segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Leitura- O Capote

 Resenha: Gogol -e um dos escritores russos que mais gosto. Os 3 contos iniciais são simplesmente fabulosos. Sua forma ácida de critica a sociedade russa é sem par

Todos nós saímos do Capote de Gógol. A famosa frase de Dostoiévski alude ao papel fundamental desempenhado pela obra de Nikolai Vassílievitch Gógol (1809-1852) no desenvolvimento da literatura russa a partir do século XIX. Humorista, dramaturgo, prosador e polemista, seria sobretudo graças a suas narrativas breves que o autor de Almas mortas e O inspetor geral atrairia a atenção da crítica e influenciaria para sempre os rumos da prosa russa e universal.
Organizado e traduzido diretamente do russo por Paulo Bezerra, que também assina o posfácio, este volume apresenta ao leitor um panorama geral da obra gogoliana, ao trazer, ao lado de algumas de suas histórias mais conhecidas (O capote, O nariz e Diário de um louco), duas narrativas folclóricas, do ciclo ucraniano (Viy e Noite de Natal).
Se nas primeiras o cenário é São Petersburgo e os pequenos funcionários da burocracia czarista e, nas segundas, o universo rural com suas lendas e personagens míticos, em todas prevalece o humor, o tom fantástico e a genialidade narrativa de Gógol nesta sequência de verdadeiras obras-primas.

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