segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Leitura - Manuscrito de Saragoça

Releitura deste excelente livro .
Para quem gosta de historias , este livro que junto com as Mil e uma noites, Contos de Canteburry, Decamerão , Cidades de Cliford Simak, A Cidade & a Cidade de Mieville , Ficções de Borges esta no topo da literatura fantástica ensina como escrever lindas estorias que se entrelaçam de forma harmoniosa. Ótima releitura . Os demais também todos devidamente lidos ao longo da vida


Resenha:
Influenciado pelo clássico Decamerão, de Boccaccio, e pelas Mil e Uma Noites, ''O Manuscrito de Saragoça'' é a obra prima do erudito e viajado conde polonês Jan Potocki (1761- 1815). Obra pioneira do romance gótico europeu, primeiro publicada em 1805, narra o encontro de um jovem tenente com cabalistas e mulheres sedutoras, e envolve uma conspiração mística sobrenatural. Repleta de uma sexualidade sombria e atmosfera alucinatória, é uma obra fundamental trazida de volta ao público brasileiro pela Devir em co-publicação com as Edições GRD, a primeira editora a lançá-la no Brasil. Foi adaptada para o cinema em 1965.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Leitura- A tradutora

Um livro razoavel de Tezza . Nada especial .


Resenha:
Beatriz é uma tradutora de 30 e poucos anos às voltas com o desafio de traduzir o espanhol barroco do catalão Felip T. Xaveste. Em seu apartamento, depara-se com uma sucessão de acontecimentos que entrelaça a urgência do instante presente com a memória: um envelope em branco deixado misteriosamente sob a porta da sala; as pequenas e grandes dúvidas que envolvem a tradução e os desdobramentos que projeta para a sua carreira; a conversa ao telefone com o namorado escritor, que a assedia intelectualmente; e uma ligação inesperada propondo-lhe um trabalho como intérprete de um executivo da FIFA em visita a Curitiba para os preparativos da Copa do Mundo no Brasil.

Sob a força do puro prazer narrativo, nossa curiosidade é sequestrada pelo cruzamento sutil de pontos de vista ao longo de três dias intensos. Lembranças, argumentos e percepções da personagem se desdobram em múltiplas combinações. Neste romance sofisticado, conduzido por um fio de leveza, humor fino e autoironia, encontramos Cristovão Tezza em pleno vigor de seu domínio narrativo – um livro que nos dá a sensação de vislumbrar a metade mais fascinante, complexa e misteriosa do universo humano: a feminina.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Leitura- Mascaras

Mais um livro policial de Leonardo Padura . Muito legam conhecer Cuba através dos livros de Padura bem como pelos de Pedro Luiz Gutierez. Excelente livro policial

Resenha:

Afastado de suas atividades por indisciplina, o detetive Mario Conde volta à ativa para investigar o caso de um travesti assassinado num bosque de Havana. Tarimbado, pessimista e grande consumidor de rum, Conde irá confrontar seu machismo provinciano e visceral com um suspeito que é em tudo o seu oposto: Alberto Marqués, velho dramaturgo que já foi acusado de pequeno-burguês e protetor de gays extraviados, e hoje considerado o pai do pós-modernismo crioulo.

Mesmo com vidas e mentalidades tão distantes, investigador e suspeito se aproximam - e não demora para o desprezo de Conde transformar-se em fascínio irresistível. Os dois, então, se envolvem numa investigação delicada cujas pistas passam pelos subterrâneos de uma Havana decadente, com suas festas e seu mercado negro de cervejas, dólares, contrabandistas e burocratas devassos.

É nesse mundo sensual e transgressor que os mistérios vão se revelando, num retrato ao mesmo tempo risonho e sinistro das misérias e grandezas da Cuba atual. Prêmio Café Gijon em 1995, Máscaras faz parte de "As quatro estações", série de quatro romances de Leonardo Padura Fuentes protagonizados pelo tenente Mario Conde.

sábado, 26 de novembro de 2016

Leitura - Lord Jim

Mais uma leitura de Conrad . Lord Jim nos apresenta  uma alma atormentada pela vida inteira por conta de episodio que todos uma vez ou outra são passiveis de ocorrer .Tomar decisões  em momentos críticos e difíceis  ,as vezes sem reflexão e que nos marcam para sempre. O ténue equilíbrio entre a posicao ética e moral e o pragmatismo muitas vezes levam o ser humano ser marcado para sempre pela historia e atormentado por si mesmo . Eh neste tema que Conrad desenvolve a magnifica obra

Resenha:
Nas palavras da tradutora Julieta Cupertino, ´com Jim, Joseph Conrad deu-nos um jovem preso a seus sonhos de dignidade e heroísmo, a ideais fundamentados em uma educação esmerada e em um meio familiar muito austero. O destino o levou a se tornar um marinheiro, nos mares do Sul do Pacífico, e a um incidente infeliz, que o deixa para o resto da vida escravo de um sentimento de honra machucado. O magnífico talento de Conrad nos conduz através de sua história dramática, ao mesmo tempo que nos transporta para a extraordinária riqueza natural do meio em que ele vivia - no mar ou em terra - e para mil aventuras de grande intensidade humana.´


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Leitura- A rua das ilusões perdidas


Excelente este livro de Steinbeck , lembra Érico Veríssimo na sua forma de desenhar as pessoas e suas características . Porem Steinbeck tem um que de diferente e aborda pontos inusitados do cotidiano de forma poética como a existência de um furão num tereno baldio. Sensacional. A tradução do titulo nao condiz com o que Steinbeck pretende passar : simplesmente Rua Cannery eh um retrato da Rua e seus moradores. A questao das ilusões perdidas fica por conta da pobreza de analise do tradutor.


