheres aparentemente desprovidos de vida e paixão em que uma das poucas razões da vida era sobreviver.

Resenha:

O povoado conta a chegada e a ascensão da família Snopes em Frenchman’s Bend, um vilarejo construído sobre o que um dia fora uma imponente plantação. O clã é liderado por Flem Snopes, um homem vigoroso, de origens obscuras, que rapidamente domina a cidade e a população com malícia e astúcia. Ironia da tragédia clássica e ilustração cáustica das grandes pretensões que antecederam a Guerra Civil norte-americana, este romance retrata, em última instância, a decadência causada pela guerra e suas consequências.
Publicado em 1940, O povoado deu origem à trilogia “Snopes”, fechada dezenove anos depois, com A mansão. Em uma nota na edição original de A mansão, William Faulkner revela que começou a conceber a trilogia muito antes, em 1925. Sabedor dos riscos de tão longa travessia, o autor alerta os leitores sempre prontos a procurar eventuais falhas num trabalho de dimensões ambiciosas que ele próprio encontrava discrepâncias e contradições, em razão do fato de ter aprendido, ao longo de trinta e quatro anos, “mais sobre a natureza humana, seu coração e seu dilema”.
A estranha prosa poética de Faulkner ponteia o consoante vaivém da ação, o paradoxal, exasperante e repetitivo do comportamento dos personagens, o que faz da leitura deste romance uma complexa e ao mesmo tempo inigualável experiência estética.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Leitura- Sem Titulo-Trip-Railane

Oi Rai:


Li teu livro( esboço) de um so folego  e sem pensar muito em palavreados .Gostei . E para um leitor eh isto que interessa.
Anotei 14 comentarios de tudo que me vinha a cabeça durante a leitura . Uns voce vai gostar e talvez outros nao . Mas Acho que eh conversa para mais de hora.
Uma das questões que me chama atenção e que te coloco para refletir seria:
Para quem eh este livro? Para seus leitores ou para voce? Dependendo da resposta tem muito a fazer em ajustes..... concorda? Acho que voce ainda esta na duvida .
Mas eu como leitor acho que voce deve escrever para mim- leitor  pois sabe dominar a escrita e isto ja eh um enorme passo.Além disto sua escrita eh bem legal desenvolta. Eu tiraria tudo tudo de inner trip e colocaria mais Kerouac.  Nao olhe para o que ocorre  seja o que voce viveu.
Bom isto eh apenas um aperitivo para discussao das outras observações que anotei.
Fala para Cecilia que deixei recado no Facebook e tento falar com ela por telefone e nao consigo



Resenha :

Ainda nao tem

domingo, 15 de dezembro de 2013

Leitura Putas assassinas


Bolaño é realmente um escritor de quem gosto muito. Mais um novo livro lido e mais uma excelente leitura. Bolaño viaja na literatura e tem muito a ensinar a jovens escritores. Somos levados por sua escrita para  caminhos inusitados e as vezes nos esquecemos que estamos lendo. O próximo sera 2666 uma leitura de folego com certeza. Para mim um dos melhores escritores contemporaneos e é uma pena que tenha falecido.


Resenha:

Roberto Bolaño não tem a mínima preocupação com os gêneros tradicionais. Simplesmente convida o leitor a acompanhá-lo em histórias que muitas vezes parecem memórias de juventude ou lembranças de viagem. De repente, estamos enredados na ficção, quando não na rememoração de um sonho, e não de um simples evento biográfico.
Fica fácil entender por que o escritor chileno já era considerado um dos principais renovadores da literatura latino-americana, quando morreu prematuramente, aos 50 anos, em 2003. Para Enrique Vila-Matas, Bolaño vinha pôr fim ao beco sem saída do realismo mágico. Para Susan Sontag, ele já tinha assegurado "um lugar permanente na literatura mundial". E isto apesar de ter vivido na obscuridade até a década de 1990, exilado, primeiro no México e depois na Espanha, tirando seu sustento de trabalhos precários.
E a marca principal dos personagens de Bolaño é justamente a precariedade, seja a econômica, seja a afetiva. São os jovens chilenos dispersos depois do golpe liderado pelo general Augusto Pinochet, em 1973. É o escritor desconhecido que vagabundeia pela França e pela Bélgica. É o filho de uma prostituta que revê os filmes pornô da mãe grávida dele. É o cadáver de um boêmio que toma contato com a necrofilia de uma celebridade da alta costura. De um modo ou de outro, todos vivem mergulhados na amarga ironia do autor, que parece identificar-se com cada um deles, num jogo de fingimento e revelação simultâneos

domingo, 1 de dezembro de 2013

Leitura Rebeldes

Li um resenha sobre Sándor Márai e me interessei pelos seus livros.Rebeldes é considerado um obra prima deste escritor que se suicidou nos EUA. É um bom livro mas não me impressionou .Me pareceu algo biográfico mostrando facetas de um mundo um pouco distante do nosso.Sua visão da sociedade talvez por
conta da guerra de 18 seja muito dura mas nos mostra um leitura do funcionamento da burguesia durante o período.


Resenha:
No final de 1918, a guerra distante deixa marcas na tranquila cidade de Kassa: muitos habitantes morreram no front ou voltaram mutilados, há escassez de comida, e volta e meia cadáveres de soldados desconhecidos surgem boiando na correnteza do rio que passa pelos bairros pobres.
Quatro rapazes, a princípio movidos apenas pela curiosidade, passam a cometer pequenos delitos. Ingênuos e inconsequentes, pouco a pouco os rebelados vão ampliando suas ousadias e descobrem os prazeres da transgressão nos jogos de azar, no fumo, no roubo e na bebida. Como que entorpecidos, caem nas malhas sedutoras estendidas por um ator que promete lhes mostrar os bastidores da vida.
Rebeldes é um romance sobre as dores e descobertas da passagem para a idade adulta. Escrito nos anos 30, o período mais fértil da carreira de Sándor Márai, o livro compõe um denso panorama da burguesia de seu tempo.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Leitura- Divina Comedia -Inferno

Depois de algum tempo e de de varias tentativas conclui a leitura da 1a parte da Divina Comedia -Inferno.

