domingo, 25 de dezembro de 2011


 Mais uma edição da Revista Granta para minhas leituras.Nada como Literatura de alto nível. Seus contos nos enchem de inspiração e nos fazem refletir sobre a  vida e no caso nossa família. Seus contos nos ajudam a perceber  e entender que somos simplesmente  humanos e como tantos com as mesmas e simples questões existenciais que noa afligem no dia a dia e que , devemos continuar buscando manter as relações vivas e ativas a despeito de tantos problemas tão importantes nas relações.



Resenha:


Brigas e reconciliações, disputas, amor e ódio. Por mais estável que seja, não há família que viva sem excessos, e Granta em português mergulha nessas complexas relações que moldam cada um de nós. Um menino perde a inocência ao ver a tia tomar estranhas atitudes com um farmacêutico; crianças não se entendem com a mãe num saguão lotado de aeroporto; uma mulher, sem contato com os filhos, precisa se virar por conta própria num momento de urgência.
A quinta edição da Granta em português é carregada de memória. Olhando para trás, um autor se recorda com nostalgia da cidade natal e das disputas com o irmão. Outro, da solenidade da família no sertão brasileiro, e de rituais que nunca perdem a força. Lembranças e narrativas que convidam os leitores a pensar em si e naqueles que os cercam.
A edição brasileira da Granta tem sempre 60% de conteúdo procedente das edições de língua inglesa e espanhola e 40% de textos inéditos de escritores brasileiros, selecionados a partir do trabalho desenvolvido pelos próprios autores ou encomendados pelos editores. A publicação pretende não apenas alcançar os leitores de língua portuguesa, mas também desenvolver com as edições estrangeiras projetos conjuntos que aproveitem as contribuições inéditas brasileiras.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Leitura - A lebre om Olhos de Ambar

Este livro de Edmund Waal,muito elogiado pela critica , relata a saga da  família Ephrussi pesquisada por Edmund a partir de uma coleção de netsuques.É um livro interessante pois vê a história da  família  intimamente ligada a as mudanças de nosso tempo. Sem ser brilhante é uma leitura agradável .



Resenha:
 Nenhuma das 264 miniaturas japonesas entalhadas em madeira e marfim era maior que uma caixa de fósforos. Edmund de Waal ficou fascinado ao encontrar essa coleção em Tóquio, no apartamento de seu tio-avô, Ignace. Mais tarde, quando Edmund herdou os netsuquês, eles revelaram uma história muito mais ampla que ele imaginara... De um florescente império em Odessa até a Paris do fin-de-siècle, da Viena ocupada à Tóquio contemporânea, Edmund de Waal refaz, ao longo do conturbado século XX, a jornada de uma coleção de miniaturas japonesas através de gerações de sua notável família.

domingo, 6 de novembro de 2011

Leitura- Inferno Provisorio Volume V- Domingos sem Deus

Este é o ultimo capitulo de Inferno Provisório.Como os demais uma nova forma de literatura tremendamente brilhante de Rufato.Mas nos parece que a repetição se torna enfadonha e nada acrescenta. Tenho todos os livros de Rufato e acho que ele precisa sair de seu Inferno Provisório

Resenha:

Domingos sem Deus é o quinto volume de Inferno Provisório, cartografia sem retoques do proletário e da (sobre) vida que leva. Em forma de denúncia literária o autor nos apresenta a vida dos invisíveis, dos desgraçados, dos desterrados, dos esquecidos. Cruel cenário, tão perto e, ao mesmo tempo,  tão longe de todos nós. O livro guarda duros destinos e uma literatura muito elaborada.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011


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 Escolha bastante feliz esta leitura de Kenzaburo Oe. Mal comparando com O Filho Eterno de Tezza que se baseia num mesmo fundo : a convivência com o filho excepcional , este de Kenzaburo , é de uma beleza e de uma profundidade instigantes .Nos faz refletir e buscar ,como o escritor ,uma maior compreensão de nossas vidas .A inserção da poesia  e da mitologiade Blake são elementos que  nos colocam na frente de 2 grandes analistas da alma humana.

