quarta-feira, 6 de julho de 2022

Leitura- Filosofias Africanas - Nei Lopes e Luiz Antonio Simas

 


Na tentativa de entender e ver a possibilidade de uma filosofia brasileira , fui ler esta afri8cana. Eh um introdução mas a meu ver , apesar de criar os termos de-colonianismo e preconceito cientifico ainda não se trata de esboçar uma Filosofia LIVRE dos preconceitos Eurocêntricos , isto é construído sob outros pilares científicos e baseados nos entes encantados  e ditos populares sem o viés universitário 


Filosofias africanas é uma viagem ao pensamento africano pelos ganhadores do Prêmio Jabuti – Livro do ano.



Resenha : Num sentido amplo, o termo “filosofia” designa a busca do conhecimento iniciado quando os seres humanos começaram a tentar compreender o mundo por meio da razão. O termo pode também definir o conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca da existência, dos seres, do ser humano e do papel de cada um no Universo. Na prática acadêmica, é usado para designar o “conjunto de concepções metafísicas (gerais e abstratas) sobre o mundo”.

A grande crítica que se faz às tentativas de caracterizar o pensamento tradicional africano como filosofia é a de que, na África, os nativos, defrontados com a grande incógnita que é o Universo, seriam incapazes de ir além do temor e da reverência, próprios das mentes ditas “primitivas”.

A partir daí, o chamado “racismo científico”, um dos pilares do colonialismo no século XIX – desqualificando as fontes do saber africano conhecidas desde a Antiguidade –, negou a possibilidade de os africanos produzirem filosofia. Então, o reconhecimento como filósofos, no sentido estrito do termo, de pensadores nascidos na África e de uma linha filosófica deles originada só ocorreu a partir do século XX.

Filosofias africanas trata tanto dos saberes ancestrais africanos, sua essência preservada nos provérbios, na diversidade multicultural e nos ensinamentos passados durante gerações por meio da oralidade, quanto da contribuição de filósofos africanos e afrodescendentes contemporâneos na atualização desses saberes, muitos dos quais pautados no decolonialismo. Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, de maneira didática, mais uma vez escreveram uma obra que evidencia a complexidade, sofisticação e profundidade do pensamento africano e das perspectivas de mundo que sua filosofia provoca.

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