terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Leitura - O Seminarista

Rubem Fonseca é fora de serie. Conciso e preciso suas estorias policiais tem nossa marca. è um livro para se ler direto sem intervalos como um filme. Assim foi feito.





Resenha:

Para o protagonista de O Seminarista, matar não causa remorso, mas também não causa prazer. É apenas seu trabalho, que lhe permite se dedicar àquilo que realmente ama: livros, filmes e mulheres. Não quer saber quem é a pessoa que será eliminada, nem mesmo lê os jornais do dia seguinte. Quando, no entanto, decide que já é hora de abandonar a profissão, descobre que não é tão imune aos efeitos de seus trabalhos e de suas escolhas como acredita ser, e tem que enfrentar fantasmas de um passado que pensa ter superado. Em seu décimo primeiro romance, Rubem Fonseca mais uma vez se mostra um dos mestres da narrativa brasileira, conciso e intenso, capaz de manter
a tensão a cada página.

Leitura - Ceu de Origamis

O livro mais novo de Garcia Roza como os demais ,prende o leitor ate o fim e nos trás de volta a figura do Delegado Spinoza que com seu jeito simples conduz as investigações sem genialidade mas com técnica , sexto sentido ativo e simplicidade. Trata- se um personagem poliicial brasileiro em todos os sentidos.Pena que a leitura acabe logo.










Resenha:

Cecília é uma secretária competente. Depois que seu patrão sai do consultório dentário ela guarda todo o equipamento, desliga os aparelhos, tranca a porta e vai embora. Doutor Marcos é um homem tranquilo, e o trabalho com ele é sem sobressaltos. Hoje ele e a mulher vão jantar em casa de amigos. Fato raro, pensa a secretária. Em geral, doutor Marcos e a mulher ficam em casa. Estranho, para um casal jovem como eles…

Cecília gosta de trabalhar no consultório. Tudo é sempre tão previsível que ela jamais poderia imaginar que no dia
seguinte receberia a visita da polícia em busca de informações sobre seu patrão. Na véspera o doutor desaparecera sem deixar sinal. Não havia registro de acidentes de trânsito nem de nenhum tipo de ocorrência policial. Só que ele simplesmente não chegara em casa.

E, como se não bastasse, havia um detalhe absurdo: o carro de doutor Marcos estava estacionado exatamente onde
deveria estar, em sua vaga na garagem do prédio onde morava. O que teria acontecido com o dentista? Sobre ele, Cecília explicaria a Espinosa: “Sempre foi atencioso e gentil, nunca alterou a voz, nunca reclamou com mau humor de alguma coisa. Ele parece irreal”.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Leitura - O medo de Montalbano

Mais um livro de Camilleri e mais uma leitura agradável .Para passar o tempo e refrescar a "cabeça" nada melhor





No universo de Vigàta, o comissário Montalbano volta a lidar com uma torrente de emoções, desde a vingança e suas consequências até o pavor de submergir nos abismos da alma, essas histórias são contadas em seis contos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Leitura -Terra descansada









Resenha:

Em Terra descansada Jhumpa Lahiri compõe retratos de imigrantes indianos e de suas famílias nos Estados Unidos, criando um panorama dessas vidas e dos conflitos que se estabelecem entre tentativa de manter as tradições e as tentações do mundo novo. Os pais indianos insistem em manter seus costumes, como o casamento arranjado, os hábitos alimentares e o controle sobre os filhos, numa cultura conservadora, mas recheada de valores coletivos e solidários. Já os filhos veem-se num eterno choque entre a novidade transformadora mas carregada de angústia e o apelo fácil e confortável das tradições.

A filha solitária e americanizada se emociona ao ver o pai indiano criando um jardim no quintal da casa suburbana. O filho brilhante decepciona as expectativas da família ao largar mão dos estudos e do futuro promissor. O viúvo de uma indiana independente e americanizada se entrega à comodidade e à segurança de um segundo casamento arranjado. Os contos de Terra descansada vão além do retrato de um povo desterrado e traçam com delicadeza e lucidez as relações espinhosas entre pais e filhos, maridos e esposas, amantes e amigos. Lahiri tece seus relatos com uma voz que tudo vê, mas que se mantém ausente, numa narrativa que realiza o sonho de Hemingway ao aparecer como que espontaneamente.

Leitura -Granta 3

Mais uma seleção de excelentes contos , extratos de livros e escritores.

Recomendo em particular os de :

Jayne Anne, Helen Simpson, Doris Lessing Allan Hollingghurst,Tash Aw,Nicholas Shakespeare,A.M.Homes e Helen Oyeyemi contos brilhantes e instigantes






Resenha:
Convidado para reunir alguns dos melhores autores que já publicaram na Granta ao longo das décadas, William Boyd, ele mesmo um escritor de vínculos fortes com a revista, reuniu um escrete de talentos admiráveis. Além de nomes consagrados como Martin Amis, Doris Lessing, Mario Vargas Llosa e Ian McEwan, esse último apresentando um libreto de ópera inédito, Boyd ainda selecionou para essa publicação especial trechos de romances em andamento, contos, poemas – o que é uma transgressão histórica, já que a revista pouquíssimas vezes publicou poesia - e até novos autores, de alta voltagem literária, que aos poucos se firmam entre os mais importantes das recentes gerações.

Outra novidade de Boyd para o número é a seção “Minha pergunta para mim”, na qual alguns escritores de nacionalidades diversas foram convidados a criar uma indagação original que quisessem responder. A lista desses “auto-entrevistadores” também é de primeira grandeza: Zadie Smith, Jonathan Franzen, Isabel Allende, Gary Shteyngart, Marie NDiaye, Hans Magnus Enzensberger, Richard Ford e o Prêmio Nobel Gao Xingjian.

