segunda-feira, 3 de maio de 2010

Leitura - Deus -Um Delirio


A leitura deste livro nos traz lembranças de uma educação cristã que como diz o autor nos "oprime" com sua tentativa de "educar" com base nos preceitos da bíblia.
O autor de certa forma também um religioso na sua feerica fe ao ateismo procura mostrar que a existência de Deus e da religião mais mal fazem do que o bem.

De qualquer forma a leitura nos traz aspectos interessantes da religião sob varias óticas e que deveriam ser objeto de limitação de atuação legal por parte de autoridades.

Afinal estamos no século xxi e acreditar em certos preceitos biblicos como verdade e não como fé e crença de certa forma agridem o bom senso e em nada contribuem para a melhoria do ser humano.Ao contrario rejeitam novos pontos de vista e a evolução da cientifica que colocam em questão seus principios básicos.



Resenha:
Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força no mundo todo. E seu líder é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente um dos três intelectuais mais importantes do mundo (junto com Umberto Eco e Noam Chomsky) pela revista inglesa Prospect. Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de acreditar em Deus, e os terríveis danos que a crença já
causou à sociedade. Agora, neste Deus, um delírio, seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra
como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças.

O objetivo principal deste texto mordaz é provocar: provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os
que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência. Dawkins despreza a idéia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderada, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de “criança católica” ou “criança muçulmana” é como falar de “criança neoliberal” — não faz sentido.

O biólogo usa seu conceito de memes (idéias que agem como os genes) e o darwinismo para propor explicações à tendência da humanidade de acreditar num ser superior. E desmonta um a um, com base na teoria das probabilidades, os argumentos que defendem a existência de Deus (ou Alá, ou qualquer tipo de ente sobrenatural), dedicando especial atenção ao “design inteligente”, tentativa criacionista de harmonizar ciência e religião.

Mas, se é agressivo para expressar sua indignação com o que considera um dos males mais preocupantes da atualidade,
Dawkins refuta o negativismo. Ser ateu não é incompatível com bons princípios morais e com a apreciação da beleza do
mundo. A própria palavra “Deus” ganha o seu aval na ressalva do “Deus einsteiniano”, e o maravilhamento com o universo
e com a vida, já manifestado em seus outros livros, encerra a argumentação numa nota de otimismo e esperança.

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