Leitura difícil por ser em versos e repleta de referencias .Praticamente impossível entender a Divina Comedia sem ter auxilio de comentários -pés de pagina -dos versos . Porem desta leitura e entendimento vamos captando a verdadeira natureza da obra . Com uma riqueza de detalhes e uma construção de universo riquíssimo Dante nos transmite uma visão de sua epoca .Faz isto através da critica politica e religiosa se amparando em imagens que se iniciam a Ilíada e que se movem até sua época . Não eh um livro para ser ler uma única vez , eh para se retornar varias vezes mergulhando cada vez mais fundo .As imagens e palavras se gravam em nossa mente tanto dos versos quanto dos ambientes


Resenha::

Obra-prima de Dante Alighieri, A Divina Comédia exerceu grande influência em poetas, músicos, pintores, cineastas e outros artistas nos últimos setecentos anos. Dante, o personagem da história, narra a vida depois da morte, numa odisséia pelo Inferno, pelo Purgatório e pelo Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Nessa viagem é guiado, no Inferno e no Purgatório, pelo poeta Virgílio, e no Céu por Beatriz, musa do autor em várias de suas obras.


sábado, 2 de novembro de 2013

Leitura - Clarice Lispector

Este é o 1o livro de Clarice Lispector que leio.Para mim se confirmou o que já se diz dela : uma excelente escritora. Seus textos soam como poesia , viagens oníricas , delírios angustiados de humanos demais como todos . Não sera apenas este que irei ler com certeza.


Resenha:

A coletânea de textos de Onde estivestes de noite, de Clarice Lispector, foi publicada pela primeira vez em 1974. São 17 crônicas trágicas e cômicas, onde as dores e as aflições do cotidiano banal são reveladas ora por descrições angustiadas e delirantes, ora por detalhes bizarros, risíveis, bem-humorados.
O texto que dá título ao livro, "Onde estivestes de noite", por exemplo, é uma hipótese, uma visão de um ritual de magia negra ou de uma seita louca qualquer, com a participação de peregrinos fanáticos, uma viagem alucinada, atraente e atemorizante, durante uma noite improvável. Mas tudo aquilo é verdade e existe, garante a autora, quando o dia amanhece, afastando os males e as cenas do inferno, durante uma missa onde os fiéis fazem o sinal-da-cruz: "A manhã estava límpida como coisa recém-lavada", esclarece.
Há histórias hilariantes, como a da senhora Jorge B. Xavier, de "A procura de uma dignidade", uma anciã atrapalhada diariamente acometida por um fogo interior. É uma daquelas pessoas que erram o endereço do seminário e que só fazem questão de ir para cumprir o papel de atualizada, mas acaba passando mal de calor ao final do encontro.
Como os demais livros que compõem a obra de Clarice, Onde estivestes de noiterecebeu novo tratamento gráfico e foi revisado pela professora de crítica textual, Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.
Em Onde estivestes de noite Clarice Lispector traduz com precisão máxima a alma aflita, mas de uma forma muito, muito divertida.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Leitura - O rei de Girgenti

Esta é um ficção não policial de Camilleri. A 2a que leio.Excelente ficção com sotaque do interior da Itália onde observamos e vemos de onde saíram modos comportamentais  e expressões tao comuns no Brasil .Bela e rica herança dos imigrantes italianos. Muito boa leitura



Resenha

Zózimo foi um camponês que, entre os séculos XVII e XVIII, por alguns dias tornou-se soberano de sua cidade. Camilleri se apropria desse episódio pouco conhecido e o leva para sua Sicília ficcional, perto de Montelusa e de Vigàta (imortalizada nas aventuras policiais do comissário Montalbano). Lá, as leis que regem o mundo são outras. Há espaço para a fantasia, demônios, feitiços e prodígios inimagináveis. O maior deles o próprio Zózimo, uma criança que no berço já falava, aos três anos se comportava como um adulto e, nascido pobre, tornou-se rei. Mesmo que por pouco tempo. Com o bom humor, a criatividade e a prosa rica de Camilleri, "O Rei de Girgenti" consagrou-se como um dos melhores romances italianos deste novo século. Um livro divertido e inteligente que já nasce um clássico da literatura contemporânea.

domingo, 13 de outubro de 2013

Leitura Hilary Mantel

 Este livro de Hilary Mantel é difícil de classificar. Apesar de ser uma ganhadora do maior premio de Literatura na Inglaterra por 2 vezes o livro apesar de muito bem escrito e pesquisado tem muitos personagens que acabam confundindo e dificultando o entendimento da trama. Mas vale a leitura

 Resenha:

 Em 1535, Thomas Cromwell, o filho do ferreiro, muito se distanciou de suas origens humildes. Principal ministro de Henrique VIII, sua sorte se elevou junto à de Ana Bolena, segunda esposa do rei, por quem o monarca rompeu com Roma e criou a sua própria Igreja. Contudo, as ações do soberano conduziram a Inglaterra a um perigoso isolamento, e Ana Bolena não conseguiu cumprir aquilo que prometera: gerar um filho e assegurar a linhagem Tudor. Ao acompanhar Henrique em sua visita a Wolf Hall, Cromwell percebe a repentina paixão do rei pela discreta e silenciosa Jane Seymour. O ministro está certo de que não apenas o contentamento do rei está em jogo, mas também a segurança da nação. Enquanto abre caminho por meio das políticas sexuais da corte e rumores maliciosos, Cromwell precisa negociar uma “verdade” que satisfaça Henrique e que proteja a própria carreira. Mas nem o ministro nem o rei emergirão intactos do sanguinário teatro dos últimos dias da rainha. Em “O Livro de Henrique, continuação de “Wolf Hall”, Hilary Mantel explora um dos episódios mais enigmáticos e impactantes da história inglesa: a queda de Ana Bolena. Este novo romance é um quadro vivo, uma visão audaciosa da Inglaterra da era Tudor, lançando uma luz no mundo moderno. É o trabalho de uma das maiores escritores da atualidade, no ápice de seu talento.