Esta edição brasileira reproduz, com pequenas variações, o volume comemorativo do centésimo número da revista — que hoje é uma das publicações literárias de maior peso de língua inglesa. A capa da versão publicada no Brasil é uma obra de Angelo Venosa, um dos mais influentes artistas plásticos brasileiros da atualidade.

domingo, 22 de novembro de 2009

Leitura - Aventuras provisorias

Este livro do Tezza considerado seu melhor trabalho mergulha na insegurança de um personagem e nos sonhos ideais de outro .

Um Livro que li em um dia ,de prosa simples e vigorosa.È meu segundo livro do Cristovao Tezza ( o outro o Filho Eterno cuja resenha se encontra neste blog) .





Resenha:

inesperado reencontro com um amigo de infância, saído dos porões da tortura do regime militar, induz um jovem 'semi-executivo' a percorrer um difícil e tortuoso caminho em busca da auto-realização.
Cristovão Tezza (1952, Lages, Santa Catarina) é escritor, professor da Universidade Federal do Paraná e colaborador da Folha de S.Paulo e da revista Veja. Em 2007 publicou O filho eterno, romance baseado na relação com um de seus filhos, que tem síndrome de Down. O livro recebeu os prêmios Portugal Telecom, Bravo! e Jabuti de 2008, foi publicado na Itália e será traduzido para inglês, francês e espanhol. Há mais de trinta anos em Curitiba, o escritor elegeu a cidade como pano de fundo de seus romances, caso de Trapo (1988), seu livro de estreia, e de O fotógrafo (2004). Este livro, que conta as histórias interligadas de cinco personagens durante um único dia, venceu o Bravo! e o prêmio da Academia Brasileira de Letras.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Leituras - Monte Verita

Li esta recomendação de leitura no Caderno Fanzine do oglobo.Apesar de ser caderno de adolescentes eu Leio regularmente.

É um Livro idealista e um tanto pueril típico para adolescentes.Esperava algo mais.Não recomendo.






Resenha:

Garçom do hotel suíço Monte Verità e poliglota – para espanto dos hóspedes –, um negro moçambicano, fugitivo de guerra, cria, em seu quarto, sua história, vingança e redenção – e também a do mundo, se assim o compreenderem e apreenderem suas “intervenções”. Anunciadas uma a cada domingo, em todas as mídias possíveis, com drásticas imposições para a humanidade, seis mensagens bombásticas são um convite para o homem olhar o nosso planeta, repensar seu papel nele e sua relação com ele. Este é o mote de Monte Verità, segundo livro da Trilogia da Utopia, assinada pelo escritor, professor, crítico e ensaísta Gustavo Bernardo. Atualizando os imperativos do filósofo Immanuel Kant para a realidade de hoje, o autor instiga o jovem leitor à reflexão com uma trama tão fluida quanto contundente, criticando o racismo, o etnocentrismo, o especismo, a violência e a depredação ambiental.

Leituras - O natimorto

Lourenço Morarelli tem uma literatura desconcertante.Seus personagens são seres estranhos , angustiados e numa eterna briga interna.

Dialogos curtos e uma total estranheza nas siutuações marcam suas estorias .





Resenha:

Em O Natimorto, publicado originalmente em 2004, a narrativa em primeira pessoa, entremeada por diálogos que lembram uma peça de teatro, atira o leitor no abismo da consciência de um homem em crise, que interpreta as fotografias antifumo dos maços de cigarros como se fossem cartas de tarô.

Um casamento infeliz, a impotência sexual e a obsessão por pureza levam oprotagonista a buscar uma mudança de vida radical. A oportunidade surge quando ele encontra uma cantora cuja voz é tão pura que ninguém escuta e inicia com
ela um relacionamento feito de carinho e incerteza, sedução e dependência. Ele está disposto a se trancar para sempre num quarto de hotel com a mulher que ele mal conhece; mas ela ainda aspira a seguir uma carreira no mundo impuro ao qual ele decidiu renunciar.

O livro O Natimorto acaba de ser adaptado para o cinema por Paulo Machline e deve estrear em breve, com Mutarelli e Simone Spoladore no papel do casal protagonista.

Leituras - Cenas da Vida na Aldeia

Amós Oz é uma excelente surpresa. Ao retratar uma aldeia em Israel nos faz viajar pelas vidas de seus moradores com uma prosa suave .Coloca sempre um insólito no ar como que a mostrar o sopro de Deus ou aquele pingo de poeira que muda ou nos apega ao cotidiano.












Resenha:

Em uma aldeia centenária — o que em Israel significa quase pré-histórica —, entre o fim do verão e o início do inverno, histórias diferentes se desenrolam paralelas, enquanto seus protagonistas se cruzam transversalmente como figurantes em histórias alheias.

No cenário, recorrentes ciprestes esguios e escuros, a beleza campestre de uma Toscana israelense, o tórrido calor
das tardes de verão, as primeiras chuvas e tempestades do inverno, chacais e cães em duelo orfeônico nas noites, as mesmas ruas, as mesmas praças, os mesmos pontos de referência, plácidos em sua imobilidade de guardiães de rotinas cotidianas, de doces e amargas reminiscências, do amor e do desespero, de mistérios, de personagens surpreendentes e efêmeros que surgem do nada e nele desaparecem, ou de pessoas com raízes firmes que somem sem deixar rastro. O trivial e o insólito se cruzam tal como os personagens, eles mesmos testemunhas da aventura do viver.





Amos Oz, nascido Amos Klausner, (Jerusalém, 4 de Maio de 1939) é um escritor israelense e co-fundador do movimento pacifista Paz Agora (Shalom Akhshav).