Resenha:Romance de um dos maiores escritores do século XX
Em Cannery Row, na cidade imaginária de Monterey, Califórnia, reúnem-se os mais variados personagens da boemia. Lá vivem Lee Chong, um chinês inflexível com seus clientes endividados; Dora, madame que administra um bordel que todos frequentam e maior benfeitora do bairro; Mack e sua turma de rapazes, que trabalham para ganhar apenas o suficiente para algumas bebidas; e Doc, biólogo marinho, respeitado por todos e bem generoso. Este romance de extraordinária beleza, com personagens pitorescos e contraditórios, é uma ode à vida simples desses indivíduos, todos frequentadores da rua das ilusões perdidas.
John Steinbeck (1902-1968) construiu um lugar significativo na literatura americana como um escritor compromissado com as questões de seu país. Trabalhadores, pessoas comuns e os dramas sociais que os cercam sempre foram o tema de sua literatura. Tornou-se célebre por seus textos de teor social e pela delicadeza com que tratou temas difíceis, como a pobreza durante a depressão dos anos 1930.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Leitura - Maximas e Minimas do Barao de itarare

O Barão era muito engraçado . Porem ao se completar quase 100 anos de algumas máximas e minimas você que hoje em dia o Barão seria execrado como machista , homofóbico , segregacionista, racista e outros mais . O que percebemos que que certo tipo de humor fica no tempo e morre nele . Outro sobrevive exemplo  as Memorias de Grocho Marx que continuam atuais. Tem boas tiradas e piadas

Resenha:

Nihil


Leitura - Holywood

Sensacional este livro de Bukowski. Vou partir para o 3o livro que leio dele . Bons escritores são difíceis de encontrar . Bukowski e Fante são primos irmãos da mesma brilhante Literatura americana.



Resenha:
"Este livro é a obra-prima de Bukowski e, provavelmente, o mais próximo do Grande Romance Americano que qualquer escritor poderá criar."
The New York Times
Charles Bukowski (1920-1994) nasceu na Alemanha, veio para a América com dois anos e tornou-se um dos maiores poetas e ficcionistas dos Estados Unidos. Santo padroeiro dos bêbados escritores, escreveu, entre outros clássicos, Crônica de um amor loucoNotas de um velho safadoFabulário geral do delírio cotidiano Pulp.
A diferença entre Bukowski e outros malditos é que ele não é um mártir, nem um anjo caído. Às vezes, quando cai, cai atirando, sem autopiedade. Alguns de seus diálogos são memoráveis e a violência de sua linguagem geralmente oculta uma indisfarçável ternura pelos perdedores e excluídos.
Este Hollywood foi escrito a partir da experiência de Bukowski ao fazer o argumento para o filme Barfly (direção de Barbet Schroeder, com Mickey Rourke e Faye Dunaway), no qual ele narra a história de um escritor que ganha um bom dinheiro para escrever um roteiro para o cinema.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Leitura- A mulher mais linda da cidade e outras estorias

Mais um Bukowski .Desta vez um bem curto e para variar muito bom.


Resenha
"A mulher mais linda da cidade' é uma coletânea de contos. Nela, pode-se conferir uma jornada pelo universo infernal e onírico do velho e safado Buk, seus personagens desvalidos, seus quartos imundos de hotéis baratos; homens e mulheres que se movem num mundo estranho e brutal, perdedores que contracenam num mundo real, perverso. O sonho americano reduzido a trapos nas ruas desertas da madrugada voraz de Los Angeles. Traz narrativas como - 'O Assassinato de Ramon Vasquez', 'Adeus, Watson', 'Dei um tiro num cara lá em Reno' e o conto que dá título ao livro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Livro- Simpatia pelo Demonio

Este deve ser o 2o ou 3o livro que leio de Bernardo Carvalho escritor que gosto bastante. Porem este livro que versa sobre o amor perverso não foi dos que mais gostei. Achei repetitivo em varias partes na exploração da paixão perversa que sempre assombra parceiros de alguma forma,  


Resenha:
O funcionário de uma agência humanitária é designado para levar o resgate que libertará o jovem refém de um grupo extremista islâmico. Enquanto espera para travar contato com os terroristas, o personagem revê o mais tortuoso episódio de paixão de sua vida: seu caso com um estudante mexicano em Berlim.
É no espaço entre a vivência do terrorismo contemporâneo e a aceitação do mundo sem regras criado por um relacionamento desigual que Simpatia pelo Demônio se equilibra com maestria, fazendo do romance um dos grandes acontecimentos literários brasileiros. Um livro profundo e cativante, em que política, humanidade e desejo compõem uma grande odisseia pessoal.