domingo, 29 de setembro de 2013

Leitura - 1889

Já havia lido vários livros sobre a Independência e resolvi ler este sobre a proclamação da Republica.
Como sempre na estoria do Brasil o povo esta fora do assunto.E  ainda hoje ao invés de vermos pessoas interessadas na melhorar a vida do povo e da nação vemos a Luta pelo poder de minorias que se sentem prejudicadas pela perda do poder de mando.E agora debilmente o povo começa a se revoltar.
A imagem que fica de nosso pais não eh boa .Naquela época como agora uma minoria de beneficiados nos 3 poderes mantem suas benesses e status quo pouco se lixando para o povo que supostamente nas Constituições que elaboraram deviam atender. Só resolvem questões de seu interesse  e dão a si mesmo benesses .
 Nada mudou . Nossa formação é triste .  Sem conceito de moral , ética e respeito pelas leis.A Lei do Gérson ainda prevalece.



Resenha:
A obra trata da Proclamação da República e fecha uma trilogia iniciada com '1808', sobre a fuga da corte portuguesa de Dom João para Rio de Janeiro, e continuada com '1822', sobre a Independência do Brasil. Com 24 capítulos ilustrados, '1889' busca contribuir para a compreensão de um dos períodos mais controversos da história do país, em um relato que procura explicar não só os acontecimentos que levaram à queda da monarquia, em 1889, mas também outros episódios da história brasileira como a Guerra do Paraguai e o movimento abolicionista.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Leitura- Pensao Eva

Um novo livro de Camilleri é sempre um prazer. Apesar de ser uma escrita no estilo meio juvenil , creio que proposital , este livro de iniciação é uma boa leitura mas muito rápida. Já li  livros melhores de Camilleri.

Resenha:

No fim desse novo romance, Andrea Camilleri fornece algumas pistas ambíguas aos leitores - 'A história narrada neste livro não é autobiográfica, ainda que eu tenha emprestado ao protagonista o apelido pelo qual família e amigos me chamavam na infância. O contexto da narrativa é, também, autêntico. E a Pensão Eva realmente existiu.' Em meados de 1930, a 'Pensão Eva' é destino certo dos homens de Vigàta. Casados e solteiros, nobres e cavalheiros, todos acorrem ao tradicional bordel da cidade para se deliciar nos braços de Emanuela Ritter, 'a alemã', Maria Stefani, 'a loba'. É também na 'Pensão Eva' que o pequeno Nenè, de 12 anos, vai sentir, pela primeira vez, o perfume de canela, noz-moscada e laranja das meninas. Em companhia de Ciccio e Jacolino, o garoto descobre 'detalhes' da vida adulta totalmente novos.

sábado, 14 de setembro de 2013

Leitura - Folhas de Relva

Este é verdadeiramente um livro -como queria o autor - que impacta sua vida. Você se torna também Folhas de Relva depois de sua leitura. Poucos livros e poucas estorias de vida me impactaram tanto como este livro de Walt. Sua leitura é uma experiência fascinante. Walt era um multimídia e não conseguia separar vida da poesia.  e nos convida a um mundo novo .Sua leitura devia ser obrigatória para todos aqueles que gostam de literatura .


Resenha:

 Quem toca este livro, toca uma vida. No aniversário de 150 anos da primeira edição de Leaves of Grass (Folhas de Relva), de Walt Whitman (1819-1892), a editora Iluminuras publica, em edição bilíngüe, pela primeira vez no Brasil, a tradução integral desse clássico da literatura de todos os tempos. Whitman e seu livro, que se fundiram num mesmo projeto de vida e de linguagem, alteraram os rumos da poesia moderna como uma onda gigantesca cujos impactos podem ser sentidos até hoje. Whitman afetou a sensibilidade e a obra de várias gerações de escritores e artistas, de Isadora Duncan a Borges, de Maiakovski a Ginsberg. Como relva, para usarmos sua imagem-matriz, o livro cresceu organicamente, sofrendo um processo de expansão, remanejamento e revisão ao longo de nove edições. Embora Whitman certamente tenha escrito poemas memoráveis depois de 1855, o impacto da primeira edição e sua originalidade de concepção são únicos. O crítico Ivan Marki é um dos que defendem que, embora as edições subseqüentes de Leaves of Grass tenham feito o livro ganhar em variedade e complexidade, "a voz distinta de Whitman nunca foi tão forte, sua visão tão clara e seu design tão firme quanto nos doze poemas da primeira edição". Escrito num período de formação da consciência e da nação norte-americana, de otimismo nacionalista, expansão geográfica, utopias, pioneirismo, crescimento econômico e tensões sociais, Whitman criou uma poética revolucionária, fundada numa radical experiência de "agoridade". Como escreveu Whitman no fundamental prefácio de 1855: "O julgamento direto de quem seria o maior dos poetas é o hoje". Se Whitman reinventa tradições e re-elabora formulações básicas do Romantismo, suas descobertas em 1855 prenunciam e antecipam os principais procedimentos e preocupações do Modernismo e das vanguardas do século 20. Entre eles, o impulso a uma poesia demótica (de linguagem ampla e variada, de uso comum, que tudo absorve e nada rejeita); o poema longo em verso livre como "obra-em-progresso". Uma nova concepção de poesia e de poema. De outro lado, experimentos com diferentes estados de percepção, automatismo psíquico, livre associação de idéias, "simultaneísmo". Retorno às culturas ancestrais, aproximação com religiões e filosofias orientais, além da preocupação com uma nova ecologia do ser humano. Ênfase na oralidade e materialidade das palavras. Ruptura com os decoros poéticos tradicionais. Verdadeiro grito de independência da poesia americana, a originalidade de Folhas de Relva também estava em sua demonstração prática das possibilidades de uma nova pessoa e de uma nova poesia: um novo modo de ver, sentir e estar no mundo. Mas se as experiências que o livro colocava em circulação eram acessíveis a qualquer um, o poema de abertura advertia que essas "folhas de relva" eram, no máximo, um guia para esta conquista. Não valeria nada se leitor não as conquistasse, primeiro, dentro de si mesmo. Seu "grito bárbaro sobre os telhados do mundo" ainda merece ser ouvido, 150 anos depois.