Resenha:
Um escritor decide escrever um “manual de definições do mundo, da sociedade e do ser humano”, com explicações para todas as coisas existentes. A tarefa ambiciosa é planejada como um legado para Iiyo, seu filho autista. A partir de conceitos que o adolescente se mostra incapaz de apreender, o escritor inicia um roteiro afetivo de definições interligadas por associações oníricas, metafóricas e biográficas.
O empreendimento didáctico do pretenso mestre logo se transforma num aprendizado sobre a natureza da vida. No caminho que leva à essência das coisas, o escritor se vale das indicações do poeta William Blake, cujos versos profetizam episódios significativos de sua vida e de sua relação com Iiyo, cuja potência criativa vai se revelando de modo inesperado. A viagem norteada por Blake se estende pelas sete ficções que compõem este livro híbrido, misto de conto, ensaio, poesia e romance.
Publicado em periódicos japoneses entre julho de 1982 e junho de 1983, Jovens de um novo tempo, despertai! é uma invocação corajosa à travessia dos mares difíceis da morte, do sofrimento e do amor.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Leitura- A outra volta do parafuso

Conclui a leitura deste excelente livro. Nada como um leitura de um classico. Henry James tem a mesma caracteristica de escrita de Conrad - Coração nas Trevas: rebuscada , rica e que sempre nos deixa uma ponta de  angustia e uma sensação de que sempre falta algo.Mas perfeita nos minimos detalhes
Não achei este livro de terror ou suspense .Mas de conteudo psicologico .Neste caso uma situação que  nos defrontamos quando  sabemos que não temos capacidade de lidar .Geralmente fantasiamos e procuramos buscar  sempre argumentos que nos ajudem a explicar as dificuldades que estamos enfrentando.Sejam eles de qq natureza desde que nos justifiquem.No caso temos um  terror interno corroendo a protagonista.



Resenha:
A outra volta do parafuso conta a história da jovem filha de um pároco que, iniciando-se na carreira de professora, aceita mudar-se para a propriedade de Bly, em Essex, arredores de Londres. Seu patrão é tio e tutor de duas crianças, Flora e Miles, cujos pais morreram na Índia, e deseja que a narradora (que não é nomeada) seja a governanta da casa de Bly. Ao chegar a Essex, a jovem logo percebe que duas aparições, atribuídas a antigos criados já mortos, assombram a casa. O triunfo íntimo da protagonista, mais que desvendar o mistério de Bly, consiste em vencer o silêncio imposto pela diferença de condição social entre ela e seus pequenos alunos.
Desde que foi publicada, sucessivas gerações de leitores, críticos e artistas têm se inspirado na maestria narrativa desta novela, cuja tradução de Paulo Henriques Britto reconstitui com precisão a elegante contundência do original inglês.

domingo, 25 de setembro de 2011

Leitura- A Garota da Fabrica de Misseis


O livro vale como retrato da China na época da mudança politica e social e nos ajuda a entender um pouco  melhor a China e os chineses.Escrito de forma coloquial se trata mais de registro Jornalistico e não Literário num sentido mais amplo.
Porem registtra  a luta individual na  busca de caminhos melhores num ambiente de opressão e regras rígidas ditando a vida de todos .Uma verdadeira luta pela busca de uma vida de acordo com sua visão de mundo.

Resenha:
Desde criança, Lijia Zhang criou o hábito de manter um diário. “Escrever sempre foi uma maneira de compreender a vida”, define a autora de A garota da fábrica de mísseis – memórias de uma operária da Nova China, que chega às livrarias com o selo Reler Editora.
Publicado em vários países e festejado pela crítica, o livro não foi publicado na China. Na obra, Lijia narra sua busca pela liberdade política e familiar, no momento exato em que a China abre suas portas para o capitalismo. “Meus amigos e eu éramos muito jovens para perceber que o tédio poderia ser algo prazeroso, se comparado ao terrorismo político que nossos pais sofreram”, diz a autora que tinha apenas dois anos quando a Grande Revolução Cultural Proletária estourou na China, em 1966.