Os seus pais fugiram em 1917 de Odessa para Vilnius e daí para a Palestina em 1933. Em 1954 Oz entrou para o Kibbutz Hulda e tomou então o seu nome actual. Durante o seu estudo de Literatura e Filosofia na Universidade Hebraica de Jerusalém entre 1960 e 1963 publicou seus primeiros contos curtos. Oz participou na Guerra dos Seis Dias e na Guerra do Yom-Kippur e fundou nos anos 1970, juntamente com outros, o movimento pacifista israelita Schalom Achschaw (Peace Now).

Fundador e principal representante do movimento israelense Paz Agora, é o escritor mais influente de seu país. Poucos autores escrevem com tanta compaixão e clareza sobre as agruras presentes e passadas de Israel. Em romances como Meu Michel (2002), Conhecer uma mulher (1992) ou Pantera no porão (1999) explora a persistência do amor durante a guerra.

Em 1991 foi eleito membro da Academia de Letras Hebraicas; Em 1992, recebeu o Prémio de Frankfurt pela Paz, e ganhou o Prémio Israel de Literatura, o mais prestigioso do país. Em 1998 (50º ano da Independência de Israel), recebeu o Prémio Femina em França e foi indicado para o Prémio Nobel de Literatura em 2002. Em 2004 recebeu o Prémio Internacional Catalunya, junto com o pacifista palestino Sari Nusseibeh, e também Prémio de Literatura do jornal alemão Die Welt, por "Uma História de Amor e Escuridão". Publicou cerca de duas dezenas de livros em hebraico, e mais de 450 artigos e ensaios em revistas e jornais de Israel e internacionais (muitos dos quais para o jornal do Partido Trabalhista "Davar" e, desde o encerramento deste na década de 1990, para o "Yediot Achronot"). Tem livros e artigos seus traduzidos por todo o mundo e quase toda a sua obra se encontra traduzida em português.

Em 2007 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias de letras.

sábado, 7 de novembro de 2009

Leituras -Caim


Li pela 1a vez Saramago e tive uma agradável surpresa. Diferente da imagem de ranzinza Saramago é muito engraçado , critico , sardonico e gozador.

Os diálogos de Caim com Deus são impagáveis e adicionam uma critica saudável as religiões.


Resenha:
Se, em O Evangelho segundo Jesus Cristo, José Saramago nos deu sua visão do Novo Testamento, neste Caim ele se volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, imprimindo ao Antigo Testamento a música e o humor refinado que marcam sua obra. Num itinerário heterodoxo, Saramago percorre cidades decadentes e estábulos, palácios de tiranos e campos de batalha, conforme o leitor acompanha uma guerra secular, e de certo modo involuntária, entre criador e criatura. No trajeto, o leitor revisitará episódios bíblicos conhecidos, mas sob uma perspectiva inteiramente diferente.

Para atravessar esse caminho árido, um deus às turras com a própria administração colocará Caim, assassino do irmão Abel e primogênito de Adão e Eva, num altivo jegue, e caberá à dupla encontrar o rumo entre as armadilhas do tempo que insistem em atraí-los. A Caim, que leva a marca do senhor na testa e portanto está protegido das iniquidades do homem, resta aceitar o destino amargo e compactuar com o criador, a quem não reserva o melhor dos julgamentos. Tal como o diabo de O Evangelho, o deus que o leitor encontra aqui não é o habitual dos sermões: ao reinventar o Antigo Testamento, Saramago recria também seus principais protagonistas, dando a eles uma roupagem ao mesmo tempo complexa e irônica, cujo tom de farsa da narrativa só faz por acentuar.

A volta aos temas religiosos serve, também, para destacar o que há de moderno e surpreendente na prosa de Saramago: aqui, a capacidade de tornar nova uma história que conhecemos de cabo a rabo, revelando com mordacidade o que se esconde nas frestas dessas antigas lendas. Munido de ferina veia humorística, Saramago narra uma estranha guerra entre o homem e o senhor. Mais que isso, investiga a fundo as possibilidades narrativas da Bíblia, demonstrando novamente que, ao recontar o mito e confrontar a tradição, o bom autor volta à superfície com uma história tão atual e relevante quanto se pode ser.


José Saramago nasceu em 1922, na província do Ribatejo, em Portugal. Devido a dificuldades econômicas foi obrigado a interromper os estudos secundários, tendo a partir de então exercido diversas atividades profissionais: serralheiro mecânico, desenhista, funcionário público, editor, jornalista, entre outras. Seu primeiro livro foi publicado em 1947. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente da literatura, primeiro como tradutor, depois como autor. Romancista, teatrólogo e poeta, em 1998 tornou-se o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura

Leituras - Estive em Lisboa e me lembrei de voce

Mais um de Luiz Ruffato para o rol de minhas leituras.
Junto com "Eles eram muito cavalos" e a Trilogia - Inferno Provisório este novo livro coloca Ruffato entre os grandes escritores atuais - Milton Hatoum é um deles.
Apesar de ser um livro curto a linguagem e alma do interior de Minas são transformados na mais pura literatura.


Resenha:




Na primeira parte da história, transcorrida no Brasil, vemos Serginho chafurdando nas pequenezas da vida interiorana mineira, entre as quais se inclui um malfadado casamento com uma
moça de “ideia fraca” na sequência de uma gravidez
indesejada. A partir daí a vida de Serginho desanda sem apelação: casamento, emprego e a própria vontade de viver entram em perigoso colapso.