domingo, 1 de setembro de 2013

Leitura -Willian Blake Poesia e Prosa selecionada

Mais um livro de Blake nesta fase poética.

Blake é um feroz critico da racionalidade e da Igreja e um pouco como Nietzsche faz um
elogio a vontade de poder e a da energia primitiva do homem.Belas poesias.



Resenha:

"Poesia e Prosa Selecionadas" é uma cartografia precisa e sensível dos instantes agudos do poeta máximo do pré-romantismo inglês. Ao fundar sua poética na teoria dos contrários, Blake criou uma obra de contrastes e paradoxos vistos como única forma de assegurar-se o progresso. Os poemas e a prosa de Canções da Inocência, Canções da Experiência, Jerusalém e Provérbios do Inferno, entre outros presentes nesta antologia, proporcionam uma leitur

Leitura - Willian Blake-O Livro de Thel e o Matrimonio do Ceu e do inferno


   Estou na fase da poesia apos ler Bishop e conclui a leitura deste livro de Blake que me foi despertado no livro de Kenzaburo OE- Jovens de um novo tempo Despertai-livro que recomendo.Blake nos fala  da luta de contrários como imagens como"da agonia dos corpos celestes que choram ao adentrar a vida em nosso meio e sofrem em suas vidas terrena"s. PORQUE NASCEMOS PARA PERECER? .Como toda poesia uma viagem literária pelo que nos ensina de usa critica social e da igreja e pela sua visão do mundo e d Inglaterra em sua época




Resenha:


"Cristo ensinou que o homem se salva pela fé e pela ética; Swedenborg acrescentou a inteligência; Blake nos impõe três caminhos de salvação: o moral, o intelectual e o estético. Afirmou que o terceiro havia sido pregado por Cristo, já que cada parábola é um poema. Como Buda, cuja doutrina de fato era ignorada, condenou o ascetismo. Nos Provérbios do Inferno, lemos: "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria".(...)Para Blake, a beleza corresponde ao instante em que se encontram o leitor e a obra, e é uma espécie de união mística. Swinburne, Gilchirst, Chesterton, Yates e Denis Saurat consagraram-lhe livros. William Blake é um dos homens mais extraordinários da literatura". Jorge Luis Borges

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Leitura-Poesia -Poemas Escolhidos de Elisabeth Bishop

  Li este livro na esteira do Filme Floras Raras.

Muito gratificante conhecer detalhes da vida de  alguem como Elisabeth Bishop que era antes de tudo uma poeta-cronista do cotidiano .
Dona de  uma visão muito acida e pessimista mas uma potente observadora das coisas a seu redor.
No Brasil passa a ser objeto ativo e passa a viver mais intensamente ao invés de ser mera observadora virando também  objeto de suas poesias;

Seus poemas descrevem com olho clinico e agradável prosa o mundo a sua volta .Muito boa leitura




Resenha


Apesar de ter publicado pouco em vida, Elizabeth Bishop é tida como uma das mais importantes vozes da poesia norte-americana.
Esta antologia, organizada e traduzida por Paulo Henriques Britto, apresenta grande parte dos poemas que a autora publicou em vida e alguns poemas póstumos, ainda inéditos em português. Estão aqui também os poemas que a autora escreveu sobre o Brasil, resultado das quase duas décadas em que morou no país.
Mesclando a capacidade de observar e descrever a textura do mundo, lugares e animais a uma inclinação psicológica e subjetiva, Bishop se debruça sobre temas como o tempo, a memória, a natureza e o amor, em composições que apresentam uma grande variedade de recursos formais, em que a relação entre forma e conteúdo é perfeitamente evidente.
Como ressalta Paulo Henriques Britto em um dos textos introdutórios que acompanham o volume, “como todo poeta lírico, Bishop toma sua própria experiência individual como matéria-prima; como todo artista maior, com base nesse material pessoal ela cria obras cujo interesse vai além do puramente autobiográfico e pessoa

sábado, 17 de agosto de 2013

Leitura - A voz do Violino

Ler mais um livro de Camilleri é um enorme prazer. Pena que restem poucos ainda para serem lidos por mim.





Resenha:

A descoberta arrepiante de um belo corpo nu de uma mulher asfixiada na sua própria cama, é o ponto de partida para mais uma investigação do Comissário Montalbano.
Entre os suspeitos encontram-se o marido já com alguma idade, um médico famoso, um tímido admirador, agora desaparecido; um negociante de antiguidades de Bolonha; e Ana, a melhor amiga da vítima, cujo charme Montalbano não consegue deixar de apreciar. Mas é um misterioso e reservado violinista que guarda a chave para a resolução do crime.

domingo, 28 de julho de 2013

Leitura- Ithaca Road

Aproveitando o embalo li este outro livro de Paulo Scott o ultimo lançado. Apesar de não te a vitalidade do  outro livro que li -Voláteis é uma boa estoria.