Livro- Simpatia pelo Demonio

Este deve ser o 2o ou 3o livro que leio de Bernardo Carvalho escritor que gosto bastante. Porem este livro que versa sobre o amor perverso não foi dos que mais gostei. Achei repetitivo em varias partes na exploração da paixão perversa que sempre assombra parceiros de alguma forma,  


Resenha:
O funcionário de uma agência humanitária é designado para levar o resgate que libertará o jovem refém de um grupo extremista islâmico. Enquanto espera para travar contato com os terroristas, o personagem revê o mais tortuoso episódio de paixão de sua vida: seu caso com um estudante mexicano em Berlim.
É no espaço entre a vivência do terrorismo contemporâneo e a aceitação do mundo sem regras criado por um relacionamento desigual que Simpatia pelo Demônio se equilibra com maestria, fazendo do romance um dos grandes acontecimentos literários brasileiros. Um livro profundo e cativante, em que política, humanidade e desejo compõem uma grande odisseia pessoal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Leitura -Pulp

Ainda estou lendo uma coletânea de Textos Autobiográficos de Bukowski quanto no aeroporto vi este Pulp. O livro eh sensacional , extremamente engraçado e tem tudo destes detetives noir americanos com muito mas muito humor. Nada como ter um excelente escritor a mão e ler tudo de um folego só .Recomendo demais



Resenha:
29/03/2009

Pulp: o último suspiro de Charles Bukowski

Por L&PM Editores
Em seus derradeiros anos de vida, Charles Bukowski escreveu duas obras, ambas publicadas postumamente: Pulp e O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio. Em O capitão saiu para o almoço – trechos de seu diário de agosto de 1991 até fevereiro de 1993 – Bukowski faz referência a outro livro que estava escrevendo:
"Estou preocupado com minha novela. É sobre um detetive. Mas eu fico colocando-o em situações quase impossíveis e daí tenho que tirá-lo delas. Às vezes, penso numa solução quando estou no hipódromo. Sei que meu editor está curioso. Talvez ele ache que o texto não seja literário. Digo que qualquer coisa que faço é literária. Ele já deveria confiar em mim. Bem, se ele não quiser o texto, vou despejá-lo em outro lugar. Vai vender tão bem quanto qualquer coisa que escrevi, não porque é melhor, mas porque é tão bom quanto antes e meus leitores malucos estão prontos para ele".
Pulp, publicado pela Coleção L&PM Pocket, é sua última obra, a única que não é explicitamente autobiográfica, embora a ainda narrada em primeira pessoa. Porém, o livro apresenta pistas importantes para quem demonstra interesse na biografia do autor, especialmente nas sutilezas de sua personalidade. Como nos velhos livros policiais de papel, nesta obra, Bukowski adota o estilo pulp fiction e a dedica à subliteratura – o que reafirma a condição marginal a que sempre esteve submetido.
Em Pulp, Bukowski narra os episódios da vida de Nick Belane, um detetive particular de Los Angeles. Um cara durão, mas azarado, que divide o seu escritório com as moscas e as baratas, sempre atrasando o aluguel.
Em um dia insuportavelmente quente, Belane é surpreendido por uma mulher sexy, de longas pernas, "um glorioso barato de carne", que chega ao seu escritório. Seu nome é Dona Morte. Ela tem um trabalho para o detetive: encontrar Celine, um escritor francês que está morto há 32 anos, mas que ela insiste em dizer que avistou em uma livraria de Los Angeles. Na busca por Celine, Belane também investiga outros estranhos casos, todos envolvendo vigaristas dos mais variados tipos, perseguições, assassinatos, brigas de bar e até uma conspiração alienígena.
Dona Morte, uma mulher inacreditavelmente fatal, é a personificação do sentimento que acompanhava Bukowski no período em que escreveu a obra, o de estar vivendo os seus últimos dias. Pulp foi escrito em 1993, nos intervalos entre as sessões de quimioterapia a que Bukowski se submeteu devido à leucemia que o mataria meses mais tarde.
Charles Bukowski nasceu em Andernach, na Alemanha, a 16 de agosto de 1920, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinqüenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de hemorragia e outras disfunções geradas pelo abuso do álcool e do cigarro. Durante a vida, ganhou certa notoriedade com contos publicados pelos jornais alternativos Open City e Nola Express, mas precisou buscar outros meios de sustento: trabalhou durante quatorze anos nos Correios. Casou, se separou e teve uma filha. É considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana, uma espécie de autor beat honorário, embora nunca tenha se associado com outros representantes beat, como Jack Kerouac e Allen Ginsberg.
Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatoló­gicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.
Bukowski morreu de pneumonia, decorrente de um tratamento de leucemia, na cidade de San Pedro, Califórnia, no dia 9 de março de 1994, aos 73 anos de idade, pouco depois de terminar Pulp.
Livros do autor publicados pela L&PM Editores:

domingo, 23 de outubro de 2016

Leitura - Caixa Fechado

Fui a busca da Agatha Christie mas achei Sophie Anna . O livro eh bem chato repetitivo e tenta se igualar as tramas da rainha do misterio mas fica só na tentativa.



Resenha:
No ano do centenário do detetive Hercule Poirot, a autora best-seller do The New York Times Sophie Hannah lança mais uma obra inspirada na genialidade de Agatha Christie, a escritora que mais vendeu livros na história da literatura. Depois do sucesso de Os crimes do monograma, lançado em 2014 e publicado no Brasil pela HarperCollins, chega agora às livrarias Caixão fechado, a segunda publicação inspirada na Rainha do Crime e autorizada pelos herdeiros de Agatha. Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo. Segundo Hilary Strong, presidente da Agatha Christie Ltd, “a publicação de Os crimes do monograma abriu um novo público para o trabalho de Christie. E Caixão fechado é mais uma peça chave da nossa estratégia para manter seu legado atual e vivo”.

Leitura - Caixa Fechado

Fui a busca da Agatha Christie mas achei Sophie Anna . O livro eh bem chato repetitivo e tenta se igualar as tramas da rainha do mesterio mas fica só na tentativa.