Até que alguém saca a panaceia redentora: Portugal. Lá, corre a lenda, é possível um trabalhador denodado recompor a vida e fazer um belo pé de meia antes de retornar à terra natal. É hora, pois, de Serginho dar as costas à sua Cataguases, cortada pelo rio Pomba, em cujas águas o autor parece ter se inspirado para construir uma prosa de fluxo forte intercalado por rápidos e iluminadores flashbacks.

Em Portugal, o passar dos anos será demarcado com extrema sutileza pelo afloramento de uma plêiade de idiomatismos lusos na prosa interiorana de Serginho, revelando a mão segura e inventiva de um dos mais bem-sucedidos autores brasileiros contemporâneos.




Eles eram muito cavalos

Resenha:

São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 2000. Durante um único dia, o autor percorre a cidade tentando desvendá-la. Não apenas os engarrafamentos, parques ou dinheiro correndo por entre os conglomerados econômicos. Ele decifra cada dia, minuto e segundo da metrópole marcada pela diversidade humana – mosaico composto por gente de todo o Brasil.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Leitura - Granta 4

Mais uma Granta com excelentes escritores. " Um Homem de família" e "O homem de duas cabeças" são dois contos/narrativas excelentes de Annie Proulx e Elena Lappin

Resenha:


Uma revista em forma de livro (...) que sempre traz o melhor do melhor entre os melhores. Granta é a qualidade absoluta.” – Ignácio de Loyola Brandã, Vogue Brasil

"A Granta é, simplesmente, a revista literária mais marcante de seu tempo." – Daily Telegraph

A súplica incessante das crianças em casa, nas ruas, ao longo dos tempos – Eu quero! Eu quero! – parece a nossa, adultos que querem tudo: amor, dinheiro, sexo, poder. Nem mudou a ambição nem mudamos nós – continuamos querendo, talvez mais e mais, sem parar, e tem que ser agora. Mas e se conseguimos o que queremos? E se não?

Um suíço se passa por sobrevivente do Holocausto para se tornar mundialmente famoso. Uma mulher trama a morte do homem que a rejeitou. Um editor frustrado descobre um manuscrito intrigante que pode salvar sua vida. Verdade ou mentira, ficção ou memória de uma época em que a ambição foi uma força – poderosa, criativa, vulcânica –, essa é a matéria desta Granta em português.

Em sua quarta edição brasileira, Granta reúne textos de Haruki Murakami, Luis Fernando Verissimo, Joyce Carol Oates, Sérgio SantAnna, George Steiner, Miguel Sanches Neto, Annie Proulx, Elena Lappin, Edward Platt, Kathleen Jamie, João Wainer, Milton Hatoum, Eucanaã Ferraz, Adriana Lisboa e João Paulo Cuenca.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Leitura - Por uma linha telefônica

Mais um Camilleri na lista de leituras.

Este romance e Opera maldita são duas obras marcantes de Camilleri. Sarcástica acima de tudo e critica feroz da sociedade italiana.



RESENHA:
Por uma Linha Telefónica desvela o contexto de uma sociedade provinciana e sua administração burocrático-estatal. Ambientada, em 1892, em um pequeno povoado da Sicília, a trama desenrola-se a partir de um fio condutor bastante simples - o pedido de concessão de uma linha telefônica para uso privado e uma dívida de jogo contraída com alguém ligado à máfia. Surge assim uma trama curiosa, envolvendo um bon vivant astuto e malandro; um Comendador respeitado por seu mafioso e inescrupuloso poder; um Prefeito paranóico e um Tenente que vêem subversivos até na sombra, e um Delegado que se esforça por manter o bom senso.
Nesta trama entrecruzam-se situações absolutamente imprevisíveis, em cenas cômicas e inusitadas em que se misturam amores e ódios. Os personagens retratados em Por uma Linha Telefônica destilam ironia e sutil humor crítico, mantendo acesos a curiosidade e o interesse do leitor. Sem dúvida, uma narrativa de ritmo inquieto e vivo que sabe provocar a imaginação do leitor.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

leitura -Granta 2 Longe daqui

Conclui a leitura de Granta 2 Longe daqui.

Esta revista de literatura nos ajuda a conhecer escritores de prestigio -magníficos para que possamos aprofundarmos na leitura de romances daqueles que mais nos tocaram.

Rec
omendo Mutareli, Ignacio de Loyola, Edmund White , Paul Theroux e James Fenton que dão um grande prazer com suas histórias e escrita.





Resenha:
O fascínio exercido pelo outro lugar, não o nosso neste instante, se expressa nos textos de Granta em português – Longe daqui em duas poderosas vertentes: memória e imaginação. Algumas das viagens descritas nesta edição da revista foram rigorosamente inventadas, até onde afirmam os autores – e neles podemos acreditar, talhados que são pelo dom de iludir. Outras narrativas transitam ambíguas, entre o fato e a ficção, o autor se transformando em personagem de um relato verídico mas suspeito. Por fim, também ligados pelo desejo de conhecer – outro país, outra cultura, o avesso do avesso – estão os relatos em que o escritor se compromete a descrever o que viu, onde e como, mas sem abrir mão do calor narrativo. Os textos que abrem e encerram este volume são exemplares no género que se convencionou chamar de jornalismo literário.

Clássico do jornalismo de guerra, para o qual a Granta inglesa dedicou um número especial, “A queda de Saigon”, de James Fenton, é um relato eletrizante dos últimos dias da cidade antes da chegada dos norte-vietnamitas. Inacreditavelmente inédito no Brasil, esse documento precioso foi escrito em 1975, enquanto o jornalista inglês acompanhava, mais de perto impossível, a deterioração da cidade vietnamita no final da guerra. Fenton, admirador dos norte-vietnamitas, viajou determinado a conhecer uma vitória comunista e ao seu projeto se entregou, saindo às ruas e literalmente subindo nos tanques que tomaram o poder local. O medo da morte, ele confessa, pulsava em cada instante – mas o jovem repórter tinha fome de conhecimento, coragem e persistência admiráveis, além de um tremendo talento para narrar a história fervilhando, de dentro do caldeirão.