Resenha:

Chamada às pressas pelo irmão mais velho para tomar o seu lugar na condução do Paddington Sour, um bar-restaurante situado numa das mais badaladas ruas de Sydney, Narelle chega da Irlanda, sendo imediatamente absorvida por uma realidade familiar e desafiadora.
Para essa neozelandesa mestiça de maori com europeu, o retorno inusitado à cidade forçará um inevitável acerto de contas com o passado. A começar pelo irmão, que parece ter fugido do país para evitar as consequências de um complicado processo de falência. Enquanto cruza o tortuoso mundo dos burocratas e advogados, Narelle tenta acalmar os ânimos de funcionários e fornecedores do bar-restaurante, de modo a evitar que o seu funcionamento seja interrompido.
Seu namorado, um jornalista investigativo idealista, está no Brasil cobrindo uma história de crimes relacionados à extração de minério de ferro. Conforme procura dar conta de um impasse no relacionamento cada vez mais à distância, Narelle também precisa negociar com antigos afetos que ressurgem, como até então nunca havia ocorrido.
É nesse cenário conturbado que ela vai conhecer Anna, uma garota misteriosa que passa os dias desenhando no parque. Narelle sofre de psoríase, e a aspereza e a sensibilidade extrema de sua pele parecem por vezes reproduzir sua relação com o mundo. Nesse encontro inesperado com a menina que parece nunca sair de seu próprio mundo, a protagonista descobrirá uma nova mediação entre si e tudo que deixou para trás quando resolveu abandonar uma vida regular na Austrália. A partir da relação tênue e frágil desses dois personagens, Paulo Scott, uma das vozes mais vigorosas e originais da atual ficção brasileira, constrói uma delicada história de amor e companheirismo, de escolhas definitivas e coragem, e ainda assim tão imprevisível e verdadeira quanto qualquer paixão.


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Leitura-Voláteis


Paulo Scott participou da Flip li alguns comentários sobre ele e resolvi comprar 2 livros. Apesar deste não ser o premiado e o de estreia é um excelente livro . Na linha de Pornopopeia de Reinaldo Moraes mas sem descambar para o pornografico o livro nos envolve e fica uma gosto de que a estoria devia ser um pouco maior.Personagens densos e escrita fina.

Resenha:

"Se uma das maiores felicidades de um editor é encontrar um autor de verdade, pois podemos afirmar, aconteceu agora, e a vontade é de sair por aí, avisando a todo mundo - encontramos um escritor! Que este romance perdure como merece um belo livro, que você também se encante, como nós, com o frescor, a agilidade e a imaginação narrativa de Paulo Scott". – Os editores
Em Voláteis, seu romance de estréia, o gaúcho Paulo Scott nos apresenta personagens intensos, que no entanto flutuam, sempre voláteis, como se estivessem à beira de voar ou de pegar fogo. A trama se tece como carros que disparam em alta velocidade, vai nos conduzindo rapidamente a um mundo bizarro e ao mesmo tempo por demais humano, tenso. Um noir brasileiro, triste e contemporâneo, que encontra paralelos na obra de autores como Dashiel Hammett.

domingo, 21 de julho de 2013

Leitura - A Fantastica Vida Breve de Oscar Wao

Muito bom este livro de Oscar Diaz vencedor do Pulitzer. Espirituoso e altamente critico quanto a atuação de nosso mui amado Império na América Latina. Porem mais que isto nos mostra através de Oscar Wao um pouco da Cultura Dominicana que tem muito a ver com a nossa por suas raízes coloniais que imprimem em sua população padrões de comportamento e adaptação a anos de Ditadura e poder Central

Resenha:


Vencedor do Pulitzer e de outros diversos prêmios literários em 2007 e 2008 e aclamado como um dos melhores livros de 2008 por renomadas publicações. A vida breve e fantástica de Oscar Wao apresenta uma visão impressionante a respeito da vivência norte-americana e da infindável capacidade do ser humano de perseverar — e arriscar tudo — em nome do amor. A vida nunca foi fácil para Oscar, um menino doce, porém desastrosamente obeso e nerd do gueto de Nova Jersey, que sonha em ser um J.R.R. Tolkien dominicano e, acima de tudo, sonha em encontrar um grande amor. No entanto, é possível que nunca realize seus desejos, em virtude do fukú — uma antiga maldição que assola a família de Oscar há gerações. Com magnífica percepção e energia, Junot Díaz nos cativa ao tratar das vidas tumultuadas de nosso herói, Oscar, da irmã fugitiva Lola e da bela e arisca mãe dos dois, Belicia, descrevendo a jornada épica da família.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Leitura - Mo Yan -Mudanca


Mo Yan não ganhou um premio Nobel a toa. É  muito legal encontrar um escritor assim. Consegue transmitir na Literatura -com simplicidade- todas as visões de uma sociedade a partir das estorias individuais .  Não eh qq escritor que consegue isto . Some-se a isto uma escrita que flui de modo natural . Excelente.

           
Resenha:


Mudança é um livro de memórias. Contudo, além de contar a história de sua vida com muito humor e lucidez, Mo Yan se propõe também a descortinar as mudanças ocorridas na China durante a segunda metade do século XX. Entremeando as histórias de dois colegas de escola, Lu Wenli e He Zhiwu, com a sua própria, Mo Yan cria um retrato muito particular, porém representativo, da vida na China.
He Zhiwu é apaixonado por Lu Wenli desde os dias de escola, quando o relato se inicia. Nessa parte, Mo Yan se diverte ao descrever cenas de sala de aula que revelam os costumes e regras de uma escola rural chinesa. À medida que acompanhamos as trajetórias desses dois personagens, vemos Lu Wenli seguir um caminho convencional, embora com viradas inesperadas. Já a vida de He Zhiwu segue um caminho surpreendente, e ele investe numa tentativa de conquistar Lu Wenli.
Enquanto isso, Mo Yan procura um jeito de escapar da pobreza e construir uma carreira – sem saber exatamente qual será. Mo Yan é, na verdade, o pseudônimo de Guan Moye, e quer dizer algo como “cale-se”. O escritor nasceu em 1955 numa família de camponeses da província de Shandong. Aos doze anos, deixou a escola e começou a trabalhar. Anos depois, completou sua educação no exército, onde se alistou depois do fim da Revolução Cultural, em 1976. Enquanto servia, trabalhou como bibliotecário e professor. De 1984 a 1986, estudou literatura no Instituto de Artes do Exército de Libertação Popular. Em 1988, foi aceito no mestrado de literatura do Instituto Literário Lu Xun, em Pequim. Seu primeiro livro foi publicado em 1981, mas o êxito como escritor veio apenas em 1987, com Sorgo vermelho, romance que se tornou sucesso internacional ao ser filmado pelo diretor Zhang Yimou. O filme tem a participação de outro personagem central à trama de Mudança: o caminhão soviético Gaz 51. Retratado na capa desta edição, ele é objeto da admiração dos amigos de infância de Mo Yan.

