Resenha:
Prêmio José Saramago de melhor romance - 2007
Vencedor do Prêmio Literário José Saramago em 2007, este livro de valter
hugo mãe — poeta, romancista, artista plástico e cantor nascido em 1971
— foi saudado pelo grande escritor português como "uma revolução", um
verdadeiro "tsunami literário". Com linguagem exuberante, relata a
desastrada existência dos sargas, "nascidos de pai e vaca", e as
desventuras de seu primogênito, baltazar serapião, o narrador da
história, tragicamente enamorado por ermesinda, de extrema beleza.
Fruto de uma invenção radical, que combina tempos, ritmos e oralidades arcaicos, primitivos, com um recorte narrativo altamente contemporâneo, o remorso de baltazar serapião é daqueles livros excepcionais que parece ter encontrado uma tecla secreta da linguagem, que a dispara e faz florescer de maneira incomparável. Não foi por outra razão que o próprio Saramago, ao lê-lo, afirmou: "às vezes tive a impressão de assistir a um novo parto da língua portuguesa".aolp
Fruto de uma invenção radical, que combina tempos, ritmos e oralidades arcaicos, primitivos, com um recorte narrativo altamente contemporâneo, o remorso de baltazar serapião é daqueles livros excepcionais que parece ter encontrado uma tecla secreta da linguagem, que a dispara e faz florescer de maneira incomparável. Não foi por outra razão que o próprio Saramago, ao lê-lo, afirmou: "às vezes tive a impressão de assistir a um novo parto da língua portuguesa".aolp
Sobre o autor
valter hugo mãe nasceu em Angola em 1971. Além de escritor, é editor, artista plástico, vocalista da banda Governo e DJ. Passou a infância em Paços de Ferreira, no norte de Portugal, e em 1980 mudou-se para Vila do Conde. Licenciou-se em Direito e cursou pós-graduação em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea na Universidade do Porto. Além de ter publicado vários livros de poesia, é autor dos romances o nosso reino (Lisboa, Temas e Debates, 2004), o remorso de baltazar serapião (Matosinhos/Lisboa, QuidNovi, 2006), o apocalipse dos trabalhadores (QuidNovi, 2008) e a máquina de fazer espanhóis (Lisboa, Objectiva, 2010).
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