O presente – e o que não pudemos fazer com ele, embora tenhamos ardorosamente tentado – é a memória que move Carlos Diegues a nos contar uma inesquecível viagem a Sintra – quando seguiu com o propósito de trazer o amigo Glauber Rocha de volta ao Brasil. Com os escritores João Ubaldo e Jorge Amado, que também participaram do complô para convencer Glauber a se tratar num hospital brasileiro, Carlos revive o sonho que durou mais do que os dias em que estiveram juntos – os últimos em que ainda desfrutaria do amigo vivo e consciente.

sábado, 26 de setembro de 2009

Leitura- A menina que roubava livros


Vou iniciar este livro.

Resenha:
Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi
largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é à nossa narradora. Um dia, todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
TÍTULO: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
TÍTULO ORIGINAL: BOOK THIEF, THE
ISBN: 8598078175
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 16 x 23 | 480 págs.
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2006
ANO EDIÇÃO: 2007
AUTOR: Markus Zusak
TRADUTOR: Vera Ribeiro

Leitura -O ano novo de Montalbano

Mais um livro de Camilleri .Dezenas de contos da mais alta qualidade para ler nas horas vagas que passam voando.


Resenha:
Os fiéis leitores do comissário Salvo Montalbano, mestre na arte do bem viver, encontram neste livro, uma trama inesquecível, na qual Montalbano se depara com os mais heterogéneos e insólitos crimes e criminosos: um casal de atores que interpreta um papel fúnebre na intimidade do quarto; um juiz atormentado pela ideia de que seu estado de ânimo influencie as decisões do tribunal. E a deliciosa história que dá título ao livro: Faltando pouco para o fim do ano, Montalbano está mergulhado em melancolia.

sábado, 19 de setembro de 2009

Leitura -A cidade ilhada

Milton Hatoum de Cidade Ilhada continua a ser o brilhante escritor de Dois Irmãos e Cinzas do Norte.Para quem lia suas cronicas na Entre Livros continua trazendo estes pequenos fragmentos de literatura que dão prazer e nos fazem buscar cada vez mais seus livros. Milton já esta entre os maiores de nossa literatura

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Leitura -A cidade ilhada

Relances da experiência vivida, recolhidos em tramas brevíssimas, de dicção enxuta em que tudo ganha nitidez máxima e máximo poder de iluminação — assim são as histórias que Milton Hatoum reuniu em seu primeiro volume de contos, A cidade ilhada.

As sementes das histórias de Hatoum não poderiam ser mais diversas: a primeira visita a um bordel e
m “Varandas da Eva”; uma passagem de Euclides da Cunha em “Uma carta de Bancroft”; a vida de exilados em “Bárbara no inverno” ou “Encontros na península”; o amor platônico por uma inglesinha em “Uma estrangeira da nossa rua”. Com mão discreta e madura, Hatoum trabalha esses fragmentos da memória até que adquiram outro caráter: frutos do acaso e da biografia pessoal, eles afinal se mostram como imagens exemplares do curso de nossos desejos e fracassos.

Desejos e fracassos, aliás, respondem pela rede subterrânea que amarra os contos de A cidade ilhada. Se o desejo, a literatura ou a viagem levam os personagens a expandir o raio de sua ação e a transpor as barreiras da infância e da moral, da classe e da província, estes mesmos elementos não se dão por vencidos e, mais cedo ou mais tarde, recaem sobre os heróis como uma fatalidade que os traz de volta a um centro imóvel: “para onde vou, Manaus me persegue”.

Leitura -Opera maldita

Mais um livro de Camileri na conta.
Mais um excelente livro .
Um livro que pode ser lido de trás para frente , por qq capitulo ou do jeito tradicional.
Seja qq forma escolhida um romance que mergulha na cultura , costumes e história italianas com um tremenda pitada de humor.
Para ler e ficar feliz