domingo, 7 de julho de 2013

Leitura - Emboscada no Forte Bragg

Creio que este eh meu 1o livro de Tom Wolfe. Me interessei por conta dos aspectos relativos  as criticas das mídias estabelecidas e a forma se de montar e abordar reportagens. Muito bom e merece nossa reflexão sobre o papel da midia atual .





Resenha:
O que é a verdade? O que é um documento? Até que ponto um telejornal pode manipular imagens com o propósito de captar o interesse dos espectadores e induzir a busca por justiça? Quais os limites do jornalismo e da ilusão na televisão?
Essas são algumas das perguntas que o célebre escritor norte-americano Tom Wolfe propõe neste romance, publicado originalmente em capítulos na revista Rolling Stone. Apoiado num elenco de personagens de primeira grandeza, descritos com riqueza de detalhes, o autor apresenta aos leitores uma fábula contemporânea pontuada pela crítica corrosiva e pelo humor virulento que se tornaram sua marca registrada. E mostra por que é considerado o papa do new journalism, freqüentemente comparado aos grandes romancistas do século XIX devido à sua abordagem de temas sociais.
Ler Tom Wolfe é se encantar com uma pesquisa minuciosa transformada em ficção contundente e da melhor qualidade.

sábado, 6 de julho de 2013

Leitura -Civilizacao

Niall Ferguson eh um historiador de direita. Sua visão do mundo passa por um leitura um tanto preconceituosa das virtudes e conquistas das potências ocidentais em particular da Inglaterra . Suas teses de aplicativos até que são interessantes.O livro vale como apoio na compreensão do momento histórico que vivemos .Apesar de tudo eh boa leitura

Resenha :
O que fez que a civilização européia sobrepujasse os impérios do oriente? Segundo o historiador Niall Ferguson, tudo se deve a seis incríveis "aplicativos": competição, ciência, direito de propriedade, medicina, o consumo e a ética do trabalho, e cada um desses são abordados nesta obra.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Leitura- A Vida Secreta das Arvores

Livro de Imagens com desenhos muito bacanas de tribo da Índia.

Resenha:

 Desenhos primorosos de árvores povoam as páginas deste livro de arte e folclore da tribo gonde, da Índia central. Tradicionalmente habitantes da floresta, os gondes acreditam que as árvores são o centro da vida. Durante o dia, elas se empenham em oferecer sombra, abrigo e alimento para todos. Mas à noite, depois que todos os visitantes diurnos se vão, os espíritos das árvores se revelam. Esses espíritos luminosos são captados primorosamente em A vida secreta das árvores. As páginas deste livro contêm reproduções em silk-screen, feitas artesanalmente sobre papel preto, de gravuras originais numeradas de Ram Singh Urveti, Bhajju Shyam e Durga Bai, três dos principais artistas vivos da tradição gonde. Cada figura é acompanhada por um texto que introduz o leitor ao imaginário gonde, em que se integram os aspectos prático, estético e espiritual do mundo natural.

sábado, 22 de junho de 2013

Leitura- IQ84 Vol 1

Meu 2o livro de Hurakami: Não é a toa que as pessoas gostam de Hurakami. Leitura fácil , escrita melhor ainda e criatividade a toda prova.Literatura no mais alto nível




Resenha:


1Q84 é o livro mais ambicioso de Haruki Murakami, fenômeno da literatura contemporânea. A obra esteve no topo das listas de mais vendidos no mundo inteiro e, só no Japão, ultrapassou a marca de 4 milhões de exemplares vendidos. Dividido em três partes, o romance foi muito elogiado pela crítica e considerado um dos melhores livros de 2011 tanto pelo New York Times quanto pelo Washington Post.

Assumidamente inspirado na obra-prima de George Orwell, o título se situa no ano de 1984. No primeiro volume, Murakami apresenta Aomame, uma mulher que esconde a profissão de assassina. Em uma tarde no início de abril, ela está parada num táxi, em meio ao trânsito de uma via expressa de Tóquio. Temendo não chegar a tempo de resolver uma pendência no bairro de Shibuya, ela se vê diante de uma opção inusitada proposta pelo motorista: descer do veículo e seguir por uma escada de emergência em plena avenida.

Apesar de um estranho aviso do taxista, que diz que as coisas à volta dela se tornarão estranhas ao fazer algo tão incomum, Aomame segue a sugestão inicial. Após descer a escada de emergência e seguir seu caminho, ela repara aos poucos que certos aspectos da realidade se tornaram diferentes: por exemplo, as armas utilizadas pelos policiais não são mais pistolas e as manchetes nos jornais são completamente distintas em relação às que ela havia lido nos últimos dias.

Em paralelo à trama de Aomame, o professor de matemática e aspirante a escritor Tengo se envolve em um misterioso projeto de refazer um romance escrito por uma menina de 17 anos. Apesar do receio em assumir o papel de escritor fantasma de Crisálida no ar, um livro fantasioso e enigmático mas cheio de pequenos defeitos, ele se convence a realizar a tarefa. Mas, para isso, deve conhecer antes a autora, uma estranha jovem chamada Fukaeri.