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Leitura- O Palacio de Espelho

Ótimo livro deste escritor Indiano .Não  é muito fácil construir um romance histórico. Temos Guerra e Paz e o Tempo e o Vento para exemplificar dois excelentes exemplos e alguns não tão bons como a Ferro e Fogo .Mas este  livro não fica atrás dos melhores  e consegue dar uma dimensão humana aos eventos históricos  importantes ocorridos na Índia, Birmânia e Malásia num período de 50 anos. Apesar de ter 600 paginas é uma leitura que flui graças ao talento de Amitav.



Resenha:
Romance épico do indiano Amitav Ghosh, 'O palácio de espelho' segue os passos de um menino órfão e pobre, Rajkumar, surpreendido em meio à invasão britânica da Birmânia, em 1885. Às vésperas da expulsão da família real birmanesa, o menino se descobre apaixonado por uma bela pajem da rainha. Numa arrebatadora história de amor e guerra, a trama acompanha a trajetória de três famílias cujos destinos se entrelaçam, numa saga familiar que nos transporta a culturas distantes e nos transforma em testemunhas do fim da monarquia birmanesa e da ascensão e queda do império britânico.

domingo, 24 de julho de 2011

Leitura -O Legado da Perda -Kiram Desai

Da lista de livros que li do prémio Man Booker Prize este é dos  melhores. Na linha dos bons escritores Indianos modernos Kiran retrata a Índia atual e seus contrastes.Um livro que faz com que fiquemos ligados nos  desdobramentos de uma estoria que não é de alegria mas de dura realidade



Resenha:
Numa casa isolada, no sopé do monte Kanchenjunga, no Himalaia, vive um juiz amargo e taciturno que pretende fugir de um mundo que só lhe trouxe desilusões. Mas os acontecimentos ao seu redor sempre o impedem de desfrutar da tão esperada paz. Sua neta, a órfã Sai, aparece para morar em sua casa. Entrando na adolescência, ela logo se apaixona pelo professor particular de matemática, um nepalês de origem duvidosa. Seu fiel cozinheiro é outra fonte de confusões. Em vez de se concentrar no emprego, tem os pensamentos voltados para o filho, Biju, que tenta a sorte nos Estados Unidos, trabalhando ilegalmente em obscuros restaurantes de Nova York. Como se isso não bastasse, a região está prestes a ser sacudida por uma revolta indo-nepalesa, que trará de vez o caos à vida de seus moradores. O juiz tem de revisitar o passado, sua própria jornada até ali e seu papel nas histórias que se entrelaçam.

sábado, 2 de julho de 2011

Leitura -Por Tras dos Vidros


Este livro com os contos de Modesto Carone beiram o surreal. São estorias do dia a dia mas contadas sob uma ótica kafkiana .Escreve muito bem e cria estórias  tremendamente criativas mas meio repetitivas .O conto o Ponto Sensivel é excelente e o mais criativo de todos.Porem 50 contos no mesmo estilo o torna repetitivo e falta a excelência de um Campos de Carvalho -A Vaca do nariz Sutil e a Lua vem da Ásia , escritor da mesma linha narrativa mas 10 pontos acima  de Carone


Resenha:

Reunião de boa parte dos três livros de contos de Modesto Carone — As marcas do real (1979; Prêmio Jabuti, 1980), Aos pés de Matilda (1980) e Dias melhores (1984) —, Por trás dos vidros, que conta ainda com alguns textos inéditos em livro, reafirma Carone como um dos mais sofisticados prosadores da literatura brasileira atual.