domingo, 30 de agosto de 2009

Leitura -Opera maldita


Comecarei um novo Camileri: Opera Maldita







SINOPSE
O romance A ópera maldita, do italiano Andrea Camilleri, não é apenas mais um lançamento assinado pelo homem que criou o famoso comissário de polícia Salvo Montalbano e se tornou responsável por diversos best sellers em todo o mundo. O livro foi aclamado como a sua obra-prima e elevou o autor ao patamar dos grandes literatas de seu país. Através de um texto riquíssimo, Camilleri narra uma fábula política tingida por tons farsescos em que o representante do Estado decide apresentar a ópera Il birraio di Preston, de Luigi Ricci, na noite de inauguração do teatro de uma pequena cidade. Enxergando essa escolha como uma imposição, os habitantes se revoltam e dão origem a atos de vandalismo que acabam por transformar a história do povoado.
Camilleri ambienta a trama (assim como a maior parte de seus trabalhos) na cidade fictícia de Vigàta - que representa a terra natal do autor, Porto Empedocle. "Vigàta é uma cidade imaginária, de fronteiras variáveis e extensas que compreendem toda a Sicília", diz o escritor. "Tenho a ilusão de poder adivinhar os pensamentos de seus habitantes. Erro em 99% dos casos, mas com o 1% que resta crio personagens plausíveis. Se ambientasse meus romances em Milão ou Roma os personagens pareceriam falsos."
A característica mais marcante do romance está, entretanto, na linguagem. Com sua tradicional ironia, Camilleri brinca com os diferentes dialetos italianos (o romano, o milanês, o piamontês, o toscano) e chega a dar à luz uma espécie de língua particular. Com isso, cada personagem do livro pode ser reconhecido através de uma peculiar maneira de se expressar. A situação cultural, o nível social e as características psicológicas de cada um - dos mafiosos aos homens do governo, passando por artistas e operários -podem ser notados através dos diálogos.
Em A ópera maldita o modo de escrever de Camilleri, definido por ele mesmo como "anárquico", fica bem evidente. Os capítulos não são numerados e tampouco seguem qualquer tipo de ordem definida, o que torna possível que cada leitor estabeleça a sua própria seqüência e monte a história da maneira que bem entender. Outra curiosidade é que todos os 24 capítulos têm origem em surpreendentes referências literárias, onde o autor joga com frases de outros clássicos da literatura - como Moby Dick (Herman Melville), Os demônios (Dostoiévski) e Manifesto do partido comunista (Karl Marx).
Baseado em um inquérito parlamentar sobre a expulsão dos Bourbons da Sicília em 1860, A ópera maldita é uma ótima oportunidade para quem se acostumou com as tramas policiais de Andrea Camilleri conhecer uma outra faceta do autor - a do inventivo romancista histórico. São palavras suas: "Nos livros históricos consigo refletir melhor a atual realidade italiana do que nos policiais - que, apesar de contemporâneos, vivem na herança da minha memória". Como em uma verdadeira ópera, Camilleri se apropria de uma tragédia para transformá-la em uma estilizada e excêntrica comédia.

DADOS DO PRODUTO


TÍTULO: A OPERA MALDITA
ISBN: 8528608727
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 14 x 21 | 240 págs.
ANO EDIÇÃO: 2004
AUTOR: Andrea Camilleri
TRADUTOR: Maria Helena Kuhner | Giuseppe Angelo


Leituras- Como falar dos Livros que não lemos


Também conclui esta leitura.

Assisti a entrevista de Pierre Bayard no Futura em "UMAS PALAVRAS" onde ele comenta as criticas que recebeu da academia por posição tão clara e ousada como professor de literatura. Como falar em publico de livros que não lemos.
Seu livro é de uma sagacidade impressionante e faz nos ver as varias facetas de um livro lido ou não.
Como disse um escritor ( creio que o Tezza) , depois que escrevemos um livro ele é do mundo e não mais nos pertence . É esta a imagem que nos passa Pierre.
Mas o comentário sobre livros que não lemos é de Oscar Wilde que ele coloca na abertura do livro da bem a imagem do livro: Jamais leio o livro do qual tenha que escrever uma critica: nos deixamos influenciar muito facilmente

Leitura - No Caminho de Swan



Concluída a leitura da 1a parte do Tempo Redescoberto ficam muitas impressões boas .
Porém a mais significativa seria a do prazer que é ler Proust.
São tantos aprendizados numa simples leitura e uma delas é que acabamos ficando a espera de nossas memorias involutarias que nos trazem o prazer de tempos vividos que já estavam pagados em nossa lembrança . Aprendemos a gostar de uma simples chuva que molha nosso corpo , uma ventania uma pessoa sentada no metro como experiências inesqueciveis. .Proust além de filosofo era um esteta da vida cotidiana

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Leitura - Temporada de Caça



SINOPSE

Em 'Temporada de Caça', a descrição do ambiente provinciano, a sensação que aí provoca qualquer fato novo, as intrigas e maledicências que entretêm conversas e reuniões, a caracterização de figuras singulares completam-se com algo maior e mais profundo - a necessidade de compensar, com a fantasia, a estreiteza de limites da realidade e sua rotina - algo universalmente característico de todas as províncias -, mas que é também típico do temperamento italiano, que nesse jogo acaba por teatralizar a própria vida e dela fazer, ora uma comédia, ora um drama ou até uma tragédia", afirmam os tradutores Giuseppe D'Angelo e Maria Helena Kühner. Na trama entre cruzam-se situações absolutamente imprevisíveis, em cenas cômicas e inusitadas nas quais se misturam amores e ódios. 'Temporada de Caça' um divertido instantâneo da Itália provinciana, com uma narrativa de ritmo inquieto e vivo.

DADOS DO PRODUTO


TÍTULO: TEMPORADA DE CAÇA
TÍTULO ORIGINAL: STAGIONE DELLA CACCIA, LA
ISBN: 8528611620
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 13 x 21 | 160 págs.
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 1992
ANO EDIÇÃO: 2005
AUTOR: Andrea Camilleri
TRADUTOR: Maria Helena Kuhner | Giuseppe D'Angelo

Conclui mais este romance de Camilleri . Mais uma leitura com muito prazer deste italiano que escreve com raro espírito critico e cômico.

domingo, 12 de julho de 2009

Leitura - Proust

Conclui a 1a parte do Tempo Redescoberto .

No caminho de Swann é um romance indescritível. Proust eleva o romance a uma categoria jamais imaginada. Proust transforma qq ato banal em algo com tanto encanto e poesia como as criações mais sutis e elaboradas de grandes romancistas. Nos faz pensar no nosso e cotidiano trazendo beleza a um simples e repetitivo cafe da manha .

Falar de Proust é falar de filosofia , poesia , prosa , psicologia e tantas abordagens mais que qq outro romancista ( que eu já li) se torna menor.

Iniciei a leitura de um Amor de Swann.Deve ser saboreado aos poucos.