À medida em que as histórias vão se alternando, Aomame continua a perceber diferenças sutis na realidade. Ela se dá conta que, ao descer a escada de emergência da via expressa, passou de alguma forma a habitar um mundo discretamente distinto – que acaba batizando de 1Q84. Já Tengo, aos poucos, passa a reparar em estranhas semelhanças entre a ficção fantasiosa de Fukaeri e a realidade, além de perceber que parece correr algum tipo de perigo quando se vê envolvido com uma misteriosa seita. De forma alternada, Murakami narra duas histórias que aos poucos convergem.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Leitura -Liberdade


Gostei bastante deste livro de Franzen .
Apesar de muito elogiado e de Franzen ser um excelente escritor o livro  me pareceu um pouco longo demais. Mas não há como não gostar da estoria destes 3 amigos que se mescla com parte da estoria americana retratando de forma bem  legal o perfil da sociedade.

Resenha:

LiberdadeLiberdade, quarto romance do norte-americano Jonathan Franzen, foi um dos mais festejados lançamentos literários de 2010. Publicado nove anos após As correções (vencedor do National Book Award), o livro foi saudado como um painel amplo e profundo da sociedade americana contemporânea e um triunfo da prosa refinada que já fazia a fama do autor.
A história de Liberdade gira ao redor de um trio de protagonistas. Walter e Patty Berglund formam, junto com os filhos adolescentes Joey e Jessica, uma típica família norte-americana liberal de classe média. Richard Katz é um roqueiro descolado que tenta fugir da fama que tanto buscava no passado. Os três se conhecem no final dos anos 1970, na Universidade de Minnesota, e a partir daí suas vidas se entrelaçam numa complexa relação de amizade, paixão, lealdade e traições que culminará com uma série de conflitos decisivos na primeira década do novo milênio, época em que o conceito de liberdade parece tão onipresente quanto fugidio.
Como em As correções, Franzen mergulha numa tragédia familiar para dissecar, com incrível detalhe e personagens tão reconhecíveis quanto surpreendentes, a psique e os sonhos da classe média norte-americana, explorando temas como o choque entre as políticas liberais e conservadoras no contexto social e privado, os males da superpopulação e das ameaças ecológicas, a crise do politicamente correto e os dilemas afetivos de uma geração cada vez mais conectada, individualista e globalizada.
Aclamado pela crítica, Liberdade também foi um fenômeno de mídia. A apresentadora Oprah Winfrey o selecionou para o seu popular círculo do livro, o Oprah’s Book Club, e a revista Time estampou sua capa com o romance, algo que não acontecia desde o ano 2000, quando Stephen King figurou no mesmo espaço.

domingo, 28 de abril de 2013

Leitura- Uma senhora toma cha

Muito bom livro sobre Estatística. 2o que leio .
Ver relatada a estoria e explicação do nascimento de vários dos principais teoremas complexos matemáticos criados para resolver os problemas práticos com os quais os estatísticos se deparavam  é um boa forma de se retornar a relembra-los nos que estudamos matematicamente os mesmos.
Além disto ver com a Estatística matemática é uma ciência fascinante e que ajuda a explicar alguns fenômenos naturais com os quais nos deparamos de forma melhor que a deterministica .
E ver  que até a Física quântica se rendeu a Estatística.....



Resenha:

Um grupo de professores ingleses se reuniu no fim de 1920 para tomar chá numa tarde de verão. O assunto se voltou para uma pergunta curiosa - o gosto do chá muda de acordo com a ordem em que as ervas e o leite são colocados? Essa simples questão resultou em um estudo pioneiro na área. O leitor vai descobrir como a estatística se tornou presente nos mais diferentes campos. O autor conta como a estatística transformou os métodos de pesquisa na ciência, aumentando a credibilidade da investigação em diversos campos do saber, tais como a medicina, a política e a publicidade. Tudo partindo de quadros biográficos, como o que inspirou o título dessa edição.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Leitura - Subliminar


Este é o 2o livro de Mlodinow que leio .
O 1o o Andar do Bêbado sobre Estatística muito bom. Mas este que eu achava seria sobre Neurociencia e descobertas de funcionamento do cérebro é UGH!!! sobre Psicologia Social.Que abomino.Ciência tipica do way of life americano .Um monte de experiências completamente estapafurdias que misturam variáveis e que não significam absolutamente NADA. Além de tudo o livro é ruim.


Resenha:

Você acha que sabe como e por que faz suas escolhas? Suas preferências políticas, a gorjeta que dá ao garçom, aquele colega de trabalho com uma cara tão amigável de quem você desconfia e até a pessoa com quem você se casa não são opções tão objetivas assim. Por trás do pensamento consciente, age uma parte desconhecida de sua mente. É disso que trata aqui Leonard Mlodinow, o sempre brilhante, preciso e divertido autor de O andar do bêbado. Depois de ler Subliminar, a sua vida nunca mais será a mesma. Esta maravilhosa jornada pelo inconsciente fará você olhar para si mesmo (e para os outros à sua volta) de uma nova maneira.

domingo, 17 de março de 2013

Leitura Dança do Univerrso

Resolvi ler a Dança do Universo do Marcelo Gleiser para me atualizar com as teorias e  conceitos de física.Apesar do livro ser de 1997 as teorias não evoluíram tanto em Cosmologia exceto pela descoberta do boson de  Higgs. E o livro é muito bem escrito e claro sobre as teorias

Resenha:


O que aconteceu no momento da Criação? Houve um instante determinado em que o Universo que nos rodeia surgiu? Essas questões são tão antigas como a própria humanidade. Muitos procuram resposta nos mitos e na religião. Outros, nas teorias científicas. Em 'A dança do Universo', o físico brasileiro Marcelo Gleiser mostra em linguagem clara que esses dois enfoques não são tão distantes quanto imaginamos, apresentando versões de diversas culturas para o mistério da Criação, até desembocar na explicação da ciência moderna para a origem do Universo. 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Leitura - Indignai-vos

Este livro de Stephane Hessel nos  possibilita  refletir sobre nossa atitude na  tomada de posições com relação  ao que vemos de errado ao nosso redor. Sairmos da posição passiva e lutarmos por aquilo que nos incomoda .