Os contos de Por trás dos vidros revelam, na diversidade de enredos e narradores, a preocupação do autor em examinar relações conflituosas, num flerte constante com o insólito. Os textos trazem encontros fortuitos, desaparecimentos imediatos, lembranças dispersas, imagens da morte e deslocamentos aleatórios que subvertem a lógica realista.

A melancolia,um dos traços distintivos do livro, não é, porém o único caminho explorado pelo autor. A veia bem humorada também se faz notar em diversas passagens, assim como o acento expressionista e as referências à psicanálise e à literatura.

Nos contos de Modesto Carone, os assassinatos, tiroteios, imersões pelos esgotos ou devaneios oníricos são insinuados com sutileza, como se não fossem além do mais ordinário gesto cotidiano.Ao “naturalizar” a linguagem que esconde a violência,
o alheamento, o desajuste, a prosa de Carone faz com que o leitor se depare com a brutalidade e ilumina de modo perturbador os absurdos da vida cotidiana.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Leitura- O Dia Mastroianni


2o  livro de JP Cuenca que leio. O 1o "O Único Final Feliz para uma estória de Amor" (vejam resenha e comentários no blog)  me agradou mais.

Este apesar do roteiro criativo me pareceu mais uma experiência bem sucedida de um roteiro sobre o nada. Não recomendo nem para passar o tempo.


Resenha:


Passar 24 horas vivendo como o mítico ator italiano que imortalizou sua persona mais típica, um irônico e melancólico dândi que flana entre mulheres e prazeres. Esse é o ponto de partida de Cuenca para apresentar seu romance, uma reunião dos clichês de uma geração que, por tanto temer os lugares-comuns, acaba confundindo-se inapelavelmente com eles.

domingo, 26 de junho de 2011

Leitura-O Engate

Este é o 1o livro de Nadine Gordimer que leio. Com o selo de ser ganhadora do Nobel fiz minha escolha.

Talvez não seja o melhor livro de Nadime.Não empolgou  e me pareceu a partir de uma boa história que o assunto de amor não "cola" direito. Ela tentou mas não foi feliz. No fim vira um livro de contrastes de diferentes culturas .Só isto .Mas não o suficiente para ser um romance de uma grande escritora.


Resenha:
O romance O engate desloca uma jovem branca e rica da África do Sul pós-apartheid para a desolação de uma aldeia miserável às margens do deserto, num país árabe de sociedade paternalista e regime ditatorial.
Julie Summers, filha de um banqueiro de Johannesburgo, conhece Abdu, um mecânico de pele escura, e por ele se apaixona. Trabalhando de forma ilegal na África do Sul, Abdu foi obrigado a ocultar seu verdadeiro nome, Ibrahim, a fim de permanecer clandestinamente no país. Julie optou por um estilo de vida alternativo, em companhia de um grupo de amigos boêmios.
Os dois se conhecem na oficina onde ele trabalha e a atração que sentem é imediata, não apenas no plano sexual, mas também pelas possibilidades de transformação que representam um para o outro. Abdu sonha com sua inserção definitiva no mundo ocidental. Para Julie, a reinvenção de sua própria vida pode estar na descoberta do universo islâmico.
Por problemas burocráticos, Abdu é extraditado e volta à sua terra natal. Julie foge com ele e procura adaptar-se às tradições da pequena e empobrecida terra natal de Abdu. Ele, porém, alimenta sonhos de tentar a vida nos Estados Unidos.
O conflito entre perspectivas de vida e anseios tão díspares move a trama dessa narrativa feita de intensos choques culturais e afetivos. Nadine Gordimer, prêmio Nobel de 1991, concilia o tom reflexivo de seu estilo com o tratamento realista do enredo, numa história que nasce da interioridade dos personagens para revelar questões complexas e fascinantes do mundo contemporâneo.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Leitura - A Casa do Canal- Simenon

1o livro que leio de Simenom.E este me surpreendeu , positivamente. Não é policial tradicional mas sim sobre a vida nas Irrigações da Holanda. Excelente retrato da vida de uma família de agricultores numa pequena vila. O interessante é o retrato opressivo do pais com as chuvas , neblina e neve misturadas com a pobreza.
Nada como um pais tropical!!