Leitura - O ladrão de Merendas




No intervalo da leitura de Proust conclui mais um do Camilleri

Mais uma otima novela e um excelente passatempo .
SINOPSE
O comissário Salvo Montalbano está de volta na série Noir europeu, da Coleção Negra, dedicada aos mestres do velho mundo. Desta vez, ele é o protagonista de O LADRÃO DE MERENDAS, terceiro policial do mais novo fenômeno literário da Itália, Andrea Camilleri. Depois do sucesso de A forma da água e O cão de terracota - ambos chegaram ao topo das listas italianas de mais vendidos -, Camilleri nos oferece mais um irresistível romance com o inspetor siciliano.
Em O LADRÃO DE MERENDAS, Montalbano está preocupado em escapar de uma promoção a subchefe da polícia de Vigàta. O sonho de muitos homens da lei é, no entanto, seu pesadelo. A promoção significaria mais trabalho burocrático e menos tempo para se dedicar a uma de suas duas grandes paixões: a investigação criminal. A outra são os prazeres da boa mesa.
Enquanto escapa da burocracia das delegacias e mergulha nas osterias locais, Montalbano investiga dois crimes aparentemente sem ligação: a morte violenta de um tunisiano embarcado em um pesqueiro e o esfaqueamento de um comerciante de Vigàta dentro de um elevador. O instinto do velho inspetor, no entanto, lhe diz que há um vínculo entre os dois acontecimentos. Quanto mais perto chega de uma resposta, mais perigo ele corre. E mais emocionante se torna a trama costurada por Camilleri.
Numa cidade onde criminosos, mafiosos e policiais são, muitas vezes, amigos de infância, Camilleri constrói mais um romance tão inteligente quanto moderno.

DADOS DO PRODUTO


TÍTULO: O LADRAO DE MERENDAS
ISBN: 8501056170
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Brochura | Formato: 14 x 21 | 224 págs.
ANO EDIÇÃO: 2000
AUTOR: Andrea Camilleri

domingo, 14 de junho de 2009

Leitura - Proust

No caminho de Swan não é um livro comum .

È um mistura de pura filosofia , comentarios profundos e uma forma de "pintar " nossa vida cotidiana. Proust torna a mais elementar das tarefas algo grandioso e escreve sobre elas como um dos maiores escritores. Como ele mesmo diz em seu livro o escritor precisa que o leitor entre no seu espirito e sinta como ele.Proust sem muito esforço tem esta competencia.

Leitura - Na Praia



Entremeando a leitura de Proust conclui "Na Praia" de Ian McEwan.

Este um romance rápido que parece ter sido escrito para cumprir uma promessa ao editor. Não se trata de livro que deixe alguma marca mas percebemos a exuberancia do autor.






RESENHA

Inglaterra, 1962.As profundas mudanças na moral e no comportamento sexual que abalariam o mundo ao longo daqueladécada ainda estão em estado de gestação. Edward Mayhew e Florence Ponting, ambos virgens, se instalam num hotel napraia de Chesil, perto do Canal da Mancha, para celebrar sua noite de núpcias. Ele é um rapaz recém-formado em história,de origem provinciana; sua mãe tem problemas mentais, e o pai é professor secundário. A noiva é uma violinista promissora, líder de seu próprio quarteto de cordas, filha de um industrial e de uma professora universitária de Oxford.O desajeitado encontro íntimo desses dois jovens ainda marcados pelos resquícios da repressiva moral vitoriana é repletode lances cômicos e comoventes, configurando uma autêntica tragicomédia de erros.Na praia, entretanto, vai além disso.Por conta da refinada arte narrativa de Ian McEwan,o drama dos recém-casados transcende o registro particular e o retrato de época para alcançar a dimensão de uma obra universal sobre o momento da perda da inocência, essa expulsão do paraíso que é um ponto de inflexão na vida de todo indivíduo. Com sua prosa precisa, tão sutil quanto implacável, McEwan alterna os pontos de vista de Edward e Florence, radiografando seus pensamentos e motivações mais secretos. O sentimento trágico que fica no leitor vem da percepção dos estragos profundos e duradouros que um pequeno gesto, um único mal-entendido, uma palavra infeliz podem causar na vida dos personagens.Com esse romance compacto, intenso, inteiriço como um poema ou uma peça musical, o autor confirma seu notáveltalento para captar e expressar os descaminhos da vida interior. Ian McEwan, considerado um dos mais importantes escritores de língua inglesa da atualidade, nasceu em 1948, em Aldershot, Inglaterra.Publicou duas coletâneasde contos e, entre outros romances, A criança no tempo, O jardim de cimento (adaptado para o cinema), Amor parasempre e Amsterdam. Vencedor do Whitbread Award 1987 e do Booker Prize 1998, teve seu romance Reparação (publicadono Brasil pela Companhia das Letras) indicado ao Booker Prize 2002. A editora publicou também seus romances O inocentee Sábado.

DADOS DO PRODUTO
TÍTULO: NA PRAIATÍTULO ORIGINAL: ON CHESIL BEACHISBN: 9788535910421IDIOMA: Português.ENCADERNAÇÃO: Brochura Formato: 14 x 21 136 págs. ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2007ANO EDIÇÃO: 2007AUTOR: Ian Mcewan TRADUTOR: Bernardo Carvalho

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Leitura - No Caminho de Swan




Bem.. Vou enveredar pelo Caminho de Swan.Acho que hoje me sinto apto a enfrentar Proust e Dante ( de quem sou declarado apaixonado) depois de tantas leituras .