Resenha:
No ano do centenário do detetive Hercule Poirot, a autora best-seller do The New York Times Sophie Hannah lança mais uma obra inspirada na genialidade de Agatha Christie, a escritora que mais vendeu livros na história da literatura. Depois do sucesso de Os crimes do monograma, lançado em 2014 e publicado no Brasil pela HarperCollins, chega agora às livrarias Caixão fechado, a segunda publicação inspirada na Rainha do Crime e autorizada pelos herdeiros de Agatha. Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo. Segundo Hilary Strong, presidente da Agatha Christie Ltd, “a publicação de Os crimes do monograma abriu um novo público para o trabalho de Christie. E Caixão fechado é mais uma peça chave da nossa estratégia para manter seu legado atual e vivo”.

Leitura - Caixa Fechado

Fui a busca da Agatha Christie mas achei Sophie Anna . O livro eh bem chato repetitivo e tenta se igualar as tramas da rainha do misterio mas fica só na tentativa.



Resenha:
No ano do centenário do detetive Hercule Poirot, a autora best-seller do The New York Times Sophie Hannah lança mais uma obra inspirada na genialidade de Agatha Christie, a escritora que mais vendeu livros na história da literatura. Depois do sucesso de Os crimes do monograma, lançado em 2014 e publicado no Brasil pela HarperCollins, chega agora às livrarias Caixão fechado, a segunda publicação inspirada na Rainha do Crime e autorizada pelos herdeiros de Agatha. Dessa vez, Poirot enfrenta um mistério diabólico, mergulhado em uma atmosfera sombria e cheia de suspense e perigo. Segundo Hilary Strong, presidente da Agatha Christie Ltd, “a publicação de Os crimes do monograma abriu um novo público para o trabalho de Christie. E Caixão fechado é mais uma peça chave da nossa estratégia para manter seu legado atual e vivo”.

sábado, 15 de outubro de 2016

Leitura-Loney

Com traços de Coração nas trevas de Conrad e a volta do parafuso  este terror gotico nos prende , Este livro deixa no ar e deixa para o leitor tirar as conclusoes .Muito bom .Escrita e literatura de boa qualidade


Resenha:
Quando os restos mortais de uma criança são descobertos durante uma tempestade de inverno numa extensão da sombria costa da Inglaterra conhecida como Loney, Smith é obrigado a confrontar acontecimentos terríveis e misteriosos ocorridos quarenta anos antes, quando ainda era criança e visitou o lugar.

À época, a mãe de Smith arrastou a família para aquela região numa peregrinação de Páscoa com o padre Bernard, cujo antecessor, Wilfred, morrera pouco tempo antes. Cabia ao jovem sacerdote liderar a comunidade até um antigo santuário, onde a obstinada sra. Smith crê que irá encontrar a cura para o filho mais velho, um garoto mudo e com problemas de aprendizagem. 

O grupo se instala na Moorings, uma casa fria e antiga, repleta de segredos. O clima é hostil, os moradores do lugar, ameaçadores, e uma aura de mistério cerca os desconhecidos ocupantes de Coldbarrow, uma faixa de terra pouco acessível, diariamente alagada na alta da maré. A vida dos irmãos acaba se entrelaçando à dos excêntricos vizinhos com intensidade e complexidade tão imperativas quanto a fé que os levou ao Loney, e o que acontece a partir daí se torna um fardo que Smith carrega pelo resto da vida, a verdade que ele vai sustentar a qualquer preço.

Com personagens ricos e idiossincráticos, um cenário sombrio e a sensação de ameaça constante, Loney é uma leitura perturbadora e impossível de largar, que conquistou crítica e público. Uma história de suspense e horror gótico, ricamente inspirada na criação católica do autor, no folclore e na agressiva paisagem do noroeste inglês.

domingo, 2 de outubro de 2016

Leitura-No Sufoco

Este eh o 1o livro que leio de Palahniuk. Eh bastante heavy a escrita , bem no estilo do Clube da Luta . Estilo um pouco dificil de se acompanhar mas a leitura acaba sendo boa . Pretende chocar e acaba conseguindo isto e  nao eh uma leitura agradavel mas bem interessante.



Resenha:

Victor Mancini concebeu um golpe complexo para pagar as contas na casa de repouso da mãe: vá a um restaurante grã-fino, finja que se engasga comendo e deixe uma pessoa “salvá-lo”; ela vai sentir-se responsável por você, até financeiramente, pelo resto da vida. Multiplique isso umas cem vezes que os cheques vão chegar pelo correio em fluxo constante. Victor também trabalha num parque temático com um bando de figuras medíocres, ronda grupos de viciados em sexo para curtir as viciadas e visita a mãe convalescente, cujo Alzheimer esconde um segredo fantástico sobre sua concepção.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Leitura - A Vida nao tem Cura


Este eh um livro que expoe o desespero e a desesperança . Eh  um entregar tresloucado numa queda num poco que nao tem fim  num simulacro de uma vida com rumo proprio no sentido da destruição de qq valor e total descontrole . Livro que mexe conosco



Resenha :
Após uma adolescência idílica, regada a canções de Renato Russo e All Stars vermelhos, Luís Guilherme, o protagonista desse novo romance de Marcelo Mirisola, tem que encarar a monstruosa vida adulta. E não dá outra: o inocente professorzinho particular de matemática é feito de gato e sapato por sua musa, a mulher-belzebu Natasha, cai de boca na Boca do Lixo paulistana e termina procurando a cura gay na Igreja Country da Eterna Graça de Deus. Conclusão: de protagonista, Gui não tem nada - e a vida, caros leitores, não tem cura.