Resenha:

 Este livro procura ser uma espécie de manifesto ao despertar da consciência em prol da luta pela democracia e pelos direitos humanos, em especial, a questão palestina.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Leitura - Pornopopeia


Excelente livro ! Bom  , não é para qualquer  gosto  pois -como o proprio nome diz é uma epopeia pornografica,. Na linha de   Sade- 100 dias de Sodoma, Anais Nin - Delta de Vénus , Henry Miller - Tropico de Câncer .  Pedro Juan Gutierrez -Rei de Havana/Trilogia Suja de Havana , Mino Manara , Guido Crepaux e outros todos devidamente lidos .Porém é literatura e da boa. 
Como ele foi tradutor de Bukowski - Mulheres e Thomas Pynchon  seu personagem tem um que do Sinasky do B - como ele mesmo cita- e a escrita em turbilhao de Thomas Pynchon - de quem acho um dos maiores deste tipo de literatura sem folego nem para o cafezinho ,altamente criativo e louco. A leitura  se dá no mesmo ritmo da escrita.
Bom ...tem gente que gosta de 50 tons de cinza...Vai entender...




Resenha:

Zeca é um ex-cineasta marginal que ganha a vida fazendo comerciais de marcas obscuras. Quando assume o compromisso de filmar um anúncio para uma fábrica de embutidos, é sugado por uma espiral de sexo e drogas. Depois de se ver envolvido com a morte de um traficante, o protagonista foge para uma cidadezinha praiana, onde dá continuidade à sua saga de atmosfera beatnik.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Leitura- A chave da Casa

 Este 1o livro da Tatiana Salem surpreende pela escrita e profundidade. Já havia lido vários contos seus mas este romance é uma grata surpresa. Um pouco como Milton Hatoum contando estórias de sua família nos traz uma literatura densa e muito forte. Nada a dever aos bons escritores .

Resenha:

Passando por temas como a morte da mãe, a relação com um homem violento, viagem, raízes, herança, entre outros, a autora procura tecer um romance de vozes diversas. Neta de judeus da Turquia e filha de comunistas do Brasil, a narradora recebe do avô a chave que abriria a porta da casa de Esmirna, para onde os avós fugiram durante a Inquisição.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Leituras - O Livro dos Mandarins

Li o livro de Ricardo Lisias. Gostei;Trata-se de escritor com bastante talento mas a obra é um pouco longa demais se estendendo desnecessariamente.Boa critica social retratando com fidelidade a postura de executivos e a vida corporativa.também assumi a "carapuça"

Resenha:
Em 'O livro dos mandarins', Ricardo Lísias narra a trajetória de Paulo, um executivo bem-sucedido e competitivo que possui uma única obsessão - ser escolhido, entre os candidatos do banco em que trabalha, para uma vaga na China. Para montar sua detalhada carta de intenções, ele vai muito além de seus concorrentes. Estuda mandarim, pesquisa dados históricos e culturais sobre o país, lê a biografia de Mao Tse-Tung, o Grande Timoneiro e se torna um especialista. Então, Paulo se torna um profissional completo, que tem como lemas a perseverança, a organização e a liderança. Uma vez em Pequim, sua carreira estará garantida. Poderá galgar postos no banco, chegando à presidência do conselho em Londres. Depois, quem sabe, escrever um livro de autoajuda para jovens executivos e até, talvez, abrir sua própria empresa de mentoring, coaching e counselling. Paulo só não conta com um pequeno detalhe - os planos reservados a ele são muito diferentes do que poderia imaginar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Leituras- Viajante Solitario

Ainda não  havia lido nada de Kerouac; E foi uma confirmação do que havia lido a respeito. Seu" fluxo" continuo nos leva a conhecer um mundo explorado por poucos:.o dos vagabundos . Varias lições e vida e experiências revigorantes.



Resenha:

Kerouac foi um sopro de ar fresco... uma força, uma tragédia, um triunfo e uma influência duradoura, e essa influência ainda está entre nós. Norman Mailer
"Poupei cada centavo e então torrei tudo subitamente em uma grande e gloriosa viagem à Europa ou a outro lugar qualquer e me senti leve e feliz também. Levou alguns meses, mas finalmente comprei uma passagem em um cargueiro iugoslavo que partiu do Busch Terminal do Brooklyn para Tânger, Marrocos. Zarpamos em uma manhã de fevereiro de 1957. Eu tinha uma cabine dupla só para mim, todos os meus livros, paz, sossego e estudo. Finalmente seria um escritor que não teria que trabalhar para os outros."
Assim começa um dos oito textos autobiográficos de Viajante solitário, em que Jack Kerouac (1922-1969), autor do marco beat On the road, conta suas andanças mundo afora. Escritos com toda a espontaneidade e inventividade do autor, são relatos de viagens feitas por trem, por mar e por auto-estradas. Entre os lugares visitados estão o Marrocos (onde Kerouac encontra-se com o também escritor William Burroughs), a França, o México e várias facetas dos Estados Unidos. Viajante solitário é Kerouac em sua melhor forma, tratando do seu assunto preferido.  
De Kerouac, a L&PM publicou On the road, Os vagabundos iluminados, O livro dos sonhos, Os subterrâneosDiários de Kerouac (1947-1954)Os vagabundos iluminados e Tristessa.  

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...