Na multidão de viajantes que escoava em ondas rumo à saída, ela era a única a não se apressar. Com a mala na mão e a cabeça erguida sob o véu de luto, esperou sua vez de entregar a passagem ao funcionário da estação, então deu alguns passos. Quando tomaram o trem, em Bruxelas, eram seis horas da manhã e uma chuva densa e gelada caía na escuridão. O compartimento de terceira classe também estava molhado, molhando o piso sob os pés embarrados, paredes molhadas por uma umidade viscosa e os vidros molhados, por dentro e por fora. Pessoas de roupas molhadas cohilavam."

Assim inicia o romance policial A casa do canal, escrito em 1933 por Georges Simenon e até então inédito no Brasil. Edmée, uma jovem órfã, é enviada para viver com seus tio e primos em uma pequena vila na Bélgica, próxima à fronteira com a Holanda. Ao chegar, descobre que o tio acaba de morrer acidentalmente, deixando a viúva e seis filhos, com idades entre 21 e cinco anos. Na nova família, tudo parece muito estranho para a garota. Sem contar que outras mortes e trágicos acidentes se sucedem em “A casa do Canal”. O livro traz ainda a particularidade de estar ambientado na cidade em que nasceu a mãe de Simenon, o vilarejo de Neeroeterem.

Leitura - O Colecionador de Mundos

Este romance de Ilija Trojanow sobre a vida de Sir Richard Francis Burton poderia ser melhor escrito e dar uma visão mais detalhada de uma das mais ricas e interessantes pessoas que jamais existiu.

Quem viu o filme as Montanhas da Lua vislumbrou apenas uma fatia das aventuras e experiências deste agente inglês no século XIX.


Como li sua biografia  e vi o filme me interessei por este romance para ver se acrescentava algo ao que já conhecia mas pouco me ajudou exceto para relembrar estórias de sua vida




Veja a resenha abaixo pois  trata-se de livro fascinante sob um pessoa ímpar.Não da para expressar em poucas palavras o que este inglês realizou ao longo de sua vida .Só lendo sua história para crer.na resenha um breve resumo do que fez








Resenha:


Oficial do Exército britânico, orientalista e etnólogo, além de tradutor para o inglês de clássicos como As mil e uma noites e o Kama Sutra, Richard Francis Burton (1821-90) foi sem dúvida uma das grandes personalidades do século XIX. Não por acaso, sua vida, repleta de aventuras por quatro continentes, já foi objeto de numerosas biografias, dentre elas a de Edward Rice, publicada pela Companhia das Letras.

Desse incrível repertório de aventuras, o premiado escritor búlgaro Ilija Trojanow escolheu três, a partir das quais dá forma a uma brilhante mescla de biografia ficcional e perspicaz estudo psicológico de uma personalidade que, pouco a pouco, revela-se tão fascinante quanto misteriosa. O colecionador de mundos, que Günter Grass, prêmio Nobel de literatura, comparou ao Moby Dick de Herman Melville, tem por cenários principais a Índia em que Burton atuou como oficial e coletor de informações, a peregrinação sagrada de Meca a Medina, de que ele tomou parte disfarçado de muçulmano, e a expedição ao coração da África que acabaria por conduzir à descoberta da nascente do rio Nilo. Nessa narrativa das muitas aventuras e desventuras de um homem notável, Trojanow costura uma polifonia de raro talento literário, dando voz a universos culturais contrastantes.

















Erudito e cientista, soldado e agente secreto, explorador e aventureiro, tradutor e escritor, Burton falava 29 línguas, além de inúmeros dialetos. Quando necessário, passava por nativo de diversas regiões do Oriente — por afegão, ao fazer a peregrinação a Meca; por peão cigano, entre os trabalhadores dos canais do rio Indo;por mascate e por dervixe,quando explorou como agente secreto o Sind, o Baluchistão e o Pundjab. Burton, contudo, não foi apenas um homem de ação. Escreveu mais de três dezenas de livros e, além das Mil e uma noites, verteu para o inglês dois clássicos do erotismo indiano,o Kama Sutra e o Ananga Ranga, bem como Os lusíadas e a lírica de Camões.