sábado, 17 de setembro de 2016

Leituras- Vozes de Chernobil

Se este livro eh ou não literatura , uma vez que eh feito de relatos de pessoas comuns que vivenciaram a tragedia , eh um outra questão  a se discutir . Porem não resta duvida que eh um livro impressionante e que mostra outro tipo de estoria , aquela contada pelos  que viveram e não pelos que estudaram ou romantizaram. Um excelente livro que nos faz refletir sobre os aspectos relativos a postura das pessoas em eventos similares e o reflexo destas atitudes nas vidas de todos




Resenha:

Em 26 de abril de 1986, uma explosão seguida de incêndio na usina nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia - então parte da finada União Soviética -, provocou uma catástrofe sem precedentes em toda a era nuclear: uma quantidade imensa de partículas radioativas foi lançada na atmosfera da URSS e em boa parte da Europa. Em poucos dias, a cidade de Prípiat, fundada em 1970, teve que ser evacuada. Pessoas, animais e plantas, expostos à radiação liberada pelo vazamento da usina, padeceram imediatamente ou nas semanas seguintes.
Tão grave quanto o acontecimento foi a postura dos governantes e gestores soviéticos (que nem desconfiavam estar às vésperas da queda do regime, ocorrida poucos anos depois). Esquivavam-se da verdade e expunham trabalhadores, cientistas e soldados à morte durante os serviços de reparo na usina. Pessoas comuns, que mantinham a fé no grande império comunista, recebiam poucas informações, numa luta inglória, em que pás eram usadas para combater o átomo. A morte chegava em poucos dias. Com sorte, podia-se ser sepultado como um patriota em jazigos lacrados.
É por meio das múltiplas vozes - de viúvas, trabalhadores afetados, cientistas ainda debilitados pela experiência, soldados, gente do povo - que Svetlana Aleksiévitch constrói esse livro arrebatador, a um só tempo, relato e testemunho de uma tragédia quase indizível. Cenas terríveis, acontecimentos dramáticos, episódios patéticos, tudo na história de Tchernóbil aparece com a força das melhores reportagens jornalísticas e a potência dos maiores romances literários. Eis uma obra-prima do nosso tempo.


Leituras- Vozes de Chernobil

Se este livro eh ou não literatura , uma vez que eh feito de relatos de pessoas comuns que vivenciaram a tragedia , eh um outra questão  a se discutir . Porem não resta duvida que eh um livro impressionante e que mostra outro tipo de estoria , aquela contada pelos  que viveram e não pelos que estudaram ou romantizaram. Um excelente livro que nos faz refletir sobre os aspectos relativos a postura das pessoas em eventos similares e o reflexo destas atitudes nas vidas de todos




Resenha:

Em 26 de abril de 1986, uma explosão seguida de incêndio na usina nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia - então parte da finada União Soviética -, provocou uma catástrofe sem precedentes em toda a era nuclear: uma quantidade imensa de partículas radioativas foi lançada na atmosfera da URSS e em boa parte da Europa. Em poucos dias, a cidade de Prípiat, fundada em 1970, teve que ser evacuada. Pessoas, animais e plantas, expostos à radiação liberada pelo vazamento da usina, padeceram imediatamente ou nas semanas seguintes.
Tão grave quanto o acontecimento foi a postura dos governantes e gestores soviéticos (que nem desconfiavam estar às vésperas da queda do regime, ocorrida poucos anos depois). Esquivavam-se da verdade e expunham trabalhadores, cientistas e soldados à morte durante os serviços de reparo na usina. Pessoas comuns, que mantinham a fé no grande império comunista, recebiam poucas informações, numa luta inglória, em que pás eram usadas para combater o átomo. A morte chegava em poucos dias. Com sorte, podia-se ser sepultado como um patriota em jazigos lacrados.
É por meio das múltiplas vozes - de viúvas, trabalhadores afetados, cientistas ainda debilitados pela experiência, soldados, gente do povo - que Svetlana Aleksiévitch constrói esse livro arrebatador, a um só tempo, relato e testemunho de uma tragédia quase indizível. Cenas terríveis, acontecimentos dramáticos, episódios patéticos, tudo na história de Tchernóbil aparece com a força das melhores reportagens jornalísticas e a potência dos maiores romances literários. Eis uma obra-prima do nosso tempo.


domingo, 11 de setembro de 2016

Leitura - O Senhos das Moscas

Li este clássico a partir de resenhas sobre Golding. Eh um bom livro mas nada especial. Vale mais para colocar um clássico nas minhas leituras



Resenha:
Publicado originalmente em 1954, 'Senhor das Moscas' é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema, traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding - que já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e mesmo uma visão do apocalipse - vendeu, só em língua inglesa, mais de 25 milhões de exemplares. Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos - e por seus próprios desígnios - esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade, que mantinham como uma lembrança remota da vida em sociedade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha paradisíaca, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma história eletrizante, ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida. A nova tradução para o português mostra como Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde o seu lançamento - um clássico moderno; um livro que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Leitura- Historia das ciencias

Novo livro sobre ciência que aborda os principais atores da criação da ciência e textos originais

Resenha:
Esta antologia de textos sobre filosofia e história das ciências tem como objetivo pôr o estudante em contato direto com as ideias dos grandes expoentes da Revolução Científica. Em vez de "ouvir falar" ou "ler sobre" o que eles pensam, o leitor terá oportunidade de lidar diretamente com os textos de Copérnico, Da Vinci, Galileu, Newton e muitos outros.