Leitura - Cidadezinhas


Finalmente conclui Cidadezinhas. Com certeza John Updike esta inscrito entre os grandes escritores mundiais. Sua prosa nos faz viajar pelo mundo da leitura de forma imperceptível como só os grandes sabem fazer.Owen é uma soberba criação que nos faz pensar na nossa vida cotidiana de uma forma cruel mas ao mesmo tempo humana com seus defeitos e mesquinharias .

terça-feira, 21 de abril de 2009

Leituras- Watchmen

Para quem gosta de graphic novell esta é muito boa. Leitura rápida para dias de frio e sem compromissos ( veja resenha no outro blog)

Recomendo também o cavaleiro das Trevas de 1987 em 4 volumes ( abaixo sinopse do volume 1 )outra excelente obra.









Título: O CAVALEIRO DAS TREVAS # 1 (Editora Abril) - Minissérie em quatro edições mensais

Autores: Frank Miller (roteiro e arte), Klaus Janson (arte-final) e Lynn Varley (cores).

Preço: Cz$ 12,00 (preço da época)

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Março de 1987

Sinopse: O Retorno do Morcego - Frank Miller mostra ao mundo sua visão de Gotham City dez anos depois da aposentadoria de Batman. Mas o crime não cessou na cidade e o Morcego, mesmo com mais de 50 anos, decide voltar à ativa.

Positivo/Negativo: Esta revista que revolucionou os quadrinhos e é considerada o primeiro Elseworld (história baseada na "realidade", mas que não faz parte da continuidade por ser uma extrapolação do roteirista partindo de um "o que aconteceria se...") da DC começa mostrando o futuro sombrio na visão de Miller.

O escritor parte da idéia concebida por Bob Kane quando criou o herói: de que Bruce Wayne é apenas um disfarce vazio e o Batman é a verdadeira personalidade. A partir daí, monta a história para trabalhar com mestria esse conceito.

Após dez anos longe do manto do Morcego, Bruce se arrisca em esportes radicais, entristecido e sem saber quem realmente é. Ele só volta a sentir prazer pela vida quando o Batman reassume o controle, inclusive da narração da história.

O admirável mundo novo de Miller precisa de um Batman para combater a crescente onda de crimes gerada principalmente pelas gangues mutantes. Contudo, o herói não pode viver apenas nas sombras, como um mito, um bicho papão. A mídia televisiva acompanha todo o desenrolar do ressurgimento, fazendo uma constante discussão do que está acontecendo. Por causa dessa cobertura, o Coringa, que aparentemente tinha se acalmado depois do sumiço do Morcego, desperta.

A arte é um caso a parte. Miller estava em sua melhor forma, tanto no traço quanto na narrativa visual. Seguindo uma influência dos mangás, o autor abusa das onomatopéias e faz um traço simplista (infelizmente esta característica fica um pouco prejudicada pelo desenho do autor ser um tanto "sujo" e pela interferência do trabalho do arte-finalista Klaus Janson).

Além disso, para representar seu mundo midiático, ele se vale de uma narrativa visual entrecortada, que forma uma série de interessantes mosaicos.

Pode-se destacar como a melhor seqüência desta edição a que Batman enfrenta o Duas-Caras, sendo que a grande cena do embate é o quadro em preto-e-branco, que mostra apenas a sombra da luta.

Outra passagem relevante é a reconstituição da morte dos pais de Bruce. Infelizmente, essa seqüência influenciou negativamente os escritores que trabalharam com o Batman desde então. Aparentemente, a visão de Miller do crime ficou tão impressionante, que cada roteirista que assume uma revista ou série do Morcego sente uma necessidade quase patológica de recontar esse momento. Daí para frente, isso foi tão explorado, por tantos pontos de vista diferentes, que chega a incomodar o leitor.

Olhando esta revista nos dias atuais, num primeiro momento pode-se estranhar o fato de ela ser carregada de textos. Se a história não fosse tão intrigante, a leitura poderia ser cansativa. Felizmente, não é.

Também é fácil ver como diversos autores foram influenciados pela obra, chegando a copiar conceitos e linguagens. Um exemplo óbvio é o Spawn, de Todd McFarlane, que também seguia essa forte intercomunicação com o que se passa na televisão. Pena que a qualidade não foi copiada...

Leituras- Watchmen




Por conta do lançamento do filme meu filho comprou o livro e recomendou a leitura.




RESENHA

Watchmen’ é uma obra-prima dos quadrinhos, que conquistou lugar de destaque na história da literatura moderna. Foi eleito um dos cem melhores romances em língua inglesa pela revista Time.

Agora, os leitores podem se deliciar com o guia definitivo à essa obra notável: “Os Bastidores de Watchmen”. Neste volume de luxo, o cocriador do quadrinho, Dave Gibbons, abre seus arquivos pessoais para revelar artes raríssimas nunca antes publicadas, caracterizações originais de personagens, planejamento da obra, correspondências, conceitos descartados, rascunhos que mostram como a arte e o roteiro foram encaixados de forma tão perfeita, e muito mais. Recheado com materiais de arquivo e imagens deslumbrantes – apresentadas pelos aclamados designers Chip Kidd e Mike Essl –, “Os Bastidores de Watchmen” é, ao mesmo tempo, um fascinante livro de arte e um guia referencial para a história em quadrinhos que mudou toda uma indústria. A edição brasileira contém páginas exclusivas de notas para o leitor de língua portuguesa.


DADOS DO PRODUTO


TÍTULO: OS BASTIDORES DE WATCHMEN
TÍTULO ORIGINAL: WATCHING THE WATCHMEN
ISBN: 9788576570714
IDIOMA: Português.
ENCADERNAÇÃO: Capa dura | Formato: 21,5 x 28,5 | 280 págs.
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2009
ANO EDIÇÃO: 2009
AUTOR: Dave Gibbons
TRADUTOR: Ricardo Giassetti

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...