O escritor Edward Rice, ao longo de dezoito anos, refez a maior parte da trajetória do capitão Burton, realizando uma minuciosa pesquisa que faz desta biografia a obra definitiva sobre a vida de um homem excepcional.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Leitura- Alem da Escuridão

Escolhi a leitura deste livro devido ao premio e as recomendações.

Apesar de ser bem escrito o Livro é maçante e leitura de ingleses.Muito sutil para nós pobres mortais.Podia ter menos 200 paginas que seria muito mais interessante.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Leitura - Alem da escuridão

Resenha:

Vencedora do Man Booker Prize 2009, Hilary Mantel lança uma obra-prima do humor negro: Além da Escuridão, que conta a história da médium Alison Hart e de sua assistente Colette. Juntas percorrem cidadezinhas da Inglaterra, fazendo a ponte entre os vivos e os mortos, o lugar terreno e o lugar além da escuridão.

Na companhia de Colette, mulher cética e recém-divorciada, e do bagunceiro e inconsequente guia espiritual Morris, Alison vê o negócio mediúnico prosperar. Aos poucos, lança-se numa viagem sem volta em direção ao próprio passado, onde enfrentará as almas penadas de sua infância, enquanto revela-se ao leitor e a si mesma.

O livro é uma história de fantasmas. Os fantasmas da vida de Alison, do passado e os atuais, que desenham o rumo da sua conturbada vida. Por trás de sua gorda e sorridente persona, existe uma mulher desesperada, traumatizada com as memórias e os fantasmas do passado, e que precisa ocultar de seus clientes que a realidade após a morte não é a maravilha que todos imaginam.

Em Além da Escuridão, a autora descreve as experiências vividas como marcas terríveis na vida de uma pessoa. E para narrar tais experiências com precisão, estudou profundamente tarô, aprendeu como fazer heiki (terapia de origem japonesa baseada na manipulação da energia vital – ki – através da imposição de mãos) e realizou sessões de regressão.

Além da Escuridão, vencedor do Yorkshire Post Book Award e finalista do Orange Prize e do Commonwealth Writers Prize, prova que os resíduos da morte estão sempre ao nosso redor e, como grandes feridas, podem andar ao nosso lado por toda vida.

Leitura - Correio do Tempo - Mario Benedetti

Feliz escolha este livro de Mario Benedetti. Um otimo livro de contos de um verdadeiro escritor. Benedetti vai nos envolvendo a cada conto e ao fim nos encontramos tomados por sua escrita.
Politico sem ser exagerado como Gorki aborda temas dos movimenmtos politicos de 60 e 70 de uma forma que procura demonstrar o lado mais humano da questão sem apelar nem querer fazer a cabeça dos outros

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Leitura - Correio do Tempo - Mario Benedetti



Resenha:
Publicado em 1999 e até agora inédito no Brasil, Correio do tempo reúne relatos breves que mesclam ironia, delicadeza e profundidade, num estilo que consagrou Mário Benedetti em romances como A trégua, clássico contemporâneo da literatura latino-americana.

Os contos neste livro tratam dos mais diversos tipos de encontros e despedidas, do distanciamento e da passagem do tempo: uma criança passa um fim de semana na casa do pai separado; um homem doente escreve ao amigo pela última vez; sobreviventes de dois naufrágios diferentes se encontram acidentalmente numa ilha deserta; uma visita inesperada de um preso político ao seu algoz; e um relato, cheio de compaixão, de um homem preso por matar quem amava. A maestria de Benedetti é evidente nos mínimos detalhes. Em recortes precisos, o escritor uruguaio é capaz de imprimir um humor sutil a suas histórias mesmo nos momentos mais improváveis, talento que se tornou uma de suas marcas registradas:

“Houve um tempo em que eu sonhava com enchentes. De repente, os rios transbordavam e inundavam os campos, as ruas, as casas e até minha própria cama. Aliás, foi em sonhos que aprendi a nadar, e graças a isso consegui sobreviver às catástrofes naturais”, diz o personagem de um conto, para depois reclamar que sua nova habilidade funcionava apenas em sonho, “pois mais tarde tentei exercê-la, completamente acordado, na piscina de um hotel e quase morri afogado”.