Com a experiência de mais de 30 anos de magistério, o professor Danilo Marcondes defende uma interpretação mais abrangente da Revolução Científica, incluindo ao lado dos habituais campos da física e da astronomia também a geografia, a linguagem, a medicina, as artes... Indo além nessa visão inovadora, afirma ainda que, sob muitos aspectos, a Revolução começou de fato com os desafios ao conhecimento tradicional lançados pelas grandes navegações, e sobretudo pelo descobrimento do Novo Mundo.

sábado, 3 de setembro de 2016

Leitura-Stoner

Este eh o 2o livro de John Willians que leio em  sequencia. Não  conhecia Willians mas se trata de um dos melhores escritores contemporâneos. O livro eh sensacional e um dos que mais gostei dentre tantos que li. Stoner traça o retrato da vida de todos nos simples mortais de uma maneira sublime e transforma Stoner num dos grandes tipos literários . Estupendo

Resenha:

William Stoner, filho de humildes camponeses, destinado a trabalhar a terra como seus antepassados, quase por acaso acaba tomando um caminho diferente e, motivado por sua paixão pela literatura, torna-se professor universitário. Ele casa, tem uma filha, passa pelos altos e baixos da vida, adoece, morre.

Os cinquenta anos da vida de William Stoner são narrados com grande precisão e sensibilidade através de um estilo simples e elegante. São descritos seu progressivo e doloroso afastamento da família, as relações complicadas com os colegas, as amizades tragicamente marcadas pela guerra, a difícil vida conjugal, o intenso e impossível amor clandestino com uma professora mais jovem. Stoner reage às provações da vida com aparente impassibilidade e silencioso estoicismo, emergindo como um inesquecível e improvável heroi da vida cotidiana.



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Leitura-Anaximandro de Mileto



Li algumas resenhas  sobre os livros de Rovelli e resolvi conferir.  Facilita bastante o entendimento de novas teorias fisicas explicando as mesmas de forma a fácil compreeensão.


Resenha:
Este livro reflete sobre o pensamento científico e esclarece a irredutível originalidade do pensamento de Anaximandro, que se prolongou no pensamento de Galileu, Newton e Einstein até a física quântica.


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Leitura - Sete breves lições de fisica


Livrinho bem curtinho mas com explicações da física de forma muito simples .



Resenha:
Estas pequenas lições nos guiam, com simplicidade e clareza, pelas revoluções científicas que transformaram os séculos XX e XXI. Nesta linda e comovente introdução à física moderna, Carlo Rovelli explica a teoria geral da relatividade de Einstein, a mecânica quântica, os buracos negros, as partículas elementares, a gravidade e a complexa arquitetura do universo.
Best seller na Itália, Sete breves lições de física é um livro sobre a alegria da descoberta. “À beira daquilo que sabemos, em contato com o oceano do desconhecido, reluzem o mistério e a beleza do mundo” escreve Rovelli. “E é de tirar o fôlego”.
'Incrivelmente acessível. Carlo Rovelli consegue comunicar o mistério de todas as coisas, das mais ínfimas às mais monumentais, com um efeito brilhante.'

Leitura - Sete breves lições de fisica


Livrinho bem curtinho mas com explicações da física de forma muito simples .



Resenha:
Estas pequenas lições nos guiam, com simplicidade e clareza, pelas revoluções científicas que transformaram os séculos XX e XXI. Nesta linda e comovente introdução à física moderna, Carlo Rovelli explica a teoria geral da relatividade de Einstein, a mecânica quântica, os buracos negros, as partículas elementares, a gravidade e a complexa arquitetura do universo.
Best seller na Itália, Sete breves lições de física é um livro sobre a alegria da descoberta. “À beira daquilo que sabemos, em contato com o oceano do desconhecido, reluzem o mistério e a beleza do mundo” escreve Rovelli. “E é de tirar o fôlego”.
'Incrivelmente acessível. Carlo Rovelli consegue comunicar o mistério de todas as coisas, das mais ínfimas às mais monumentais, com um efeito brilhante.'

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Leitura - A cidade e a cidade

Um dos melhores livros de ficção que li.
Na década de 70 li praticamente quase toda Coleção Argonauta de edição portuguesa.  Philip Dick, Cliford Simak, A E Van Vogt  , Arthur C Clark e tantos mestres da ficção queque são considerados gênios desta Literatura. Mieville não fica atras e adiciona ainda temas kafkianos e fantásticos numa estoria tremendamente criativa e com muita critica social

Resenha:
Thriller existencial, A cidade & a cidade será o primeiro título de Miéville a ser lançado no Brasil pela Boitempo. O livro arrebatou a crítica internacional, que o comparou a obras de Kafka e Orwell (The Times) e Phillip K. Dick (The Guardian). O livro é o primeiro de uma trilogia, incluindo ainda The Scar (2002) e Iron Council (2004), que traz histórias de piratas e faroeste passadas em épocas distintas no ficcional e violento mundo de Bas-Lag.
Considerado um escritor genial, unanimidade entre os fãs de ficção científica, cultuado e reconhecido no mundo inteiro como a cara da nova weird fiction (gênero historicamente atribuído a H.P. Lovecraft e E.T.A. Hoffman, dentre outros) – já foi duplamente contemplado pelo British Fantasy Award e recebeu três vezes o Arthur C. Clarke Award – e equiparado em sucesso de público e crítica a Neil Gaiman, Nick Hornby e Will Self, Miéville finalmente estará acessível aos leitores brasileiros.

domingo, 24 de julho de 2016

Leitura- A Sociedade do Cansaço

Li sobre este livro num artigo do El Pais . Importante reflexão sobre nossa atual sociedade capitalista e como nos comportamos as demandas atuais da vida contemporânea. Muito boa leitura que busca mostrar como nos sentimos hoje em nosso mundo profissional e como reagimos a isto sem que tenhamos a perfeita percepção

Resenha:

De acordo com Byung-Chul Han, uma das mais inovadoras vozes filosóficas surgidas na Alemanha, o Ocidente está a tornar-se uma sociedade do cansaço.

Segundo este autor germano-coreano, qualquer época tem as suas doenças características. Houve uma época bacteriana, que terminou com a descoberta dos antibióticos. A época viral foi ultrapassada através das técnicas imunológicas, apesar dos periódicos receios de uma pandemia gripal.

O início do século XXI, do ponto de vista patológico, seria sobretudo neuronal. A depressão, as perturbações de atenção devidas à hiperatividade e a síndrome do desgaste profissional definem o panorama atual.

sábado, 23 de julho de 2016

Leitura - Butchers Crossing


Bem legal quando nos deparamos com um verdadeiro escritor . Sensacional este livro de John Williams  . Vou emendar uma 2o livro no embalo : Stoner, Williams nao economiza nas descriçoes de paisagens e nos detalhes de movimentos e sons que dao o traço se sua escrita e sabe como poucos captar a essencia do povo americano e transmitir em Butchers Crossing



Resenha:
Na década de 1870, Will Andrews, um jovem de 23 anos, desiste de Harvard e resolve sair da casa paterna, abandonando o opulento estilo de vida da classe média bostoniana. Viaja, então, para o West, em busca de uma forma mais autêntica de viver, e vai parar em Butcher’s Crossing, um pequeno povoado solitário perdido na vastidão da pradaria do Kansas e habitado por uma pequena comunidade de negociantes de peles e rudes caçadores de búfalos. Alguns dias depois, ele faz amizade com um caçador e, junto com outros três homens, monta uma expedição de caça a búfalos nas Rochosas do Colorado. Marcada por desafios extremos – sede, frio, calor, exaustão – e por um isolamento quase total, essa caçada vai durar vários meses e se tornar uma aventura muito árdua na natureza selvagem, tocando os limites da sobrevivência. Para Will Andrews, debilitado pela fadiga e absorto na contemplação da linda paisagem, a aventura representará uma experiência existencial com caraterísticas quase oníricas e um verdadeiro ritual de passagem.

Leitura - Butchers Crossing


Bem legal quando nos deparamos com um verdadeiro escritor . Sensacional este livro de John Williams  . Vou emendar uma 2o livro no embalo : Stoner, Williams nao economiza nas descriçoes de paisagens e nos detalhes de movimentos e sons que dao o traço se sua escrita e sabe como poucos captar a essencia do povo americano e transmitir em Butchers Crossing



Resenha:
Na década de 1870, Will Andrews, um jovem de 23 anos, desiste de Harvard e resolve sair da casa paterna, abandonando o opulento estilo de vida da classe média bostoniana. Viaja, então, para o West, em busca de uma forma mais autêntica de viver, e vai parar em Butcher’s Crossing, um pequeno povoado solitário perdido na vastidão da pradaria do Kansas e habitado por uma pequena comunidade de negociantes de peles e rudes caçadores de búfalos. Alguns dias depois, ele faz amizade com um caçador e, junto com outros três homens, monta uma expedição de caça a búfalos nas Rochosas do Colorado. Marcada por desafios extremos – sede, frio, calor, exaustão – e por um isolamento quase total, essa caçada vai durar vários meses e se tornar uma aventura muito árdua na natureza selvagem, tocando os limites da sobrevivência. Para Will Andrews, debilitado pela fadiga e absorto na contemplação da linda paisagem, a aventura representará uma experiência existencial com caraterísticas quase oníricas e um verdadeiro ritual de passagem.

domingo, 10 de julho de 2016

Leitura- A Numero Um

O livro eh muito bom e mostra uma face da sociedade que eh completamente desconhecida .Uma sociedade totalmente marginal com suas leis e códigos próprios. Além disto mostra a força da personagem de superar tanto e construir uma nova forma de vida
Tive uma sensação dúbia nesta leitura . Me lembrei do livro a cela da morte de Caryl Chessman . O livro de Raquel de alguma forma traz um glamour para a vida bandida e pouco fala dos assassinatos cometidos e da justiça propria


Resenha:

“O amor bandido narrado por este livro supera tudo que já falamos sobre a favela.”

A coragem e a força narrativa de Raquel de Oliveira fazem deste romance um marco para a história da literatura brasileira. Criada desde pequena entre criminosos da maior favela do Rio, ela viveu um amor extraordinário com um dos principais traficantes cariocas e se tornou, ela própria, personagem central do tráfico de drogas na cidade. 

Contar essa história já seria muito, mas Raquel vai além: contrariando qualquer expectativa, ela suplanta as amarras da memória e transforma a própria experiência em uma obra literária que, como poucas, mostra-se a cada página digna deste nome. Em ritmo vibrante, constrói uma narrativa áspera, perturbadora, que traz o leitor para dentro de um mundo a um só tempo singular e profundamente humano.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Leitura: 2 anos , 8 meses e 28 dias

1o livro de Salman Rushdie que leio. Já li melhores . O livro mostra certo esforço na busca por uma boa literatura .Mas apenas isto .O livro se arrasta tentando nos levar para antigos contos árabes mas falha terrivelmente




Resenha:
Depois de uma tempestade em Nova York, fatos estranhos começam a ocorrer. Um jardineiro percebe que seus pés não tocam mais o chão. Um quadrinista acorda ao lado de um personagem que parece um de seus desenhos. 

Ambos são descendentes dos djinn, figuras mágicas que vivem num mundo apartado do nosso por um véu. Séculos atrás, Dunia, princesa dos djinn, apaixonou-se por um filósofo. Juntos, tiveram filhos que se espalharam pelo mundo humano. 