Leitura - Rosario Tijeras

Jorge Franco escritor colombiano elogiado por Gabriel Garcia não é tão brilhante assim .
O Livro é razoável  e boa leitura mas nada que chame atenção.




Resenha:

Rosario Tijeras é uma jovem assassina, misteriosa, sexy e implacável. Seu nome, Tijeras (tesoura, em espanhol), lhe foi dado ainda menina, ao usar um par de tesouras roubadas da mãe, uma costureira, para se vingar de um homem que a estuprara anos antes. Seu verdadeiro sobrenome ninguém conhece. Antes de matar suas vítimas, Rosario as abraça e as beija, enquanto saca uma pistola da bolsa, que posiciona a queima-roupa para o disparo. Mas um dia, acaba provando do mesmo veneno. Leva um tiro à queima-roupa no momento em que recebe um beijo traiçoeiro. O amigo Antonio, narrador do romance, ainda tem tempo de levá-la a um pronto-socorro em Medellín e, enquanto espera alguma notícia dos médicos, repassa toda sua vida de perigos ao lado dela. Sempre fora perdidamente apaixonado pela enigmática assassina, mas nunca ousara revelar seus sentimentos. Afinal, Rosario era namorada de seu melhor amigo, Emilio. Para contar esta história povoada de personagens desesperados e impiedosos, o escritor Jorge Franco Ramos mergulha no submundo do narcotráfico e das favelas colombianas.




domingo, 3 de abril de 2011

Leitura - Passageiro do fim do Dia

Excelente livro de Rubens Figueiredo. Não há com não se envolver com os pensamentos e reflexões de Pedro em sua viagem.
Mesmo nós,  as vezes , como  Pedro , nos encontrarmos no metro ou em ónibus observando  pessoas e refletindo sobre suas vidas.
Escrito de forma brilhante nos prende desde o inicio.

Resenha:

Este romance de escritura primorosa narra um percurso. É o que se opera na consciência de Pedro durante uma viagem
de ónibus para o bairro do Tirol, na periferia pobre da cidade onde mora — uma espécie de panela de pressão de violência e injustiça sistemática. É lá que mora Rosane, namorada de Pedro: faz algum tempo que ele passa os fins de semana com ela.

domingo, 27 de março de 2011

Leitura - Inventario do Nada - Ricardo Borges

Recebei de presente o Livro de Poesias de meu irmão Ricardo Borges,

Excelente livro de poesias . Como disse a ele é uma pena que não publique poesias com maior frequência .

Seu estilo próprio tem uma leveza que nos leva pelas poesias visualizando e imaginando suas imagens e vivendo os   sentimentos que procura transmitir

Leitura - Guardiao de Livros

Conclui a Leitura do Guardiao de Livros . Excelente livro baseado nas Cartas de Luiz Marrocos uma figura impar do reinado de D João  e responsavel pela Bibliotca do Rei. Ótimo retrato do Rio da epoca.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Leitura- A Porta de Bronze -Raymond Chandler

Neste carnaval dei um pausa na Leitura do Guardião de Livros e Passageiro do Fm do Dia para relembrar Raymond Chandler de quem ja hvia lido todos os   livros.

O estilo  de Chandler é incomparavel e seus contos tem algumas vez  a sutilieza e em outros a forma rude de certos encontros fortuitos que ocorrem na vida.