Quando o véu é rompido, tem início uma guerra que se estende por mil e uma noites — ou dois anos, oito meses e vinte e oito noites. Mais uma vez, Salman Rushdie cria uma obra-prima sobre os conflitos ancestrais que permanecem no mundo contemporâneo.

domingo, 12 de junho de 2016

Leitura - Bagulho


Gosto de livros policiais e em particular os que tem o Rio de janeiro como pano de fundo.  Esta novela de Muniz Sodré eh bem fraca e como disse o editor Gordon Lish este sábado no OGlobo: " a minha impressão eh que os editores não estão mais editando e os revisores revisando" . Bem ruim: sem pé nem cabeça


Resenha:

O autor, jornalista, sociólogo, professor de Comunicação na UFRJ e autor de obras muito referidas pelo público especializado nessa matéria, faz aqui sua segunda incursão na área de ficção. 
O cenário é o Rio de Janeiro e os personagens e temas são multicoloridos: frequentadores do cais do Porto, policiais, curtidores de jazz, malandros, advogados. O estilo é leve e saboroso.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Leitura- Abuso da Beleza

Nova leitura sobre Arte . Um otimo livro bastante conceitual sobre estetica e conceitos de arte e beleza.



Resenha:
Danto apresenta a evolução do conceito de beleza durante o último século. Mostra que ela foi removida da definição de arte: antes era quase unânime que o propósito final de uma obra de arte era ser bela; no século XX, essa ideia foi refutada e a beleza destronada, chegando, em alguns casos, a ser considerada um crime estético. 

Para Danto, a beleza não deve ser a finalidade da obra de arte, e muito menos ser evitada. Ele expande esta reflexão sobre a importância da beleza comentando as ideias de artistas e críticos como Rimbaud, Fry, Matisse, os Dadaístas, Duchamp e Greenberg, além dos filósofos Hume, Kant e Hegel.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Leitura - O Livro da Literatura

Este livro eh uma mini enciclopedia de Livros. Vale para acrescentar alguns conceitos sobre a evolução da Literatura ao longo dos tempos e conhecer alguns poucos nomes



Resenha:
Livro da série que já vendeu mais de 1 milhão de exemplares no Brasil. O mais novo volume da coleção As grandes ideias de todos os tempos é dedicado ao estudo das grandes obras e autores da literatura mundial. O livro da literatura é uma viagem pelas grandes obras da humanidade, desde a Ilíada à Paixão Segundo G. H., e explora os romances, os contos e as poesias mais importantes de cada época. A edição inclui alguns dos principais escritores brasileiros, como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.

domingo, 8 de maio de 2016

Leitura - O que eh arte

Lendo um pouco mais sobre arte me deparei com este livro de Tolstoi. A despeito de nos trazer visões e conceitos estéticos com base nos melhores críticos e em seu estudo de mais de 15 anos traz uma visão pessoal bem limitada e mostra muito bem como a religião de alguma forma mesmo em pessoas bem intencionadas pode divulgar conceitos ultrapassados e conservadores. O conceito defendido esta muito em linha com a visão pessoal do autor acerca de religião. Por outro lado nos  também nos mostra e nos faz refletir acerca do mercado e da arte em geral e esclarece que grandes mestres também produzem muito material ruim( nao so ele )  e que como todo meio dominado pelo capital distorce e reafirma padrões que buscam manter o valor investido acima da qualidade.
Arte enfim eh tudo que nos mobiliza de alguma forma .


Resenha:
Sucesso nos anos 2000, a Coleção Clássicos Ilustrados está ganhando nova vida pelas mãos da Nova Fronteira. Marcando esse retorno, chega às livrarias a versão repaginada de O que é arte?, que traz a polêmica visão de Leon Tolstói. Durante as décadas em que ficou famoso pelos clássicos Guerra e paz e Anna Karenina, Tolstói também desfrutou de notoriedade como sábio e pregador. Escreveu vários ensaios sobre temas ligados à justiça social, à religião e à moralidade, que culminaram no livro O que é arte?. As obras de diversos artistas e mesmo seus próprios livros são duramente questionados no curso de sua apaixonada redefinição da arte como força propulsora do bem, da fraternidade, da ética e do progresso do homem. O texto é entremeado por imagens que ajudam na compreensão do que é abordado. Um clássico imperdível.

domingo, 1 de maio de 2016

Leitura - Passado Perfeito

2o livro policial de Padura para minha lista de leituras .  Razoável para literatura  policial mas abaixo dos grandes mestres.
Resenha:
Em Passado perfeito, o peculiar personagem Mario Conde nos apresenta uma Havana atual muito diferente do que mostram os folhetos turísticos. Conde é daquela espécie de detetives durões cuja metodologia escapa à lógica dedutiva típica dos primeiros detetives do gênero. 
Passado perfeito transcende o romance policial. A investigação de Mario Conde tem a força de uma viagem ao passado: o desaparecimento de Rafael Morín Rodríguez, colega do tempo do colégio, conduz o detetive a Tamara, mulher que ele sempre amou e que agora é casada com Rodríguez. 
Em um cenário de sonhos, repleto de lembranças e frustrações, a investigação se transforma em viagem ao passado. Conde está diante da possibilidade de reviver sua adolescência e, por que não, corrigi-la.

"Conde é um herói cético, honesto e teimoso que se encontra na melhor tradição do romance noir." - El Mundo

"O protagonista possui o caráter de um herói admirável, íntegro e difícil de esquecer." - El País
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Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...