Seus personagens são fortes e deixam marcas duradoras vide Marlowe.
O Detevive Tony de Vou esperar -tambem ja retratado no cinema é sensacional e tem a marca de Chandler.Um de seus melhores contos.


Resenha:

A coletânea A porta de bronze resgata cinco célebres contos de Raymond Chandler. Na história que dá nome a obra, a intrigante porta de bronze parece oferecer uma solução prática para um homem cujo casamento está em crise. Já em “A Dama do Lago”, duas belas jovens abandonam os maridos e desaparecem. A cantora misteriosa de “Vou Esperar” passa as suas noites escutando jazz no lounge de um hotel enquanto aguarda o marido sair da cadeia. Após salvar um fugitivo da máfia, o detetive Marlowe desvenda uma trama surpreendente, em “O Lápis”. Publicada em 1976, “Verão Inglês” é uma delicada história noir sobre adultério, crueldade e assassinato.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Leitura - A Paciencia da Aranha

Este foi o ultimo livro de Andrea Camilleri. Mantendo o estilo de seus livros uma leitura para preencher nosso tempo de maneira agradável
Resenha:

O comissário Montalbano está se recuperando dos ferimentos de seu último caso quando recebe a notícia do sequestro de Susanna Mistretta. Apesar de não estar à frente do caso, ele baseia sua investigação na suspeita de que a repentina perda da fortuna da família da jovem, anos atrás, tem algo a ver com o sequestro.




Camilleri recebeu os principais prémios literários italianos e se tornou sucesso de público e crítica em todos os países onde foi lançado, com milhões de exemplares vendidos no mundo. No Brasil, o autor vendeu mais de 30 mil exemplares.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Leitura -Guerra do Fim do Mundo


Concluída a leitura de Guerra do fim do Mundo . Mário Vargas Llosa é realmente um grande escritor .Seu trabalho de pesquisa ,absorção das caracteristicas do sertanejo e compreensão das inúmeras variáveis que envolveram o conflito explicam em parte seu sucesso como escritor. Além disto tema  prosa fácil que é o 1o caminho para uma grande obra


Resenha:


Em 1977, depois do sucesso com o romance Tia Júlia e o escrevinhador, Mário Vargas Llosa começou a escrever um romance que seguia um caminho diferente: em vez de usar suas memórias para compor uma história de forte veia cômica, ele decidiu recontar a dramática Guerra de Canudos, impressionado pela leitura, alguns anos antes, de Os Sertões, de Euclides da Cunha.




Em 1980, após exaustivas pesquisas em arquivos históricos e viagens pelo sertão da Bahia, ele terminava A guerra do fim do mundo, livro que, hoje, é reconhecido como o seu tour de force. Nele, o habilidoso escritor peruano constrói uma saga que engloba tudo; honra e vingança, poder e paixão, fé e loucura.



“Este romance me fez viver uma das aventuras literárias mais ricas e exaltantes”, escreve Vargas Llosa no prefácio a essa edição. “Peregrinei por todas as vilas onde, segundo a lenda, o Conselheiro pregou, e nelas ouvi os moradores discutindo ardorosamente sobre Canudos, como se os canhões ainda trovejassem no reduto rebelde e o Apocalipse pudesse acontecer a qualquer momento naqueles desertos salpicados de árvores sem folhas, cheias de espinhos.” O resultado disso é um livro inesquecível, um épico moderno sobre Antônio Conselheiro e um dos conflitos mais sangrentos da história brasileira.



Lançado originalmente em 1982, esse é o primeiro romance que Vargas Llosa situou fora do Peru. Nele, o autor dá uma nova dimensão à história de Antônio Conselheiro, em que personagens de carne e osso, alguns reais, outros imaginados, empreendem uma saga sem paralelos na história do país.

Leitura- Nostalgias Canibais - Odorico Leal

Gostei da criatividade dos contos. me pareceu um tanto o quanto pretencioso na escrita . Mas os contos são bons e merecem uma nova fornada R...